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Aulas Praticas (3 A 7) Estudantes BCH 2023
Aulas Praticas (3 A 7) Estudantes BCH 2023
Objectivo: Esta aula tem como objectivo exercitá-lo para o uso do microscópio óptico.
1. Instalação do microscópio
Material necesário
1 lâmina microscópica
1 tesoura
1 lamela
1 papel de filtro
1 lupa de mão
1 frasco conta-gotas com água destilada
1 microscópio
1 pedaço de um jornal com a letra “e” minúscula
1 Pinça
1 Agulha de dissecação
3. Procedimentos
1
4.1 Para evitar a formação de bolhas de ar, coloque a lamela com o polegar e o indicador
da mão direita de maneira a formar um ângulo de 45º entre lâmina e lamela.
4.2 Deixe a lamela cair sobre a letra de uma só vez e enxugue o excesso de água com
papel de filtro.
5. Leve a lâmina com o preparado da letra "e" e coloque na platina e assegure-se que a lâmina
está fixa.
6. Gire o parafuso do condensador de forma a mover o condensador para a sua posição mais
elevada. Embora haja uma posição para o condensador, a posição correcta do condensador variará
ligeiramente para cada objectiva. Nunca use a abertura do condensador como forma de controle da
intensidade da luz. O controle da luz é feito através de um reóstato variável (dimmer switch ou regulador
de voltagem).
2
- Agora, feche o seu olho direito e ajuste o foco girando o anel localizado na ocular
esquerda. Não reajuste o foco do olho esquerdo com os parafusos macro e micrométrico
do microscópio - use o anel de ajuste no tubo ou canhão ocular esquerdo.
-Todo o uso subsequente do mesmo microscópio envolverá ajustes de foco através dos
parafusos macrométrico e micrométrico.
10. Sempre comece por focalizar o microscópio com a objectiva de menor ampliação.
Identifique essa objectiva antes de focalizar(no nosso caso é de 4X) . Mesmo até se quiser
usar a objectiva 100X, é mais eficiente começar com a de 4X e depois mudar para a
objectiva desejada.
As lentes objectivas são parfocais, significando que se uma está no foco, as outras
estarão aproximadamente no foco também quando posicionadas.
11. Com a lâmina do passo 4 no lugar, gire o parafuso macrométrico até que a lâmina esteja
mais próxima possível da objectiva de 4X. Mova os manipuladores (clips) da platina até que
uma porção da lâmina esteja directamente debaixo da objectiva e focalize cuidadosamente
o objecto a ser observado.
ACTIVIDADES
Questionário 1
Desenhe a imagem da letra "e" real e depois a imagem da letra “e” ampliada 40X.
Ainda nesta ampliação, compare a posição da letra vista ao microscópio, com a posição que
efectivamente a letra tem na preparação (o objecto).
1.1 Qual é a relação existente entre a posição real da letra e a imagem que observou?
1.2 Esquematize as posições relativas do objecto e da sua imagem microscópica.
1.3 Olha através da ocular e mova lentamente a preparação (o objecto) para a esquerda.
Em que sentido se move a imagem?
1.4 Mova a preparação para a frente, afastando-a de si. Em que sentido se move a imagem?
1.5 Todos os objectos observados ao microscópio, as suas imagens, apresentam-se e
orientam-se como a letra ”e”?
Manipule o parafuso micrométrico de forma a obter a imagem mais nítida. Durante uso do microscópio,
uma mão deve permanecer no sistema de focagem pois esta é feita constantemente. Use a outra mão para manipular
os movimentos da lâmina.
Para usar a objectiva de ampliação 100X, centre o objecto que deseja observar (aos 100X terá um
campo de visão menor) e gire o revólver da objectiva para colocá -la em posição.
Questionário 2
2.1 Nas ampliações seguintes há qualquer mudança na orientação da letra "e"?
3
2.2 Que parte da letra observa ?
2.3 O campo do microscópio é agora maior ou menor?
2.4 Verificou alguma alteração em relação à posição da imagem?
2.5 Verificou alguma alteração em relação à iluminação do campo do microscópio?
Questionário 3
Observa a letra da preparação com a lupa de mão.
1. Quais as diferenças que verifica em relação ao microscópio (compare os pontos 2.1, 2.2 e
2.4 da interpretação da imagem/questionário 2).
Na ficha em anexo, apresente as imagens das observações feitas durante a aula, na seguinte
sequência: Figura1-letra ‘e’ original, figura2-letra ‘e’ ampliada 40x, 3-letra ‘e’ ampliada 100x, 4--letra
‘e’ ampliada 400x e 5 -letra ‘e’ observada à lupa.
Importante: Todas as imagens devem estar correctamente identificadas, com legenda e ampliação microscópica em
que foram observadas. A ficha deve ser entregue no final desta aula de laboratório.
