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Trabalho História - Gregos
Trabalho História - Gregos
22/06/21
Ramom Medeiros Silva
Primeiro Ano – “A” – Matutino
A Civilização Grega
As Origens da civilização Grega:
A civilização grega surgiu entre os mares Egeu, Jônico e Mediterrâneo, por volta de 2.000
a.C. Formou-se após a migração de tribos nômades de origem indo-europeia, como, por
exemplo, aqueus, jônios, eólios e dórios. As pólis (cidades-estado), unidades político-
administrativas, caracterizaram a vida política dos gregos. Elas surgiram por volta do
século VIII a.C. As duas pólis mais importantes da Grécia Antiga foram: Esparta e Atenas.
(Na Antiguidade, a Grécia, tanto continental como insular, era conhecida como Hélade. Já
seus habitantes eram chamados de helenos).
Entre os séculos VII a.C. e V a.C. aconteceram várias migrações de povos gregos para
vários pontos do Mar Mediterrâneo, como consequência do grande crescimento
populacional, dos conflitos internos e da necessidade de novos territórios para a prática da
agricultura. Na região da Trácia, os gregos fundaram colônias, na parte sul da Península
Itálica e fizeram o mesmo na região da Ásia Menor (Turquia atual). Os conflitos e
desentendimentos entre as colônias da Ásia Menor e o Império Persa ocasionaram as
famosas Guerras Médicas (499 a.C. a 449 a.C.), em que os gregos saíram vitoriosos.
2. Período Clássico: este é o momento em que a maioria de nós pensa quando se tem
a civilização grega em mente. Foi a Idade de Ouro de Atenas, quando era governada por
uma democracia e quando teve início a construção da Acrópole. Nesse período, a
civilização grega atingiu o auge em quase todas as áreas do conhecimento humano e os
grandes pensadores e artistas da Antiguidade floresceram. Leônidas e seus 300
espartanos caíram nas Termópilas e, no mesmo ano (480 a.C.), Temístocles derrotou a
frota naval persa em Salamina, levando à derrota final dos persas em Plateia. É também o
período de Alexandre, o Grande. Ele liderou seu exército e invadiu o Egito, chegando a
conquistar parte da Índia. Educado por Aristóteles, difundiu os ideais da civilização grega
através de suas conquistas e, ao fazê-lo, transmitiu a filosofia, a cultura, a linguagem e a
arte gregas para todas as regiões com as quais teve contato. Esse período termina com
sua morte, em 323 a.C.
3. Período Helenístico: durou desde a morte de Alexandre, o Grande (rei da
Macedônia) até 146 a.C., quando Roma conquistou a Grécia. Durante esse período, o
pensamento e a cultura gregos se tornaram dominantes nas várias regiões sob a influência
dos sucessores de Alexandre.
O Período Clássico: Crescimento de Atenas e Esparta
Atenas era uma das principais cidades da Grécia Antiga e foi onde a democracia surgiu, no
século VI a.C., depois das reformas realizadas por Clístenes. A região de Atenas é habitada
desde o Neolítico, e acredita-se que a cidade já existia durante a Civilização Micênica. Seu
nome foi escolhido como homenagem à deusa Atena.
Atenas cresceu consideravelmente durante o Período Arcaico, e, durante o Período Clássico,
tornou-se uma das maiores cidades gregas, rivalizando com Esparta. Os modelos dessas duas
cidades eram distintos, mas, mesmo rivais, elas se uniram contra os persas durante as Guerras
Médicas. Depois disso, Atenas e Esparta entraram em guerra, com Atenas sendo derrotada em
304 a.C.
Surgimento de Atenas:
Estudos realizados pela arqueologia demonstram que a presença humana na região de Atenas é
de, mais ou menos, oito mil anos atrás. Sendo assim, existem vestígios que apontam que seres
humanos estabeleceram-se nessa região ainda no Período Neolítico.
A presença humana em Atenas resultou no surgimento de uma comunidade organizada por volta
do segundo milênio a.C. Acredita-se que lá existia uma comunidade estabelecida que poderia
ainda ter feito parte da Civilização Micênica. Inclusive, vestígios arqueológicos demonstram
que existiam fortificações na região da Acrópole e que, possivelmente, havia um palácio por lá.
Acredita-se que a comunidade que existia em Atenas nesse período tenha entrado em
decadência quando a Grécia foi invadida pelos povos do mar (de origem geográfica
desconhecida) e pelos dórios. Esse fim foi acompanhado pelo de toda a região habitada pelos
micênicos.
Esparta era uma uma pólis aristocrática, em que uma minoria de aristocratas gozava dos
direitos políticos e de uma série de outros privilégios. Esses eram os esparciatas e detinham a
cidadania. Além deles havia os hilotas, classe de semiescravos explorados e constantemente
vítimas da violência dos esparciatas. Por fim, havia os periecos, homens livres que se
dedicavam a funções que os esparciatas não poderiam assumir, como o comércio. Também não
participavam da política.
À medida que a Grécia foi se desenvolvendo, Atenas e Esparta tornaram-se grandes cidades
com influência na diplomacia grega. Sendo assim, ambas sempre buscaram defender os seus
interesses na Grécia, conseguindo o maior número de parceiros econômicos e expandindo o seu
modelo de organização por outras pólis.
A vitória nas Guerras Médicas logo fez com que as duas cidades retomassem sua hostilidade
uma com a outra. Os atenienses prosperavam rapidamente com sua liderança na Liga de Delos,
liga de cidades gregas formada durante a guerra contra os persas. Os atenienses usavam os
recursos da liga em benefício próprio.
Essa situação incomodava Esparta, preocupada com o enriquecimento ateniense, e isso fez com
que a hostilidade aumentasse. O estopim para a guerra entre elas foram as disputas de
interesse travadas entre Atenas e Corinto, que era uma das grandes aliadas de Esparta.
Corinto pressionou Esparta para que guerra fosse declarada, e os espartanos, que não queriam
perder o apoio de Corinto, iniciaram o confronto contra Atenas em 431 a.C.
Essa foi a Guerra do Peloponeso, que se estendeu de 431 a.C. a 404 a.C. Esse conflito teve
muitas fases, mas, no final, os atenienses foram derrotados. Nos seus últimos momentos, os
atenienses estavam empobrecidos e viram sua cidade ser cercada pelos espartanos por seis
meses. Em 404 a.C. eles se renderam para os espartanos, que destruíram as muralhas de Atenas
e desfizeram o império marítimo ateniense. A cidade, no entanto, não foi destruída e os
habitantes não foram escravizados.
Foi tão grande a influência grega que, após a queda do Império, a cultura helenística
continuou predominando em todos os territórios anteriormente por eles dominados.
Entre os séculos II e I a.C., os reinos helenísticos foram aos poucos sendo conquistados
pelos romanos.
Portanto, é possível visualizar que, ainda hoje, a influência grega em nossa sociedade é
enorme. Muitas de suas criações foram englobadas e modificadas pela civilização
ocidental.