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Plano Diretor de Mobilidade Urbana do Natal 02/06/2017

Contrato 024/2015

PRODUTO 7 - PLANO DE CIRCULAÇÃO VIÁRIA


PLANO DIRETOR DE MOBILIDADE URBANA DO NATAL
PRODUTO 7 - PLANO DE CIRCULAÇÃO VIÁRIA

FICHA DE IDENTIFICAÇÃO
Cliente Prefeitura do Natal

Projeto Plano Diretor de Mobilidade Urbana do Natal

Estudo Produto 7 - Plano de Circulação Viária

Tipo do documento Relatório Parcial

Data 02/06/2017

Nome do arquivo TEC3007_Plano de Circulação Viária_Rev00.docx

Referência 024/2015

Número de páginas 23

Produto 7 - Plano de Circulação Viária 024/2015


Relatório Parcial 02/06/2017 2/23
SUMÁRIO

1. Apresentação 6

2. Plano de Circulação de Viária 7


2.1 Hierarquização Viária 7
2.1.1 Conceitos 7
2.1.2 Hierarquia viária atual 8
2.1.3 Hierarquia viária proposta 10
2.1.4 Hierarquia viária futura 15
2.1.5 Definição das características geométricas e operacionais das via 18
2.2 Regras de implantação de futuros polos geradores de tráfego 19

3. Referências Bibliográficas 23

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ÍNDICE DE FIGURAS

FIGURA 1: HIERARQUIA VIÁRIA DO NATAL - VIGENTE .......................................................................................................... 9


FIGURA 2: HIERARQUIA VIÁRIA DO NATAL - PROPOSTA ..................................................................................................... 11
FIGURA 3: HIERARQUIA VIÁRIA DO NATAL – FUTURO (CENÁRIO 2025) ............................................................................... 16

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ÍNDICE DE TABELAS

TABELA 1: HIERARQUIA VIÁRIA DO NATAL - PROPOSTA ..................................................................................................... 12


TABELA 2: COMPARATIVO ENTRE CÓDIGO DE OBRAS DE 2004 E PROPOSTA DO PLANMOB ...................................................... 14
TABELA 3: VIAS COM ALTERAÇÃO NA CLASSIFICAÇÃO VIÁRIA EM FUNÇÃO DAS INTERVENÇÕES PROPOSTAS ................................... 17
TABELA 4: DIRETRIZES DE TIPOLOGIAS............................................................................................................................ 18
TABELA 5: DIRETRIZES DE TIPOLOGIAS............................................................................................................................ 18
TABELA 6: CARACTERÍSTICAS QUE CARACTERIZAM IMPACTO AO TRÁFEGO URBANO, DE ACORDO COM A LEI DO RITUR (1997) ....... 20

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1. APRESENTAÇÃO
A Tectran, empresa do Grupo SYSTRA, contratada para desenvolver o Plano Diretor de Mobilidade
Urbana do Natal/RN em conjunto com a Prefeitura Municipal, apresenta, por meio deste documento,
o Plano de Circulação Viária, em conformidade com o disposto no Termo de Referência do Edital da
Licitação n.º 004/ 2014.

O objetivo do Plano é desenvolver propostas e planos de ação de curto, médio e de longo prazo, até
o ano de 2025. O plano será pautado nos princípios da mobilidade urbana sustentável e na
participação contínua e integrada da população e dos setores de transporte, trânsito, planejamento
urbano, ambiental, dentre outros, da Prefeitura e de setores sociais.

As diretrizes de melhorias propostas no Plano de Mobilidade do Natal deverão ser capazes de induzir
deslocamentos de pessoas e bens na cidade de forma sustentável, contribuindo para o seu
desenvolvimento econômico e social, analisando e apontando funções mais apropriadas a cada
modo existente e disponível.

O presente relatório aborda o Plano de Circulação Viária e visa definir uma nova hierarquização
viária, considerando as análises realizadas no Diagnóstico e as proposições apresentadas no Plano de
Melhoria da Oferta.

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2. PLANO DE CIRCULAÇÃO DE VIÁRIA
2.1 Hierarquização Viária
A hierarquia do sistema viário é de extrema importância, não só porque ela constitui a infraestrutura
básica de mobilidade urbana, mas também porque o seu desenho molda a organização do espaço
urbano e estrutura a cidade.

Além dos efeitos imediatos que essa organização viária traz para a cidade, é importante ter em
mente que a definição da hierarquia viária também provoca transformações que ocorrem sob ação
do tempo, ao passar dos anos.

A definição da hierarquia viária condiciona a organização espacial urbana, ela determina a


distribuição das atividades, dos usos do solo, das formas de ocupação etc. Vias que são definidas
como tendo boa capacidade, por exemplo, principalmente as vias voltadas ao transporte coletivo,
influem diretamente na ocupação do solo aumentando o potencial de adensamento das suas áreas
lindeiras.

A hierarquia viária deve, portanto, ser entendida como uma ferramenta de planejamento urbano,
sendo bem articulada com as demais ações urbanísticas e políticas de desenvolvimento urbano.

