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TIRA EM QUADRINHOS E POEMA: UM DIÁLOGO PELA VIDA

Elizia de Souza Alcântara (UNEB) 1

A relação intersemiótica entre a linguagem dos quadrinhos e a literatura é um


procedimento utilizado pela Literatura Comparada, quando se propõe a estabelecer
um entrelaçamento e diálogo entre diferentes formações discursivas e seus
processos sígnicos, além de reposicionar, no campo estético-político-cultural, o
potencial narrativo de outras ordens textuais que também produzem sentidos e
deslocam valores instituídos pelos cânones literários. Nesse sentido, a noção de
textualidade, como algo fechado e imutável é desmontada, abrindo espaço para
novas possibilidades de repertório, segundo Tânia Franco Carvalhal (2006, p. 74):
“Assim compreendida, a literatura comparada é uma forma específica de interrogar
os textos literários na sua interação com outros textos, literários ou não, e outras
formas de expressão cultural e artística”.
Partindo desse ponto, percebemos que o estudo engendrado pela Literatura
Comparada aliado às propostas dos Estudos Culturais traz para a discussão a
necessidade de fazer emergir novas políticas discursivas em que as representações
do mundo real-tradicionais e lineares - sejam questionadas, instaurando, dessa
forma, um entre-lugar, uma outra estratégia de romper com as abordagens
existencialistas e com o conceito de literariedade impregnado ainda na chamada
“análise textual” tão comum nos encontros com a Língua Portuguesa.Sendo assim,
cabem as seguintes perguntas: o que buscamos num texto? É o texto, seja ele
literário ou não, um espaço de poder? Como perceber entre textos distintos as
relações entre o real, o imaginário e o simbólico? Em que medida é possível “pôr em
relação” a literatura e o discurso dos quadrinhos?
Nessas perguntas, reside a perspectiva comparatista entre duas modalidades
discursivas. Cabe, aqui, analisarmos o sentido da palavra “comparação”. Quando
usado pela crítica literária, o termo perpassa pela formulação de um juízo de valor,
1
Mestranda do Programa de Pós Graduação em Crítica Cultural – UNEB/Campus II.
alcântara.elizia@ig.com.br
confrontando os elementos constituintes de cada uma, classificando-os em iguais ou
diferentes, bem como normatizando o que é de “qualidade”, “legítimo”, “puro”,
“maior” em detrimento daquele considerado “inferior”, desqualificado, “impuro”,
“menor”.
Como se percebe, o uso da palavra comparação requer cuidado quando se
remete ao campo linguístico-literário.Quando empregada pela Literatura Comparada,
não há a intenção de avaliar o texto segundo um padrão hierárquico. Comparar dois
textos distintos não significa classificá-los e separá-los como sendo melhor ou pior,
qualificado ou ilegítimo, “menor” ou “maior”, mas sim, compará-los como processo
de análise e interpretação. Assim, “a comparação é um meio, não um fim”
(CARVALHAL, 2006, p.7).
Neste sentido, considerando a pluralidade de discursos, objetos e vozes que
marcam as produções pós-modernas, nos defrontamos com a abertura de fronteiras
textuais e com isso, deslocamos os territórios mediante o desejo de tensionar os
saberes instituídos arbitrariamente. Para isso, experimentamos o movimento de que
qualquer significante apresenta uma multiplicidade de sentidos e histórias, buscando
compreender como as marcas do real-imaginário-simbólico operam nas construções
do fazer cultura. Portanto, o que o homem constrói na sua dinâmica cultural são
representações, nomeadas a partir de uma posição dicotômica e metafísica,
corroborando a visão de uma sociedade controladora, impositiva e permeada de
condicionamentos. Mas como a Literatura Comparada pode romper com o
conhecimento fixo e normativo? Reinaldo Marques nos esclarece quando afirma
que:

Os estudos literários, em particular os da literatura comparada, e os estudos


culturais evidenciam o caráter fluido e esgarçado das fronteiras que
delimitam os espaços disciplinares, que se apresentam não mais como
territórios onde se fixar e enrijecer, dentro da lógica de um pensamento
identitário substancialista, mas como territórios a serem atravessados,
cruzados e rasurados por novos sujeitos do conhecimento. (MARQUES,
1999, p.67)

