Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Projeto TCC1 Franciele Letícia Storch Pós Banca
Projeto TCC1 Franciele Letícia Storch Pós Banca
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 5
1.1 Tema .................................................................................................................................... 6
1.2 Problema ............................................................................................................................. 6
1.3 Hipóteses .............................................................................................................................. 7
1.4.1 Objetivos ........................................................................................................................... 7
1.4.2 Objetivos específicos ........................................................................................................ 7
1.5 Justificativa ......................................................................................................................... 7
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 20
APÊNDICE ............................................................................................................................. 24
ANEXO .................................................................................................................................... 26
5
1 INTRODUÇÃO
1.1 Tema
Treinamento aeróbico
1.2 Problema
1.3 Hipóteses
1.4.1 Objetivos
1.5 Justificativa
mais mencionada. Outro estudo realizado por Silva e Liberali (2011), entrevistou 20 alunos, e
buscou identificar o perfil consumidor de suplementos em praticantes de musculação, quanto
ao tipo de exercício praticado, foi encontrado que 55% utiliza exercícios combinados
anaeróbicos e aeróbicos, 45% utiliza somente exercícios anaeróbicos e apenas 5% utilizam
somente exercícios aeróbicos.
Por meio de buscas realizadas por pesquisas deste assunto, o treinamento aeróbico
realizado dentro de centros de treinamento parece não receber a atenção devida para que
possa trazer benefícios a seus praticantes. Este cenário gera preocupação, e carece de
aprofundamento e pesquisas científicas específicas para abordar o tema.
9
2 REFERENCIAL TEÓRICO
KATCH, 2011). Este tipo de treinamento é um forte aliado no emagrecimento, por se tratar de
exercícios cíclicos que utilizam grandes grupos musculares, que acabam por gerar um gasto
calórico maior.
Um dos efeitos mais comuns associados ao treinamento físico é a diminuição da
frequência cardíaca de repouso. Essa redução está diretamente relacionada com o aumento do
volume sistólico e o débito cardíaco. No volume sistólico ocorre um aumento do ventrículo
esquerdo, menor rigidez cardíaca e arterial, maior tempo para diástase e possível melhora
nafunção contrátil intrínseca do coração. Um aumento do débito cardíaco resulta em um
aprimoramento do volume sistólico (MCARDLE, KATCH, KATCH, 2011). Indivíduos com
boa condição aeróbica tendem a apresentar frequência cardíaca (FC) de repouso mais baixa,
porém não se pode afirmar que esta seja uma consequência direta do treinamento, pois outras
adaptações podem influenciar em tal medida (ALMEIDA, ARAÚJO, 2003).
As principais organizações mundiais de saúde recomendam a prática regular de
exercício aeróbico como fundamental na prevenção primária, tratamento, e controle da
hipertensão arterial, e na prevenção das doenças cardiovasculares. Existem claras evidências
de que o exercício aeróbico tem repercussões crônicas e agudas na diminuição da pressão
arterial (MENDES, BARATA, 2008). O treinamento físico diminui a pressão arterial em
aproximadamente 75% dos indivíduos com hipertensão, com reduções da pressão arterial
sistólica e diastólica aproximadamente em média de 11 e 8 mm Hg, respectivamente
(HAGBERG, PARK, BROWN, 2000).
O treinamento aeróbico quando realizado em altas intensidades sobrecarrega as
estruturas orgânicas que limitam o consumo máximo de oxigênio (VO2max) proporcionando
estímulos suficientes para que ocorram adaptações fisiológicas dos órgãos envolvidos
(AGUIAR, SCHLICKMANN, TURNES, CAPUTO, 2013 apud MIDGLEY,
MCNAUGHTON, 2006). Com um VO2max aumentado, o indivíduo consegue consumir mais
oxigênio e transformá-lo em energia em menor tempo durante o exercício aeróbico,
resultando em uma melhora na função cardiorrespiratória.
O limiar anaeróbico foi definido por Wasserman et al. (1973) como o ponto em que se
inicia a acidose láctica durante um exercício com cargas progressivas. Conforme Kindermann
et al. (1979) o primeiro limiar anaeróbico corresponde a ação inicial do metabolismo
anaeróbico, ou à carga de trabalho na qual o exercício deixaria de ser completamente
aeróbico. Em baixas intensidades de exercício prolongado de carga constante, a concentração
de lactato sanguíneo aumenta nos primeiros minutos de esforço, podendo voltar aos valores
de repouso conforme o exercício continua. Em intensidades moderadas, a concentração de
11
lactato pode manter-se elevada, e, durante exercício intenso, ocorre um acúmulo contínuo de
lactato no sangue (RIBEIRO, 2005).