2.1.1 Conceitos

A classificação viária básica, mais simples e fundamental, reconhece apenas três classes de via:
arteriais, coletoras e locais. As vias arteriais são os corredores de acesso à cidade, vias dedicadas aos
maiores deslocamentos e que fazem a ligação entre diferentes regiões; as vias locais acomodam o
acesso e egresso às edificações, são responsáveis pela capilaridade dos deslocamentos; e, as vias
coletoras servem de ligação entre as áreas de tráfego local e as vias de tráfego de passagem.

Segundo o Código de Trânsito Brasileiro (Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997), as vias urbanas
podem ser classificadas funcionalmente em quatro grandes grupos: vias de trânsito rápido, vias
arteriais, vias coletoras e vias locais. A seguir, estas vias são definidas:

 VIA DE TRÂNSITO RÁPIDO - aquela caracterizada por acessos especiais com trânsito livre,
sem interseções em nível, sem acessibilidade direta aos lotes lindeiros e sem travessia de
pedestres em nível.
 VIA ARTERIAL - aquela caracterizada por interseções em nível, geralmente controlada por
semáforo, com acessibilidade aos lotes lindeiros e às vias secundárias e locais,
possibilitando o trânsito entre as regiões da cidade.
 VIA COLETORA - aquela destinada a coletar e distribuir o trânsito que tenha necessidade
de entrar ou sair das vias de trânsito rápido ou arteriais, possibilitando o trânsito dentro
das regiões da cidade.
 VIA LOCAL - aquela caracterizada por interseções em nível não semaforizadas, destinada
apenas ao acesso local ou a áreas restritas.

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2.1.2 Hierarquia viária atual

Em Natal, a hierarquização do sistema viário está prevista no Código de Obras e Edificações,


instituído pela Lei Complementar nº 55, de 27 de janeiro de 2004. Conforme o Código de Obras e
Edificações, as vias se classificam em:

 Arteriais ou Estruturais, que se dividem em:


o Arteriais I, vias de penetração, e
o Arteriais II, vias de articulação;
 Coletoras, que se dividem em:
o Coletoras I, que distribuem o fluxo estrutural e local, e
o Coletoras II, que apoiam a circulação das estruturais;
 Locais.

De acordo com o Código de Obras, as vias Arteriais I e II e as Coletoras I e II compõem o sistema


viário principal do Município do Natal e estão listadas em seu Anexo I.

É importante ressaltar que o Plano Diretor de Transportes da RMN (2007) apresenta um mapa da
hierarquia da rede viária de Natal, indicando o Plano Diretor Municipal como fonte dos dados
apresentados. Entretanto, observou-se que o Plano Diretor Municipal de 2007 não apresenta essa
informação e o mapa não coincide com as vias relacionadas no Código de Obras de 2004. O Plano
Diretor de 1994 apresentava uma tabela semelhante ao Código de Obras vigente, contudo, ela
também não coincide com a classificação apresentada no mapa do PDT RMN.

A Figura 1 apresenta a hierarquia viária do Natal vigente e considerou a classificação do sistema


viário principal presente no Código de Obras e Edificações (2004).

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Figura 1: Hierarquia Viária do Natal - Vigente

Fonte: Prefeitura do Natal, 2004.

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2.1.3 Hierarquia viária proposta

A proposta de uma nova hierarquia viária para o município do Natal, considerou fatores quanto a
rede atual, tais como pavimentação, velocidade regulamentada das vias, presença de semáforos,
circulação de linhas de transporte público, e os níveis de acessibilidade e continuidade da via. Além
das características da via, também foi considerado o papel que ela desempenha na rede, uma vez
que, embora o ideal seja que as vias possuam características geométricas condizentes com a sua
função, algumas vias, apesar de não possuírem as características adequadas, acabam adquirindo essa
função por conta de sua localização na rede viária. Nesse sentido, o Plano Diretor deve estar atento à
essas vias e estabelecer diretrizes que corroborem para a adequação da infraestrutura física e
funcional das mesmas.

O uso do solo predominante das vias também foi uma fator considerado, uma vez que vias com uso
predominantemente residencial, preferencialmente devem estar restritas à circulação de veículos
com função local, permitindo que as vias estejam destinadas majoritariamente para o
estacionamento de veículos e para a circulação de modos não motorizados e espaços de lazer,
permitindo a criação de Áreas Ambientais, proposta abordada no Produto 4 – Plano de Gestão da
Demanda.

É importante ressaltar que, durantes os meses de maio e junho de 2017, as propostas foram
discutidas junto a Prefeitura do Natal e, portanto, a classificação definida inclui propostas realizadas
pela STTU (Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana).

Na Figura 2 são apresentadas as propostas de hierarquização viária.

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Figura 2: Hierarquia Viária do Natal - Proposta

Fonte: TECTRAN SYSTRA, 2017.