Sob essa perspectiva, o presente artigo pretende estabelecer um diálogo


entre uma tira da Turma do Xaxado, do quadrinista Antonio Cedraz e o poema Terra,
Vida e Esperança do poeta\compositor\músico Jurandy da Feira, musicado pelo Rei
do Baião Luiz Gonzaga, mediante o estudo da problemática da fome no Nordeste
brasileiro visibilizada nos trânsitos entre as duas formas artísticas: os quadrinhos e o
texto poético.
Segundo Linda Hutcheon (1991, p. 173),“tudo – desde os quadrinhos e os
contos de fada até os almanaques e os jornais – fornece intertextos culturalmente
importantes para a metaficção historiográfica”. Nesta proposta, o discurso dos
quadrinhos é legitimado e reconhecido como uma prática significativa de linguagem,
em que aspectos históricos, políticos e culturais circulam no jogo combinatório das
imagens e das palavras, numa narrativa de resistência e enfrentamento.
Na Bahia, os quadrinhos têm uma força bastante expressiva por meio das
produções do quadrinista Antonio Cedraz, nascido em Miguel Calmon-Bahia. Iniciou
os seus trabalhos com desenhos e histórias em quadrinhos com 16 anos, e
atualmente, é considerado o Mestre do Quadrinho Nacional pela Associação dos
Quadrinistas e Caricaturistas do Estado de São Paulo.
Ao longo da sua trajetória como quadrinista, Antonio Cedraz criou diversos
personagens tipicamente brasileiros reunidos nas histórias em quadrinhos da Turma
do Xaxado. Para Claúdio Oliveira, a Turma do Xaxado.

Mergulha sobre as lendas e sobre a dura realidade do sertão, sem


descuidar da crítica social, e produz um resultado eclético que às vezes é
difícil precisar a que faixa etária se destinam as histórias. Xaxado agrada
igualmente a criança e o adulto. Diverte, ensina e chama à reflexão. Num
mercado editorial saturado de criaturas super-qualquer-coisa, que só falam
inglês, é um colírio encontrar uma publicação que fale de nossas raízes e
dá voz aos que passam por inaceitável desamparo em pleno século XXI.
(OLIVEIRA, 2008, p.4)

No universo gráfico de Cedraz, além das histórias em quadrinhos, existe


também a produção das tiras do Xaxado, personagem principal, neto de cangaceiro,
com um perfil alegre e justiceiro e atento ao sofrimento do povo nordestino, como
percebemos na tira abaixo:
Figura 1.
Fonte: ( Editora e Estúdio Cedraz, 2008)

Quanto à estrutura estética do gênero textual em análise, temos uma tira


constituída de três quadros, apresentando uma narrativa curta, com diálogo entre
dois personagens Xaxado e Zé.No plano temático, verificamos a problematização da
seca e os seus efeitos sobre a vida do povo nordestino. Primeiro aspecto a ser
analisado nessa narrativa é o caráter híbrido dos quadrinhos quando Antonio Cedraz
faz uso da discussão política, ao denunciar a desigualdade social representada na
fome que assola mais de 1.400 municípios no nordeste brasileiro. É a arte e a
política a serviço de uma “estética da existência” capaz de assegurar o direito a todo
cidadão de estar livre da fome e ter uma vida digna, de qualidade e cidadã.
Nesse sentido, a linguagem dos quadrinhos é uma porta aberta para refletir
sobre como são construídas as relações sociais, quais os dispositivos de poder
entranhados nas ações humanas e de que forma o subalterno pode ganhar voz e
reposicionar o seu papel nos espaços sociais. Nessa direção, Silviano Santiago
(2002, p. 69) sinaliza que “a forma literária anfíbia requer a lucidez do criador e
também a do leitor, ambos impregnados pela condição precária de cidadãos numa
nação dominada pela injustiça”.
Tal perspectiva nos remete ao papel do leitor na contemporaneidade e a
forma como recepciona a multiplicidade de textos, dentre eles, o discurso dos
quadrinhos. Sabendo que o significado não é fixo, unilateral, como o leitor consegue
decodificar os diferentes sentidos que a sequência da narrativa proporciona? No
texto Ironia Intertextual e Níveis de Leitura, Umberto Eco apresenta dois tipos de
leitor: o leitor modelo de primeiro nível e o de segundo nível, assim descritos:
O leitor de primeiro nível, que chamaremos de semântico, quer saber o que
acontece, como a história vai acabar. Aquele de segundo nível que
chamaremos de semiótico ou estético quer saber como aquilo que acontece
foi narrado. Para saber como a história acaba geralmente basta ler uma
única vez, e certas histórias deve-se lê-las ao infinito. (ECO, 2003, p.20)