Em grupos, elaborem um relatório da aula prática, segundo as recomendações dadas nas aulas
anteriores, sobre como elaborar um relatório de aula prática. No capítulo dos resultados devem
responder às perguntas dos questionários 1, 2 e 3.
O mesmo deve ser entregue no início da próxima aula (próxima semana).
O grupo de disciplina
4
Figura 1: Figura 2:
Figura 3: Figura 4:
Figura 5
Apelido__________________Nomes:_______________________________Curso_________
5
UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE
FACULDADE DE CIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
Biologia Celular e Histologia
Aula Laboratorial No 4
1. Introdução
A células constituem a unidade básica da vida e apresentam uma grande diversidade morfológica
e funcional. Tanto as células eucarióticas animais como vegetais, possuem um núcleo delimitado
por uma membrana porosa, um citoplasma que tem aspecto de uma massa onde se encontram
os diversos organelos e ainda uma membrana plasmática que mantêm a integridade da célula.
As células vegetais distinguem-se das células animais por possuirem organelos únicos como a
parede celular, vacúolos inferiores aos das células animais mas de maiores dimensões, cloroplastos
e plasmodesmos.
O bolbo da cebola, é um caule subterrâneo que apresenta túnicas carnudas e sobrepostas. Cada
túnica é uma folha modificada em forma de escama que acumula substâncias de reserva. Na sua
superfície côncava existe uma epiderme, ou seja, uma película fina, facilmente destacável e
constituída por uma só camada de células, o que facilita sua observação.
A banana, é um fruto carnudo e sua polpa será o objecto de observação microscópica através de
uma preparação temporária, para a visualização dos amiloplastos, organelos celulares que
acumulam o amido.
As preparações temporárias são aquelas cuja duração é curta e que permitem observar as células
no seu meio natural de vida (ex: água salgada, água doce, soro fisiológico ou plasma sanguíneo). A
sua curta duração, deve-se à possibilidade de ocorrência de evaporação do meio aquoso,
acompanhada de um processo de degradação da célula e autólise (autodestruição).
Neste tipo de preparações, pouco se distingue a estrutura interna das células e para superar este
problema, os citologistas desenvolveram técnicas de coloração que consistem em mergulhar a
célula numa substância denominada corante, capaz de tingir uma ou mais partes celulares.
Nesta aula, usar-se-á como corantes: o Lugol para evidenciar os amiloplastos a solução de Azul
de Metileno que evidenciará o núcleo.
2. Objectivos
Esta actividade experimental tem como objectivo principal a observação de células eucarióticas
vegetais (célula da epiderme do bolbo da cebola e células da polpa da banana) através do
6
microscópio óptico. Usando diferentes corantes, será também possível observar o modo como
estes actuam sobre as estruturas celulares.
3. Material
4. Procedimentos
A B
7
5. Observe a preparação ao microscópio utilizando a objectiva de menor ampliação (4x),
seguida das restantes objectivas (10x e 40x).
6. Na prepação anterior, coloque, ao longo do bordo da lamela, duas gotas de soluto de Lugol;
9.Proceda como em 6 e 7.
1. Com o bisturi, raspe uma pequena porção da polpa de banana e faça uma preparação
microscópica com o material obtido. Usa como meio de montagem uma gota de água.
2. Espalha o material biológico na preparação através da técnica do esmagamento (a
camada deve ser fina quase transparente para que se deixe atravessar pela luz).
3. Observa a preparação ao microscópio nas várias ampliações (40X, 100X, 400X).
4. Repete os passos 1, 2 e 3 usando como meio de montagem a solução de Lugol e depois o
Azul de Metileno.
Figura-1
Legenda
Figura-2
Legenda
Figura-3
Apelido____________________Nomes________________________________Curso___
Figura-4
Legenda
Figura-5
Legenda
Figura-6
Apelido______________________Nomes_________________________________Curso___
____
Aula Laboratorial No 5
Tema: Observação das Células do Tomate e do Epitélio Bucal
Objectivos:
Observar células vegetais (da polpa e da epiderme do tomate) e animais (da mucosa bucal)
ao MOC;
Identificar as estruturas celulares das células vegetais e animais;
Comparar a estrutura e constituição dos dois tipos de células;
Verificar como os diferentes corantes actuam sobre as estruturas celulares.
MATERIAIS
Microscópio (MOC) Palitos de Mesa
Lâminas Tomate Roma maduro
Lamelas Solução de Azul de Metileno
Bisturi Solução de Vermelho Neutro
Pinça Água destilada
Papel de filtro Marcador
Conta-gotas
PROCEDIMENTOS
Resultados aula
Individualmente, preencha a ficha abaixo, desenhando o que observou e no fim da aula o grupo
de estudantes deverá elaborar o relatório.
Lembrar, que deverão apresentar e discutir as diferenças entre as células da epiderme e da polpa
do tomate (organização, forma e tamanho), bem como as estruturas que os diversos corantes
permitiram evidenciar em todas as preparações. Referenciar a função dos corantes utilizados na
aula.
