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  • Pablo Renteria - Considerações Acerca Do Atual Debate Sobre o Princípio Da Função Social Do Contrato

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    Pablo Renteria - Considerações Acerca Do Atual Debate Sobre o Princípio Da Função Social Do Contrato

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    Maria Celina Bodin de Moraes (Coordenadora) PRINCIPIOS DO DIREITO CIVIL CONTEMPORANEO, Or Alo de Joel + So Peto + Recto ‘2008 Tan pape sap = Apresentago 0 direito civil contemporineo, a despeito do considerivel ex forgo de seus doutrinadores, ainda se essen de uma leitara que, sobs fala denominagio de histrica,€, na verdad, arqueolgica ara que fosehistérca, exgiaatenar-se ais para as diferengas ddo que para ae semelhancas exstentes entre direitos produxidos por Contexts scio-cultras tio distantes quanto, por exemplo, 8 Sempre lembrada €poca romana eo momento atual Pertindo da de que as solusdejurdicas slo sempre contingentes a determinados contextos socias,cabesalientar que ‘Nparentecontnuidade terminal entre edreitocontemport- tee eo clasico correspondem, mais do que merasalteragbes 3 ‘nticas,verdadetra rupturay, que frustram asupostavalidade in- tertemporal dos concetosjurdicos* [io se pode, portant, contnuar a fazer uso dos insitvts, concitose principio da dieito chil nos mesmos moldes em que les foram chads pelo dreto romano, ncorporados pelo Cédigo [Nepelto relibracs elo abalo dota da pandecit- ‘a Devese, 2 contro, resalar a espessura © 8 1 Sco, ned dt compar So Pd, Revi do Tatu, trol, p30 FA Hess, Parone Kuba en pct pb, 2, Lb, Fs oper, 1998p 3 nec Bono Mona, Cannstatt de 1 doutrina da fang soil emer, sim, como uns deta mat: Ss mportanda em iar iat de conornagionitidamente Indindoalata, de modo tender os dares do tree cletv, ima daguces do terse prs, mpertend, ands, em Gul or eto de drt, de mod qu iterdde que nada um ees cabe sje igual parton conc a avtore, afirmando se a fungo social do contrato a cesstacia qualitatva do direita de propriedade"” E € exatamente ‘he Timitagdo qualtativa do dieto de propiedade que servi ome novo paradigm para 2 conformacdo dos prictpos indivi ‘Salsas da autonomiaprivada, da Forcacbrigatora ds contratos da relatividade doe mesmo 20s valores socasinugurados pela ove rdem consttuclonal, que busca a primaia dos valores exi- (Cochise soidarstas cles de carter patrimonia individual FN Honan A fag ol do cotta, a Ra de Dies Seiva'ty seep 1a TN HIBOWA, Aono cil cont 2 ConsideragSes acerca do Atual Debate sobre 0 Principio da Fungio Social do Contrato Pablo Renteria 1 Introdugio; —2. Abuses do atsl debate: fica Interna e externa da fngio toc; ~ 2.1. Efi interna da fang mel ou equ ont!) —22. Ehescla externa da fun soil eu supremacis da onde plc? 5 Retorno aos fundamentos do debwe;— 4, Perspect fapconale «cause docontrato; ~ 5. O concets de crue do Contato; —6, Causa e Fungo social do contrat; — 7 \ContribuigSe da caus paras feta da Fgh sci do contrats;~ 71, No conule de vldade do cowtats, "7. Na dlsciplina da eficicla dos contaton 1. ntrodugio Deemer fester introdusio no art. 421 do now Cig Ci- vil do Ringio social como razdo para o exerci da lberdade de ‘ontratar? A Fangio socal” €apontaa por muitos como osinal de ‘novos tempos, o mote da nov realdade do comrato em oposgSo ‘ur concepgdoeltsica eral gue, por bem dizer, hi tempos deb sou de ser discureo hegeménico na academia e nos tribunas. No- ‘Yor