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Tabela 1: Hierarquia Viária do Natal - Proposta
CATEGORIA
CLASSES VIAS
DAS REDES
VIA DE
1) BR-101 (Entre Av. Bacharel Tomaz Landim e Extremoz)
TRÂNSITO
2) BR-101 (Entre Parnamirim e Viaduto Quarto Centenário)
RÁPIDO
1) Av. Sen. Salgado Filho / Av. Hermes da Fonseca
2) BR 101 / BR 406 / Av. Bacharel Tomaz Landim/ Av. Felizardo Moura/ R. Jandira
(entre o entrocamento com a Av. Felizardo Moura e a R. Dr Mário Negócio)
3) BR – 226 / Av. Napoleão Laureano/ Av. Pres. Ranieri Mazzili/ Av. Industrial João
ARTERIAL I
Francisco da Mota
4) Av. Eng. Roberto Freire (entre Rota do Sol e Av. Sen. Salgado Filho) / Av. Antônio
Florêncio de Queiroz (Rota do Sol)
5) Av. Pref. Omar O´Grady/ Av. Prudente de Morais / R. Nilo Peçanha
ESTRUTURAL

1) Av. Sen. Dinarte Mariz (via costeira) / Av. Gov. Sílvio Pedrosa / Av. Pres. Café Filho/
Ponte Newton Navarro
2) Av. Ayrton Senna
3) Rua Missionário Gunnar Vingren
4) Av. Getúlio Vargas / Ladeira do Sol
5) Av. da Integração (Av. Gov. Tarcísio de Vasconcelos Maia)
6) Rua Jaguarari / Rua Meira e Sá
ARTERIAL 7) Rua Interventor Mário Câmara / Rua dos Canindés / Rua Olinto Meira/ Av. Deodoro
II da Fonseca
8) Rua Cel. Estevam / Rua Cel. José Bernardo / Av. Rio Branco
9) Rua Fonseca e Silva / Rua Amaro Barreto / Rua Dr. Mário Negócio
10) Av. Cap. Mor Gouveia
11) Av. Bernardo Vieira
12) Av. Dr. João Medeiros Filho (RN-302)
13) Rua Pres. Médice / Rua Pst. Joaquim B. de Macedo / Av. das Fronteiras / Av. Rio
Doce/ Rua Tocantínea
1) Rua Cidade do Sol 24) Rua Potengi / Rua Juvino Barreto
2) Rua Oiti / Rua Perdizes 25) Rua Joaquim Manoel / Rua Gal.
3) Av. dos Caiapós Gustavo Cordeiro de Farias / Av.
4) Rua Serra da Jurema/ Rua Rio Sinhoá Tavares de Lira
5) Rua dos Pintassilgos/ Rua Serra dos 26) Av. 25 de Dezembro
Carajás 27) Rua Geraldo Nogueira Nicácio /
6) Av. dos Xavantes Rua do Motor (entre Rua Geraldo
7) Rua Oeste / Av. Solange Nunes / Av. Rio Nogueira Nicácio e Ladeira do Sol)/
Grande do Norte Rua Fabricio Pedrosa
8) Rua Monte Calvo / Rua N. Senhora do 28) Av. Paulistana
Rosário / Rua N. Senhora do Livramento / 29) Av. Maranguape
Rua Tamarineira 30) Avenida Florianópolis
9) Av. das Alagoas 31) Avenida Senhor do Bonfim
10) Av. Jerônimo Câmara 32) Av. Itapetinga
COLETORA

COLETORA 11) Rua Coronel Norton Chaves / Av. Lima e 33) Av. Gov. Antônio de Melo (Av.
I Silva Pompéia)
12) Av. Miguel Castro 34) Av. Moema Tinôco da Cunha
13) Av. Amintas Barros Lima
14) Av. Nascimento de Castro 35) Av. Eng. Roberto Freire (entre
15) Av. Antônio Basílio Rota do Sol e Rua Erivan França)
16) Rua Pres. Sarmento (Av. 04) 36) Av. Boa Sorte
17) Rua Pres. Bandeira (Av. 02) 37) Rua José Luis da Silva
18) Av. Alm. Alexandrino de Alencar / Rua 38) Av. Industrial
Silvio Pélico 39) Av. Santarém
19) Rua Apodi 40) Rua Conselheiro Tristão
20) Rua Jundiaí 41) Rua Antoine Saint Exupéry
21) Rua João Pessoa 42) R. Dr José Tavares da Silva
22) Rua Mossoró / Rua Ulisses Caldas 43) Rua Monte Rei
23) Rua Trairí / Rua João XXIII 44) Av. Rio Grande do Sul
45) Av. Paraíba

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49) Av. Afonso Pena / Rua
1) Av. Rio Tamanduatéi/ Rua das
Dionísio Filgueira
Algarobas/ R. da Gameleira
50) Rua Rodrigues Alves
2) Av. Abreu e Lima
51) Rua Campos Sales
3) Rua Lago da Pedra
52) Av. Mal. Floriano Peixoto /
4) Rua Dr. Euclides da Cunha
Rua Miramar
5) Rua Poetisa Cecília Meireles
53) Rua Princesa Isabel
6) Av. São Miguel dos Caribes
54) Rua Almino Afonso / Rua
7) Av. Porto das Pedras
Pereira Simões
8) Rua Américo Soares Wanderley
55) Rua São João de Deus/ Rua
9) Rua Walter Duarte Pereira
do Areal
10) Rua Walter Fernandes
56) Rua Pedro Afonso/ Rua
11) Rua Abraham Tahim
Rodrigues Dias/ Rua Feliciano
12) Rua José Mauro Vasconcelos
Coelho
13) Rua Historiador Francisco Fausto de
57) Rua Cel. Flamínio
Souza
58 Av. Duque de Caxias /
14) Av. Praia de Genipabu
Av. Câmara Cascudo / Pça.
15) Av. Praia de Ponta Negra
André de Albuquerque/ Rua Pe.
16) Av. Praia de Tibau
João Manoel / Rua Pe. Pinto/
17) Av. Praia de Muriú
Rua Mermoz
18) Av. Praia de Búzios/ Rua Praia de
59) Rua Tomé de Souza
Itamaracá
60) Rua Maristela Alves
19) Rua Ver. Manoel Sátiro/ Av. Ver.
61) Rua Rainha do Mar
Manoel Coringa de Lemos
62) Av. Acaraú
20) Av. dos Pinheirais
63) Av. Guadalupe
21) Av. dos Ipês
64) Rua Paranduva
22) Rua Dr. Sólon de Miranda Galvão
65) Rua Nova Russa
23) Rua Odilon Gomes de Lima
66) Av. Blumenau
24) Anel Viário do Campus / R. Cel. João
67) Rua Serra Negra
Medeiros/ Av. Passeio dos Girassois/ Av.
COLETORA

