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Trabalho de Economia A

Relatório sobre o tema IV- Políticas


 

comunitárias e fundos
estruturais e de investimento europeus.
Temas a serem abordados:
1. A necessidade de reorientação dos fundos
comunitários em consequência da entrada
de novos membros da União Europeia.
2. Relacionar convergência real com coesão económica
e social.

Trabalho feito por:

 Lucas Castilho
 Tomás Simões
 Nélida Barros
Tema IV - Políticas comunitárias e fundos
estruturais e de investimento europeus
Após a entrada de novos países para a União Europeia, foi
preciso criar novas políticas tendo como finalidades o progresso
económico, social e também o bem-estar dos países membros e,
para isso, foi necessário tomar medidas para que houvesse essa
tal concretização de objetivos.

Para tal os Estados-Membros e a União Europeia desenvolveram


as tais políticas europeias.

A União identifica as principais prioridades que deverão levar ao


desenvolvimento dessas políticas:

1. Políticas de coesão ou de solidariedade, no domínio


regional, agrícola e social;
2. Políticas que promovam o desenvolvimento sustentável,
nas áreas da inovação tecnológica, do ambiente e da
energia.

Para a realização de tal (a execução das políticas), são utilizadas


verbas da União que vêm dos fundos europeus. E o que são estes
fundos europeus?

São instrumentos financeiros da EU que apoiam o financiamento


de investimentos públicos e privados nos Estados-Membros e
nas suas regiões: infraestruturas, modernização de setores e
empresas, qualificação dos recursos humanos, preservação
ambiental, energias renováveis, entre outros. Estes fundos têm
como objetivo de incentivar o crescimento da economia
europeia, a sua inovação, reduzir as desigualdades de
desenvolvimento entre as regiões e os Estados-Membros e
melhorar o bem-estar dos cidadãos.
Estes são os 5 fundos estruturais e de investimento:

1. Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) –


promove um desenvolvimento equilibrado entre as
diferentes regiões da UE.
2. Fundo Social Europeu (FSE) – apoia projetos relacionados
com o emprego em toda a Europa e investe no capital
humano europeu (trabalhadores, jovens e pessoas à
procura de emprego).
3. Fundo de Coesão (FC) – financia projetos no setor dos
transportes e do ambiente nos países em que o rendimento
nacional bruto (RNB) por habitante é inferior a 90 % da
média da UE. No período de financiamento de 2014-2020,
estes países são: Bulgária, Croácia, Chipre, Eslováquia,
Eslovénia, Estónia, Grécia, Hungria, Letónia, Lituânia,
Malta, Polónia, Portugal, República Checa e Roménia.
4. Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural
(FEADER) - centra-se na resolução de problemas específicos
com que se deparam as zonas rurais da UE.
5. Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das Pescas
(FEAMP) – ajuda os pescadores a adotar práticas de pesca
sustentável e as comunidades costeiras a diversificar as
suas economias, melhorando a qualidade de vida das
populações costeiras.

Também com a entrada de novos países para a União Europeia


foi necessário haver uma reorientação dos fundos comunitários,
pois o objetivo da UE é diminuir as desigualdades do
desenvolvimento entre os Estados-Membros e, por isso foi
preciso realizar um novo plano para ajudar os países que
necessitavam de mais ajuda.
Convergência real
A convergência real entre espaços económicos (países/regiões),
em sentido abrangente, reflecte uma tendência de redução dos
diferenciais de desenvolvimento entre os espaços económicos.
No trabalho realizado, foi considerada a economia portuguesa no
periodo posterior à adesão à União Europeia e, verificou-se
como se comportou o processo de convergência real de Portugal
no contexto da União Europeia.

Por outras palavras, a convergência real é explicação das


diferenças dos rendimentos reais por trabalhador entre as
diferentes economias assim como a evolução da posição relativa
das diferentes economias.

Assim a convergência real relaciona-se com a coesão económica


e social visto que visa alcançar um desenvolvimento
socioeconómico equilibrado em toda a EU que é uma expressão
de solidariedade entre os Estados-Membros e as suas respetivas
regiões.

Por isso, ambos estão interligados pois com a construção da


União Europeia com os seus sucessivos alargamentos levantou a
necessidade de melhorar a convergência entre os Estados-
Membros, em termos económicos e na melhoria da qualidade de
vida dos cidadãos europeus; porém, com a adesão de novos
países, as desigualdades entre os países e/ou regiões tornaram-
se evidentes. Deste modo, a partir do momento em que as
economias dos Estados-Membros apresentam demasiadas
divergências o conceito de convergência deixa de fazer sentido,
tornando assim possível a aproximação dos conceitos de coesão
económica e coesão social.

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