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Capitulo I - Estrategias No Ensino de Ciencias Naturais
Capitulo I - Estrategias No Ensino de Ciencias Naturais
Faculdade de Educação
Beira,
Novembro de 2022
Índice
Capitulo I: Introdução........................................................................................................1
1.1. Objectivos...................................................................................................................1
Referencias bibliográficas...............................................................................................11
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Capitulo I: Introdução
Tendo como base todas essas experiências na área do ensino e da educação, propus a
solução de uma lide que, há anos, me incomodava: descobrir maneiras assertivas para
que eu pudesse ter a oportunidade de auxiliar outras pessoas – especialmente alunos – a
conseguirem compreender, entender, e mais do que isso, estar em pleno conhecimento
de seus potenciais no que tange ao sistema de estudo e educação.
Ensinar Ciências hoje requer dos professores conhecimentos teóricos e práticos. Assim,
pode-se fomentar nos alunos o gosto pelo estudo, fazendo-os se sentirem motivados
para que aprender Ciências. Dessa forma, compreende-se que a prática pedagógica não
é apenas a concretização de teorias, mas uma atividade dirigida por habitus
(PERRENOUD,1993) e repleta de elaborações pessoais. Ensinar não se resume a
aplicar teorias de forma linear, pragmática e neutra, mas envolve pensamento, reflexão e
construção de significados.
1.1. Objectivos
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Capitulo II: Fundamentação Teórica
No entanto, como aponta Villani e Pacca (1997), o ensino não se limita mais a
habilidades de ministrar aulas, mas envolve todo o processo que leva à efetivação do
aprendizado. Os autores destacam ainda que a relação entre ensino e aprendizagem não
pode mais ser percebida como uma causalidade, isto é, não é o ensino que provoca a
aprendizagem. Ambos os processos estão relacionados, mas é preciso repensar essa
relação, para que se consiga efetivar o sucesso escolar. Além disso, é preciso considerar
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que os alunos dessa nova geração têm anseios próprios, condizentes com a época em
que vivem. E é a partir desse fato que se deve repensar a educação.
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comprometido com as questões sociais, mostrando o vínculo entre ciência, tecnologia e
sociedade (DELIZOICOV; ANGOTTI, 2000). Nessa abordagem, tecnologia, tão
presente em nosso dia a dia, só confirma a relevância da disciplina no processo de
construção do conhecimento científico (BRASIL, 2018).
Cada matéria escolar tem uma relação que muda com a passagem da criança de uma
etapa para outra. Isto obriga a reexaminar todo o problema das disciplinas formais, ou
seja, do papel e da importância de cada matéria no posterior desenvolvimento
psicointelectual geral da criança (VYGOTSKY, 1991, p. 117).
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com o progresso científico avançado em ritmo extremamente acelerado, o velho ensino,
baseado na transmissão de conhecimentos, deixou de ser eficaz, pois esses
conhecimentos adquiridos na escola, ao fim de dez anos têm muito pouco valor, já
foram substituídos por noções mais novas.
Assim, uma atualização constante é imprescindível para que todos – professores, escola,
alunos, sociedade – possam progredir. Além disso, a escola não pode mais ser apenas
uma transmissora de conhecimentos que envelhecerão em pouco tempo. Segundo
Castelo (1985), cabe à escola ensinar o aluno a estudar e a raciocinar com eficiência,
para que esteja preparado e saiba lidar com situações e saberes novos. O autor afirma
ainda que:
Não existe uma única forma de aprender, pois a verdade é que os seres humanos
são dotados de múltiplas inteligências e cada indivíduo tem habilidades pelas quais o
conhecimento chega de forma mais fácil, alguns aprendem melhor ao observar alguém
executando determinada atividade, outros precisam entrar em ação para assimilar a
informação (SABINO; ROQUE, 2006). O aprendizado é, portanto, uma capacidade
individual e particular, não devendo ser trabalhada de forma padronizada, esperando-se
o mesmo resultado para todos os indivíduos, tal como se tem feito no ensino tradicional
(REIS, 1975).
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sala de aula “invertida”: em inglês, flipped classroom. É uma
abordagem na qual o aluno tem a oportunidade de conhecer o conteúdo
da aula previamente através de estudo dirigido e pesquisa, para, a partir
de então, discuti-lo em sala de aula, por intermédio do professor;
aprendizagem baseada em projetos (ABP): em inglês, Project based
learning (PBL). Nessa estratégia, o aluno investiga um determinado
problema, propondo-lhe uma solução;
aprendizagem baseada em problemas: o aluno é convidado a pesquisar
e a solucionar problemas do seu cotidiano;
o estudo de caso: o aluno se concentra em estudar problemas reais
aplicando teorias para se chegar a soluções;
aprendizagem entre pares e times: em inglês, team based learning
(TBL).
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manipulação de equipamento. Além disso, leva o aluno a seguir uma sequência
de passos do método científico;
Aprendizagem baseada em Problemas ou Projetos (PBL): os problemas
abordados vêm realidade vivenciada pelos alunos;
Aulas de Campo: auxiliam na estimulação e motivação, uma vez que o aluno
entra em contato com o tema em estudo.
Abordagem Temática: possibilita o levantamento das compreensões dos alunos
acerca dos assuntos por meio do questionamento.
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da prevenção, devido à grande plasticidade comportamental que caracteriza a
adolescência (Dias, 2009; Simões, 2007).
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Capitulo III: Conclusão
A construção do conhecimento deve ser feita pelo aluno, assim, o professor deve
promover um ambiente dentro do qual o aprendiz possa refletir acerca de suas ideias e
das ideias das outras pessoas, comparando teorias e pontos de vistas (JÓFILI, 2002).
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Referencias Bibliográficas
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PERRENOUD, F. Práticas pedagógicas, profissão docente e formação – perspectivas
sociológicas. Lisboa: Dom Quixote, 1993.
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