A avaliação do limiar anaeróbico permite que se encontre zonas de treinamento ideal
para que o treinamento aprimore especificamente o sistema cardiorrespiratório, interessante
para atletas de corrida, ciclismo, e outras práticas aeróbicas. O treinamento aeróbico tarda o
surgimento do limiar anaeróbico, consequentemente faz com que seja possível treinar com
uma intensidade maior sem que ocorra a fadiga muscular, e tenha que cessar o treinamento.
A prática regular de exercícios físicos promove adaptações cardiovasculares,
respiratórias, e musculares a fim de atender às demandas aumentadas dos músculos ativos
(MONTEIRO, SOBRAL FILHO, 2004).
individualidade considera que cada indivíduo responde de uma forma própria ao treinamento.
A carga de treinamento deve ser individualizada mesmo em indivíduos com o mesmo nível de
treinamento, também devem ser considerados fatores genéticos, tipos de fibras musculares
predominantes entre outras variabilidades individuais. Posteriormente os autores apresentam o
princípio da reversibilidade, este propõe que ao interromper ou reduzir os estímulos, as
adaptações serão parcial ou totalmente perdidas após 1 ou 2 semanas. O princípio da
especificidade expõe que para que ocorra a melhora de um certo parâmetro, o estímulo deve
ser de acordo para gerar as adaptações esperadas. Este princípio não é tão relevante para
pessoas sedentárias ou ativas, ao contrário de atletas, onde se sugere o treinamento na própria
modalidade. O último princípio apresentado por Greco e Denadai (2005) é o da carga
progressiva, este sugere que os estímulos devem ser crescentes para que ocorra um aumento
da capacidade funcional, a fim de evitar um platô ou redução das adaptações adquiridas. Essa
progressão pode ocorrer por meio do volume, frequência, intensidade, nível de complexidade
do exercício e número de competições.
apresenta como uma boa alternativa para estas pessoas, produzindo resultados semelhantes ao
método de treinamento contínuo (SILVA JUNIOR, LOPES, AUGUSTO, 2009. CONTE,
FERREIRA, 2016).
2.2.2 Volume
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Convite via rede social e app de mensagens da rede de conhecidos dos pesquisadores.
3.3.1 Cronograma
Coleta de dados x x
Redação do artigo x
Postagem e defesa x
O entrevistado que participar desta pesquisa terá riscos mínimos, a mesma poderá
causar constrangimento e/ou perda de tempo ao mesmo. Terão o benefício de conhecer as
orientações adequadas para o treinamento aeróbico, os entrevistados que optarem por
informar seu endereço de e-mail na pesquisa.
REFERÊNCIAS
American College of Sports Medicine. Diretrizes do ACMS para os testes de esforço e sua
prescrição. 9. ed. Rio de Janeiro, RJ Editora Guanabara Koogan Ltda, 2014. Disponível em:
https://thevalveclub.com.br/wp-content/uploads/2019/06/Post12_Diretrizes-do-ACSM-para-
os-Testes-de-EsforA%CC%83%C2%A7o-e-sua-
PrescriA%CC%83%C2%A7A%CC%83%C2%A3o.pdf. Acesso em: 10 mar. 2021.
CAVALCANTI, William F.; FAVARIS, Fábio de M.; Guimarães, Thiago; PASTORE, Júlio
C. de F.; da COSTA, Fabíola C. H.; FERREIRA, Carlos A. A. A importância do exercício
aeróbico e sua prescrição na visão dos professores e alunos de uma academia na zona norte do
Rio de Janeiro. Coleção Pesquisa em Educação Física, Várzea Paulista, v. 14, n. 04, p.23-
32, 2015, ISSN; 1981-4313. Disponível em:
https://fontouraeditora.com.br/periodico/upload/artigo/1202_1505222698.pdf>. Acesso em:
16 mar. 2021.
CESCHINI, Fábio; FIGUEIRA, Aylton J.; ANDRADE, Erinaldo L. de; ARAÚJO, Leandro
T.; RICA, Roberta L.; MIRANDA, Maria L. de J.; Matsudo, Victor k. h.; BOCALINI, Danilo
S.; Conhecimento dos profissionais de educação física sobre prescrição do exercício aeróbico
e resistido para idosos. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 24, n. 6, 2018.
Disponível em: https://fefiso.edu.br/download/grupo_de_estudos/terceira-
idade/conhecimento-prescricao-idosos.pdf. Acesso em 12 mai. 2021.
