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Discurso
Discurso
SOBRE O CURSO 3
PROFESSORA DO CURSO 4
AULA 1, PARTE 1 5
AULA 1, PARTE 2 9
AULA 1, PARTE 3 13
AULA 1, PARTE 4 16
AULA 2, PARTE 1 19
AULA 2, PARTE 2 23
AULA 2, PARTE 3 25
AULA 2, PARTE 4 29
AULA 3, PARTE 1 32
AULA 3, PARTE 2 34
AULA 3, PARTE 3 37
AULA 3, PARTE 4 40
2
SOBRE O CURSO
3
PROFESSORA DO CURSO
M AG DA M U L AT I G A R D E L L I
D O U T O R A E M E D U C A Ç Ã O E C U R R Í C U L O, P E L A P U C - S P
( 2 0 1 6 ). M E S T R E E M L Í N G U A P O R T U G U E S A P E L A P U C -
S P ( 1 9 9 9 ).
4
AULA 1, PARTE 1
Magda Mulati Gardelli
PANORAMA
5
O discurso também é constituído de texto, só que o discursivo
não é factual, pontual. Ele é compreendido dentro de vários
outros fatores.
Na música Vale tudo, Tim Maia coloca ‘só não vale dançar
homem com homem, nem mulher com mulher’. Nós, quando
vamos analisar o discurso do Tim Maia, desta música produzida
na época dele, a gente vai olhar dentro da intencionalidade:
quem é Tim Maia, em que tempo Tim Maia está falando, em que
espaço Tim Maia está falando.
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História da análise de discurso 27:23
8
AULA 1, PARTE 2
Magda Mulati Gardelli
discurso
A análise de d iscurso possui diferen t es a b o rda g en s , c o n s idera n do o
campo disciplinar e a corrente t eó r ic a q u e a c o m p õ em . Pa ra ex p lic a r
essas diferentes formas de inter p ret a r e a b o rda r a a n á lis e de dis c u r s o,
a professora explica a relação en t re An á lis e de dis c u r s o , So c io lo g ia ,
Psicanálise e estudos linguísti c o s , f a zen do referên c ia , p a ra is s o , a o s
autores Authusser e Lacan, bem c o m o à des c r iç ã o do c a m p o da en u n ci ação
e ao campo pragmático.
9
Lois Authusser
Lois Au t h u s s er ( 1 9 1 8 - 1 9 9 0 ), f o i u m f iló s o f o marxi sta
estrut u ra l f ra n c ês , q u e t ro u xe a ideia de q u e a
lingu a g em es t á lig a da à ideo lo g ia .
Jacques-Marie Lacan
Jacq u es - M a r ie É m ile L a c a n ( 1 9 0 1 - 1 9 8 1 ), f oi um
psica n a lis t a f ra n c ês , q u e t ro u xe o c o n c eito de sujei to
cliva do , dividido en t re o c o n s c ien t e e o in c onsci ente.
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Importante: só há comunicação quando há interação.
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É a análise de conteúdo que vai quantificar. E na quantidade ela
vai demonstrar a expressividade.
texto
A professora Magd a trata sobre dia c ro n ia e s in c ro n ia , q u e s ã o o s lim i tes
de tempo e espaço d e um d eter m in a do dis c u r s o . Des s a f o r m a , n o eixo
da simultaneid ade está a sincro n ia ( AB) e n o eixo da s u c es s ã o es t á a
diacronia (CD). Para explicar es s a rela ç ã o , a p ro fes s o ra u t iliz a diferentes
exemplos, como o caso da palavra Bic h o q u e n o eixo da dia c ro n ia s ig ni fi ca
o animal, mas no eixo da sincro n ia p o de s ig n if ic a r diferen t es in t er p retações,
dependend o de seu contexto, c o m o n a déc a da de 6 0 , q u e era u s a da c omo
uma gíria para amigo.
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AULA 1, PARTE 3
Magda Mulati Gardelli
13
Campo da Enunciação 05:58
ciação
A professora apresenta os conc eito s da es t r u t u ra da en u n c ia ç ã o , s en do
eles:
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A teoria da enunciação não foi elaborada para uma língua
específica, mas para todas as línguas.