68) Av. Pico do Cabugi


COLETORA Cap Mor Gouvéia (até a BR-101)
69) Rua Atol das Rocas
II 25) Av. Santos Dumont
70) Rua Serra do Araguaia / Rua
26) Av. Brancas Dunas
Angra dos Reis
27) Rua Frei Henrique de Coimbra
71) Rua Bela Vista
28) Rua Ataulfo Alves / Rua Bento
72) Rua Araruna
Gonçalves
73) Av. dos Caboclinhos
29) Rua Raimundo Chaves
74) Av. Guararapes
30) Rua Djalma Maranhão / Av. Brig.
75) Av. Bumba-meu-boi
Gomes Ribeiro
76) Av. da Ciranda
31) Av. Xavier da Silveira
77) Av. da Chegança
32) Rua Rui Barbosa / Rua Zacarias
78) Rua do Pastoril
Monteiro
79) Av. Pedro Álvares Cabral
33) Av. Romualdo Galvão
80) Av. dos Expedicionários
34) Rua São José / Rua Régulo Tinoco/
81) Marginais da BR-101
R. José de Alencar
82) Rua da Lagosta
35) Rua dos Tororós
83) Av. Estrela do Mar
36) Rua Potiguares
84) Av. Praia de Pirangi
37) Rua Adolfo Gordo / Rua dos Caicós
85) Rua Eng. João Hélio
38) Rua Bom Pastor
86) Rua Mira Mangue
39) Rua dos Paiatis
87) Av. Dr. Juliano Moreira
40) Rua dos Pegas
88) Av. Mar Mediterrâneo
41) Rua São Geraldo
89) Av. Mar do Norte
42) Rua Pres. Leão Veloso
90) Rua Cristal de Gelo
43) Rua Pres. José Bento
91) Rua Agrestina
44) Rua Pres. Quaresma/ Rua Dr. Luis
92) Rua Paracatí
Dutra
93) Rua Monte Celeste
45) Rua Joaquim Fagundes
94) Av. Governador José Varela
46) Rua Alberto Maranhão
95) Av. das Tulipas
47) Rua Ceará Mirim
96) Av. Professor João Machado
48) Av. Juvenal Lamartine (Av. Beira
97) Piloto Carlos Del Prete
Canal) / Av. do Contorno
98) Rua Antônio Freire de Lemos
Fonte: TECTRAN SYSTRA, 2017.

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Com a finalidade de permitir uma comparação entre a legislação vigente (Código de Obras de 2004) e
a proposta do PlanMob, a Tabela 2 apresenta uma seleção das vias que tiveram sua classificação
modificada:
Tabela 2: Comparativo entre Código de Obras de 2004 e proposta do PlanMob
HIERARQUIA CÓDIGO HIERARQUIA
VIA
DE OBRAS PROPOSTA
AVENIDA BOA SORTE Local Coletora I
AVENIDA CORONEL ESTEVAM Arterial II Coletora I
AVENIDA CORONEL JOSE BERNARDO Arterial II Coletora I
AVENIDA DAS TULIPAS Local Coletora II
AVENIDA DO SOL Local Coletora II
AVENIDA DR. JULIANO MOREIRA Local Coletora II
AVENIDA ESTRELA DO MAR Local Coletora II
AVENIDA GOVERNADOR JOSÉ VARELA Local Coletora II
AVENIDA INDUSTRIAL Local Coletora I
AVENIDA LEOPOLDO DOS CABOCLINHOS Coletora II Local
AVENIDA MAR DO NORTE Local Coletora II
AVENIDA MAR MEDITERRÂNEO Local Coletora II
AVENIDA PARAIBA Coletora II Coletora I
AVENIDA PASSEIO DOS GIRASSOIS Local Coletora II
AVENIDA PRAIA DE PIRANGI Local Coletora II
AVENIDA PREFEITO OMAR O' GRADY Arterial II Arterial I
AVENIDA PROFESSOR JOÃO MACHADO Local Coletora II
AVENIDA PRUDENTE DE MORAIS Arterial II Arterial I
AVENIDA RIO BRANCO Arterial II Coletora I
AVENIDA RIO DOCE Coletora II Arterial II
AVENIDA RIO GRANDE DO SUL Coletora II Coletora I
AVENIDA SANTARÉM Local Coletora I
BR-101 (Entre Av. Bacharel Tomaz Landim e Extremoz) Arterial I Via de Trânsito Rápido
BR-101 (Entre Parnamirim e Viaduto Quarto Centenário) Arterial I Via de Trânsito Rápido
MARGINAIS BR-101 Local Coletora II
PILOTO CARLOS DEL PRETE Local Coletora II
PONTE NEWTON NAVARRO Coletora II Arterial II
RUA ABRAHAM TAHIM Local Coletora II
RUA AGRESTINA Local Coletora II
RUA ALTEROSA Coletora II Local
RUA ANTOINE SAINT EXUPERY Local Coletora I
RUA ANTÔNIO FREIRE DE LEMOS Local Coletora II
RUA ARI PARREIRAS Local Coletora I
RUA CONSELHEIRO TRISTAO Local Coletora I

