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ETAPA 1
INTRODUÇÃO À LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO
CENTRO UNIVERSITÁRIO
LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, nº 1.040, Bairro Benedito
89130-000 - INDAIAL/SC
www.uniasselvi.com.br
Organização
Greisse Moser Badalotti
Autor
Márcio Poffo
Reitor da UNIASSELVI
Prof. Hermínio Kloch
Diagramação e Capa
Renan Willian Pacheco
Revisão
Harry Wiese
ALGORITMO 3
Figura 1.1 – Exemplos de encadeamento lógico aplicado em diferentes contextos. (a) e (b) silogismos
da lógica proposicional. (c) e (d) sequência lógica aplicada em atividades do cotidiano.
Todo ser humano é um mamífero. O Mercosul é composto por países da América do Sul.
Pedro é um ser humano. O Brasil compõe o Mercosul.
Logo, Pedro é um mamífero. Logo, o Brasil está localizado na América do Sul.
(a) (b)
José é mais velho que Paola. O lápis está dentro da gaveta.
Paola é mais velha que Thiago. A gaveta está fechada.
Logo, José é mais velho que Thiago. Precisamos primeiro abrir a gaveta para depois pegar
o lápis.
(c) (d)
Fonte: O autor
Figura 1.2 – Sequência lógica dos passos para se trocar uma lâmpada queimada
Fonte: O autor
É importante ressaltar que uma instrução, tomada de forma isolada, não tem
muito sentido. Deve-se colocar em prática o conjunto de todas as instruções, na
ordem correta, para se obter o resultado desejado (como exposto na Figura 1.2). E, ao
organizarmos as instruções de maneira lógica e concisa, elaboramos um algoritmo!
Mas o que é um algoritmo?
Fonte: o autor
A Torre de Hanói consiste de uma base com três pinos e um certo número N de
discos de diâmetros diferentes, colocados um sobre o outro em um dos pinos, em
ordem decrescente de seus diâmetros, de baixo para cima [...]. O jogo consiste
em transferir a torre de discos para um dos outros dois pinos, movimentando
um disco de cada vez, utilizando-se um dos pinos livres como auxiliar e nunca
colocando um disco sobre outro de diâmetro menor. (DEPARTAMENTO DE
MÁTEMATICA – UFOP, 2017, p. 1).
Figura 1.4 – O problema das Torres de Hanói com três discos de diâmetros diferentes (em ordem
decrescente por diâmetro) e três hastes: A, B e C. Tendo como objetivo final a transferência
de todos os discos da haste A (situação inicial) para a haste B (situação final), utilizando a
haste C como haste auxiliar.
Fonte: O autor
Figura 1.5 – Ilustração passo a passo de cada uma das etapas descritas no algoritmo da tabela 1.1
Fonte: O autor
Até o momento estudamos algoritmos para resolver problemas das mais diversas
áreas (veja o exemplo do algoritmo da Tabela 1.2). Isso é possível porque essa estruturação
sequencial dos passos para se desenvolver um algoritmo não está vinculada apenas ao
âmbito computacional. O fluxo de execução, independentemente do contexto em que
o algoritmo está inserido, é linear, de cima para baixo, assim como é a sequência pela
qual lemos este livro, do início ao fim.
Fonte: O autor
Por fim, na etapa de saída, todos os resultados da etapa anterior (ou parte
deles) são enviados para o mundo externo por intermédio dos dispositivos de saída
do computador, como: monitor, impressora, fax, caixa de som. Estes resultados podem
servir como entrada para outro algoritmo, ou serem usados como fonte de informação
para o usuário do computador, e assim facilitar suas tomadas de decisões.
especifica com clareza e de forma correta as instruções que um software deverá conter
para que, ao ser executado, forneça os resultados esperados.
Num primeiro momento, Marcelo deve compreender bem qual é o problema a ser
resolvido pelo algoritmo (Figura 1.7). Feito isto, podem-se extrair todas as informações a
respeito desse problema (dados e operações), relacioná-las com o conhecimento atual (ou
disponível) que se tem do assunto – cálculo do IMC. Finalmente, uma vez compreendido
como resolver o problema, resta descrever claramente os passos (ou instruções) para se
chegar à solução do problema.
Viu só? Nem é tão complicado quanto parecia! Veja como ficou o algoritmo
desenvolvido por Marcelo (algoritmo da Tabela 1.3), descrito em uma linguagem bem
Tabela 1.3 – Algoritmo para efetuar o cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC)
Início
1. Solicitar e armazenar o peso da pessoa para a qual se deseja calcular o IMC.
2. Solicitar e armazenar a altura da pessoa para a qual se deseja calcular o IMC.
3. DADOS E INSTRUÇÕES
4.1 PSEUDOCÓDIGO
Um algoritmo deve iniciar pelo seu cabeçalho, que é a primeira linha que apresenta
a sua identificação, conforme apresentado na primeira linha da Tabela 4.1, cuja linha
deve apresentar o nome do algoritmo, o qual deve estar relacionado com a tarefa a ser
executada (EDELWEISS; LIVI, 2014). Logo após, devem ser escritas as declarações, isto
é, a lista de variáveis a serem utilizadas no algoritmo, cujos nomes devem indicar qual
sua utilidade no programa, como por exemplo, uma variável que receberá um cálculo, a
qual pode ser chamada de “resultado” (EDELWEISS; LIVI, 2014). Após a declaração das
variáveis, entre as palavras reservadas “Inicio” e “Fim”, devem ser escritas as instruções
do algoritmo. Observe a Tabela 4.1, que exemplifica o formato geral de um algoritmo.
4.2 FLUXOGRAMA
Fonte: O autor
Vejamos outro exemplo de fluxograma, um pouco mais complexo por ter uma
condição (if). Vamos desenvolver o fluxograma para a devolução de uma obra para
uma biblioteca.
Fonte: O autor
Agora que aprendemos o conceito e como funciona um teste de mesa, que tal
aprendermos na prática? Então vamos rever o algoritmo da Tabela 2.1 deste caderno, e
desenvolveremos o teste de mesa. Analise os dados da figura a seguir que apresenta o
passo a passo, e logo depois a explicação de cada uma das linhas do nosso teste de mesa.
Figura 4.2.4 – Teste de mesa para o algoritmo da tabela 2.1 deste caderno
Fonte: O autor
MELO, D.T. Lógica de programação com VisualG: uma abordagem prática. Mococa-
SP: Ed. do Autor, 2013.