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Printed by: 1081039@FIEL.edu.br. Printing is for personal, private use only. No part of this book may be reproduced or transmitted without publisher's prior permission. Violators will be prosecuted Printed by: 1081039@FIEL. edu.br. Printing is for personal, private use only. No part of this book may be reproduced or transmitted without publisher's prior permission. Violators will be prosecuted. 3.4. O marco referencial Vamos tratar agora da construgdo do marco referencial, que retrata a fundamentagio (te6rica, filoséfica, espiritual etc.) adotada pela escola e que expressa sua identidade, sua visio critica de mundo, seus ideais de ‘Sociedade, os desejos de rompimento com as situagbes que desagradam e a projecio de um futuro melhor. Um referencial pautado’em duas dimens6es: a da existéncia e a do desejo, sendo constituido por: © Marco situacional: em que a organizagao (escola) posiciona-se como parte de um contexto maior € global, ndo se restringindo apenas aos problemas e ages da escola, mas da cidade, do estado, do pais, do mundo ete. Pafa elaboragio dese marco, € preciso utilizar a visdo sistémica, para enxergarmos 0 todo e as relagdes € inter-relagées entre as*partes, ou seja, as relagdes entre a educagio de um individuo qué est inserido em uma sociedade (¢8cola, bairro, cidade), a qual é parte integrante de um estado, dentro de um pais que pertenc¢ ao contexto mundial. © Marco doutrinal, politico ou filoséfico:! proposta da escola, em termésisociais, politicos e filos6ficos, pafa formacio do sujeito e a constrigao da sociedade desejada. © Marco operative ou pedagégico: em que a escola delineia a proposta de atuagdo, fundamentada em estratégias, metodologias ¢ agdes pedagogicas voltadas'&s definigdes assumidas para formagio do sujeito e da sociedadé intentada no marco doutrinal. 3.1.4. Construgao do marco situacional Quanto mais ampla e abrangente for a construgéo desse marco, melhor seré nossa visio do contexto em que estamos inseridos, portanto mais facil enxergarmos a gama de possibilidades de atuagio como organizagio * Nomenclatura que pode variar entre os diferentes autores. ‘rao Palteo Page 8 ato tea Pro Plc Pada Gua rita pa train petcoatva Wen Roar Naga Ego Printed by: 1081039@FIEL.edu.br. Printing is for personal, private use only. No part of this book may be reproduced or transmitted without publisher's prior permission. Violators will be prosecuted. educacional. Sendo assim, devemos levar em consideracao a realidade global € no s6 da regio (bairro) em que esté localizada a escola, mas da cidade, do estado, do pais e do mundo, considerando-se a economia, a politica, os fatores sociais, a cultura etc. Enfim, este é o primeiro exercicio da visio sistémica, pois exigird que enxerguemos além dos muros da éscola. Ampliar nossa visio (visio sistémica) faz com que enxerguemos a realidade global em que estamos inseridos e podlémos assim aceitar outros desafios ¢ néo 86 0s cotidianos que temos dentro da escola. Vamos nos sentir como integrantes de uma organizagio inserida em uma realidade maior, na qual precisamos nos comprometer em algumas situagdes que vio além dos problemas cotidianos enfrentados dentro da sala de aula. ‘Mas e os problemds da escola? E a falta de motivagao do aluno para estudar? A rotatividade eo desinteresse do professor em inovar? A violéncia que temos presenciado entre os alunos? A carga excessiva de trabalho do professor? A cobranga dos pais sobre a utilizagdo de livros didaticos? O laboratério.de informética que inexiste ou que‘possui poucas maquinas? A bil “ie ‘ao possui exemplares suficientes? E a torneira pingando no bebedouro do patio? Me ‘Todos estes ¢ muitos outros So problemas reais, mas se na elabo- ragio do PPP nos atentarmos somente para estas questdes rotineiras, estaremos apenas “apagando fogo” e continuaremos gastando nossa energia para resolver problemas do cotidiano, que so importantes, mas € muito mais importante ainda prevenir do que remediar. 