nome, menos formalsme, mals gualdade fica e janice. Se ‘numa constante no atl debate acerce d fungo vocal do com ‘rato um debate, convenhamos, ainda incipente —, ela deve ser cencontrada na recorrente eric & concepsoeacional individuals {ada autonomia prvada ‘Aries, dessa forms, um nova fndamento para. revista. idee ent ne antes co nda prea Seite prvado que, anda neste das, permanece ncontorave aed do megs juices sem a ipornca stems esiqu ac lhe reconbeca Een esti fung socal tao {Shspura iia ov cedgorcorlstios da stonorl contrat 4 ‘Stbidade dos efits do contato ea fora obrgstos. Do ‘eae modo, ember sea sndscedo par var o deempenho {ov uibunas baer nese tocnt,pode-se desde logo identi. tum certo movimento qu emprega fungi sell camo funds tment tl para contomara slug citer, quel sopra pelos Ut uediioal princes do dieto do contrte, em for de tina sluglo menos crt, conto mas prima do sentimen. toe justia” [Nie raroo principio vem acompanhado des demas nove prin- ciples, bor fee equilirio, que marcam esta “epoca de hipercom: 1 Apt voce eat por que pau astnomia conta, Pleo linge ec uur eo pecan lo oa 2 r- ‘actor Timon Sinan dee raion paride und ad eer ‘cca anal per Pett dla” (P.PenANCIE eral, Mame de ‘irae Nope E000, 303. 2 CE aC. Hoom ot Mona, Cottage dirt cvi: tends, e Dien, Eide Soidade 15, 1998p. 108 7 3 Cem onoqucecy ort rincpoe gu ae mteta autonomies Sea ase ont een endo ‘eeu sat conao pra ararteresopeemsca do meres pal. CPT Fouts be Artveb0, Princes ov det cotatale See lorena do mere, deo de echsidade nu reages catatans Je ‘Rincitent, gos do contre esponublsdade alana a ec {orc pus tacheplemento conta evista aes Trt, 95,1998, 9-115 4" acerde 0 ste do Teun de Juri de Estado do lode ane {ups gon) me 08:08.2005, hrs 73 no profes dee 2003 acd feng sal oct n cmeta En sn mai, ‘sea empreo protean siglo do contata es eat Geicmcate’ mm. plead" fam por uma nova teoriacontatual,cja principal Expresso auolgic ern nslidaviedde social” A grande dfial- dade que surge nesse cent, contudo, diz respite lidentifcario de uma especifcidade normativa para 3 Fungo socal do contrat, ‘ou sia, de um conteido normativa que Ie atribua um escopo de plcag propria eeletive. Lamenta-s, ao invés de fester, que onavo Cdigo Civil tena se confentado em enunciar a elias eral da fongSo socal,’ sem ‘azeruzes sobre a sua eftisidade, al como era a Constitugdo sda Replica a respeto da Fangio socal da propriedade Easa ta: §, A Tumqutna ne Azvano, Pits dono dite cents 115, Bas enrol el ste urs cers ete de mre * veer pir aj deo conte ac em po ue ete ‘outa are prudent scr de sna om bcs econ got ‘aSnaiaem ez cnt oT NoDMION Foran: va ple tie Rude rio Renova, 2008 © CE3. Masr-Costa eG. LC. Beco, Dire tric do ete Ch ‘hee Gi St Pau, Soan, 20025. 98 7 Deacoréo com Gusta Teed «nov Cio Ci ato compan ¢ ‘lhe eesti poe sino Junto cs pera nama eet de gut vom stort breton Sp flags nto sno aor deus qu “septa Conteporacs ec tiers pun ees CaO 2D (ere ae 1s ores somata eters letra spre gel do Cig Ci Se {00m opens (ora) pre gr eh move Si in Es ernest cd-contcoe, 2c, Md Tec ents p00) 3° A Comte Peer de 188 tne denn dpeatves os 120 52) uc rota eletvyo a fans propiedad eetabelcey, dene Ioana de sine concrete ae reset, Gas Tepesing inenclra que". Jo tera inca de oa rorvelmtte em peed no Sesto de Fintona propiedad sven exten (6 ‘insane, Contoma connie ds popeesade pas, nomad de ‘ec ode ant, enor, 199.272). 