GARBER, Carol E.; BLISSMER, Bryan.; DESCHENES, Michael. R.; FRANKLIN, Barry.
A.; LAMONTE, Michael. J.; LEE, I-Min.; NIEMAN, David C.; SWAIN, David P.; American
College of Sports Medicine position stand. Quantity and quality of exercise for developing
and maintaining cardiorespiratory, musculoskeletal, and neuromotor fitness in
apparently healthy adults: guidance for prescribing exercise. Medicine and Science in
Sports and Exercise, v. 43, n. 7, p. 1334-59, 2011. Disponível em:
http://dx.doi.org/10.1249/MSS.0b013e318213fefb. Acesso em 10 mai. 2021.
GIBALA, Martin J.; LITTLE, Jonathan P.; MACDONALD, Maureen J.; HAWLEY, John A.
Physiological adaptations to low-volume, high-intensity interval training in health and
disease. The Journal of Physiology. v. 590, n. 5, p. 1077–1084, 2012. Disponível em:
https://physoc.onlinelibrary.wiley.com/doi/pdf/10.1113/jphysiol.2011.224725. Acesso em: 5
mai. 2021.
HAGBERG, James M.; PARK, Jung J.; BROWN, Michael D. The Role of Exercise Training
in the Treatment of Hypertension. Sports Med, v. 30, p. 193–206, 2000. Disponível em:
https://doi.org/10.2165/00007256-200030030-00004. Acesso em 2 mai. 2021.
JESUS, Lazara L. de, MACEDO, Anderson G.; OLIVEIRA, David M. de. Perfil e
comportamento de praticantes de atividade física supervisionada em academia de ginástica do
sudoeste goiano. Salusvita, Bauru, v. 38, n. 1, p. 27-39, 2019. Disponível em:
https://secure.unisagrado.edu.br/static/biblioteca/salusvita/salusvita_v38_n1_2019/salusvita_v
38_n1_2019_art_02.pdf. Acesso em 2 abr. 2021.
MATHIAS, Naegeli G.; SZKUDLAREK, Ariani C.; GALLO, Luiza H.; FERMINO, Rogério
C.; GOMES, Anna R. S. Motivos para a prática de atividades físicas em uma academia ao ar
livre de Paranaguá‐PR. Revista Brasileira de Ciência do Esporte, Porto Alegre, v. 41, n. 2,
p. 222-228, 2019. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-
32892019000200222&script=sci_arttext. Acesso em 2 abr. 2021.
MENDES, Romeu; BARATA, Themudo J. L.; Exercício aeróbio e pressão arterial no idoso.
Revista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar. v. 24, n.2, 2008. Disponível em:
http://dx.doi.org/10.32385/rpmgf.v24i2.10480. Acesso em: 2 mai. 2021.
23
OMS. Diretrizes da OMS para atividade física e comportamento sedentário: num piscar
de olhos. Prof. Dra. Edina Maria de Camargo e Prof. Dr. Ciro Romelio Rodriguez Añez,
2020. Disponível em:
https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/337001/9789240014886-
por.pdf?sequence=102&isAllowed=y. Acesso em 2 mar. 2020.
SOUZA, Leonardo R. de; BOSSI, Luiz C. Treinamento resistido versus aeróbio: influência na
composição corporal feminina 20-30 anos. Revista Digital EFDeportes.com. Buenos Aires,
n. 172, 2012. Disponível em: https://www.efdeportes.com/efd172/treinamento-resistido-
versus-aerobio.htm. Acesso em 10 mai. 2021.
WASSERMAN, Karlman; WHIPP, Brian Jm.; KOYAL, Sankar N.; BEAVER, William L.
Anaerobic threshold and respiratory gas exchange during exercise. Journal of Applied
Physiology, Printed in U.S.B. v. 35, n. 2. 1973. Disponível em:
https://journals.physiology.org/doi/pdf/10.1152/jappl.1973.35.2.236. Acesso em 1 mai. 2021.
24
APÊNDICE- TCLE
Você está sendo convidado a participar, como voluntário, de uma pesquisa online,
intitulada Perfil do treinamento aeróbico realizado por frequentadores de academias de
ginástica e musculação do Vale do Rio Pardo e Taquari, desenvolvida por Franciele
Letícia Storch, acadêmica do curso de Educação Física – Bacharelado, da Universidade do
Vale do Taquari – Univates, sob orientação do Prof. Dr. Carlos Leandro Tiggemann.
