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STOICORUM ADVOCACIA

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA TURMA


RECURSAL DO GRUPO JURISDICIONAL DA COMARCA DE PARACATU/MG

TERESA ROSA ALMEIDA, já devidamente qualificada nos


autos, vem respeitosamente, à presença de Vossa Excelência apresentar
resposta aos Embargos de Declaração opostos pelo ITAU UNIBANCO S.A. ao
ID 449671333.

Considerando a nítida intenção de rediscutir a metéria, os


embargos opostos devem ser rejeitados, uma vez que não existe omissão, pois
a decisão pontuou todos os argumentos trazidos na exordial, não sendo cabível
embargos.

Não obstante o descabimento da propositura dos


embargos, cumpre trazer os seguintes esclarecimentos:

Sustenta o recorrente que o termo inicial para fixação dos


juros de mora deve se dar na data da decisão. Ocorre que tal argumento tem o
objetivo de tão somente renovar a análise da controvérsia, sendo matéria
perfeitamente clara na decisão, tem-se por inequívoca a intenção protelatória,
como de praxe das instituições bancárias.

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No caso, os juros de mora de 1% ao mês são devidos a


partir da citação, porque representam verdadeiro ganho do credor,
compensado pela mora do devedor, como justa compensação.

Desse modo, juros de mora são remuneração autônoma do


credor, de natureza indenizatória por estar privado do capital, possuindo
natureza material (STF, RE 135.193).

Assim sendo, o Acórdão foi minucioso quanto à descrição


da incidência dos juros de mora e não merece nenhuma modificação, eis que
restou evidente a correta aplicação da justiça.

Não há que se falar em omissão, quando restaram


analisadas todas as questões pertinentes ao litígio, sendo dispensável que o
julgador venha a examinar a alegação trazida pelo recorrente.

DOS PEDIDOS

Requer seja negado seguimento aos Embargos


Declaratórios, por notória inadimissibilidade e, ao final, seja desprovido.

Termos em que, respeitosamente


Pede deferimento.

Paracatu/MG, 23 de abril de 2023

Advª. Náthaly Silva Pereira

216.042/MG

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