0 mena fez nove Cign CGilcom elo fata soda cont, coma sae Las Renato Pret Sa" eiferengy, pon, dos denis sts ste enn 9 0 {Cage sta sess rane Comin dc, norman ge sea Fanco| ‘ec ul ou quai ornecansos pars acegrbl (LR PeRRERADA SINS, ‘Afonso do contrat no nove Cio Ci ess conn com sola Aad oan W ult (© ns Codigo Civ va Conn, Porto ‘eget do Adoxa, 2053p. 135), a tefu resto a interpret, que deve vle-s dos métodos da herme- ntutca, especialmente de uma interpretao sstemstico-ceg ‘apts de fornecer 8 dts norm efeivdade em coer com ‘demas norma e valores do ordensmento?™ Sobretado,aconstrugto da norma deve evitar orisco de trans ‘he um conte to ample que nto se reconheca su tiidade Em nome da funsio social, passa a fundamentar certs m= proviso, que afore mortrariam resirtntes um exame Tae pr ‘dente, ov concregtessuperiues, uma ver que ja fundamentadas por outros caminhos. Em especial, 2 consagragdo da funcio soci {o contrato como sumo principio da teria contratual, come chave para uma compreensio mais humanists do fentmmeno contrat, pod ter o efit reverso de transform la num sntiquado prinepio {eral de direita, de cujeapieagio sires nao se culdara muito, ‘Como tem salient Jorge Cesa Ferrets da Silv, cm esd de ‘ado aos prinlpioe do dreito das cbigaSes, ungdo da contra ‘to-€ tema novo entre os jurstas,sequer ente os brass" Porém os teus primelroe desenvelvimentosteram por falda de precip jogar ums critics social sabres dogmatica cites, Seon cogta, todavia, de sua incidénciaespecfica sobre essa dog- ities [esse sentido, o aparente consenso na doutrina em tomo da conesdo entre o pincpio da salidariedade ea fungio socal do con- frat antes de resolver 0 debate, eas bases para o seu desen- 9 CEG. Tere, Cee daft arma PX 1 Para etc dh peo fot ete pice gras ded eos prcplgicar Pine, Pr dod i nto {dove deen il tontcna 2 Ri use Reno, 200, pT Ty CLG Fumes oa suv, Pance de ete dh abregtes no 20 eas Cr W Sate op) © nora Cie Chea Costa, Pos ‘lege: va de Ado, 2008, pp. OSes 12 "Ea vide don sea cpa on epreniv conta de cos ‘itn mp nbseonapoudedenesncher oma fersments conc pea ‘ie rte ci esr plead cect eles” (0. FERIA DS Svar Frac ded dh cagen, p11) 1a Bs conn aed pl gd mia do utes qu ssn © ‘ema Be ontron 7 NAINA fan ald cantata no ar COIS 2 volvimento. final, em toro da soidaredade, procure-se cons ‘tui toda ora comtatua, de tal manera que esa cone, pos: ‘toque extremarentsimperant prabalzat os contonoe da fan- ‘io socal do contrat, alo serve pars dentficr ass nota eace Teristicas que poderiam, inclusive, melhor alae sus clio (ontigidadese distingSes) com os outros prnepios contrat ue igualmente orbtam em orna da solidaridade social (eg, bo fe djeta) CContribuem para essa dificldade a aparente filta de referén- ins tesrieas ea supostasinglanidade bles" O principio da fungi social se quer como ums inovagao brasileira, embors, come se mencionou,o respectivo conceit tena sido desenralvido ini ‘lulmentea partir do fin do se. XIXva Earops Ocidentl sob a forte influgnca oscislepsmojuréco.® Derest,éinepAvel que ‘nosto ardenamento se destaca porter consgradocaplictamente ’ fungi social como rani e limite prs exerci da iberdade de ontratar, sem que se enconte noe otdenamentor estrangeies ‘Snails 22 £ preciso, portant esmiugaro tual debate em torno da fur io social do contrato com o intuit de dentifiar at prints en dencias ¢ propor erticas que possi dircion-l no sentido de ‘conferirquele maior relevinci eeiceeptica, Como se preci "a expor nese tabalbo, malts das pesigse atualmentesuetents- dhs ness sede ja tazem valor elementos neat diego ¢ cha ‘mam a tengo para evidtncia de que» Ringo socal do contrat ropugas pla prlordade do pr fancional da relago contrat ‘obre esraural, dems, vshmbra-se a partir do aual debate ‘ue o instramento por exceléncia que padera opera ear fincio- nalizagde, de forma técnica econcret,é causa do contra (Cr, Rei de Die Priad, 12, 2002.56 Pra i Stva,A associ 133, 1 Ch.) G Romana SVK, Pantin tp. 108. 