Na fala do personagem Zé “Óia só... tá tudo verde, Xaxado, tá tudo verde...” é


possível que o leitor semântico não reconheça o “potencial de sentido” que a palavra
verde ganha na mensagem. No segundo quadro, o verde sugere a idéia de que
existe uma terra fértil e produtiva. É a esperança do sertanejo em superar as
adversidades e os problemas que afligem a população nordestina. Na lida diária, o
nordestino convive com a violência da fome, mas não apaga o seu “desejo de
vontade” em vislumbrar uma sociedade mais justa, democrática e igualitária.
No terceiro quadro, o personagem Zé faz uso novamente da palavra verde
“Meu fio tá tudo verde de fome”, trazendo para o leitor de primeiro plano o desafio de
reconhecer nessa construção discursiva, as marcas de um contexto social e
histórico opressor, desigual e excludente. Não há nada de “inocente” quando se
afirma que a fome é um crime cometido contra os nordestinos, crime esse que se
alastra por muitos anos. Estar “verde de fome” é uma expressão que desencadeia
múltiplos sentidos nos remetendo às crianças nordestinas que ainda não se
desenvolveram devido à desnutrição, apresentando sintomas como cansaço,
tontura, perda de peso e hipotrofia dos músculos, etc.
Ainda argumentando sobre os tipos de leitor, é necessário ressaltar que cada
leitor constrói as suas leituras. Sabemos das dificuldades quando se analisa a
formação de leitores em nosso país e mais ainda, sobre como a leitura é
desenvolvida nas escolas, mas o que almejamos é o exercício de uma leitura
politizada, em que o leitor seja capaz de se perceber co-autor do texto, a partir do
momento em que ele assume uma posição ativa frente a leitura, refletindo sobre
como se deu o processo narrativo, em quais condições sociais e culturais o texto
ganhou corpo.É o ato de ler como uma ação política que requer do leitor um olhar
apurado sobre o que é escrito, quem escreve e quais as tensões desencadeadas no
plano estético-político-cultural, pois “ existe um tipo de reconhecimento de que a
leitura está localizada em algum ponto da história” (HALL, 2003, p. 376).
A leitura da tira do quadrinista baiano Antonio Cedraz nos direciona para o
discurso dos quadrinhos como local de desmontagem da realidade “forjada” e
também, como máquina de guerra contra os valores considerados “naturais” em
nossa sociedade. Trata-se aqui de desnaturalizar a problemática da fome para o
nordestino, identificando os conflitos e as diferenças no contexto socioideológico de
uma “história oficial” que privilegiam alguns em detrimento de outros.
Na pós-modernidade, a linguagem é um local onde se questiona a
“representação” do conhecimento. Tanto as palavras quanto as imagens são locais
de discurso. Veremos agora, de que forma o poema “Terra, Vida e Esperança” do
poeta\compositor\músico Jurandy Ferreira Gomes articula a problemática da fome
no nordeste brasileiro.
Jurandy Ferreira Gomes, apelidado de Jurandy da Feira por Luiz Gonzaga,
nasceu na cidade de Tucano/Bahia. Cresceu mantendo contato direto com a cultura
nordestina, ouvindo forró, muita cantoria e repente, gosto herdado pela influência do
pai. Durante a adolescência, morando em Feira de Santana, começou a despontar
nos festivais de música local e em 1973 foi apresentado ao mestre do forró Luiz
Gonzaga, que passou a musicar as suas composições dentre elas, Nos cafundó de
Bodocó, Capim Novo, Canto do povo, etc.
O poema Terra, Vida e Esperança foi produzido em 1984 e aborda o que é
ser sertanejo e a guerra travada contra a fome.Nos versos, os sonhos e desejos
daqueles que espera por uma vida em abundância:

Estou no cansaço da vida


Estou no descanso da fé
Estou em guerra com a fome
Na mesa, fio e mulher
Ser sertanejo, senhor
É fazer do fraco forte
Carregar azar ou sorte
Comparar vida com morte
É nascer nesse sertão
A batalha está acabando
Já vejo relampear
Abro o curral da miséria
E deixo a fome passar
O que eu sinto, meu senhor
Não me queixo de ninguém
O que falta aqui é chuva
Mas eu sei que um dia vem
Vai ter tudo de fartura
Prá quem teve hoje que não tem.

(Jurandy Ferreira Gomes, 1984)


