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Equinos - Origem No Mundo, Criação No Brasil e Particularidades Do Nordeste - Uma Breve Revisão
Equinos - Origem No Mundo, Criação No Brasil e Particularidades Do Nordeste - Uma Breve Revisão
CAMPUS ARAPIRACA
CURSO DE ZOOTECNIA
ARAPIRACA
2022
AINNÃ SUELLE BALBINO SANTOS SOARES
ARAPIRACA
2022
Universidade Federal de Alagoas – UFAL
Campus Arapiraca
Biblioteca Campus Arapiraca - BCA
CDU 636
A Deus por sempre estar comigo, desde o primeiro dia e é Ele que agradeço a
concretização deste meu trabalho.
Ao meu Orientador Prof. Dr. Tobyas Maia de Albuquerque Mariz, pelos incentivos e
ensinamentos, durante todo o curso.
Aos professores do Curso de Zootecnia, pelo aprendizado e conhecimentos adquiridos.
Aos meus Grandes Amigos de graduação, Rosa Alcantara (nãnzinha), Jucyara (minha
pestinha), Rose (Laiane nasceu), Nebuzaradã (positividade, é com ele mesmo!), Bia (minha
compania, de todas as manhãs no ônibus escolar), Lysa (oh! Ainnã), todos, donos dos meus
constantes sorrisos e aprendizados no dia – a – dia. Enfim, levarei vocês em meu coração para
sempre.
Objetivou-se neste estudo, apresentar uma revisão sobre o processo evolutivo dos equídeos no
mundo, bem como traçar um breve histórico do panorama da equideocultura no Brasil,
destacando raças e manejo alimentar adotados no país, com ênfase na região Nordeste. A
pesquisa mostra números da equideocultura nacional, panorama de exploração atual, bem
como quais são as raças equídeos prevalentes no Nordeste brasileiro, bem como sua
finalidade e uso, e apresenta as particularidades presentes na criação de eqúideos nesta
região.
The objective of this study was to present a review of the evolutionary process of equids in
the world, as well as to outline a brief history of the equideoculture panorama in Brazil,
highlighting breeds and food management adopted in the country, with emphasis on the
Northeast region. The research shows numbers of national equideoculture, current exploration
panorama, as well as which are the equine breeds prevalent in the Brazilian Northeast, as well
as their purpose and use, and presents the particularities present in the creation of equids in
this region.
Figura 7- Regras Gerais para garantir o bem estar de um equino. Fonte: PRIMIANO,
2010.......................................................................................................................................... 29
LISTA DE TABELAS
1 INTRODUÇÃO
Brasil, destacando raças e manejo alimentar adotados com ênfase na região Nordeste
brasileira.
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2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Segundo o IBGE, no Brasil, existe 5,5 milhões de equinos, com cerca de 700 mil
animais registrados em Serviços Genealógicos Oficiais. Segundo o Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (MAPA), existem no Brasil vinte e seis raças de cavalos e outra
seis raças de pôneis, cada uma com seus padrões raciais, suas características, e destinação
para cada aptidão associadas a trabalho, esporte ou lazer.
De acordo com a Organização Mundial da Saude Animal (OIE, 2016), antiga
Organização Internacional de Epizootias, em 2015 a unidade da federação brasileira com
maior número de cavalos era Minas Gerais e a segunda o Rio grande do Sul (Tabela 2 ).
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sendo utilizado para a produção de um remédio chamado “ejiaõ”, mesmo que sem
comprovação eles afirmam que utiliza o couro do jumento como parte dos ingredientes para
tratar diversos problemas de saúde como menstruação irregular, anemia, insônia e até
impotência sexual, sendo consumidos em chá e bolos.
O produto movimenta bilhões de dólares por ano. A peça de couro pode ser vendida
por até U$ 4 mil (cerca de R$ 22,6 mil), enquanto no Brasil os jumentos são negociados pelo
o preço de R$ 20 a R$ 30 no sertão e repassados para os chineses. Uma das preocupações da
exportação desses animais, é que os mesmos são retirados sem que haja uma renovação do
rebanho, podendo haver a extinção.