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HIERARQUIA CÓDIGO HIERARQUIA
VIA
DE OBRAS PROPOSTA
RUA CORONEL AURIS COELHO Coletora I Local
RUA CORONEL JOAO MEDEIROS Local Coletora II
RUA CRISTAL DE GELO Local Coletora II
RUA DA LAGOSTA Local Coletora II
RUA DA TAMARINEIRA Local Coletora I
RUA DESEMBARGADOR JOSE GOMES DA COSTA Coletora II Local
RUA DOUTOR JOSE TAVARES DA SILVA Local Coletora I
RUA DOUTOR LAURO PINTO Local Coletora II
RUA ENG. JOÃO HÉLIO Local Coletora II
RUA JANDIRA Local Arterial I
RUA JOSE DE ALENCAR Coletora II Local
RUA JOSÉ LUIS DA SILVA Local Coletora I
RUA MILITAO CHAVES Local Coletora II
RUA MIRA MANGUE Local Coletora II
RUA MISSIONARIO GUNNAR VINGREN Local Arterial II
RUA MONTE CELESTE Local Coletora II
RUA MONTE REI Local Coletora I
RUA NILO PECANHA Arterial II Arterial I
RUA PARACATÍ Local Coletora II
RUA PRAIA DE ITAMARACÁ Local Coletora II
RUA PRESIDENTE MEDICI Local Arterial II
RUA PROFESSORA DIRCE COUTINHO Coletora II Local
RUA SÍLVIO PÉLICO Local Coletora I
RUA VEREADOR MANOEL CORINGA DE LEMOS Coletora II Local
RUA VICENTE EGBERTO CALVANTE Coletora II Local
Fonte: Prefeitura do Natal, 2004 e TECTRAN SYSTRA, 2017.

2.1.4 Hierarquia viária futura

O Produto 5 – Plano de Melhoria da Oferta propõe uma série de intervenções viárias para o
município do Natal, as quais foram previstas em diferentes planos e estudos anteriores.
Considerando que o Plano de Mobilidade estabelece o ano de 2025 como horizonte de implantação
dessas intevenções, o mapa da Figura 3 apresenta a hierarquia viária do Natal em seu seu cenário
futuro, após a implantação das obras previstas. A importância de se indicar no mapa de
hierarquização viária tais vias é garantir que as políticas de uso e ocupação do solo acompanhem
este planejamento viário e que o espaço físico necessário para as adequações e implantações de vias
seja respeitado.

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Figura 3: Hierarquia Viária do Natal – Futuro (Cenário 2025)

Fonte: TECTRAN SYSTRA, 2017.

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Tabela 3: Vias com alteração na classificação viária em função das intervenções propostas
HIERARQUIA HIERARQUIA
VIA PROPOSTA FUTURA
(CENÁRIO ATUAL) (CENÁRIO 2025)
VIA NOVA - LIGAÇÃO PLANALTO-DISTRITO INDUSTRIAL n/a Arterial II
VIA NOVA - LIGAÇÃO ROTA DO SOL-FELIZARDO MOURA n/a Arterial II
VIA NOVA - PROLONGAMENTO PRUDENTE DE MORAIS ATÉ BR-226 n/a Arterial I
AVENIDA DAS ALAGOAS Coletora I Arterial II
AVENIDA ENGENHEIRO HILDEBRANDO DE GOIS Local Coletora I
AVENIDA MOEMA TINOCO DA CUNHA LIMA Coletora I Arterial II
AVENIDA RIO TAMANDUATEI Coletora II Arterial II
PRACA ENGENHEIRO WILSON MIRANDA Local Coletora I
RUA AGUAS QUENTES Local Arterial II
RUA ALFREDO EDELTRUDES Local Coletora II
RUA ALTO DA BELA VISTA Local Coletora II
RUA CONSELHEIRO TRISTAO Coletora I Arterial II
RUA DA CRUZ Local Coletora II
RUA DAS PEDRINHAS Local Coletora II
RUA DO NORTE Local Coletora II
RUA DOUTOR JOSE TAVARES DA SILVA Coletora I Arterial II
RUA DOUTOR MANOEL MIRANDA Local Coletora II
RUA HENRIQUE DIAS Local Coletora II
RUA JANAUBA Local Coletora I
RUA JANDIRA Local Coletora II
RUA LUIZ XV Local Coletora II
RUA MONTE CALVO Coletora I Arterial II
RUA MONTEIRO SILVA Local Coletora II
RUA PROFESSOR JOSE MELQUIADES Local Coletora II
RUA SAMPAIO CORREIA Local Arterial II
RUA SANTA LUZIA Local Coletora II
RUA SERRA DOS CARAJAS Coletora I Arterial II
RUA TARAUCA Local Coletora I
RUA TENENTE ALBERTO GOMES Local Coletora I
RUA TROVADORA MARIA DAS DORES RABELO Local Arterial II
RUA UMUARAMA Local Coletora I
Fonte: TECTRAN SYSTRA, 2017.

