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‘O.speho co mécu + Caetano conscéci conedocs wera Qo tee Pew) 2. Introdugdo da coerco externa a consciéncia mors questo da autonomia do homem fente as suas ‘escolhas e docisfies parte de sua relacao com os ‘contetidos que recebe do exterior © daqueles que elabora a partir de sua prépria consciéncia Ser coagide externamente significa abandonar seu contemento, raciocinioe entendimento a ulate © se opte & formaro de sua propria conscéncia, ou seja, de seu entendimento a respeito de das as coisas pes. | RNC 3. Menoridade e maioridade Immanuel Kant sserove, om 1783, um text intiado “Que 6 Exclarecimento?", 2m que expicia os conceitos de menondads & ‘matondade para o homem em relagao a0 uso de seu entendiments Caracterizario do estado de menoridade ‘fala de daciedo ou corayom om part de si prio para aleangar o fenlencimente earactenza 0 eetado.de menondade. cul culps por a Econtrarse ¢ do propia homer Do se mantor na menoridade ‘Service das decisBes @ drecionamentos de outos, mergulhar nas attudes de preguica covarcia aio eslados de comodidace em que se encontra homem que permanesena menendase. Este namem.aniregue = ‘mencrdade no tem necessidade de pensar mas obedece cegamente a tudo aqui que outs, por se, jd elaboraram, Dz passagem da menoridade a maioridade Muitas vezes @ mencridade parece, por habito,caraterzar a prépria atuteza do hamem que, agniheado, sequer nveste a tertatva de ‘labora. por seu proprio entendimento, uma passagem a malordade assagom asta vista mulls vazee ainda pels fora do habso eda comedidade, como perigosa, uma vez que inclu o isto de pensar por si proaro sujetando-se a alguns erros ou cuadas ate que encontrasse sca ropra elaborasao para a8 questbes que se prepbe 4. Maioridade (© pensamentapréprio,caractareties do homem om sua malordads, Lansforma seu espititosiminando preconceilos © despotsmos, Ora. para que le chegue a fal uso proprio aulénoma da rare, ou sea, 30 esclareciments 3 tonsieao nascs # a liberdade (0 uso da razdo deve sempre ser lure para que oesclarecmanta se reaize, © {que significa fazer o home falar em seu préprio nome, aoanconando nares (Ou insituges que imponham a oo fal pré-dcterminada. A atitude de maloridade (© homer em suz mainridade 20 se deparar com oulras falas que no ade Sau esclareeimanta deve hacer a fais co outta ce sus propa "80 egando gratutamente as demais constugdes de idias que 0 precederam, econhocend o préprio ugar de onde fla soja, os seus pressupesios. ‘Desta forma, ole pode apresontar dévidase roconstuirconcsitos acerca do _3ssunlo ou preceo anisicrmente elaborado. Esta marcha signifea o camino da humanidade rumo 20 sou sperfegoamento, A alitude de menordade 6 infecunda e preusicil, pois estanca © ‘desenvalimente da ented ment Do uso do cou proprio entondimonto Fazer uso de seu prépro entendimento @ caminho para a conscincia maval ‘do homem que poders, sequrament, avaliar os pensamentes ‘dosenvolvidos por outos 6 aperfegod-os, o quo se ope completamente 20 seguimento cago de tude o que ditou uma Wadi¢ao a liberdade E dever do hemom pormiti-se a ibardads quo é condo para o entondimento f5m qualquer avsunio,atastando de ia arrogdncia = esclarecendo-s2 com {eleraneia rumo a conseienela mara, 20 pensamenta ivre = a digndade 5. Fragmentos - Immanuel Kant (1/2) “Esclarecimento 6 a saida do homem de sua menoridade. da qua le préprio éculpado A menaridade € a incapacicave de fazer uso de seu fnlondimento com a diregdo de cute inviduo™ “E tao cémaco ser manor Se tanhe um ra que faz as vanes