15 AM. Heston ora Kn deur ro epi, 2, ‘eto, Rubee Europe, 1908p. 208 23s 2, As bases do atl debate: eficcia interna e extern da Fungo social Comm entre os autores que exporam 0 ta a dstingio ntiea cicicis interna es externa da Fano soil do conretoem Jace da rogue contratual © Com so, procuram ese ators rs ‘efargue «unto soil em wnarepereuso sobre reas pro fae aque me dct asco c ontratanes ey de outro lao, terccre, aja coletidade, sje {erceros Stctminadce Em sua pemeita manifest, a fngio ‘Sl clara nteresses dos) contatantt), oa segunda teres: Ss outros individulzads 6 do. ssa dstnsoefetanda por muitos jurists na condogio de seus resultados nko pode pasar despercebida, pols ops por uma es tratura discursive, que dstingue uma efiica externa divers da (gels interna, tem repercustes Smportantes sobre os resultados Ksncadose exlics, a nosso vera peferénia por epicara angio octal do contata sobre» dita face externa da relagto contrat Jonge Cosa Ferreira da Silva c Lois Renato Ferreira da Silva vio rials loge eugerem que a fungi soil do contrat seria um prin- Cipio de "wormatividade exsgena"* ou se, agiiasomente sobre Pleiexosexeemus dasclaie contrat Pra o limo autor, 2 “Aerio varia ear pra ute, Aim, ingame te tp eagle tes em. B DECOR Pama ce “Tete nove pcos cotati Fl, ua 206 pun seeds inrmor veamccoem f Nah, Goeomnte cnc ie Cot ap coe nes SebSie tm as-cast Nos nes pai fan tetas Rsi Lr de Di, 3, 204 p18 Tro port meet ecco objets ue ese, oe gt de pr gn em ac dae gue a dat ete ce bono Cost, Nos 2) Te Ration tn, rcp, ch 102 cla deci cis ‘onmatpenatuntin ences pcp de warm. ‘Sav eps ne nena etape os bvte eta€ Eon SSL Fema Sion Aono scl tp. 138 Ion reese edulis cots ey igi ots eet 286 ie solidaredade soci, Incide denteo a rl (Get 422d0 Cadi ue se concrete deveres eclboraco, into canratal por mele de bea eee i), por mead anaes "Efcicia interna da Fungo scil ou equilibio contrat? A terdncia de parte da doutrina em pivilegiar incidéncia “exdgem! da fungto social se expe, em pare, pela pouca per- tito au fomulagesa rept dessins tnd or exemple alge sores qu fing acl do const lntimamereteiaconndn coms pede ator {ecorem presque, nano toa conrad faeces oe fern onan fra Nese rma sc contro nlo pers mas erecta x velo da mesolo do eta rin dh cena ies om nel fos concrete nese spares ena gules tenia bata forma es Sono da voviadesedeo fee besdae real Por ss, ets conhein dence per, pvado que at nas lager contatais es contorted foe oy Imps covet lel se nto vio de alqur ceva ues, na fs Sena intern ges taba fito restaselecer a igualdade juridica na relagio contratual Conta, do ponto de sta etitamente normative es cor- ‘elagbo ext fungi social do contiato e supers da igualdade real na elo contratual acaba por desembocr numa propets timid. Com efeito, «Fungo socal servis, quando inuto, para sistematiare orienta a aplcagfo de especies institutes que rocurar cuelar equllbiecontatal, em especial Testo (CC, ‘we 157) ea onerosdade excessive (CC, at 478) Tammy ere ‘eimrem o mando de elena