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Relatório Parcial 02/06/2017 17/23
2.1.5 Definição das características geométricas e operacionais das via

O município deve estabelecer as características geométricas e componentes das vias (velocidade


máxima, largura mínima, número de faixas, estacionamento, canteiro central etc.), conforme sua
classificação viária.

Como o Código de Obras de Natal e as demais legislações municipais não definem esses parâmetros,
sugere-se os seguintes critérios para a implantação de novas vias e adequação das vias existentes, ,
considerando, entre outros, o Código de Trânsito Brasileiro – CTB (Lei Federal nº 9.503, de 23 de
setembro de 1997) e suas resoluções.
Tabela 4: Diretrizes de Tipologias
VIA ARTERIAL VIA COLETORA VIA LOCAL
COMPONENTES DAS VIAS
(METROS) (METROS) (METROS)
Largura mínima de calçada 3,50 3,00 2,00
1
Largura da mínima pista 9,00 12,00 12,00
Canteiro central 3,00 - -
Largura mínima da via
28,00 18,00 16,00
(incluindo canteiro central)
Fonte: TECTRAN SYSTRA, 2017.

Tabela 5: Diretrizes de Tipologias


VELOC. CANTEIRO ESTAC.
TIPOLOGIAS ASPECTO
(KM/H) CENTRAL
50 ou 60,
quando
Caracterizada por interseções
houver
em nível, geralmente controlada
apenas 1
por semáforo, com
faixa; Não
Arteriais acessibilidade aos lotes lindeiros Recomendável
60 ou 70 Recomendável
e às vias secundárias e locais,
quando
possibilitando o trânsito entre as
houverem
regiões da cidade.
2 ou mais
faixas.
Destinada a coletar e distribuir o
trânsito que tenha necessidade
de entrar ou sair das vias de
Coletoras 40 ou 50 Possível Possível
trânsito rápido ou arteriais,
possibilitando o trânsito dentro
das regiões da cidade.
Caracterizada por interseções
em nível não semaforizadas,
Locais 30 ou 40 Possível Recomendável
destinada apenas ao acesso local
ou a áreas restritas.
Fonte: TECTRAN SYSTRA, 2017.

1 As vias arteriais devem ser compostas por, no mínimo, duas pistas, cada uma com largura mínima de 9,00 m.

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Importante destacar, contudo, que as diretrizes apresentadas na tabela não correspondem as
características atuais das vias classificadas na cidade. A hierarquização proposta baseia-se na
importância desempenhada pelas vias na dinâmica de mobilidade urbana. As características
geométricas apresentadas na tabela anterior são, na verdade, diretrizes para futuras intervenções
viárias e urbanas nas vias existentes e para novas implantações.

2.2 Regras de implantação de futuros polos geradores de tráfego


O Código de Trânsito Brasileiro (Lei Federal nº 9.508/98), estabelece diretrizes quanto à implantação
de polos geradores de tráfego em seu artigo 93:

Art. 93 - Nenhum projeto de edificação que possa transformar-se em pólo atrativo


de trânsito poderá ser aprovado sem prévia anuência do órgão ou entidade com
circunscrição sobre a via e sem que do projeto conste área para estacionamento e
indicação das vias de acesso adequadas.

Por sua vez, o Estatuto das Cidades (Lei Federal nº 10.257/01) determina instrumentos urbanísticos
que visam disciplinar a ocupação do solo. Dentre eles, há o Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV),
essencial para o licenciamento de empreendimentos de grande porte que podem provocar impacto a
partir da sua implantação. A definição sobre os empreendimentos e atividades que dependem da
elaboração do EIV para obtenção de licenças ou autorizações de construção, ampliação ou
funcionamento, é, de acordo com o Estatuto das Cidades, uma responsabilidade do município. Ainda,
o art. 37 explicita que a geração de tráfego e a demanda por transporte público deverão estar
contemplados no EIV, em análise que visa apresentar os efeitos positivos e negativos da implantação
do empreendimento à qualidade de vida da população.

No âmbito municipal, o Plano Diretor de Natal (Lei Complementar nº 82/07) possui um capítulo
dedicado à política de mobilidade urbana. De acordo com o seu Art. 34, todo e qualquer
empreendimento que quando implantado venha a sobrecarregar a infraestrutura urbana e provocar
alterações nos padrões funcionais e urbanísticos da vizinhança ou que cause ou possa causar
qualquer alteração prejudicial ao meio ambiente ou acarretar urna repercussão significativa ao
espaço natural circundante é considerado empreendimento de impacto.