De acordo com a lei, para que ocorra o abate é necessário que os frigoríficos possuam
uma autorização do Ministério da Agricultura para atuar nessa atividade. Existem apenas seis
frigoríficos autorizados que possuem essa autorização: três na Bahia, um no Rio Grande do
Sul, um em Minas Gerais, e um no Paraná.
Em 2018, entidades de defesa dos direitos dos animais, entraram com um processo
para que não ocorresse o abate de jumentos, a cidade da Bahia, concedeu uma liminar
proibindo as atividades no Estado, mas em 2019 a medida foi suspensa, onde foi justificado
que a proibição do abate, prejudicava a economia do município. Em 03 de fevereiro de 2022,
foi determinado que o Brasil não fará mais abate de jumentos para serem exportados para a
China, visto que a decisão não irá causar danos aos frigoríficos. A suspensão é válida para
todo o território brasileiro, cabendo recurso.
De acordo com o IBGE (2009), o Estado de Alagoas entre 2003 e 2007 contava
respectivamente com 51.127 e 56.862 cabeças de equídeos, estando em 7º posição na Região
Nordeste. Em 2015, segundo a Pesquisa Pecuária Municipal (PPM) Alagoas possuía um
efetivo de equinos na ordem de 64.126 cabeças , sendo a cidade de Porto Real do Colégio
com o maior rebanho, cerca de 3.000 cabeças de cavalos. Dois anos depois, Alagoas
apresentava um efetivo de 85.496 cabeças, possuindo os maiores rebanhos nas cidades de
Girau do Ponciano, Arapiraca, Igreja Nova, Penedo, Atalaia e Santana do Mundaú.
No Brasil, especificamente no setor agropecuário estima-se que a renda gerada em
relação ao setor da equideocultura neste país seja em torno de R$ 16 bilhões, ocupando cerca
de 600 mil pessoas (LIMA et al., 2006). Segundo a Sindirações (Sindicados Nacional de
Indústria de Alimentação Animal), o setor de rações para equinos em 2014 teve um
crescimento de 5,9%quando comparado ao ano anterior.
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• Cavalo Nordestino
O nordeste já possuiu uma raça de equinos com características adaptativas adequadas
para região, conhecida como Crioulo Nordestino ou Cavalo Nordestino. A raça originou-se
por volta dos séculos XVI e XVII, durante o período de colonização do Brasil, a partir dos
cruzamentos de equinos que desembarcavam aqui, trazidos por portugueses, espanhoís e
franceses,dentre outros povos.
Segundo Pires (2012), animais da raça Bérbere, ou descedentes, logo se difundiram e
foram se adaptando as condições do Brasil, contribuindo muito na caracterização do Cavalo
Nordestino.O cavalo Nordestino (Figura 2) é um animal pequeno, muito resistente, adaptado
ao ambiente próprio do semiárido nordestino (PIRES, 2012).
São animais de pequeno porte, cabeça proporcional e pequena, pescoço piramidal com
inserção bem definida, lábios finos, movéis firmes e justapostos, garupa suavemente
inclinada, cascos pequenos, arrendondados de cor escura, ranilhas profundas e elásticas.
Em estudos realizado em estados do Nordeste, em que se verificou o perfil fenotípico
do remanescente do cavalo nordestino em Pernambuco e no Piauí, observou-se que á
coloração da pelagem para os animais de Pernambuco foi predominatemente tordilha e
castanha, e para os animais do Piauí, tordilha e baia. Para o perfil de chanfro o mais frequente
foi o subconvexo, depois o retilíneo nos animais avaliados no estado de Pernambuco, o sub-
côncavo foi o mais presente nos machos de Piauí. A forma do pescoço mais frequente foi a
piramidal, com exceção do tipo cervo para as fêmeas e castrados do Piauí. A coloração dos
cascos dos anteriores e posteriores apresentou-se predominantemente escura ou preta, seguida
pela rajada. Ocorreu uma maior frequência dos cascos de tamanho pequenos, com exceção
para os machos inteiros e castrados de Pernambuco, com predominância de cascos de
tamanho médio. Os animais de Pernambuco apresentaram uma maior frequência dos lábios
firmes e justapostos. Com relação a inclinação da garupa, observou-se maior frequência para
as formas derreadas e inclinadas, com exceção dos machos inteiros de Pernambuco que
apresentaram maior frequência de garupa ligeiramente inclinada, o que atende ao padrão do
Cavalo Nordestino (MELO et al., 2013).