oc com ts ited sed ‘ads procs eal es de eres spe um comer ‘li, open, qu dado fl de tial ocr ler tena er do are #21 So Nov Ca) porns) 20 Mates tors ont sap nee alent ote, 6 a 0 Cédigo Civil, funsfo scil do contrato se manifestara pot smelo dor diverecsextatuto leplativos que drigem uma tte es- pecifiea a0 individuos que se encontram em tipicasstuagtes de ‘ulnerbiidade cari, na falta de uma mais expesfica conceituao, pratica- mente exvariada de conte 3 norma contida no art. 421 do Cé- Aigo Covi 2.2, Eficcia externa da Fungo social ou supremacia da ordem pica? ‘As perspectivas que se abrem 3 spicacso do principio da fun- ‘io socal do contrato sobre os chamades efeitos extern da rela- (fo coutratual mostra-se mais interesantes, embora 0s sus re Sokados sjam saz controveridos. Aqui, @ necessiriodistingu ‘ua andes linbas de sruacto do principio que vém sendo exami ‘nade pela dowtrina:relacdo entre contratoeterceiros determina dos e elagio entre contrato ea coletividade. a mono Afgan Rei Tbecas Ce tctdre Agaros Expr 8,198 Ses ‘Riva aa st dh Canon Cg Ct Re Te SAT te Sn p sa seas Sor ane lor incest, Pas, Ears Med, 2 p12 Rosces © dee dr cmos te pnt onde (ra {Quinto primeira linha, acupase a doutrna em estudar ami tigaho da relativadade doe efetor do contrato por coma Je ma fungi, sea para permite uma ttelaefciente de tereeios que 3 encontrar excluids do repslamento contrat ej pars fae damentar a ttela externa do crédito em face de comportamentos fst adtados por terceiros Anda nese Ambit, explore as potencialidades da fungio social do contrato pas racionalizar © Fenbmeno das grupos ou redes de contratos Quanto a exes desdobraments do principio da fungio social aque itm merecido grande stengio ds doutring,powco se dirk a re peito neste trabalho, em rio de suas especfidades. Interess™ os, sobretudo, analsar como sfungf soil tem servdo para m= ‘basir a mitigago do prinefpio da relatindade dos fetes do cou ‘unto — tarefa que se reserv para momento adequado.” [No que se refre 3 segunda linha de investigago, obser ‘que 2 fungi soil do contrat tm Servido de sntepao pars am 22 CET. Neoesmos, Trad cmt cpp. 240258 2A fone a sel eras con at ang wel do sate fl porta eve npr A. Jona Be Asn om Prt {ated om 199 ncaa rinse do ve aon orm Come 1 str prec r muon cao Secon, Veose spoon Sater eens pbb, om qe ofr tere USP Sets els crc do en deere Sree d fguo cal ‘Demat A fomquana be Asew, Natures jis ota eo ‘eget este thc guns nme peer ee ‘iene Or eonmosrearnms A bs fms Comte wince Cnet {iE trngi. Alec ae cremctacis «corona reas Sap ‘erecta Resale prc con. Png sca do om, (Sh des riba vel B32 205,115 157, pect p 138 No enovado esto acerca ds eventuasconfitor que possam surge Chtve os jntereses Indias patrimeniais, vinculados 4 relay outrtual, © outros interesss,Blerarquicamentesuperires nate fii aicogies do ordenamenta, tis como interestescoletvay, dh fips uate mess nda, quand execs Nese ‘hos contratos que infringssem 0 meio-ambiente ou a vee con Corian no mercado, dentre outros bens constiucionals, asim Some aqueles que forsem Tesvos 4 dgnidade da pessoa humana, ‘plo deveriam tera efcsciatutelada pelo ordenamento.” Fa evidente a preacupasio.em impor limites autonomi pi vada eujalivzeatuago,teme-s, podera lsat e siderados superiors. Justifica-se, nesse pass, ado ¢0 dingiomo contratual que retiram espaces de liberdade, {antes confiadas 8 livre apreciacio dos individuos, com 0 intuito de promover politics pablias em dreas