0 olhar e perceber que muitos dos problemas dos nela ou por ela. Séo situagdes externas (culturais, sociais, econdmicas, politicas, crise de valores e moral, questées emocionais, desagregagio familiar etc.) que refletem diretamente no ambiente escolar. Nao adianta apenas dar 0 “remédio” na escola. £ neces- sério encontrar caminhos para “mexer” em outras frentes, evitando e prevenindo assim as “doengas” do cotidiano educacional. Prete PlicePadaptoco ators Chen Proj Plc Pedic: pit pam conata pata Nba Rate Nagano Printed by: 1081039@FIEL.edu.br. Printing is for personal, private use only. No part of this book may be reproduced or transmitted without publisher's prior permission. Violators will be prosecuted. PPP deve se destinar a analisar, detectar, mexer e projetar agdes para prevenir as situag6es referentes A formacio do aluno e nao ser um documento que visa apenas atender uma necessidade burocritica. O PPP deve ser vivo, abrangente e mais do que tudo, ativo! ———- Presenciamos constantemente a descoberta de agdes inescruputosas ¢ corruptas de alguns politicos e ficamos chocados; passados alguns meses, nada foi feito, néo houve uma justiga punitiva e tudo volta ao normal, até o proximo escandalo, Como estamos acostumados a ouvir: “no final tudo acaba em pizza”. Questionamos entao a ética, a moral, os valores, a injustica etc., mas continuamos “apagando 0 fogo” do dia a Wid educacional. Como serdo nossos alunos daqui a 10 ou 20 anos? Serio os futuros politicos, que acostumados a ver tantas ages corruptas-impunes, vo também se sentir no direito de perpetuar a impunidade no Pais? Basta extrapolar este mesmo exemplo e questionamento para outros campos, como a violéncia, a8)drogas, a satide pablica etc. ¢ vamos perceber que nao mudaremos 0 Pais-Se ficarmos apenas preocupaios com a torneira quebrada do banheird.da escola. £ necessirio enxergar muito mais além, se quisermos mudar (no futuro) a situagéo socialyque vivenciamos hoje no Pais. O PPP di esta possibilidade de escotha, pois podemos ficar restritos apenas, 208° muros escolares, resolvendo os problemas corriqueiros, ou planejarmos acdes amplas que possam mexer na formagao dos alunos para que)io futuro, eles possam ser mémbros ativos, atuantes e criticos de outra sociedade diferente desta na qital vivemos hoje. A escolha esté em nossas mos. Resolvemos apenas o problema da torneira quebrada da escola ou lutamos para que futuramente nao existam mais torneiras quebradas. Para elaborar 0 marco situacional, é preciso criar um panorama global (social, politico, econdmico, cultural etc.) do nosso Pais e de como ele se posiciona no contexto mundial, mencionando os problemas, 0 que enxer- gamos de bom e de ruim. Frye Pato Pobepiace a ton Ee Pros Pole Pegi Gupta pra sratctesatata Wo ter Nora Eo Printed by: 1081039@FIEL.edu.br. Printing is for personal, private use only, No part of this book may be reproduced or transmitted without publisher's prior permission. Violators will be prosecuted. E necessério falar do povo e da sociedade. Como 0 povo enxerga a sociedade e os problemas, como reagem ou no reagem ¢ quais sos as perspectivas de futuro. , Mencione, se necessirio, o contexto de seu quando se mencionou o global. Evite mencionar os problemas éotidianos de sua escola, pois eles apareceréo em outra etapa. escola (pais, alunos, professores,colaboradores, gestores, protessores etc). Divda 08 partcpantes em pequenos grupos « otente obre 2 elaboragto do texto que val compor marco stuacional Formule algumas pergunias para notear a rflexdo e a trajera de elaboragag do texto, tas como: 3 Que problemas (Socais, potions, culturas ec.) estamos enrentndo hoje r0Pas? ‘Quais 0s pontos positivos que notams em nosso Pals? (Quai 2s possivessaides para mudaro Pals? ‘Cryo enxergaros 0 Bras ro contexto mundia!? labore outras questbes que juigar importantes. 