Referente ao estudo citado acima, pode-se obervar que, criadores e proprietários
preferem a pelagem tordilha. O chanfro subconvexo ou acarneirado, se dá pelo fato de está
associado a raça Berbére, já que é uma das raças formadoras do Cavalo Nordestino.
Para Ramaszkan e Junqueiro (1992), o Cavalo Nordestino que apresenta pescoço de
cervo, não contribui para a sua velocidade, assim como traz dificuldades para o cavaleiro, pois
mantêm sua cabeça muito alta durante a corrida, sendo melhor o cavalo com pescoço em
formato de cisne, que garante também um bom equilíbrio nos andamentos curtos. Para a
ABCCN (1987), o cavalo nordestino que apresenta lábios relaxados ou belfos, possuem um
defeito de conformação, sendo então desclassificados, assim como quando apresentam garupa
derreada, o que prejudica a funcionalidade do animal, promovendo um maior desgaste dos
cascos e defeitos de aprumos posteriores.
• Quarto de milha
De acordo com a ABQM (2016), esta foi a primeira raça a ser desenvolvida na
Ámerica. Surgiu nos Estados Unidos da Ámerica no ano de 1600,chegando ao Brasil no ano
de 1955, quando o Rancho Swift- King importou seis animais para nosso país.
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Segundo o Study Book da raça, são 474.862 animais registrados, sendo representados
por 95.792 proprietários, tendo uma divisão de 45.447 criadores e 26.917 associados.
De acordo com o regulamento do registro da raça Quarto de Milha o padrão racial em
relação as pelagem são: Alazã, Alazã Tostada, Baia, Baia Amarilha Palomina, Castanha,
Rosilha, Tordilha, Lobuna, Preta e Zaina. Sua altura é de 1,60 m, com peso médio de 450 kg.
O animal é tido como sendo dócil, ágil e veloz, sendo utilizado em várias modalidades de
provas equestres e para trabalho no campo (Figura 3).
Fonte: http://cirurgiadeequinos.com.br/pelagens-oficiais-de-equinos-da-raca-quarto-de-milha;
Acesso em : 21 out. 2021.
Para que o cavalo participe com êxito nesta modalidade, são necessários algumas
características como capacidade de aceleração rápida, força, manutenção de velocidade
durante o arranque inicial até o final e também mudanças rápidas de direção para acompanhar
o bovino, características essas já presentes na raça Quarto de Milha desde o seu
desenvolvimento (COELHO et al., 2011; REZENDE et al., 2014).
BASTOS et al.,(2016)fizeram um estudo sobre caracterização de reprodutores Quarto
de Milha utilizados na vaquejada em microregiões do Nordeste do Brasil.Verificou-se uma
maior frequência de nascimentos entre os meses de setembro e outubro, e não sendo
observada idade específica de maior uso de garanhões ou de matrizes na reprodução, assim
como não houve relação entre o número de filhos e a idade de entrada do garanhão na
reprodução. Verificou-se uma maior frequência das pelagens alazã e alazã amarilho, também
apontando-se para uma maior longeveidade reprodutiva para garanhões alazões amarilhos,
com consequente maior número de progênies.A cor da pelagem é um fator que agrega valor
ao animal, isso se dá pela preferência de criadores e pelas exigências que surgem no mercado
(MAIA et al., 2013).
REZENDE et al., (2013) afirmam que em estudos envolvendo diversas atividades
equestres com a raça Quarto de Milha, houve uma maior ocorrência de pelagem Alazã entre
os idivíduos criados.GONÇALVES et al., (2013), afirmam que, embora haja predominância
da pelagem Alazã, outras pelagens como tordilha, baia e alazã amarilha vem ganhando
espaço.
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• Mangalarga Marchador
De acordo com Costa (2005), a raça Mangalarga Marchardor teve origem nas fazendas
Campo Lindo, Favacho, Traituba, Narciso, Angaí e Campo Alegre, no Sul de Minas Gerais.