sensivets(habitag {fo consumo, stdde etc). Para que o contato exerga asus foo {ocala liberdade contratsal deveria ofuscar-se. +Nesse sentido hs uma oporigao entre funcio sociale liberdade contratal”: Com efeito, exe raciocinio leva conclusfo de que s Sutonomia da vontede, nicialmente plena, seria excepcionads {quando presentesinteresscoletivos, difusos ou individvas exist heii albergados na fungio socal do contrat. Em contrapartida, utonomia eontratual, quindo nfo estiver em choque com esses limite externs, poderia agi livremente. Conviver, portato, ne ‘sa concept da fungio socal do contrato, ozelo em prol da supre~ smacia de intereses supra-individuas ea preocupasso em reseuar- «dar um expago, ainda que residual, de liberdade contratual™” 2 Nesesentl v.18 pe Goer, nas nal de coat, I souse Limon lanl enor de doce evo. 2,20, 50 Pe op do Tosa 202 p. 2 Ch meted Qu D8 AZEVEDO Naren ute do cots Secomic ct. 4 Mao. Costa Nos seo paca ct, p18 2 LMammsCosra Net stro pcp tp. 8. 2: Suontce to ean, 2 promde mrad de Dito Ci promo pl Seperor Ted de at, ea do best do nave CE 20 Conta, é de se conv que esa interpreta doa 421 tray, concretamente, grande utidade™ Asmar ave omg ‘dic nio pode infrng ntereses clever tndapontre (ace ambient, tore concorénca et.) no € oes gue dur gue 3 ‘cgi no pode ter um objeto ito” Enda, crportamnen, to daqucle que provoca dan «ees bets de interes com J io etari colbido pelo lai principle de neminam aedere? © Mowe, portant, un tanto gutting cs interpret Goda fino soll do conta, sends qual, cet a con fiat v exignca de um camportament sclmenteadegue do" que jh encontav bes no an, 159* do anterior Cge Goi {sta a. 186. Tats de ume constusi trptava tes 535 que procura preencher o conteido ds fngio social do ont to, eno fndament estar nprpria Costa, par ds i ee Se Se et mint eae roman deem te Setepeseeet meets ieee rr eee sSkann ream onraietme Po eeneiore eet oe # fonecaee Riornniteaa Seat Meee ete ce ata, tatiinen eseegcarern teetre meee icici emanate Fate ae toa srmconaeencereee tes Faraone eer Soe pa b abdomeeeettpelneate panera ore i oer Ee Rae nae ahaa Cae dak i a Gl en aa a Saeco etree emai Seale entrain agree ciree ae a cetrotuaslegais, quando, todavia, caberia quelapreeminénci nt Sonstrugo dos Sentios das normis ‘Ademais 20s consderar ueas normas constituconas gram de ciscin divetae imediata sobre as relagSesprivads,conforme a hem setores importantes da Soutrina brasileira,” io se vera cerencino para que fosem apliidas diretamente no controle da Fcitude do objete do contrat, ‘Vejase que no caso paradigastico do ando Manuel Wacke- hein ¢ Consclho de Estado, eBi0 maximo da jursdigio adm tative ances, no recores anenkum concetoinovador para ainttlerarcoreta a decito do prefeito de interdtar oespetéulo; [arn tanto alegou simplesmente a contraiedade 2 ordem publica ric eran como um de seus componente, orespeito8 dinidade de pessoa mana seated Se ie nme crn een AELST Colin Ode, mero cog dacs deacon ac da concenn onl oo deere cnt See eee conta (C. TEFEN, Contras cost ioe 270. ve e ae ero fctclshriotl enor cos male Free te poor be Mons, Acominin dew dic ch on SCRE, eds Stes Reva de Departament Ca Seiten de PUC Ra,» 1, 1981, pp. 38.3; € G. reno, Penis tures cotta; do drat cn Temas de dit ‘Sate P52 Mar ecentement ete os contucoalis, conf st TRU SSE Ad de fononenss, 5, Pot Alegre Lat shen 3008 eb, Steno, Dw amet eee rade, Ae oo, amen urs 2004 Be, 278 cute 1985, ad Commune de Marsangser Ore Ns ‘lassen mld pele daurnn ase, o pref da lead ‘SEigitum ce dees cntuaenpomover e-em de ance cectenimence prs seus cliente A decato ents dspontvel sl inc Jn hl ea om 18 = tin pen ean a cor var tg Rt earn ee Beat Dok wears dt fame Gomme epee or Prema fs oS cs toe ne com og epee post no trol co meeciments de tatla dor ats jude, porem farce Skeet ta pate em nt a ane tertaicn om peal Sm fe Goede iade Sco de negécio juridico. 