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Relatório de Estágio março.CORRETO
Relatório de Estágio março.CORRETO
São Paulo
2023
FREQUÊNCIA DO ESTAGIÁRIO
Aluno:
Entidade:
Área de Estágio:
Período: / / a / /
Data Horários Horas Assinaturas
no dia
Entrada Saída Aluno Entidade Supervisor
- UNIVERSIDADE
CRUZEIRO DO
SUL
Total de horas:______________
Data: / /
Campo de Estágio:
Área de Estágio:
Período: / / a / /
Observação/ Sugestão:
Data: de de 20 .
Lista de abreviações
RM – Ressonância Magnética
TC – Tomografia Computadorizada
RF – Radiofrequência
FOV – field of view
PACS – Picture Archhiving and Communication System
HD – Hipotese Diagnóstica
Sumário
Resumo ........................................................................................................................................................6
Introdução ....................................................................................................................................................7
2. Tomografia .........................................................................................................................................15
Bibliografia ................................................................................................................................................21
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Resumo
Introdução
No mês de março foi iniciado o estágio supervisionado no laboratório em São Paulo. Onde
pude vivenciar o setor de Ressonância Magnética (RM) e Tomografia Computadorizada (TC), a
fim de pôr em prática e desenvolver os conhecimentos adquiridos durante o curso.
No setor de Ressonância são realizados exames capazes de auxiliar o diagnóstico de doenças
como a esclerose múltipla, tumores ou infecções no cérebro e ou articulações. É um aparelho que
utiliza radiação não-ionizante para adquirir uma imagem em alta definição de um tecido do corpo,
utilizando de acessórios chamados bobinas. É importante destacar que a preparação do paciente é
fundamental para o bom resultado do exame que envolve a conferência do pedido médico,
anamnese preenchido corretamente, avaliação da necessidade da utilização do contraste, o
posicionamento correto do paciente na mesa de exame e fazer o uso correto das bobinas.
Já no setor de Tomografia são realizados exames com radiação ionizante, podendo utilizar de
contraste para melhorar a imagem, auxiliando assim no diagnóstico correto. Também é importante
está bem atento ao que é solicitado no pedido médico do paciente e o correto posicionamento na
mesa de exame, bem como a utilização das bobinas de exame.
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Figura 2- Aparelho de tomografia computadorizada Canon Aquilion LIGHTNING 160 canais (fonte:
https://saocamiloclinica.com.br/equipamentos/tomografia-computadorizada-multislice-de-160-canais/1698264)
Assim, com esse relatório tenho o objetivo de explanar as atividades desenvolvidas no campo
de estágio e expor a rotina dos setores de RM e TC, a fim de demonstrar a importância desses
exames no diagnóstico de enfermidades.
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1. Ressonância Magnética
1.1. Bobinas
As bobinas que foram utilizadas no estágio têm o formato de acordo com a parte do corpo a
ser examinada, com a finalidade de diminuir a distância entre as bobinas e o tecido do corpo a ser
observado, com isso a intensidade do sinal é maior e assim melhorando o ponto de leitura.
A bobina cerebral é utilizada nos exames de RM crânio/ encéfalo e RM coluna cervical, exames
solicitados para a investigação ou confirmação de doenças neurológicas, infecções ou inflamações.
A bobina de joelho é utilizada para exames de RM de joelho, RM de cotovelo e RM de pé,
solicitados para investigação de lesões no menisco, ligamento, tendinites, bursites e outros.
1.2. Programação
Antes de iniciar o exame, precisamos verificar o pedido médico afim de escolher o melhor
protocolo para ser usado, o mais utilizado é o protocolo de rotina, que possui o tempo T1 e T2,
que são impulsos que provocam um alinhamento momentâneo de vários prótons contra um campo
de alta energia. Após esse pulso, eles relaxam e voltam ao estado natural dentro do campo
magnético, a taxa de energia que ocorre na volta do alinhamento inicial é o T1, e o relaxamento
dos prótons é o T2. Com isso é possível diferenciar os tecidos da estrutura analisada, onde as
imagens em T1 evidenciam tecidos moles e gordura, já as imagens em T2 destacam os líquidos,
como por exemplo, o líquor presente nos ventrículos. (1)
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Na figura 5, podemos observar que é uma RM Crânio, o crânio da direita destaca-se a gordura
com hiper sinal, sendo uma imagem em T1. A imagem da esquerda está com hiper sinal nos
ventrículos devido ao brilho que exerce na imagem, caracterizando a imagem em T2.
As partes moles são bem visualizadas na RM, entretanto a parte óssea e o ar não produzem
sinal na imagem por conta da ausência de prótons de hidrogênio e na inabilidade que exercem
na matriz.
Para a realização de RM de crânio em protocolo de rotina são realizadas as aquisições de
imagem: Loc 3 planos, Calibração, Sag T1, Axi T2 flair, Axi T2 gre, Axi T2, Difusão (axial), Cor
Stir hipo e Axi Stir hipo.