A raça surgiu há cerca de 200 anos, através do cruzamento de cavalos da raça Alter,
trazidos da Coudelaria de Alter do Chão, em Portugal – com outros cavalos selecionados
pelos criadores daquela região mineira, sendo a base de formação dos cavalos Alter , a raça
Andaluz. Os cruzamentos dessas raças deram origem a animais de porte elegante, beleza
plástica, temperamento dócil próprio para montaria (ABCCMM, 2017).
A Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Mangalarga Marchador
(ABCCMM), foi fundada em 16 de julho de 1949 na cidade de Belo Horizonte - MG,
reunindo atualmente mais de 18 mil associados ativos. O Nordeste destaca-se na criação,
possuindo quatro núcleos de criadores no estado da Bahia, dois no estado do Ceará, um na
Paraíba, um em Pernambuco, um no estado do Rio Grande do Norte e um em Sergipe.
O Mangalarga tinha como função principal ser utilizado em serviço de campo e em
cavalgadas ou transportes e para algumas viagens, mas com o passar de tempo se tornaram
cavalos para lazer, passeio e cavalgada (MARCHADOR, 2012).
Segundo a ABCCMM, o Mangalarga é um cavalo mediolíneo, com altura variando
entre 1,47 e 1,57 metros. Possui orelhas médias, cabeça de perfil retilíneo ou subcôncavo,
pescoço ligeiramente arrendondado na linha superior e com cernelha bem definida, além de
uma região lombar e dorsal curta com garupa horizontal; possui membros fortes, com
andamento de marcha batida ou picada. A pelagem predominante é a tordilha, porém todas as
pelagens são aceitas (TILBURG, 2016), (Figura 5).
se por todos os estados, onde Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Bahia detêm 80% de
todos os animais registrados.
• Campolina
A Raça Campolina foi originada na cidade de Entre Rios de Minas, em Minas Gerais,
tendo como o ínicio o nascimento em 1870 de um potro filho de garanhão da raça Andaluz em
uma água chamada Medéia, presenteada ao Fazendeiro Cassiano Campolina pelo Imperador
D. Pedro II. Esse animal recebeu o nome de Monarca, que passou a ser o padreador da
fazenda tanque assim que atingiu idade reprodutiva. O selecionador visava criar uma raça de
cavalo de grande porte e ágeis, e para isso utilizou no processo de sua formação, garanhões
das raças Anglo-Normanda, Clydesdale, Holsteiner, American Saddle Horse e Mangalarga, na
sua bases de matrizes oriundas da genética do garanhão Monarca (FONTES, 1957). A
Campolina é uma raça que possui particularidades de ampla atuação, como: para trabalho, no
campo como nas cavalarias militares.Como dito anteriormente, a campolina é de origem
brasileira, tendo num primeiro momento obter animais de porte elevado, resistentes, ágeis e
com andamento cômodo, e sendo admitidos várias pelagens (ORIGEM, 2018).
A Associação Brasileira de Criadores do Cavalo Campolina (ABCCC) foi fundada em
1951 em Belo Horizonte-MG, e traça como padrão racial desses animais uma altura média de
1,55m, cabeça com fronte ampla, perfil retilíneo ou subconvexo, orelhas de tamanho médio,
olhos médios, narinas elípticas, pescoço forte e rodado em sua linha superior, o peito amplo,
dorso e lombo médios, garupa levemente inclinada com saída de cauda não muito alta, sendo
admitidas todas as pelagens. Membros fortes, geralmente com posteriores atrasados, seus
andamentos são a marcha batida ou picada com tríplice apoio (Figura 6).
De acordo com o estudo Formação e demografia da Raça Campolina, a mesma está
presente em 22 estados do Brasil, sendo uma maior população da raça em Minas Gerais,
seguida pelo Rio de Janeiro, Bahia,e São Paulo, totalizando 93% do efetivo nacional,
existindo criações de destaque também no estado de Goiás, no Distrito Federal e em
Pernambuco. De acordo com os registros foi verificado que a maioria dos animais possuiam
pelagens baia, seguido de pelagem alazã e castanha, com uma menor proposção para pelagens
lobuna, preta, tordilhae rosilha (PROCÓPIO et al., 2003).