A linguagem poética de Jurandy da Feira e o texto quadrinizado de Antonio
Cedraz trazem a marca da intertextualidade temática. Embora os dois textos tenham
sido produzidos em épocas diferentes, respectivamente, nos séculos XX e XXI, eles
mantêm em comum uma rede de conexões com a história e a sociedade. A
semiologia do signo – palavra ou imagem – preocupa-se com o direito “ético de
significar.” Significar perpassa por uma atuação política em que o nordestino tenha
condição de se mostra como sujeito, capaz de fazer eclodir a força da sua
identidade, da sua cultura, da sua história, via um processo de reconstituição
pautada no respeito á diferença cultural. Mas como pode o nordestino reafirmar seu
lugar convivendo diariamente com a fome? Como dar visibilidade as suas narrativas
de vida sem que a cultura seja compreendida como diferença? Em Hibridismo e
Tradução Cultural em Bhabha (2004, p.132), Lynn Mario T. Menezes de Souza nos
sugere um caminho no qual “a autoridade e as certezas aparentes do discurso
hegemônico são subvertidas, questionadas e desestabilizadas para produzir um
novo discurso híbrido e libertário”.
Nas duas modalidades discursivas, percebemos a postura contemporânea
dos autores no que diz respeito à dimensão histórica e social que caracteriza a
linguagem, mostrando os vários problemas sociais e conflitos questionados, como a
voz silenciada dos nordestinos, a miséria, a fome, a luta contra a “morte em vida”,
etc. Nota-se, assim, que Antonio Cedraz e Jurandy Ferreira Gomes são
intempestivos porque rompem com o determinismo histórico, não aderindo a idéia de
que os nordestinos devam viver condiconados a um estado de paralisia e
estagnação eterno.

Contemporâneo é aquele que mantém fixo o olhar no seu tempo, para nele
perceber não as luzes, mas o escuro. Todos os tempos são, para quem
deles experimenta contemporaneidade, obscuros. Contemporâneo é,
justamente, aquele que sabe ver essa obscuridade, que é capaz de
escrever mergulhando a pena nas trevas do presente. ( AGAMBEN, 2009,
p.38-39)

Ser contemporâneo pressupõe fraturar os acontecimentos históricos, ou seja,


desmascarar os dispositivos de poder que estão presentes em todos os lugares, em
todas as relações sociais. Nesse sentido, é imprescindível buscar um “terceiro
espaço”, um entre - lugar capaz de rasurar os discursos institucionalizados, se
apropriar das estratégias de manipulação da maquinaria burguesa e criar
ferramentas para operar novos conhecimentos em prol de uma estética da
existência. Enfim é “reinscrever o passado, reativá-lo, realocá-lo, ressignificá-lo”
(BHABHA, 2011, p.94) para (re) construir novas bases de resistência, de
solidariedade e de cidadania.
Teremos sim o desafio de promover deslocamentos de sentidos, a fim de que
as identidades periféricas conquistem a liberdade e a segurança cerceadas por um
modo de produção capitalista segregatório, violento e excludente. Para isso, se faz
necessário repensar o conceito de cultura como o lugar da diferença. Nesse lugar,
os segmentos minoritários reivindicam o sentido de viver as histórias das lutas por
liberdade, silenciadas por uma desigualdade política, de um governo que propaga
uma pseudo-democracia e com isso, os despejos lingüísticos, culturais e territoriais
se instalam acentuando assim, os aparatos de exclusão.
Por isso, pode-se empreender ações para uma política da subjetividade,
quando Bhabha afirma:

O discurso das minorias produz um sujeito híbrido, formado pela


diferenciação entre comunidades ou grupos. Essa cultura entendida como
diferença é o que permite perceber a articulação da fronteira, do espaço
sem raízes e do tempo das culturas. (BHABHA, 2011, p.86)

Retomando as posições de Antonio Cedraz e Jurandy Ferreira Gomes


percebemos que ambos trazem nas suas produções artísticas um olhar político
sobre as mazelas da seca no nordeste brasileiro e como os nordestinos carregam o
desejo de transformação social. Mas o leitor também é convidado a desejar
mudanças coletivas, assumindo uma posição de “leitor ucrônico que pensa a obra
como novidade, re-atualizando sistematicamente sua memória a partir de leituras
atuais, fazendo dela um acontecimento”. (SAMOYAULT, 2008, p.95).
Portanto, o diálogo estabelecido entre as duas formações discursivas – tira e
poema – abre novas possibilidades para refletir sobre o jogo sígnico na perspectiva
de uma leitura intertextual.
Com isso, a proposta de um estudo comparatista assinala a preocupação de
interrogar a relação entre as múltiplas formas de expressão cultural e artística,
visando, com isso, desconstruir a noção de obra\texto como algo acabado,
desvinculado de um contexto estético-político-cultural. Pretende-se, sim, mostrar
como um projeto aberto é capaz de tensionar as marcas sociais e simbólicas das
práticas culturais como locais de poder e representações.
Como dizem os versos do poema de Jurandy da Feira “Mas eu sei que um dia
vem/Vai ter tudo de fartura”, queremos fartura na vida, na arte e na cultura. Que não
estejamos verdes de fome, mas sim “verdes de esperança”!

REFERÊNCIAS:

AGAMBEN, Giorgio. O que é contemporâneo? E outros ensaios. Tradução Viníius


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