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Aula 2 - BRADIARRITMIAS E PCR
Aula 2 - BRADIARRITMIAS E PCR
Mallu Cerutti
FC:
Se regular:
Contar o numero de quadradões de um QRS a outro
Divida 300 pelo numero de quadradões
Se irregular:
Contar 15 quadradões
Contar quantos QRS tem dentro desses 15 quadradões
Multiplicar a quantidade de QRS por 20
BRADICARDIA SINUSAL
Presença de onda P positiva em D2
Cada onda P é seguida por QRS
Intervalo P-R adequado 5 quadradinhos (entre 120-200ms)
FC baixa (<50-60)
Conduta:
Assintomático: observar
Sintomático: atropina 0,5mg a cada 3-5 minutos. Máximo de 3mg
Não respondeu a atropina: marca-passo ou adrenalina ou dopamina
BLOQUEIOS AV
Bloqueios supra-hissianos: benignos, que acontecem acima do feixe de hiss, respondem a
atropina. BAV 1º grau, BAV 2º grau mobitz 1. Conduta igual brad sinusal
BAV 1º grau:
Intervalo P-R tem mais que 5 quadradinhos, >200ms, não há bloqueio, a onda P apenas
demora a chegar
Bloqueio infra-hissiano: maligno, ocorre abaixo do feixe de hiss, não responde a atropina.
BAVT (3º grau). Conduta é passar o marca-passo
BAVT 3º grau
É o mais grave, pois SEMPRE haverá bloqueio. O que ocorre é que o átrio emite a onda P, mas
não consegue chegar até o ventrículo, portanto, o ventrículo começa a trabalhar sozinho e as
ondas ficam descoordenadas. Pode ter QRS antes do P, depois do QRS ou até as duas ao
mesmo tempo, que quer dizer que átrio e ventrículo estão despolarizando ao mesmo tempo
Marca-Passo Transcutâneo
Colocar as pás adesivas no tórax do paciente, colocar a frequência desejada e a intensidade do
choque (output de 10-20% do limiar), fazer analgesia do paciente
Marca-passo transvenoso
Colocar um cateter dentro do ventrículo
Marca-passo definitivo
2 cabos no ventrículo e 1 cabo no átrio direito
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
Definição:
Cessação súbita da circulação
Parada é diferente de morte
Diagnóstico:
Inconsciência/ irresponsividade
Respiração agônica ou apneia
Ausência de pulso em grandes artérias (checar no máx 10 seg.)
1- Chamar ajuda
2- BLS (basic life suport)
Se PCR por afogamento, pode-se começar com a respiração (B) antes da massagem
(C), mas no geral é massagem primeiro
C: Iniciar compressão torácica com força 5-6 cm
Frequência de 100-120/min
Deixar o tórax voltar
A: abrir vias aéreas com extensão cervical + elevação do queixo
B: 2 ventilações para 30 compressões
Trocar de pessoa depois de 5x 30:2
D: desfibrilação, se ritmo chocável (FV ou TV sem pulso)
Uma pá abaixo da clavícula direita e a outra em cima do ictus
Colocar o gel nas pás e apertar bem, pedir para afastar e aplicar o choque
1-Choque único
Monofásico: 360j
Bifásico: 200j (melhor)
2-voltar para RCP: fazer 5 ciclos 30:2
3-checar o ritmo
3-tratar arritmia
FV ou TV sem pulso:
Desfibrilar RCP checar ritmo Desfibrilar adrenalina 1mg 3-5min RCP 2
minutos se via aérea avançada ou 5x 30:2 se não checar ritmo desfibrilar
amiodarona 300mg ou lidocaína 1-1,5mg/kg RCP 2 minutos se via aérea avançada
ou 5x 30:2 se não checar ritmo desfibrilar adrenalina 1mg 3-5min RCP 2
minutos se via aérea avançada ou 5x 30:2 se não checar ritmo desfibrilar
amiodarona 150mg ou lidocaína metade da dose inicial/kg
Assistolia:
Protocolo da linha reta: Checar CAGADA (cabos, ganhos e derivações)
Adrenalina 1mg a cada 3-5min RCP 5x 30:2 ou 2 min chegar ritmo adrenalina
AESP:
Adrenalina 1mg a cada 3-5min RCP 5x 30:2 ou 2 min chegar ritmo adrenalina
5H 5T
Hidrogênio (acidose) TEP
Hiper/hipoK Toxinas
Hipovolemia Tamponamento
Hipotermia Tensão pneumotórax
Hipóxia Trombose coronariana (IAM)
5-cuidados pós-parada
Manter saturação >94% com a menor FiO2 possível
PAs > 90/PAM > 65
Voltou comatoso após parada considerar hipotermia manter 32-36 graus por
>24h