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Fonte: https://cavalus.com.br/curiosidades/um-pouco-da-historia-do-cavalo-campolina/.
Acesso em 21 out. 2021
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3 CRIAÇÃO DE EQUÍDEOS
Segundo Ribeiro (2006), para que se venha a formular uma ração é necessário
conhecer a fisiologia da digestão do animal, e também a composição bromatólogica dos
alimentos, para que não ocorram deficiências na alimentação do mesmo.
Como o estômago do cavalo é pequeno, algumas categorias de animais talvez não
sejam capazes de consumir forragem em quantidades suficientes para suprir as exigências
nutricionais, ficando evidente a necessidade da oferta de alimentação concentrada, de forma
fracionada, no minímo duas vezes ao dia, para solucionar esse défcit (OLIVEIRA, 2010).
Para Anjos (2006), o cavalo seleciona as melhores partes das plantas (folhagem
inteiras), consequentemente estimula a mastigação, com maior produção de saliva. De acordo
com Dittrich et al. (2010), os cavalos tem suas preferências por alguns tipos de forragem,
sendo necessário o fornecimento de forragens diferentes no pasto. Para Davison e Harris
(2002), como os cavalos são seletivos eles preferem folhas escuras, colmos e brotos de
gramínea de pequeno porte, ramoneando também herbáceas, cipiraceas, arbusto e árvores.
Como aponta Oliveira (2010), as forragens inseridas na alimentação de equídeos
devem ser de boa qualidade para que haja o bom funcionamento do trato disgetivo, tendo
como regra geral uma exigência de forragem que seja preenchida fornecendo no mínimo 1%
do peso vivo do animal, como por exemplo o feno. Os equinos, ao consumirem forragem,
tendem a minimizar as disfunções disgestórias, quando se tem uma elevada quantidade de
alimento concentrado ofertada ao animal.
Dittrich et al., (2010) afirmam que o pasto é a principal fonte de alimento do cavalo,
devido suas características anatômicas e evolutivas. Entretanto, o animal estabulado sempre
há a necessidade de inserir na dieta alimentos concentrados.
Segundo Andriguetto (2012), os alimentos volumosos são as principais fontes de fibra.
Os volumosos são descritos como um alimento que possui no minímo 18% de proteína bruta,
possuindo baixo valor energético por unidade de peso como no caso de pastagem, palhas,
fenos, cascas, silagens e raízes.
De acordo com Longland (2012) a fibra encontrada nos volumosos, desepenham
várias funções do organismo dos equídeos. Os volumosos fornecidos na alimentação dos
equinos são os mais variados, seja na forma in natura, ou que tenham passado por processos
de conservação, como: fenação, ensilagem ou pré-secagem (ROBERTO, 2012).
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Cintra (2010) aponta que, uma dieta para equinos deve ser a base de pasto e feno,
possuindo no minímo 70% de volumoso. Essa proporção pode ser diminuída quando existir
um incremento nas exigências nutricionais do animal devido fases específicas de vida, como
gestação e lactação em éguas, ou pela variação imposta pela prática esportiva.
O equino passa até 18 horas pastejando, seu sistema intestinal é adaptado para isso,
minimizando assim distúrbios digestivos quanto ao seu aporte nutricional e hábitos
alimentares (DITTRICH et al., 2010; VIEIRA, 2015; MAPA, 2017).
Os alimentos concentrados apresentam, menor quantidade de fibras e maiores
quantidades de energia e/ou protéina. Para Mendes (2011) os grãos fornecidos para os
cavalos, devem ser oferecidos duas vezes ao dia (minímo), para que o animal possa digerí-lo.
Para Primiano (2010), quando se é exigido muito dos animais, é necessário à adoção de
concentrados, rações comerciais, pois são mais digestíveis que a forragem.
O fracionamento da oferta de alimentos concentrados tem especial importância na
alimentação de equídeos, visto que estes possuem uma musculatura de cárdia bem
desenvolvida, e um ângulo que dificulta a saída do conteúdo gástrico por regurgitação, de
forma que, por não consegirem vomitar, estão pretensos a ter desenvolvimentos de problemas
associados a fermentação de conteúdo estomacal (GIOIA, 2010).