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AULA 1, PARTE 4
Magda Mulati Gardelli
Monteiro Lobato
José Ben to R en a to M o n t eiro L o b a to f o i u m
impo r t a n t e es c r ito r b ra s ileiro , q u e viveu de 1882 até
1948 . Dedic o u - s e a o es t ilo de es c r it a c o m linguagem
simp les e a c es s í vel, s en do c o n s idera do u m d os
precu r s o res da lit era t u ra in f a n t il b ra s ileira , com
obras im p o r t a n t es c o m o Sí t io do Pic a Pa u Amarel o,
Fábu la s do M a rq u ês de R a b ic ó , Aven t u ra s do Prínci pe
e Noiva do de N a r iz in h o , en t re o u t ro s . Pu b lic ou mui tas
obras a o lo n g o de s u a vida , in c lu in do livro s para
adulto s , c o n to s e t ra du ç õ es .
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Eu falo que análise de discurso nos leva a um exercício de
empatia. Porque quando você quer entender o que o outro quis
dizer, você precisa entrar no lugar do outro e fazer um exercício
pragmático
A professora apresenta a anális e de dis c u r s o p elo c a m p o p ra g m á t ic o , que é
bastante re presentad a pela teor ia do s a to s de f a la . O c a m p o da p ra g máti ca
inclui: argumentação, d iscurso e en u n c ia ç ã o , a s it u a ç ã o ex t er io r a o s ujei to.
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Atos de fala e resumo da aula 31:54
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AULA 2, PARTE 1
Magda Mulati Gardelli
PANORAMA
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Quais são os tipos textuais? 08:01
Storytelling
Stor ytelling é um termo, em in g lês , q u e in c o r p o ra a s p a lavra s s tor y
(história) e telling (contar ). Po de s er def in ido c o m o a a r t e de c ontar
histórias, em que são ap res en t a da s h is tó r ia s e ideia s p o r m eio de uma
construção narrativa que f a ç a s en t ido a o o u vin t e, de f o r m a m a i s si mpl es
e cur ta, com início, meio e f im . N a á rea do m a r ket in g , é u t iliz a do como
uma impor tante ferramen t a p a ra p ro m o ç ã o de n eg ó c io s , c o n s id erando
seu caráter persuasivo.
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Texto narrativo 15:14
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Quando nós estamos lendo [...] principalmente o que não é
atual, a leitura do passado, os textos que estão no passado, eles
trazem a história.
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AULA 2, PARTE 2
Magda Mulati Gardelli
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Livro: O menino que não via
amigos
O livro O m en in o q u e n ã o via a m ig o s f o i es cri to pel a
autora Pâ m ela PSc h ic h h o l e p u b lic a do p ela edi tora Z
Multi. A o b ra a c o m p a n h a a h is tó r ia da a m iz ade entre
Beto e Pedro , s en do Pedro u m m en in o c eg o . Por mei o
do diá lo g o en t re o s do is n ovo s a m ig o s , s ã o rel evadas
impo r t a n t es p er s p ec t iva s em rela ç ã o à vida. O l i vro
é for m a do p o r 2 8 p á g in a s , des t in a do p a ra c ri anças e
adulto s . O livro p o s s u i u m a ver s ã o de a u diodescri ção
dispon í vel n a in t er n et .
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AULA 2, PARTE 3
Magda Mulati Gardelli
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Exemplo Dissertativo 09:32
Memes
Memes – a palavra meme t em o r ig em do g reg o m im em is ( im it a ção) . O
termo é bastante conhecido e u t iliz a do n a s redes s o c ia is c o m o recurso
de comunicação de fenô m en o s vira is , s eja m eles ví deo s , im a g ens,
frases, músicas ou situa ç õ es . Alg u n s a u to res referem a o r ig em do
termo com a obra O gene eg o í s t a de R ic h a rd Da w kin s , em 1 9 7 6 , sendo
consid erada nessa obra c o m o u m a u n ida de de evo lu ç ã o c u lt u ral que
pode se autoprogagar em diferen t es m o m en to s , p o r diferen t es moti vos.
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Você apresenta a tese, e o que a gente chama de justificativa
são os argumentos que a gente usa para que você se convença
de que aquilo é verdade.
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A diferença do expositivo para o dissertativo é que no expositivo
não existe argumentos, não existe tese. Não existe o que se
defender, você está apenas expondo.
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AULA 2, PARTE 4
Magda Mulati Gardelli
29
O que a gente precisa entender de gênero textual [...] é que todo
texto tem uma função social.
