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Nome: Bianca Souza | Sala Nº 04 – Noturno

Doença Mental x Sociedade

Nos dias de hoje, a doença mental já não é mais vista como algo incomum,
entretanto a um tempo atrás, quem possuía qualquer tipo de distúrbio mental era
taxado como “louco”, “esquisito”, entre outros tipos de xingamentos, pois essas
pessoas não conseguiam manter um estilo de vida estável por conta de seus
problemas e dificuldades.
Hoje em dia, é bastante comum vermos pessoas com distúrbios mentais, pois isso
vai muito da vivência destas (seu passado, sua criação, seus traumas, seus gatilhos),
entretanto com o avanço da ciência e estudos nas áreas da Psiquiatria e Psicologia,
essas doenças estão sendo tratadas de uma maneira mais eficaz e simples, dando
aos doentes uma vida menos conturbada e mais “normal”, os incluindo de volta a
sociedade.
O mais aconselhável em casos de tratamento de doenças mentais é a medicação, e
os acompanhamentos psicológico e psiquiátrico, pois a medicação ajuda no controle
dos sintomas e a terapia auxilia na inclusão social desta pessoa na sociedade e na
superação de gatilhos que possam fazer com que o indivíduo se desestabilize e
retorne ao pior estado de sua situação. Mas infelizmente em alguns casos, as pessoas
não aceitam que estão doentes, ou até mesmo acham que estão “curadas” e param
com o uso da medicação e com as sessões de terapias, o que só traz prejuízos à elas,
pois nesses casos a tendência é a doença piorar.
Por mais que o preconceito com distúrbios mentais esteja enraizado na nossa
sociedade, segundo a OMS uma em cada quatro famílias tem pelo menos um membro
com doença mental, ou seja é algo que está se tornando mais comum que o esperado,
e por isso as pessoas estão buscando aprender a lidar com esses transtornos
psiquiátricos, para ajudarem os seus e não se tornarem a próxima vítima. E
principalmente nesse período de pandemia, os casos de distúrbios mentais (como a
depressão e a ansiedade) aumentaram drasticamente, conforme as pessoas foram se
isolando umas das outras e tendo seus estilos de vida modificados de maneira brusca
e do dia pra noite, muitos não conseguiram acompanhar e com isso desenvolveram
medos, fobias, sentimento de vazio, tédio extremo que afetaram não só o social como
também o mental.
Por isso é certo dizer que aqueles que sofrem com qualquer tipo de transtorno
psiquiátrico precisam de ajuda, mas não só profissional como também familiar, social,
dos amigos, como foi visto no filme “Eu não sou louca”; essas pessoas precisam se
sentir inclusas, apoiadas e amadas no meio em que vivem. Elas precisam sim de uma
atenção maior, mas não é por isso que devemos deixar de trata-las como pessoas
normais –algo que na minha visão nunca deixaram de ser-, pois só possuem um
pouco mais de problemas que os outros.

“A questão relevante na psiquiatria não deve ser o que há de errado com


você, mas sim o que aconteceu com você.” –Eleanor Longden

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