Outros alimentos que podem ser inseridos na alimentação de cavalo são a cana-de-
açúcar e capim elefante. A cana-de-açúcar, é uma forrageira que apresenta elevada
produtividade de massa, por área, tendo como principal vantagem sua utilização, possui boa
disponibilidade de energia , além de possuir altas concentrações de sacarose no período seco
do ano. Entretanto apresenta baixos teores de proteínas e de minerais, além de fibra de baixa
digestibilidade, precisando de suplementação para que o alimento venha a ser aproveitado
pelo animal.
Watts (2009) afirma que os equinos tem preferência pela cana-de-açúcar, eles
apresentam um bom desempenho, quando ocorre o consumo de forragens com níveis elevados
de carboidratos não estruturais. Ao consumir esse alimento os animais ficam com pelagem
lisa e brilhante. Para Rezende e Pereira (2012), não se deve fornecer esse volumoso para
éguas lactantes e potros desmamados, já que os equinos nascem com baixa atividade da
enzima sacarase. A cana deve ser sempre fornecida aos equinos misturado a um outro
alimento volumoso, como capim da capineira , feno ou leguminosas. Ainda Rezende e Pereira
(2012), a cana-de-açúcar, para ser fornecida aos cavalos , devem ser cortadas diariamente,
visto que se for armazenada, ocorrerá a fermentação. Deve-se tirar a cana- de-açucar que
restou no cocho, para nao ficar residuos do alimento velho contaminado, fornecendo a cana-
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de-açúcar no horário matutino e vespertino. Estudos indicam que não se deve fornecer aos
cavalos mais que 20% de cana-de-açúcar.Visto que, o trato digestório dos cavalos,
apresentam dificuldades em digerir a fibra da cana, sendo fornecido em pequenas
quantidades.
Foram avaliados em estudo a utilização da cana-de-açúcar in natura e hidrolisada com
oxido de cálcio (CaO) e armazenada por até três dias na dieta de equinos estabulados. E foi
observado que a cana hidrolisada e armazenada por 72 horas proporcionou maior consumo e
digestibilidade dos nutrientes, indicando que a cana pode ser utilizada como volumoso na
dieta de equinos adultos (PEREIRA, 2014).
Foram verificados em estudos a substituição do fardo de feno pelo bagaço da cana,
sendo de maneira parcial, implicando numa redução de 50% da dieta após adição do bagaço,
porém não pode haver substituição total, já que o bagaço de cana apresenta um valor nutritivo
inferior quando comparado ao fardo de feno. Segundo estudo cliníco, o bagaço de cana
inserido na dieta deixa o intestino do animal mais leve, devido à alta taxa de fibrose deste
resíduo. Após o fornecimento desta dieta foi observado que os animais, ficaram mansos e
agradáveis (SOUZA et al., 2016). Sendo importante mencionar que deve haver o tratamento
correto do bagaço de cana-de-açúcar, saber as procedências, para que não ocorra problemas
de contaminações (SOUZA et al., 2016).
O melaço de cana líquido é colocado em rações comerciais, como aglutinador,
palatablizante e fonte de energia para diversas categorias de equinos, e também utilizado
como suplemento líquidos associados a aminoácidos, minerais e vitaminas (SILVA et al.,
2019).
A Síndrome Cólica é uma das maiores causas de óbito na espécie equina, podendo ser
descrita como um quadro de dor abdominal, envolvendo qualquer órgão da cavidade
abdominal, sendo uma dor aguda e intensa (THOMASSIAN ,1993). São vários os distúrbios,
sendo gástricos ou intestinais, obstrutivos ou não, com ou sem estrangulamento vascular
(WHITE II, 1987). As causas das cólicas se dá por três tipos: Disfunção intestinal, sendo esta
a mais frequente , ou seja os intestinos do cavalo não estão funcionando corretamente;
Acidentes intestinais, ocasionada quando seções do intestino ficam enclausuradas ou
estranguladas em cavidades do corpo, tendo como solução a cirurgia imediata; e enterites ou
ulcerações, relacionadas a inflamações, infecções e lesões do aparelho digestivo, sendo
causadas por estresse, doenças, salmonelose ou parasitismo.
