Você está na página 1de 9

MASTERCLASS

INTIMIDADE
Aprenda a rezar e crescer na intimidade com Deus
Prática da
MEDITAÇÃO
Exercício Espiritual - II
A LEITURA DE UM LIVRO NA
PRÁTICA DA MEDITAÇÃO

Você já experimentou rezar com a ajuda de


um livro?

Grandes santos da Igreja Católica cultivavam


essa prática, de usar um livro como "muleta"
para uma boa meditação, assim como Santa
Teresa D’Ávila.
Vejamos agora o passo a passo para nos
aprofundar nesta prática da MEDITAÇÃO:

1° - Para fazer a meditação, é bom que


usemos um livro que já conhecemos, quase
de cor.

Se pegarmos um livro desconhecido, que


estamos lendo pela primeira vez, pode
acontecer que, levados pela curiosidade
intelectual, queiramos ler até o fim, para
saber as “cenas dos próximos capítulos”.

Sendo assim, em primeiro lugar, peguemos


um livro que já conhecemos, ou que fizemos
uma rápida leitura prévia.
2° - No início da meditação, pegamos o livro
escolhido e começamos a ler. Se alguma
palavra nos falou, paremos de ler.

Se o título já nos falou paremos, nos


detenhamos! Meditemos sobre aquela
verdade que nos falou.

O importante na meditação é entrar em


contato com o amor de Deus por nós. Então,
se estamos meditando a paixão de Cristo, num
texto de Via-Sacra, não tenhamos pressa de
acabar. A meditação é uma leitura íntima, que
não tem tempo para terminar.
Os Santos Padres e principalmente os
autores medievais usavam esta
expressão: “ruminar”.

A ruminação é o princípio da Lectio


Divina, a meditação sobre as Sagradas
Escrituras. Para muitos principiantes,
a Bíblia é um livro misterioso,
hermético, difícil de penetrar. Às
vezes, é preciso que sejamos tomados
pela mão, com algum livro mais
simples.

Agora que temos a teoria, iremos para


a prática!
Vejamos aqui um trecho
do livro:
IMITAÇÃO DE CRISTO
de Tomás de Kempis.

"Toda a vida de Cristo foi cruz e martírio; e tu procuras


só descanso e gozo? Andas errado, e muito errado, se
outra coisa procuras e não sofrimentos e tribulações;
pois toda esta vida mortal está cheia de misérias e
assinalada de cruzes. E quanto mais uma pessoa faz
progressos na vida espiritual, tanto maiores cruzes
encontra, muitas vezes, porque o amor lhe torna o exílio
mais doloroso. Mas, apesar de tantas aflições, o homem
não está sem o alívio da consolação, porque sente o
grande fruto que lhe advém à alma pelo sofrimento da
cruz. Pois, quando de bom grado a toma às costas, todo
o peso da tribulação se lhe converte em confiança na
divina consolação. E quanto mais a carne é crucificada
pela aflição, tanto mais se fortalece o espírito pela graça
interior. E, às vezes, tanto se fortalece, pelo amor das
penas e tribulações que, para conformar-se com a cruz
de Cristo, não quisera estar sem dores e sofrimentos,
pois julga ser tanto mais aceito a Deus, quanto mais e
maiores males sofre por seu amor. Não é isto virtude
humana, mas graça de Cristo, que tanto pode e realiza
na carne frágil, que o espírito com ardor abraça e ama o
que a natureza aborrece e foge."
Mediante a leitura e meditação
responda:

Qual foi a palavra, dentro desse


trecho, que te FALOU e o fez PARAR
de ler?

Escreva em seu caderno de oração e


guarde bem essas palavras, pois o
Senhor se utilizou delas hoje para
falar ao teu coração.

Deus abençoe seu dia!


FAÇA SUA
INSCRIÇÃO
Clique aqui
AULA 1 - 16/06:
Não é tempo que te falta para orar… Falta
amor!

AULA 2 - 17/06:
Orar não é sentir... Orar é mudar!

Você também pode gostar