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Curiosidade
O surgimento d as primei ra s t ro c a s de m en s a g en s elet rô n ic a s p ossui
uma periodização incer ta , m a s a c redit a - s e q u e a s p r im eira s t ro cas de
mensagens pelo computa do r t en h a m o c o r r ido em m ea do s da dé cada de
1965. Após esse período , n ova s a t u a liz a ç õ es e n ovo s a p r im o ra mentos
foram surgind o, juntamen t e a o des en vo lvim en to t ec n o ló g ic o . O
prog ramad or Ray Tomlin s o n t a m b ém a u x ilio u es s e p ro c es s o de
expansão da comunicaçã o , da n do o p o n t a p é in ic ia l p a ra o f o r m ato de
e-mail que conhecemos a t u a lm en t e. A p a r t ir de en t ã o , n ova s f o rmas de
comunicação eletrônicas s u rg ira m , c o m o a s redes s o c ia is , t elegram,
WhatsApp, entre outras.
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AULA 3, PARTE 1
Magda Mulati Gardelli
PANORAMA
Introdução 01:04
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Leandro Karnal
Lean dro Ka r n a l é u m es c r ito r, p ro fes s o r e h istori ador
brasi leiro . At u a lm en t e, p o s s u i m a is de 2 4 liv ros
public a do s , s o b re t em a s diver s o s . E n t re s u as
public a ç õ es m a is ven dida s es t ã o O in fer n o somos
nós, To do s c o n t ra to do s e Crer o u n ã o c rer. Leandro
Karnal t a m b ém p o s s u i u m c a n a l n o Yo u t u b e de nome
Prazer Ka r n a l, o n de p u b lic a video a u la s , p a le stras e
dema is c o n t eú do s a c a dêm ic o s .
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AULA 3, PARTE 2
Magda Mulati Gardelli
Argumentação trata-se d e um co n ju n to de in f o r m a ç õ es o u s u p o s iç õ es
que revelam um ponto d e vista, b a s ea do em vivên c ia s , ex p er iên c ia s e que
apresentam como objetivo conven c er o leito r s o b re a lg o . Po r s u a vez , o
argumento é a razão ou raciocín io q u e c o n du z a in du ç ã o o u dedu ç ã o d e
algo. O argumento sempre se ap o ia em u m a t es e o u p rem is s a . O a rg u mento
possui somente 3 formas, send o ela s :
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Eu digo choveu hoje, qual vai ser a dedução? Que a grama vai
estar molhada. [...] é um processo que eu faço com que o outro
chegue a uma conclusão através de uma dedução.
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Constituição Federal
A primeira Constituição Federa l b ra s ileira da t a 1 8 2 4 , m o m en to
em que o Brasil deixava de s er c o lô n ia de Po r t u g a l e a s s u m ia s ua
independência política e ec o n ô m ic a . De lá p a ra c á , o u t ra s c o n s ti tui ções
marcaram diferentes mo m en to s da h is tó r ia b ra s ileira , q u e a o s poucos
foram solidificando as m u da n ç a s s o c ia is e p o lí t ic a s do p a í s . A atual
Constituição Brasileira fo i p ro m u lg a da em 5 de o u t u b ro de 1 9 8 8, após o
fim do períod o de d itad u ra c ivil- m ilit a r, q u e p erdu ro u p o r 2 1 a n os.
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AULA 3, PARTE 3
Magda Mulati Gardelli
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Na manipulação, você faz com que o outro faça aquilo que você
deseja sem ele perceber que está sendo manipulado. Muitas
vezes, ele não percebe que está sendo manipulado.
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O que é manipulação? 15:00
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AULA 3, PARTE 4
Magda Mulati Gardelli
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Tentação e estratégias
Diferentes estud os apon t a m a u t iliz a ç ã o da t en t a ç ã o e da s edu ção
na comunicação, d emons t ra n do q u e a s es t ra t ég ia s de a rg u m en tação
são peças impor tantes p a ra c o n s t r u ç ã o de u m diá lo g o c o m o c li ente/
consumid or. Dessa form a , o es t u do da c o n s t r u ç ã o dis c u r s iva t ambém
é um foco impor tante pa ra es s e s eg m en to p ro f is s io n a l, u m a vez
que é necessário não só en t en der do p ro du to o u s er viç o q u e s e está
oferecend o, mas também en t en der c o m o o ferec er e c o m o to r n á-
lo atrativo para o consumido r. N a dis s er t a ç ã o de m es t ra do de
Karina Nogueira Novaes Arg u m en t a ç ã o n a p u b lic ida de: o s m o dos
de organização d os efeito s de verda de, p u b lic a da em 2 0 1 5 , s ã o
apresentados alguns elem en to s des s a dis c u s s ã o .
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Contexto para argumentação 27:00
> um manipulad o;
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