0 textosespostas (individuals ox ds glupos) para coordenar a integracio as ideias @ ideais cajetvos (considere a opinido de todos 08 ‘envolvidos por melo de alguns principios-d0 DSC tratado no capi 2), a fm de elaboraro texto do marco situacionlo qual posteiormente deve ser levado para ‘aprovagto em plendtio. Rens 3.4.2. Construgao do marco doutrinal ‘Ap6s a construgao do cenério em que estamos inseridos (marco situa- cional), podemos comecar a “sonhar” com algumas mudangas em termos sociais, politicos, educacionais etc. ‘No marco doutrinal vamos assumir algumas propostas sociais, cultu- rais, educacionais e politicas para auxiliar na formagao da sociedade que desejamos. Neste aspecto, nao podemos imaginar a escola apenas como Proj Police Pudapiico Eston Enea Pots Plten Peeapigco Goa pitc awa comucio potas Woo Rese NeqrsEabo Printed by: 1081039@FIEL.edu.br. Printing is for personal, private use only. No part of this book may be reproduced or transmitted without publisher's prior permission. Violators will be prosecuted, instituigéo que ensina € que atende os alunos, mas ampliar nossa visio, imaginando que influéncias podemos ter nos individuos (além de ensinar contetidos) ¢ que reflexos isso pode gerar para a sociedade (além dos alunos). ___Nesse marco vamos “sonhar” com um individuo que possa ajudar a -construir uma sociedade que julgamos ser ideal: Quem € esse individuo ¢ qual € essa sociedade so os motes do marco doutrinal, politico ou filos6fico. ‘Ainda nao vamos nos prender, nesse marco, as questées da pratica pedagégica, ou seja, nio vamos descrever 0 que € como vamos fazer isso. O fluxograma a seguir retrata o caminho que estamos percorrendo: GErtexto no qual estamos inserdos. Diante de todos os fatos: mencionados, tentar enxergar sa dasolucies Y y Para construgio do marco doutrinal, descreva as propostas dos ideais de sujeito € sociedade que desejamos ajudar a formar, modificar ou id ) necessério mencionar as” necessidades humanas e sociais que achi essenciais nesta sociédade justa que queremos ajudar a construir, como acreditamos que potlemos ser agentes transformadores e como esperamos que nossos alunos possam atuar. Praeo PatcoPaiaginc ates Esca- Pts Plt Pecagigco Ga pits ow vorarvta pata Win Rome Nea Printed by: 1081039@FIEL edu. br. Printing is for personal, private use only. No part of this book may be reproduced or transmitted without publisher's prior permission. Violators will be prosecuted. A referéncia para construgao do marco operativo € 0 marco situacional, ou seja, € dele que devemos retirar as “pistas” das propostas que devem aparecer nesse novo marco. No marco situacional analisamos 0 cenfrio e 0 contexto em que estamos envolvidos; portanto nada mais justo e-correto-do-que observarmos nossas crfticas expressas para pensarmos em encaminhamentos de propostas. Desta forma, partindo do marco situacional, podemos destacar as cxiticas e, sobre elas, pensarmos e planejarmos alguns éneaiinhamentos. Para efeito didético, a seguir é apresentado um texto claborado conjuntamente por trés participantes de um urso a distancia (EaD) sobre PPP. Este texto nasceu da integragéo de pequenos textos individuais dos trés participantes (professora Creusa Coelho da Silva Rocha, professor Elisandro Dapper e professora Irene/Maria Rodrigues Costa Nunes). Foi utilizada a metodologia do DSC para a redacio final. / Na tabela a seguir, na colina da esquerda est o marco situacional, e ‘em destaque (com marcagdes no texto) alguns pontos e criticas a serem analisados e questionados (colina da direita) para o marco doutrinal. Pronto Plt Peceptpco stom tra Prt Pleo Peeps Goa rin pra consid patos no bor Nagunrs EHO Printed by: 1081039@FIEL.edu.br. Printing is for personal, private use only. No part of this book may be reproduced or transmitted without publisher's prior permission. Violators will be prosecuted. | Embore com unr histérico de cormupyao, Ge falta ‘entidades politicas que no se preocupam em legsiar com ética e moral ‘sem saguir uma ideologia € colocando os interesses individuais acima dos: _publicos e sociais @ de um sistema judicidro injusto e falho. o Brasil ainda ‘Gesperta interesse @ confianga em investimento, embora n&o aquele que rmereceros, ja que este fats podem desmotvaraqueles que poderiam er | inleresse de investimento no Pais. | 0 tosis poo csr ata: to a pope um ms | pote aquisivo, maior sera consuo, | | 0 Brasi ¢ um Pais de muits riquezas natures, porém pouco | Ose soar ee Sendo o Brasil um Pats continental tem o prviégo de ter una infridade ée | (sociedad) deveriam