de meu entendimento, um dretor epirtval que por mim tem conseiéneia, um método que por mim decide arespeto de minha dota, ete. eno nto cis esforgarme eu mesmo" mais inofensiva entre tudo aculo que se possa chamarliberdade, a saber a Ge fazer um uso pdbico de cua raz8o em todas as quests REFERENCIA ETICA * 6. Fragmentos - Marilena Chaui (2/2) | Chaur, Marlena Convite a Mlosofia, S80 Paulo: Atca, 1995 | 7. Problematizagio Parinde da coneste de menoridade ¢ maiordade emmanuel Kent ppossvel constnu #noe#a de autanemia #boerdase no nomen ‘Kant contrape a incapacidade do uso do entandiment & iberdade de fazer use de sua razeo. [45 Sem entendimento nao ha lberdade que ¢justemente © sue ‘permite ao individu falar em seu propio nome. 8. Contextualizagao |Aquotio do eclarecimento pode sor tomada como pont de patil pars 3 ‘ofero sce scenes na! - la permite pensar a cansttuede da conscsérea nao @ parr de uma ‘mposigaa Ga ln, mas de Uma Telleco sabre s propria ‘Tendo por prassupaste@lberade nde apenes eam ute era, U2 ‘erm optar pelo curipimenta ou no da let rasa iberdada camo o ‘Ssnaco de pensar a prop lel moral 9, Da coergao externa a consciéncia moral ‘Assinalo a atemativa correla sobre o prejulzo da postura de menoridade do homam para Kant. ° ° © © '2) Ohomem na menoridade no fem prejuizos para si uma vez que se guia por sistemas de dias aceitos ‘ela sociedad e, potato, seguis e confiavels 1b) © homem na menoridade é um sujeito sstlarecido quo se reconhocs ihre apesar de no recur 2 tutola do um senor © homem ra menordade guia-se por um tor, © que o impede de fazer uso lire de sua ra2B0. 4) Nao dferonga relovante entre a menoridade o 2 maicridade, sendo os dos estgibs relovantos © ecessérios para c homem, nao havende prejizo em permanccer em um deles ‘€) Amenorade mantém o homem na dependéncia de relagbes externas, sem possibidade de autonomia € hotdade para o uso de sua razBo, conduzindo-o ao esclarecimento om conjunte eam a humanidade, Aesposa coreta é Faleo 2] 0 temem na menorcade no tem prezos paras ura ver que se quia por ‘Selomgs oo dba a acobs pola soclecadeo, portant, segue confaves, False 1} 0 homem ra menoncase & um syst eaclrelao cue se econnece wre apesar ce no recusa” 3 hela eum senor Versagero €} 0 remem na meroriade quiase por um utr, «que o impede e fazer uso Ihre oe a 2280 Faleo 4G) Naoha dfeeres rlevare ene a mencritade es macndade sendo os dos ‘ext auvantes e neeosesros parao nome. no ravendo creo om emanecer em um cles Faleo €}Amenctdede martém o homem na cependéreia de relat extemas, sem Dossbtcade de autonome iberdace para o uso ce 63 azBo,¢onduzrdo-0 30 scarecineno em conus com 2 humanidade ‘Como os ienos acima sugerom, 2 menordade decors justamente dz Ireapasisags do nomena se aeonnesar soma ite ae reamenta & que ve nomam no co pus pola aro, conde undamedta cava so rocomnecer lee, assim, passa a conde de malorcade, Logo aatematva ce 2 coria 92 [atoms LL —— ee ‘© homem se encanta em estado de menordade quando no pensa e age ‘segundo suas propriae decisis e, mutas vezes por reguta ou por miedo, ‘Be deur levar polos outros (seus tutores) ‘Sai desse estigo ¢« consite do pensamento Sco que se ders ovat pela ‘ellexao a respeto do exercico da ierdade ve, o homem pode nao 56 ‘colner as eis que quer seguir mas, sobretudo,eseoiner se quer seguit as ‘es. ‘Amsiordade exige de cada indviduo um exarceio e uma dseplina para ‘evar 2 coereao exlema e desenvolyer ume consciéneia moral propia. Esse 2 euro beneticio que oestuda da Euca pode rarer

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