O desenvolvimento da doença é ocasionado por vários fatores de risco como:
diminuição ou variações no nível de atividade física, alterações súbitas na dieta, alterações nas
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Adaptar a alimentação
entre uma e duas Realizar esquema Garantir exercício regular
semanas, caso a mesma vermifugação eficiente e contínuo
seja mudada.
Silva e Santos (2006), apontam que quando se fala em alimentação animal na seca, é
necessário buscar ingredientes que são adaptados a região árida e semiárida e que sejam de
fácil aquisição pelo produtor, não vindo a prejudicar a produção, crescimento e desempenho
dos animais.
• Algaroba
De origem peruana, a planta chegou ao Brasil na década de 1940, e por ser pouco
exigente em água se adaptou bem ao solo secono Nordeste. A vagem extráida da árvore
chamada algaroba, é ingrediente para a formulação de farelo usado com ração para animais. A
algaroba possui alto valor energético bruto, comparado ao milho, sendo encontrado em toda a
região.
A algaroba produz uma vagem que depois de madura, cai no chão , tem a casca firme
e adocicada, fornecendo ao animal fibra, proteína e energia. Entretanto fornecida em excesso
na época da seca , ocasiona uma menor absorção dos nutrientes. Das vagens pode ser extraído
o farelo mais grosso e outro mais fino, que pode ser inserido como componente energértico da
ração. Uma das características da algaroba é que mostra-se como um ótimo palatabilizante da
ração, de aroma bem específico e altamente atrativo para herbívoros de maneira geral.
O farelo da Algaroba é rico em protéinas, carboidratos, gorduras, vitaminas e sais
minerais (Tabela 3), sendo de alto valor nutritivo, contribuindo para um excelente
crescimento, reprodução e desemprenho em provas disputadas, sendo considerado um
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Nutriente Média
Matéria Seca 87,82
Proteína Bruta 9,49
Fibra Bruta 14,93
Fibra em Detergente Ácido 19,82
Fibra em Dertegente Neutro 28,36
Extrato Etéreo 1,80
Matéria Mineral 4,25
Cálcio 0,28
Fosfóro 0,14
Carboidratos Não Fibrosos 52,99
Fonte: Própria autora (2021)
• Palma Forrageira
A Palma forrageira, na região nordeste tem grande destaque, por apresentar alta
produção de matéria verde por hectare, alto teor de carboidratos solúveis, facilidade de
obtenção de produtos da região e grande resistência a longos períodos de estiagem,
funcionando como importante reservatório hidrico e energético em período de seca
(FOLKER, 2001).
Para Abreu Filho (2014), as duas espécies de palma mais cultivadas em maior
proporção no Nordeste Brasileiro são a Opuntia Ficus-indicus Mill e a Nopalea cochenillifero
Salm Dyck (palma míuda e doce). A palma forrageira na forma in natura possui grande
reserva de água e energia para os animais, e na forma de farelo se torna uma fonte de energia.
O farelo pode ser armazenado durante seis meses, enquanto na forma in natura pode ser
armazenado por até 15 dias (GARCEZ, 2016). O uso de farelo da palma, com ingrediente na
ração é economicamente viável, sendo quivalente ao preço do milho (ARAÚJO, 2014).
A utilização do farelo de palma forrageira tornou-se uma alternativa de grande
importância na dieta de equinos, por possuir importantes características (GARCEZ, 2016).
De acordo com estudo realizado para avaliar a palatabilidade do farelo de palma
forrageira na dieta de equinos (Nopolea cochenillifera Salm Dyck) realizou-se o teste de
preferência entre os tratamentos com 0, 5, 10 e 15% de substituição concentrado comercial
peletizado por farelo de palma forrageira, e substituição do concentrado móido pelos mesmos
níveis de farelo de palma forrageira, e conclui-se que , o farelo da palma forrageira pode
substituir o concentrado peletizado em até 5% e o concentrado moído em ate 15% sem afetar
a palatabilidade da dieta (GARCEZ, 2016). Quando se menciona espécie equina, em relação
ao efeito do farelo de palma forrageira são poucos os trabalhos realizados nesta área.