focuses @ sere exporados de forma su pensar, ag, aluar Tesponsavel, porém 0 que ocorre ¢ uma etc.? orhério que coloca em risco toda esta riqueza. ‘Alm das riquezas naturals, 0 Brasil postui também uma grande riqueza fecal no inv ee & eral Ercan moa en versidade para que as cuturas slam vaorzadas ¢ ndo dscrminads. No aspecto econdmicn, as mostram um crescimento econémico, | ‘um aumento do trabaiho formal e do poder acuisive das familias. Porém, | O que seria oidea!? ainda hd muita gent® viendo na miséria © muitos vive de palticas | Como mudar esto fedora (bolsa-esola,bolsafamila, ProJavem | Guadic? ee), que "dat 0 peive daveria ensnar @ pesca. ges Interfere muito nas questies socias, pols a desiqualdade gora 1 as dlerengas geramconfitos. O que seria cides? ‘or causa desso equibrio econdmico vivemés os tempos do | Como mudar este 4 ‘sem mites. A ordem & comprar. ‘80 comunicaglo | quadro? h © convidam as pessoes a tferem mais € mais cbjetos, | sofiticando-os cada vez mais e deixando naseirelihas a importa" de | ‘quem os adquie. 0 brasieiro 6 uma mistura de yas racas e etnias, & um povo alegre, timista@ de bem com a: no tem espito de lula por um Pas | > que seria oie? melhor eno valoiza seu 2 suas iquezas. Nes tltimas décadas, passou por momentos dsinos e dices. View | quad de ‘oprimido durante a ditadura milter, sotteu com a instabifdade econémica € | “conformismo"? aintagdo desenreada. Agora, com uma relatva calmara, est confomado, assistndo quieto 8s baberdades que acontecem na politica, & crescente vilénca, a destrugdo da natureza, Prato Peli Pedagtgc> 6 aoa ta Pre Putco Peegigco Gus tc pr conturt petcoua Nite Rem Nogiary- "Edo Printed by: 1081039@FIEL.edu. br. Printing is for personal, private use only. No part of this book may be reproduced or transmitted without publisher's prior permission. Violators will be prosecuted. ‘0 povo Basico precisa ser esimulado a partcipare vver a demacradi e | ara isso & preciso garantr drelios basicos & educaglo e saide que garantem maior acesso aos bens culturais, 20 exercico da cdedaria ¢ Partcipagéo social \Vivemos em um Pais de grande extensdo terttrial, com muitas rquezas | © qve Seria o ideal? ‘aturas © uma diversidade racial e cultural proporcional ao seu tamanho. ar or um pave 0 obmismo do povo brasileiro que o deixa esperar por um dia assim essa esperanga ¢ sempre depositada no outro. NOs | | ‘acredtamos que sempre surgi um ‘salvador da patria’. | o ue sna oa? | | © Basi tom sevacto esto no €uicia E necesso que fia mudence | Qua atudes¢ de aitude, de posta dante dos fats, dos da corupgéo © | postas? desigualdade, comegando com o simples fechar da ‘80 escovar os | | denies até 0 efetivo exercico da cidadania nas | 6 a edeagtotoré como maar esse cue vtenos hoe prim | O08 sea? | ‘uma educagéo que se proponha que trabathe 0 | Oque é uma | individuo para 0 exercicio da iios, dos deveres, uma | °4Ua;20 | educagdo vincuiada vide. weet | Esta etapa também deve ter a partcipagdo de TODOS 6s envoivdos no abito da escola. Diva os partipantes em pequenos grupos'® oriente sobre a elaboragdo do LLevando-se em conta o marco situaional a elaborado @ nao 0 perdendo de vista, a sunira algumes pergunts para noriearairefexdo e a rata de elaborarao desse Ah ‘ovo marco, com base no marco situaconal (conforme tabela exemplficada nterormente) ¢ mais agumas, tis como: (© que ¢ uma sociedadejusia para vooe? Descreva, (Que sueito querémos formar? ‘Como esperamnos que nossos alunos atvem na sociedade? ‘Como podemos ser um agente transformador? (Qual dove sero papel da escola? labore ouiras questées que jugar importanies, Recotha 0s lexostespostas(indivduais ou dos grupos) para coordenar a integragdo |e complomentardo das iceias @ ideals coletios (consdere a opniéo do todos 0s [envolvides por meio de alguns princpios do DSC tratado no capiuio 2), a fim de elaborar texto do marco dovrnal, 0 qual posteiamente deve ser levato para aprovacéo em plenéri. SEAS SS 6 Poe Police Fadaptoen Eaton frea- Pow PelncoPedagig uw ritn paranoia patcoate Wao ROMO NogRen- £8, Printed by: 1081039@FIEL.edu.br. Printing is for personal, private use only. No part of this book may be reproduced or transmitted without publisher's prior permission. Violators will be prosecuted. 