Que diferenças puderam constatar entre as células animais e vegetais observadas?
Figura 1.
Legenda
Figura-2
Legenda
Figura 3-
Figura-4
Figura-5
Apelido____________________Nomes:__________________________________________
___________Curso_______________
Aula Laboratorial No 6
Introdução
Todas as células estão rodeadas por uma membrana plasmática que permite o intercâmbio de
substâncias com o meio ambiente.
Quando uma célula é colocada numa solução salina mais concentrada que o seu interior observa-
se um movimeto da água. Isto acontece porque o sal ocupa espaço e consequentemente, há maior
número de moléculas de água por unidade de área fora da célula do que dentro.
Nesta situação, a água tem tendência de deslocar-se para fora da célula , fenómeno que se chama
Osmose.
Os processos de difusão (transporte de um soluto) e de osmose (transporte do solvente) são
fenômenos físicos devidos ao movimento espontâneo das moléculas do soluto ou do solvente
através de uma membrana semipermeável. Ambos os processos tendem a igualar a concentração
de uma substância dentro e fora da célula.
Esta prática tem como objectivo avaliar o comportamento das células da batata (permeabilidade
da membrana) submetidas a diversos tratamentos e/ou quando colocadas em meios com
diferentes concentrações de sacarose.
Material
6 pedaços de batata
1 lâmina microscópica
6 tubos de ensaio
suporte para os tubos de ensaio
Régua
Pinça
Água destilada
Papel de filtro
Papel milimétrico
Marcadores
Balões volumétricos com solucões de sacarose a 1/2, ¼, 1/16, 1/32, 1/64 mol/l.
PROCEDIMENTOS
1. Foram descascadas 4 batatas e duas delas cozidas durante alguns minutos.
2. As quatro batatas foram escavadas e colocadas numa tina com água.
3. Encheu-se a cavidade da primeira batata cozida (Batata A) até metade com cristais de
sacarose.
4. Deixou-se vazia a cavidade da segunda batata cozida (Batata B).
5. Encheu-se a cavidade da primeira batata não cozida (Batata C) até metade com cristais de
sacarose.
6. Deixou-se vazia a cavidade da segunda batata não cozida (Batata D).
7. Deixaram-se ficar as batatas durantes 24h na tigela com água destilada.
Tabela 1. Variação do comprimento (%) das barras de batata nas diferentes concentrações de sacarose
Concentração de sacarose Comprimento antes da Comprimento depois da Variação do
(mol/l) experiência (mm) experiência (mm) comprimento (%)
0
1/64
1/32
1/16
¼
½
6. No papel milimétrico (use apenas papel milímétrico), faça um gráfico (utilize a cor azul) com
base nos resultados da Tabela 1.
Marque no eixo horizontal (eixo x) a concentração da solução e no eixo vertical (eixo Y) a
variação do comprimento em %.
7. No mesmo sistema de eixos faça de novo um gráfico (utilize a cor vermelha), com base na
média dos resultados da turma que apresentaram na tabela 2.
8. Se houver diferenças entre os resultados do grupo e os dos seus colegas explique as causas
possíveis.
Resultados aula
Em grupos, elaborarem o relatório da aula.
Aula Laboratorial No 7
No fígado, existe uma enzima, a catalase que decompõe o peróxido de hidrogénio segundo a
equação: 2H2O2 ------- 2H2O + O2.
Neste trabalho, vai se investigar a decomposição da água oxigenada, acelerada pela catalase e por
um catalizador inorgânico- o Dióxido de Manganês, sob diferentes condições.
Objectivos
Demonstrar a acção da Catalase sobre o Peróxido de Hidrogénio
Comparar a acção da Catalase em relação a um catalisador inorgânico (MnO2)
Materiais
Dióxido de Manganês em pó Almofariz
Peróxido de Hidrogénio Conta-gotas
Fígado crú fresco Suporte para tubos de ensaio
6 Tubos de ensaio Marcador
Funil Proveta graduada
Espátula Areia lavada
Papel de filtro
Procedimentos
1. Esmague no almofariz, um pedaço de fígado com 20ml de água e areia.
2. Filtre a mistura (use o funil com papel de filtro) e divide-a por dois tubos de ensaio A e B
previamente marcados.
O filtrado contém uma variedade de substâncias dissolvidas no citoplasma das células do
fígado, incluindo muitas enzimas.
6. Deite com a ponta da espátula um pouco de Dióxido de manganês (IV), num tubo de
ensaio C com cerca de 3ml de água e agite.
Adicione algumas gotas desta solução, no tubo de ensaio 3, que contém Peróxido de
hidrogénio.
Observe a reacção, tire notas e explique o que ocorre.
Conteúdo Reacção
Tubo 1
Tubo 2
Tubo 3
Tubo 4
Questionário
Bom trabalho.
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