A atenção ao realizar um exame deve ser principalmente com a angulação, o corte e o
espaçamento para que não se perca parte de uma possível lesão do local analisado. Devemos
programar em cada corte. No corte sagital, utilizei o corpo caloso como referência e posicionei o
FOV. No corte axial, posicionar o FOV com base nos ventrículos e por fim, o corte coronal temos
como base a linha média do crânio, o FOV deve englobar toda a anatomia. Como exemplo, observe
na figura a seguir:
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A B C
Para a aquisição da imagem no sagital deve-se programar a sequencia sobre o plano axial e
coronal, angulando com a foice inter-hemisferica. Como demonstrado abaixo:
Para programar a sequência sobre o plano axial, programar a sequencial no sagital angulando
paralelamente à região do corpo caloso sobre o plano coronal, mantendo a assimetria. Como
demonstrado abaixo:
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Durante a aquisição das imagens a atenção deve estar na qualidade das imagens, devemos
estar atentos se a sequência está com sinal adequado, estão “mexidas” ou se existem alterações
(ex: tumor, inflamação), que necessitem de mudança de protocolo.
Após a aquisição das imagens, elas são encaminhadas para uma pasta no programa PACS
que é encaminhada para os médicos realizares o laudo. As imagens são impressas e liberadas no
mesmo dia, mas o laudo somente cinco dias úteis.
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2. Tomografia
Com as novas tecnologias, é possível adquirir imagens em até 3 minutos através da técnica de
varredura espiral (ou helicoidal). Tornando possível a realização de angio-TC e facilitando o
exame de paciente agitados.
Durante o período de estágio, foi possível acompanhar a preparação bem como a realização
de exames dos exames de TC de seios da face e TC de tórax, que são os mais solicitados na clínica.
Na aquisição de imagens de TC cada elemento de imagem da estrutura analisada se apresentará
com um tom de cinza correspondente à sua densidade radiológica. Estruturas com alta densidade
radiológica, como por exemplo os ossos, se apresentam “claros” na imagem, já o ar, pela sua baixa
densidade, se apresenta “escuro”. A escala proposta por Hounsfield é utilizada nos equipamentos
atuais.
As principais indicações da TC estão afecções dos seios paranasais (TC seios da face),
neoplasias pulmonares e do mediastino, doenças pulmonares (TC de tórax), traumas cranianos
e fraturas de membros e colunas. A TC é indicada principalmente em caso de fraturas, já para
avaliação de partes moles a RM é a melhor indicação.
Umas das partes fundamentais do exame é o preparo correto do paciente, levando em
consideração que a TC é um exame que muitas vezes utiliza de contraste para a melhora da
visualização das estruturas, o jejum e o uso correto do contraste são fundamentais. Exame de
TC de abdômen necessitam de quatro horas de jejum e é utilizada água como contraste
negativo. O preparo pode ser solicitado através do pedido médico ou pela indicação do exame
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médico, como por exemplo TC de abdômen com indicação de avaliação de aparelho digestivo
é necessário o uso de contraste oral.
Foi selecionado o protocolo de rotina para esse exame, com o scout coronal e axial, planejando
os cortes dois dedos acima dos ápices pulmonares até o final das cúpulas diafragmáticas (imagem
13). Antes de iniciar o exame, é importante explicar ao paciente que haverá momentos em que a
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máquina vai solicitar que ele realize a expiração e inspiração forçada para avaliação da amplitude
pulmonar.
Os cortes são feitos com aproximadamente 10 mm de espessura a cada 10 mm (incremento
10 mm) em aquisição helicoidal e, preferencialmente, numa única apneia. A varredura inicia-se
no plano superior aos ápices pulmonares e ultrapassa os recessos costofrênicos. Neste nível
observamos com frequência as glândulas suprarrenais, que, muitas vezes, é a referência para a
conclusão do estudo. (3)
Figura 14 – Imagens obtidas durante a os cortes em TC de tórax (fonte: DA NÓBREGA, Almir Inacio. Técnicas de
imagem por tomografia computadorizada. 2014)
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Finalizado o exame, é realizada a fase de pós processamento, onde as imagens são formatadas
impressas e entregues ao paciente. Também são enviadas para que o médico possa realizar o laudo,
que fica disponível após 5 dias úteis.
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Considerações finais
Bibliografia
5. Souza GD, Souza LRQ, Ataide AK, Helou R, Alvarenga Netto T, Silva DET
Osteossarcoma com metástase pulmonar. Revista de Medicina e Saúde de Brasília 2238‐
5339 © Rev Med Saude Brasilia 2013; 2(2):65-73. Disponível em:
file:///C:/Users/rafae/Downloads/3880-Texto%20do%20artigo-16214-1-10-
20130831%20(1)%20(1).pdf. Acesso em: 03/04/2023