A palma forrageira possui baixo teor de amido, sendo aproximadamente 7,5%,
ocasionando graves distúrbios, como a cólica e laminite, quando fornecida na dieta dos
equinos em grandes quantidades. (ABIDI, 2009; SANTOS et al., 2009).
Santos et al., (2006), afirmam que em Pernambuco, a produção de matéria verde da
palma forrageira chegou a 320 toneladas por hectare , dois anos após o plantio com
população de 40 mil plantas por hectare. Em Sergipe foi encontrado resultado de mais de 32
32
mil toneladas por hectare no município de Canindé de São Francisco (SUASSUNA, 2013).
• Milho
Para Lewis (2000), o milho é um grão altamente energético e constitui uma opção
frequente na alimentação equina, e não pode ser fornecida em excesso, ocasionando
obesidade e vigor exagerado para o animal.
O milho pode ser fornecido em várias formas, como: grão integral, quebrado,
triturado, achatado, extrusado, floculado. Sendo fornecido também na em forma de
subprodutos, como: farelo de milho, milho degerminado, farelo de gluten, rolão de milho e
óleo de milho.
Depois da aveia, o milho é o grão mais utilizado na alimentação de equinos e muares.
Diversos estudos afirmam que para animais de trabalho, o milho atende as exigências mas que
seja fornecido com um bom feno de leguminosa ou que seja pelo menos utilizado um terço de
feno de leguminosa. Morrison (1966), aponta que são necessário 15% menos milho que aveia
para manter cavalos de trabalho em boas condições. A espiga de milho desintegrada com
palha e sabugo é a forma mais prática para o arroaçoamento dos equinos.
• Silagem de milho
A silagem é o produto resultante de um processo especifíco de anaerobiose, por
acidificação do material vegetal verde, permitindo que seja armazenada por períodos longos, e
conservando seu valor nutritivo e a Ensilagem é o processo que conserva a forragem verde,
com um valor nutritivo mais próximo do material original e com perdas mínimas.
A silagem de milho (Zea mays L.), é considerada padrão , por preencher os requisitos
para confecção de uma boa silagem: teor de matéria seca entre 30% a 35% no mínimo 3% de
carboidratos solúveis na matéria original, baixo poder tampão , e boa fermentação microbiana
(CRUZ et al., 2001; DOURADO NETO ,2004).
A silagem é um ótimo volumoso alternativo para os equinos e bem aceito por esta
espécie. Podendo ser utilizada em substituição total ou parcial de volumosos tradicionais
como pastagens e fenos, porém dependendo da categoria do rebanho, e da higiene do produto
final.
Para Vilela (2010), as silagens são volumosos mais palatáveis, de alto valor nutritivo,
devido a forragem quando cortada se encontra em estágio vegetativo mais jovem, traz uma
maior taxa de proteína, energia metabólica e matéria seca mais digestível.
Santos et al., (2002) apontam que a silagem não é uma alimentação que está sempre
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inserida na dieta de equinos, mas em estudos em que foram avaliados a utilização de silagem
de grãos úmidos de milho, para equinos em crescimento, concluiu-se que esta silagem pode
ser uma fonte de alternativa na formulação de concentrados, já que não apresentou prejuízo ao
animal.
De acordo com Barcelos et al., (2014), avaliaram a suplementação de 5 kg de silagem
de milho na dieta de equinos mantidos em piquete durante o período da seca, e observaram
que em 84 dias houve um ganho de peso e melhoria na condição corporal dos animais ao final
do período, sendo observados que não houve distúrbios metabólicos nos animais durante o
experimento.
É necessário, que no processo da ensilagem o confeccionador verifique alguns
padrões, tais como: observar os aspectos físicos, disponibilidade de substratos nutritivos,
assim como presença de microorganismos desejáveis (JOBIM, 2001).
Antes de ser fornecida ao animal, deve-se observar se há presença de fungos, cheiro de
álcool, que significa fermentação butírica e partes escuras, para que o animal ao consumí-la
não venha a desenvolver problemas gastrintestinais. A silagem deve ser cortada em toda a
camada, de maneira uniforme e na quantidade correta que irá ser fornecida para o animal,
sendo necessário um corte díario e uniforme de uma camada de pelo menos 20 cm, para
descarte, devido à exposição com o ar (EMBRAPA, 2004).
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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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