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HIPOGLICEMIANTE ORAL: UMA OPÇÃO DE TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DO

DIABETES MELLITUS

Autores
ANIELI ANTONINA PIOLA BARBOSA (1)
ALINE LOIOLA MOURA (1)
CRICYELLE GARCIA MORAIS (1)
CRISTIANE ELISABETE SANTOS PASTUCH (1)
LUCIANA ROMANIN (1)
MARCIA EIKO KARINO (7)

Categoria
Trabalho de Extensão

Introdução
Segundo Wannmacher (2005), Diabetes Mellitus tipo 2 é a condição mais comum para a indicação de antidiabéticos orais, pois é a
forma mais freqüente da doença, expressando-se clínica (sede, poliúria, distúrbio visual ou perda de peso) e laboratorialmente (alterações de
vários níveis glicêmicos em jejum e após sobrecarga de glicose e hemoglobina glicosilada) em conseqüência da incapacidade de utilizar glicose
como fonte de energia.

Caracterizado também pela piora gradual da glicemia de jejum, ao longo do tempo, o DM provoca a necessidade de aumento da dose
dos medicamentos e acréscimo de outros, no transcorrer da doença. Alguns pacientes diabéticos do tipo 2 necessitarão da terapia insulínica,
logo após o diagnóstico; outros, ao longo do tratamento. (BRASIL, 2001).

Objetivo
O objetivo desse trabalho visa não apenas informar como é realizado o tratamento com hipoglicemiantes orais aos portadores de
Diabetes Mellitus, mas, sobretudo, proporcionar um entendimento maior ao profissional da saúde, a fim de buscar uma melhoria da qualidade
de vida dos pacientes portadores de diabetes mellitus.

Metodologia
Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo, por meio de revisão sistemática da literatura sobre a qualidade de vida em pacientes
portadores de doença crônica diabetes mellitus. A metodologia utilizada tem por base o levantamento de referencial bibliográfico, através de
livros, revistas especializadas na área de saúde, base de dados como Lilacs, Medline, Bdenf, com referencial dos anos de 1995 a 2005.

Resultado
Os agentes hipoglicemiantes orais podem ser classificados, de acordo com seu mecanismo de ação, como: Agentes que retardam a
absorção pós prandial de glicose (ex.: inibidores de alfaglicosidase), agentes que aumentam a secreção de insulina (ex.: sulfoniluréias,
repaglinida e nateglinida) e agentes que reduzem a resistência insulínica (ex.: metformina e tiazolidinedionas). (BRASIL, 2001)

De acordo com o Consenso Brasileiro sobre Diabetes (2000), nos pacientes nos quais a insulina não foi indicada inicialmente e não foram
atingidos os níveis de controles desejáveis com dieta e atividade física, deve-se iniciar o tratamento com medicamentos orais: metformina ou
sulfoniluréia (SU).

A escolha do tipo de medicamento deve levar em consideração o nível de glicose plasmática e da glicohemoglobina do paciente, a ação
anti-hiperglicemiante do medicamento, o efeito sobre o peso, a idade, as possíveis reações adversas e contra-indicações.

Conclusão
Quando o paciente com diabetes mellitus tipo 2 não responde ou deixa de responder adequadamente às medidas não-medicamentosas,
devem ser indicados um ou mais agentes antidiabéticos, com o objetivo de controlar a glicemia e promover a queda da hemoglobina glicada. E
no transcorrer da doença, alguns pacientes diabéticos do tipo 2 poderão necessitar da terapia insulínica, em alguma fase do tratamento.

Bibliografia
- BRASIL, Ministério da Saúde. Plano de Reorganização da Atenção à Hipertensão arterial e ao Diabetes mellitus: Manual de Hipertensão
arterial e Diabetes mellitus, Brasília, 2002

- Sociedade Brasileira de Diabetes. Consenso Brasileiro sobre Diabetes. Diagnóstico e classificação do diabete melito e tratamento do
diabete melito do tipo 2. Rio de Janeiro: Diagraphic Editora, 2000

- WANNMACHER, L. Antidiabéticos orais: comparação entre diferentes intervenções. Organização Pan-Americana da Saúde/Organização
Mundial da Saúde; Vol. 2, Nº 11. Brasília, 2005.

CONGRESSO NACIONAL DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA, 2.; ENCONTRO DE ATIVIDADES CIENTÍFICAS DA UNOPAR, 11., 2008, LONDRINA.
ANAIS... LONDRINA: UNOPAR, 2008. 1 CD-ROM. ISBN 978-85-87686-33-6.

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