O objetivo central do estudo é: avaliar o perfil do treinamento aeróbico de usuários de
academias de ginástica e musculação do vale do Rio Pardo e Taquari. O convite a sua
participação se deve a uma pesquisa referente ao trabalho de conclusão de curso de
graduação. Sua participação é voluntária, isto é, ela não é obrigatória, e você tem plena
autonomia para decidir se quer ou não participar, bem como retirar sua participação a
qualquer momento. Serão garantidas a confidencialidade e a privacidade de sua identidade. A
qualquer momento, durante a pesquisa, ou posteriormente, você poderá solicitar do
pesquisador informações sobre sua participação e/ou sobre a pesquisa, o que poderá ser feito
através dos meios de contato explicitados neste Termo.
Você irá responder a 18 questões obrigatórias através de um questionário online.
Sendo 3 delas descritivas, referente a sua antropometria, e 15 delas de múltipla escolha,
referente a características do perfil do seu treinamento, como objetivo, tempo de treinamento,
modalidade, frequência semanal, duração da sessão, intensidade e controle da mesma,
realização de testes de aptidão, e o quão importante você considera este tipo de exercício.
25
Você não terá nenhum custo para participar desta pesquisa. As informações desta
pesquisa poderão se tornar públicas, mantendo-se sempre o sigilo dos participantes. Você
levará aproximadamente 9 minutos para responder as 18 perguntas.
Após concluído o estudo, os entrevistados interessados no retorno dos resultados, terão
o benefício de conhecer as orientações adequadas do treinamento aeróbico. Afim de obter os
benefícios que o mesmo pode ocasionar. Para receber tais informações, o mesmo terá de
informar seu endereço de e-mail.
Em caso de dúvida quanto à condução ética do estudo, entre em contato com o Comitê
de Ética em Pesquisa da Univates (Coep/Univates). O Comitê de Ética é a instância que tem
por objetivo defender os interesses dos participantes da pesquisa em sua integridade e
dignidade e para contribuir no desenvolvimento da pesquisa dentro de padrões éticos. Dessa
forma o comitê tem o papel de avaliar e monitorar o andamento do projeto de modo que a
pesquisa respeite os princípios éticos de proteção aos direitos humanos, da dignidade, da
autonomia, da não maleficência, da confidencialidade e da privacidade.
Contatos COEP: (51) 3714.7000, ramal 5339 e coep@univates.br.
Contatos pesquisadores:
(Botão para marcar) Declaro que entendi os objetivos e condições de minha participação na
pesquisa e concordo em participar.
26
ANEXO – Questionário
Pretendemos por meio deste questionário conhecer avaliar o perfil de treinamento aeróbico
realizado por frequentadores de academias de ginástica e musculação. As perguntas
pretendem conhecer o perfil do praticante, e as variáveis deste tipo de treinamento, como
frequência semanal, duração da sessão, intensidade, avaliação e prescrição do treinamento.
Suas respostas serão muito importantes! Leia as perguntas com atenção e marque somente
uma alternativa a cada questão. Obrigado pela sua participação!
A. Feminino
B. Masculino
A. Emagrecimento
B. Saúde/qualidade de vida
C. Hipertrofia
27
D. Condicionamento físico/performance
E. Outro
A. 4 a 6 meses
B. 7 a 12 meses
C. 13 a 24 meses
D. > 24 meses
A. Musculação
B. Crossfit/funcional
E. Outro
B. Indiferente
C. Pouco importante
28
D. Importante
E. Muito importante
A. Esteira
B. Bicicleta/spinning
C. Elíptico
E. Outro
D. Outro
11. Na maioria das semanas, quantas vezes por semana você realiza este tipo de
treinamento
A. 1 vez
B. 2-3 vezes
C. 4-5 vezes
D. 6-7 vezes
12. Na maioria das vezes, quanto tempo dura cada sessão (somado no dia)
A. Até 15 min
B. de 16 min a 30 min
29
C. de 31 min a 60 min
D. de 60 min a 90 min
E. mais de 90 min
13. Você ou o professor/Personal Trainer utiliza algum equipamento ou teste para medir a
intensidade do exercício
E. Sim, outro
14. Durante a maioria das sessões, como você percebe a intensidade dos treinamentos
A. Leve
B. Moderado
C. Intenso
D. Muito intenso
D. Peguei na internet
E. Outro
A. Não, nenhum
E. Sim, outro
17. Em relação ao teste realizado, com que frequência você realiza o mesmo
E. Sim, esporadicamente
18. Se somarmos o tempo total de exercício aeróbico na semana, você alcançaria o tempo
total de 150 minutos na maioria das semanas? Qual resposta melhor descreve sua situação.
A. Sim.
E. outro