3.1.3. Construgao do marco operativo O marco operativo expressa um desejo, uma proposta de utopia, um projeto de futuro e por este motivo deve ser um “sonho” e nfo um “devaneio”, pois guiaré nossas agées praticas e pedagégicas do dia a dia para auxiliarmos na formagao do sujeito e da sociedade que desejamos. O que garantiré a trajetéria no campo do “sonho” ¢ néo do “devaneio” & exata- mente a base conceitual e a teoria, em que nos‘@poiaremos, para nao nos “perdermos” no campo da imaginagio e das propostas infundadas que ficardo apenas no papel. Nesse marco levamos em considéragio os dois primeiros, ou seja, 0 marco situacional que descrevia 0 ¢ontexto no qual estamos inseridos e 0 marco doutrinal que refletia nossos sonhos sobre uma sociedade e um sujeito ideal, porém agora enféaminhando possibilidades operativas de agdes educacionais. Nao podemos desvincular 0 marco operativo de tudo que jé construf- mos até o mometito, pois os dois anteriores so referéncias basicas para as propostas que‘Slirgirdio nesse marco. Ainda nio vamos propor agées praticas do cotidiano de sala de aula, apena§ encaminhar propostas de um ideal pedagégico, portanto devemos je sobre “o que” fazer e nao sobrécomo” fazer. Por exemplo, se no _AGoareo doutrinal destacamos uma.intengao de que o sujeito ideal deve ser eritico, a pergunta que devemos'nos fazer é: O que fazer na educatiio para desenvolver essa criticidade? Arresposta poderia ser: Pautar uma educacio no didilogo constante entre professores e alunos, alunos e alunos ¢ alunos e comunidade. ‘Como vamos fazer isso? Nao precisamos dar essa resposta no marco doutrinal, pois queremos apenas pensar nas possibilidades ideais para depois planejar as ages educacionais e as préticas em sala de aula (Plano de aio). PraeoPatcoPodegin:> a ston Erato Pca Pedagges Gi pito pa anarte patie iba Rawr Nagano Printed by: 1081039@FIEL.cdu.br. Printing is for personal, private use only. No part of this book may be reproduced or transmitted without publisher's prior permission. Violators will be prosecuted. Como proposta metodolégica, sugerimos a leitura do marco doutrinal € 0 grifo das ideias-chave, que refletem as inteng6es, ali colocadas, em termos de sociedade e sujeito. As ideias grifadas servirio de base, de alicerce para elaboragio do aren operativo; pois se ideatizamos algo, temios agora de imaginar € propor possibilidades para chegarmos ao “o que” fazer na escola, com a esperanga de que isso venha realmente acontecer. ‘Novamente utilizamos como exemplo algumas frases retiradas do texto (marco doutrinal) produzido pelos trés participantes do-EaD sobre PPP (professora Creusa Coelho da Silva Rocha, professor Elisandro Dapper € professora Irene Maria Rodrigues Costa Nunes). Os grifos na coluna da esquerda servem para nortear as reflexes que dardo origem ao marco operativo da coluna da difeifa, conforme apresentado aseguir, € Preto Pence Pedogtoco Eaton Erea- rows PltcoPecagige opin pra torarcta neta No Rowe Napa. Eo Printed by: 1081039@FIEL.edu.br. Printing is for personal, private use only. No part of this book may be reproduced or transmitted without publisher's prior permission. Violators will be prosecuted. | vidas, Tais medidas daréo, oportunidade de as pessoas poderem falar e assim ‘serom ouvidas, pais» certamente tém muito a conti. Esse po de Entendemos taribém como convivio as propia também telagSes do suelo com o meio ambiente, ‘inte, em que reservado 8 0s neste sentido & necessério conceber bens naturals 880 de forma equil- uma escola que medelo as reiagées de brada. A populagto & educada para buscar | vieracdo entre sobrevivénda e preser- de culvo desses bens vyagdo do ambiente ¢ recursos natures, or meio de cttéros bem estabelecsos para | | Compreencendoo tema ‘We'o ambint* ger to apenas cone tora vansvess assin que toda socedede caminhe 1 curicdo escolar, que acaba sendo uma mesma dregto, agindo deforma a dar'| | trabatnado em apenas uma época do ‘as mesmas concigbes @ dritos és préxias | | ano, mas como uma formagio de ‘eragdes. | | concetos, comportamentos @ atitudes | necessérios & contnuidade da vida no "planeta. Essa ecucagso transfomadora | conscientzao sujito a repensar concel- | tos, reflec na ago e no comportamento | para mudar ates, | Assim, sonhamos com uma educardo | que niio s0 prends apenas a0 cunpr- ‘mento dos conteidos concetuais, mas ‘que propicie pris também votedas ao trabalho attudinal Nao se prenda aquilo que sua escola faz ou deixa de fazer, nao justifique os motivos que nao propiciam (ainda) condigdes para que sua escola realize algumas ages educativas. Simplesmente relacione o que era Prato Palco Padapip=® « ates Era roms Polio Pecagige Su ait pa tnsrctnyetoadh ita Roars Nec Eo Printed by: 1081039@FIEL.edu.br. Printing is for personal, private use only. No part of this book may be reproduced or transmitted without publisher's prior permission. Violators will be prosecuted. ideal (marco doutrinal) com uma proposta edueativa para que esse “sonho” possa virar realidade. Se vamos conseguir fazer isso em nossa escola ou como vamos conseguir fazer, este niio 6 0 momento nem o férum de discussio para isso, um ideal intentado. Para construgio.do marco operativo, descreva o®-ideais educacionais-e as ages pedagégicas que a escola pode assumir pata alcangar a sociedade e © suijeito descritos no marco doutrinal. E importante enxergar neste momento as possibilidades de educagéo nio apenas dos alunos, mas também dos pais e da sociedade, portanto descreva a atuacao da escola negse contexto global de educagao e a néces- sidade de participagao e parcefia da escola com a comunidade e com 0s pais. Embora nesse marco nao seja citado o “como”, € preciso descrever as diretrizes pedagdgicas e diditicas que devem ser adotadas para alcangarmos 08 ideais, j4 descritos anteriormente, para formacao do $ujeito e da sociedade que desejamos. ZL sta etapa também dove ter a partipago de TODOS os envovidos no ambito da a escola, embora normalmente tenhamos @ partcipagdo mais eleva dos professores ‘em funglo do tema em questéo. Divide os partipantes em pequenos grupos © rent sobre a elaboragao doen. Alm de apresentar o fédo g'fado com as frases que contém as idelas-chave do marco dovtina, sugira também algumas perguntas para nortear a reflexto © trjetria de eiaboragto deste marco, tas coma: YO que fazer na escola para que ela auiie na formagdo do sujlto ideal, ‘que descrevernos no marco doutinal? Como estrapiar as agbes educatvas pera a sociedade? ‘Como a educagio pode atuar como agente ransformador? Que ciretrizes pedagogicas e didaticas pretendemos utilizar? Elaboreouiras questdes que julgarimportanies. Recolna os textos (indicus ou dos grupos) para coordenar a intgrago das ieias ¢ ideas, confome as orentagbes dos dos marcos anteriores, a ser aprovada em lend. Ak 4 Projo Police Padaggco ton Cen - Prt Plza Pda Gam rcs psn onto pro -No Ri Ngan 10 Printed by: 1081039@FIEL.edu.br. Printing is for personal, private use only. No part of this book may be reproduced or transmitted without publisher's prior permission. Violators will be prosecuted. 3.2. Ferramentas para resumir, comprometer e nortear os ideais e a projegao de futuro Entendemos que os trés marcos até agora descritos sio necessérios ¢ ___________de extrema importincia_para_a_construcio do PPP, principalmente para __ criar 0 cenério € 0 contexto em que a escola esté inserida, para provocar reflexdes de mudangas e projeges de futuro e para o estabelecimento do fazer pedagégico, porém suas tedacdes podem ser longas-¢-com o passar do tempo podem ser esquecidas e nao mais nortear o trabalho eduéacional. Para evitarmos esse “esquecimento” e para que tenhamos em mente 08 principios e decises que foram estabelecidos no PPP, apresentamos a seguir uma ferramenta que nao deve ser encaradé apenas como expressio ideol6gica da instituigéo, mas como balizadora (de forma resumida) do consenso alcangado na elaboracio do PPP.