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Capitulo Vi - Intervenção Do Estado Na Economia
Capitulo Vi - Intervenção Do Estado Na Economia
Autonomia administrativa
As empresas públicas praticam todos os actos necessários a prossecução dos objectivos
predeterminados, sem necessidade de autorização ou aprovação dos organismos do Estado.
Significa ainda que, as entidades estranhas não têm o direito de interferir na sua gestão e no seu
funcionamento, a não ser nos casos e pelas formas previstas na lei.
Autonomia financeira
As empresas públicas dispõem de um orçamento privativo, por elas elaborado e aprovado
pelo executivo. Este orçamento não faz parte do O.G.E (Orçamento Geral do Estado), nem
sobre ele incide qualquer acto de aprovação parlamentar. Por essa razão tem a empresa
competência para cobrar as receitas provenientes da sua actividade ou que lhe sejam
facultadas nos termos do estatuto ou da lei, para realizar as despesas inerentes á
prossecução do seu objectivo.
Autonomia patrimonial
Significa este princípio que,
Pelas dívidas das empresas públicas, responde apenas o seu respectivo património
excluindo os bens do domínio público sob a administração da empresa;
Pelas dívidas da empresa não responderia nunca o património do Estado, uma vez que
ela goza de personalidade jurídica própria;
Nas restantes empresas públicas, os membros do C.A. são nomeados e exonerados pelo
Ministro responsável pelo Sector Empresarial Público sob proposta do Ministro Responsável
pelo Sector de Actividade
Conselho Fiscal (Art. 47º)
É o órgão que fiscaliza a gestão da empresa e é composto obrigatoriamente por três membros,
sendo 1 presidente e 2 vogais (Art. 47º, nº1).
Os membros do C.F, são designados por despacho conjunto do Ministro Responsável pelo
Sector Empresarial Público e das Finanças.
Apesar da sua qualificação legal de empresa pública, no regime geral destas empresas,
interpenetram-se aspecto de direito público e de direito privado.
Por um lado, elas estão sujeitas a tutela do executivo, definidas nos termos do direito
administrativo, sendo os seus gestores nomeados pelo executivo (presidente da
república).
Por outro lado, vários aspectos do seu regime de funcionamento são remetidos ao
direito privado. Pela lei 7/15, lei geral do trabalho.
As E.P´s não falem, mas estão sujeitas a transformação, fusão cisão e extinção.
Âmbito da regulação
Territorial: Nacional, Regional e Local.
Material: Global ou Sectorial
Categorias
Primeira: visam restringir a liberdade de iniciativa económica. Exprime-se,
tipicamente, em medidas de carácter preventivo e repreensivo, nomeadamente, quando
se proíbe ou condiciona o exercício de certas actividades económicas ou quando se
estabelece determinado tipo de sanções para determinadas práticas ilícitas.
Segunda: compreende as medidas que contêm indicações, incentivos, apoios ou
auxílios aos agentes económicos para que assumam determinados comportamentos
favoráveis ao desenvolvimento das políticas públicas.
Procedimentos de Regulação
Unilaterais (medidas legislativas ou administrativas; o Plano Económico)
Negociados/bilaterais (Contratos Económicos e Acordos de concertação económica).