Já o Código de Obras e Edificações de Natal (Lei Complementar nº 55/04) apresenta diretrizes mais
detalhadas, como a definição da hierarquização viária, apresentada no item 2.1.2, além de critérios
quanto ao número de vagas de estacionamento em projetos de edificação, e parâmetros para a
construção segura e confortável de calçadas.

Embora o Plano Diretor e o Código de Obras não mencionem, Natal possui a Lei do RITUR (Lei nº
4.885/97), a qual dispõe sobre a exigência do Relatório de Impacto sobre o Tráfego Urbano para
empreendimentos novos, ampliações de empreendimentos existentes e alterações de usos de
imóveis.

O RITUR consiste em um dossiê do empreendimento no âmbito do tráfego urbano e deve permitir


aos técnicos envolvidos conhecer, avaliar, quantificar e delimitar o alcance dos impactos gerados
pela implantação do empreendimento no sistema viário. A partir de tais informações torna-se

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possível determinar as medidas mitigadoras2 dos impactos negativos da implantação do
empreendimento. É importante conhecer melhor os principais elementos que provocam transtorno
no trânsito antes mesmo da implantação do novo empreendimento, pois antevendo os conflitos, é
possível propor soluções.

De acordo com a Lei do RITUR, os empreendimentos de impacto sobre o tráfego urbano são aqueles
que podem “vir à produzir transformações significativas nas condições de tráfego ou sistema viário
em sua vizinhança”, sendo consideradas as seguintes características para determina-lo:
Tabela 6: Características que caracterizam impacto ao tráfego urbano, de acordo com a Lei do RITUR (1997)

EMPREENDIMENTOS CARACTERÍSTICAS QUE CARACTERIZAM IMPACTO AO TRÁFEGO (RITUR, 97)

NÃO RESIDENCIAIS - Área construída3 superior a 1.000 m²;


- Se localizado em vias coletoras e estruturais do Sistema Viário Principal, área
construída superior a 200 m²,
- Capacidade para reunir mais de 300 pessoas;
- Comércio ou prestação de serviços que englobe mais de 10 unidades distintas;
- Atividades educacionais;
- Serviços de saúde (postos e centros de saúde, ambulatórios, clinicas, hospitais etc.)
- Lazer e entretenimento (clubes, cinemas, teatros, boates, bares, restaurantes)
- Terminais rodoviários, ferroviários, portuários e aeroviários;
- Autódromos, hipódromos e praças esportivas;
- Postos de abastecimento de combustíveis;
- Garagens de empresas transportadoras;
- Pátios ou áreas de estacionamento.
RESIDENCIAIS - com mais de 50 unidades
INSTITUIÇÕES
A elaboração do RITUR é obrigação do Poder Público Municipal.
RELIGIOSAS
Fonte: Prefeitura de Natal, 1997.

Os empreendimentos apresentados na Tabela 6 devem apresentar o RITUR para fins de análise da


concessão dos alvarás de construção e de funcionamento. Esta análise, de acordo com o Art. 5º, deve
ser realizada pelos órgãos gestores de transporte e trânsito do Município de Natal, os quais devem
emitir parecer a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (SEMURB) informando sobre a
aprovação do RITUR e eventuais alterações no projeto do empreendimento ou na infraestrutura
pública necessárias à mitigação dos impactos previstos.

Quanto ao conteúdo do RITUR, pede-se:

 Estimativa de fluxo de veículos privados adicionados ao sistema viário da vizinhança pelo


empreendimento, levando em conta os períodos típicos de trânsito;
 Verificação da capacidade disponível no sistema viário da vizinhança para absorver o fluxo
gerado pelo empreendimento;

2 As medidas mitigadoras são aquelas capazes de reparar, atenuar, controlar ou eliminar os impactos negativos
gerados.
3 Incluída a área construída das edificações já existentes.

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 Estimativa da eventual redução da velocidade do fluxo do tráfego no entorno imediato do
empreendimento, principalmente no que concerne aos veículos pertencentes à frota de
transporte coletivo regular;
 Demanda por estacionamento veicular gerada pelas atividades realizadas no
empreendimento;
 Verificação ou demonstração da disponibilidade de vagas de estacionamento, internas ao
lote ou nas vias públicas próximas, tendo em vista o atendimento da demanda gerada pelo
empreendimento;
 Verificação de alterações produzidas pelo empreendimento nas condições de segurança
do trafego tanto de veículos automotores quanto de pedestres, inclusive das soluções
técnicas adotadas para acesso veicular ao lote;
 Descrição de soluções de melhoramento na infra-estrutura viária pública consideradas
como adequadas para minimizar os eventuais impactos negativos do empreendimento
sobre a fluidez e a segurança do tráfego.

O Decreto nº 8.227/ 07 determina que o pedido de licenciamento deverá ser protocolado na


SEMURB no prazo de 30 dias a partir da data da aprovação do RITUR pela STTU.