€’que deve fazer parte das nossas agées difrias. Sio elas: @ A Visao da instituigio: a imagem da organizagio que queremos criar, a expresso mais profunda do que queremos e de como queremos ser visto’. © A Missao da instituigéo: normalmente défine 0 “negécio” da organizagio e a posigao em que nos encontramos. Ela € a expresso da existéncia de sua organizacao. ©2008 Valores da instituigao: dizem respeito as questdes tratadas no marco doutrinal ou filosdfico da instituigao. Expressa a crenga ¢ 0 carter de uma organizacio, guiando as ag6es dos individuos e do grupo. ‘A construgio de Visdo, Missao e Valores da organizagio deve ser realizada de forma analitica, critica, reflexiva e com muita erenga. Muitas organizagées realizam essa construgio apenas como mera “tarefa” inicial para seu planejamento estratégico, mas nunca levam em consideragio o que foi consensual coletivamente, nao assumindo ¢ internalizando aquilo que realmente definiram como inteng6es da organizagio. Printed by: 1081039@FIEL.edu.br. Printing is for personal, private use only. No part of this book may be reproduced or transmitted without publisher's prior permission. Violators will be prosecuted. 4.1, O que fazemos e o que gostariamos de fazer - Diagnéstico e as necessidades em questao Primeiramente é necessério ter bem claro o si icado de diagnéstico tamentos estatisticos etc. Embora estes itens possam-até auxiliar-no-pro= cesso em questio, eles nfo sio nem representam o diagnéstico da insti- tuigio. = O diagnéstico nasceré, nesta instancia, da comparacio entre o que efetivamente praticamos hoje na escola (metodologia, praticas educativas, referencial teérico, principios pedagégicos, agd€s comunitérias etc.) ¢ o que colocamos como intengdes em nosso marcoloperativo ou pedagégico. Assim, teremos uma comparagao entre o real (6'Que acontece hoje) e o ideal (0 que projetamos para o futuro). ‘Como exemplo podemos fnencionar um item (tema - intengio) encontrado no marco operatiyo de dezenas de escolas: Nossa escola pretendle auxiliar no desenvolvimento da autonomia de nossos alunos, para que... No diagnéstic Como, quando e onde nossa escola utiliza priticas pedagégicas que podem auxiliar no desenvolvimento da #utonomia do sujeito? a questo em evidéncia seria: Assim fica evidenciado quéyo diagnéstico refere-se a reflexéo que faremos a0 compararmos 0 que praticamos hoje na escola (pedagogica- mente, institucionalmente, eomunitariamente etc.) e 0 que achamos impor- tante que seja praticado para que alcancemos tudo que declaramos como intengGes (no marco pedag6gico, no doutrinal, na missio, na visio etc.). Cuidado para nao criar uma lista de problemas, de pontos negativos ou de sintomas e confundi-los com o diagn6stico da instituigao. ‘Tomemos como exemplo 0 caso da “autonomia” que mencionamos ser encontrado no marco operativo de varias escolas. Pras PaltcoPadopac © ator Era Pros Plea Pedi Gul io pa one potcoav be Rone Negara Eo Printed by: 1081039@FIEL.edu.br. Printing is for personal, private use only. No part of this book may be reproduced or transmitted without publisher's prior permission. Violators will be prosecuted. Para facilitar a andlise e o levantamento, para chegarmos ao diagnéstico, vamos utilizar uma tabela com trés colunas com os seguintes itens a serem completados: © A intencdo: leia o marco operativo frase a frase e em cada uma elas tente locatizar x intengio (tema) e/ow a ideis centrat—————————— © A questio: questione se o que foi colocado na coluna intengio ja é realizado em sua escola, como € realizado, quando etc. © A aco: nessa coluna coloque todas as ages que possam auxiliar (direta ou indiretamente) na realizagao daquilo que est na coluna intenedo, independente se a ago jé € ou nio praticada em sua escola. Quanto mais ideias surgirem nessa coluna, melhor seré a probabilidade de buscarmos caminhos e estratégias para que a intengio seja realizada, Exemplo: Intengio ‘Agdes necessirias que serdo (temas) wae! twadutidas em necessidades ‘Autonomia dos | O que fazemos em termos pré- ¥ Abertura para os alunos esaplhierem unos. fos para que nossos) alunos 20s propos cainhos; ‘consigam Cenenvolver <@yas- ~ —Convite a alunos para'tomarem dec- sonia? ae Reda aqui tudo que é efetia- | Netadoiogias woiladas & pesquisa € monte patie em sua realzaglo ge’ ates favrives 20 ceaelg, Soren 2 ot

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