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Enfermagem e Saúde Da Mulher Indigena
Enfermagem e Saúde Da Mulher Indigena
Teresina - PI
2023
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
ESPECIALIZAÇÃO EM ENFERMAGEM OBSTÉTRICA
Teresina - PI
2023
ASSISTÊNCIA AO PARTO EM MULHERES INDÍGENAS
Bárbara Carolyne Cunha Bezerra
RESUMO
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
Trata-se de uma pesquisa exploratória que, segundo Gil (2002), tem como
objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, a fim de torná-lo mais
explícito. Pode-se dizer que esse tipo de pesquisa tem como objetivo principal o
aprimoramento de ideias ou a descoberta de intuições.
Para a realização do estudo foi feita uma pesquisa nas bases de dados
SciELO e LILACS com os descritores: saúde da mulher, indígenas e parto. Foram
encontrados 16 artigos. Excluiu-se da amostragem publicações anteriores a 2011 e
artigos que não condiziam com o tema proposto, restando 2 artigos com
informações pertinentes ao objetivo deste estudo: “Protagonismo da mulher indígena
e cuidados no momento do parto: revisão integrativa” (PINHEIRO, et al, 2019) e
“Saúde e relações de gênero: uma reflexão sobre os desafios para a implantação de
políticas públicas de atenção à saúde da mulher indígena. ” (FERREIRA, 2013).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Quando se trata da questão indígena nada pode ser generalizado, por serem
povos que possuem uma imensa diversidade cultural, sendo assim, Pinheiro (2019)
afirma que cada parturiente segue os costumes do seu próprio povo, entendendo o
processo da gestação e parto como curso natural da vida, tanto das mulheres como
de toda a comunidade, sendo reconhecido como um período sagrado, ligado à
natureza.
É necessário destacar a importância da autonomia que toda mulher deve ter
durante o seu momento de gestar e parir uma nova vida. Na cultura indígena
brasileira, o parto em ambiente domiciliar é mais valorizado, onde são adotadas
práticas como banhos, consumo de chás, alimentação ou jejum de acordo com
preceitos específicos, além de considerações ambientais como temperatura,
iluminação, rituais relacionados à placenta e posições de parto. Tais costumes são
considerados benéficos para a saúde e bem-estar das mulheres, gerando menor
disposição em abandonar suas tradições culturais para lidar com condições
desconhecidas e ameaçadoras. (Ferreira, 2013)
Em contraste com outras mulheres, as mulheres indígenas priorizam a
preservação de suas tradições e costumes, buscando, acima de tudo, o conforto
durante o período de gestação e parto. Diante disso, há a necessidade de
articulação entre as políticas públicas de assistência à saúde e os sistemas
tradicionais de saúde dessas comunidades. Para isso, é fundamental que os
profissionais de saúde sejam capacitados para prestar atendimento adequado e
sensível às demandas específicas das mulheres indígenas, considerando não
apenas o saber científico, mas também o saber popular. Além disso, é preciso
promover a educação em saúde em linguagem acessível às diferentes comunidades
indígenas, com destaque para os cuidados tradicionais relacionados à saúde
feminina. (Pinheiro, 2019)
GIL, A. C. 1946. Como elaborar projetos de pesquisa. - 4. ed. - São Paulo: Atlas,
2002.