Com o objetivo de tornar o RITUR um documento padronizado e facilitar a sua avaliação pela STTU,
recomenda-se a elaboração de um roteiro que oriente o desenvolvimento do estudo, contendo as
informações mínimas:

 Apresentação, contendo o objetivo da elaboração do estudo de impacto;


 As informações gerais que devem ser fornecidas referente ao empreendimento (nome,
categoria de uso, localização, dados do empreendedor e da empresa responsável pela
elaboração do estudo etc);
 Os Capítulos com a ordem que o estudo deve ser apresentado (apresentação do
empreendimento, área de influência, análise do sistema viário externo, análise da
microacessibilidade, dimensionamento dos impactos, propostas etc);
 As pesquisas de tráfego necessárias para realização da análise do impacto;
 Metodologias recomendadas;
 Documentação que deve ser apresentada junto ao RITUR (cópia da informação básica,
cópia da ART do responsável técnico etc.).

Recomenda-se que sejam solicitadas as seguintes pesquisas para empreendimentos que passarão
por processo de regularização, ampliação ou mudança de uso:

 Pesquisa de contagem volumétrica de pessoas e de veículos no horário de funcionamento


do empreendimento;
 Aplicação de questionário aos usuários do empreendimento contendo horário de chegada
e saída, modo de transporte utilizado (automóvel, a pé, carona, ônibus, metrô, táxi, van,
moto, etc.) e, caso o usuário utilize veículo particular, identificação do local onde o veículo
foi estacionado;
 Pesquisa de ocupação em estacionamento e pátios de carga e descarga no horário de
funcionamento do empreendimento.

Além destas, a STTU poderá exigir outras pesquisas, como: ocupação máxima diária, taxa de
ocupação, rotatividade de vagas, tempo médio de permanência, capacidade de escoamento das
faixas de acumulação etc, conforme porte, localização e tipo de empreendimento.

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É recomendado que a metodologia para elaboração das pesquisas, bem como a forma de
apresentação dos resultados, estejam descritas no Roteiro do RITUR ou que as bibliografias
recomendadas sejam listadas.

A Lei do RITUR determina que seja verificada a capacidade disponível no sistema viário. Nesse
sentido, é importante listar no Roteiro do RITUR as metodologias recomendadas para análise da
capacidade viária e do nível de serviço.

Além de analisar o nível de serviço atual é importante prever a demanda futura de tráfego. Os
estudos de demanda de tráfego envolvem quatro etapas principais: geração, distribuição das
viagens, divisão modal e alocação do tráfego, que cumprem as funções de estimar a demanda de
tráfego gerado e distribuí-la nas rotas de acesso ao empreendimento. Para empreendimentos novos
ou em ampliação deve ser feita uma projeção de crescimento do tráfego atual para o horizonte do
ano de inauguração, adotando-se a taxa média de crescimento anual da região. Para a avaliação do
grau de saturação e do nível de serviço para todas as situações e horizontes, deve-se apresentar o
método utilizado e a demonstração dos cálculos realizados. Para o RITUR de empreendimentos de
grande porte, contudo, recomenda-se a apresentação de redes de simulação, desenvolvidas por
meio de softwares específicos.

A partir da análise comparada da capacidade viária e do nível de serviço, deve-se identificar os


trechos viários e aproximações de interseção significativamente impactadas pelo tráfego adicional e
apresentar conclusões sobre os impactos gerados.

Ressalta-se que nos Anexos do Produto 4 – Plano de Gestão da Demanda é apresentada uma tabela
com recomendações que visam modificar alguns artigos do RITUR. Dentre as modificações
apresentadas está o estabelecimento de critérios mais restritivos para determinar os
empreendimentos de impacto ao tráfego urbano, como: área construída superior a 400m²
(atualmente são 1000m²); capacidade para reunir mais de 100 pessoas (atualmente são 300);
inclusão de laboratórios de analises clínicas, hotéis, apart hotéis e lanchonestes. Dessa forma,
recomenda-se que, além de elaborar o roteiro para elaboração de RITUR, devem ser realizadas
atualizações na legislação vigente.

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3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BHTRANS. Roteiro para elaboração de Relatório de Impacto na Circulação – RIC. Empresa de
Transporte e Trânsito de Belo Hortizonte. Belo Horizonte, 2013.

BRASIL. Estatuto da Cidade: Lei 10.257/2001. Estabelece diretrizes gerais da política urbana. Brasília,
Câmara dos Deputados, 2001.

BRASIL. Lei nº 12.587, de 3 de janeiro de 2012. Institui a Política Nacional de Mobilidade Urbana.

BRASIL. Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito Brasileiro – CTB.
Ministério das Cidades. Conselho Nacional de Trânsito. Departamento Nacional de Trânsito. Brasília,
2008.

BRASIL: MINISTÉRIO DAS CIDADES. Caderno de referência para elaboração de plano de mobilidade
urbana. República Federativa do Brasil: Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana,
2015.

OFICINA CONSULTORES ASSOCIADOS. Relatório do Plano Diretor de Transportes Metropolitanos do


Natal. DER/RN, 2008.

PREFEITURA MUNICIPAL DO NATAL. Código de Obras e Edificações. Lei Complementar n° 055, de 27


de Janeiro de 2004. Natal: SEMURB, 2004.

PREFEITURA MUNICIPAL DO NATAL. Plano Diretor do Natal. Lei Complementar n° 082, de 21 de


Junho de 2007. Natal: Prefeitura, 2007.

PREFEITURA MUNICIPAL DO NATAL. Relatório de Impacto sobre o Tráfego Urbano. Lei nº 4.885, 07
de outubro de 1997. Natal: Prefeitura, 1997.

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