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Fernando Pessoa – Poeta Português

Escrever é esquecer. A literatura é a maneira mais agradável


de ignorar a vida. A música embala, as artes visuais animam, as
artes vivas (como a dança e a arte de representar) entretêm. A
primeira, porém, afasta-se da vida por fazer dela um sono; as
segundas, contudo, não se afastam da vida - umas porque usam
de fórmulas visíveis e, portanto, vitais, outras porque vivem da
mesma vida humana.
Não é o caso da literatura. Essa simula a vida. Um romance é
uma história do que nunca foi e um drama é um romance dado
sem narrativa. Um poema é a expressão de ideias ou de
sentimentos em linguagem que ninguém emprega, pois que
ninguém fala em verso.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
1 – Síntese sobre a origem da música, sua importância e
impactos no cotidiano e na vida do ser humano;
2 – Síntese sobre a história do lirismo poético, sua
importância na literatura e seu impacto na vida das pessoas;
3 – Estudo sobre a controvérsia literária do valor da poesia
musicada e da letra de música enquanto poesia;
4 – Leitura e estudo de poemas que foram musicados e letras
de músicas que são consideradas obras-primas poéticas;
5 – Audição de poemúsicas para análise comparativa entre o
poema e as adaptações/paráfrases musicadas;
6 – Roda de conversa com poetas e músicos de Vilhena;
Processo avaliativo das atividades
A Avaliação ocorrerá de 2 formas:
1 – Formativa contínua qualitativa – analisa o processo da
aprendizagem e o engajamento do aluno através de sua
participação efetiva durante as práticas das atividades realizadas
em sala de aula: produções, comentários, apresentações, criações
e trabalhos em grupos, feedback da aprendizagem...
2 – Somativa final quantitativa - avalia quais foram as habilidades e
competências adquiridas pelo aluno ao final do processo
educacional. Será somado o resultado da avaliação qualitativa
durante o processo de desenvolvimento da eletiva com o a
participação final do aluno nos trabalhos de conclusão da eletiva.
Não há quem não feche os olhos ao cantar a
música favorita.
Não há quem não feche os olhos ao beijar,
não há quem não feche os olhos ao abraçar.
Fechamos os olhos para garantir a memória
da memória.
É ali que a vida entra e perdura, naquela
escuridão mínima, no avesso das pálpebras.
Concentramo-nos para segurar a dispersão, í
para segurar a barca ao calor do remo.
O rosto é uma estrutura perfeita do silêncio.
Os cílios se mexem como pedais da memória.
Experimenta-se uma vez mais aquilo que
não era possível.
Viver é boiar, recordar é nadar.
CONCLUSÃO DA DISCIPLINA ELETIVA

SARAU DE POEMÚSICA
Declamação de poemas
Apresentações musicais
Certificado Digital
(Apresentação dos Alunos com Participação de Convidados)

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