2 Como ver ane, fang ci do conto pode sect ctoglensur emis emotes ea do controle da lictude do abjeto. coe 5. Retoeno sos fundameatos do debate Como se de logo dein, odor aqules que ve debra sobre a fing scl do conta salen oats impacto ses Compreenio dh sutonomla da vostae. Nese sentido, « Rago ‘Sci do contre ex elaconads tum fendmeno ma amp, © 4 fncionalsap dos nto de i pea, ‘A respeta desse fendimeno, mito js dse,porén valeres ‘altar que, ainds em seus prineirosdesbramentos, ns mies de jurists da prmetra metade dos. XX, a funcio soil era imoct- ‘4c para superar a visio individualist racional dos direitos subjeti- ‘os qque tinh se afirmado com ojusnatrilimo.* Ness combi ® Ardem please fim, sds wo se. XI, como inte ae fournal ch 4 Junin be Azz, Neves piacpce do di com {Safe p15. Como ber le Arado Alsen, a ei orden en ‘tar Bntandshstrcamest, dena ovo dtc XD cree, ‘stous crt xatamente em name, até meson co aml Be, {Mpa oats anit nome epoca Yolen ‘aye p23) {06a 2 de Coil Pt ADEE, 204 a ‘slo, os dries eri justificados 3 parte do poder normative di Yeouade individual e o contrato Se estrucurva com o iatite de ‘Sscgurar que as intengbes das partes foster satisfetas. Nesses ermoe # unica referencia para #tutlajridica do Contato era 2 Prsprisvontade das partes. ‘Acasa so velo se oporcutra, que refutava a pretendidagtne- se natural dos direitos subjetvos” Estes, a reaidade,veriam or {gem sociale receberiam apcovacdo Socal em razio das Finalidades [hcai utes qu realizar. Nesses termes, 0 crdenamentojurgico desempentaria um controle socal sabre as iicatvas paricolares, deferindo tela apenas aquelas que se mostrassem Uteis para 2 consecuste de interesses da coletivdade. Dessa forma, o proprio fundamento, a azio de ser do contrat, seria a sua fungdo social Ea parr desse nova compreensio do diritoprivado que surge 1 perspeceva funcional que se sobrepée a estrutural,® que marcou | teorausdica cscs. Na perspectva funcional, os institutes ju ‘idicos sie sempre enaisados como instromentos para a consecu- ‘fo de finaidades consideradas else justas. “Ao suporse que tim determinado intittojurficoestejafuncionalizado, ateibui- sea cle determinadafinaidade a ser cumprida, restando estabe- Iceido ple ardem juridique hf uma rlagto de dependnciaen- tre o recanhecimentojuridico do instituto € © cumprimento da mare ‘Com isso, surgcm no ordenamento diverss mecanismos que cfetuam ocontrole dos tos jridicos prante ae fnalidades do ss- ‘tema.® Ess finalidade socal ¢ inerente a qualquer situa jurfi- 11 CE Joss, DeFeet ede lear rai tote ite de Taserde dnt, Ded Pare, Dalen, 1959,» 520. {2 E Bern, Tora eral donepiertn ,Coibr, Ea. Clr, 1969, pas 15 N Bowl, Dalla sm allen, Miao, Edt Com, 1977, (LR Pana oa Siva fang soci tp 134 5 J.Gismn Tred de Dot C1 ors LG DJ 1977, p.574 296 bin, meme a gu noe neaa eeva- Salou sj ue nS ten apretcnete neu impact ee ineresses clear odie, Assn: messmo cont toa que consaonhs to simpieamene teres Indian pe Smosh uma fade acl erent Qe nora aes ded pol orden Ressalasto importante deslocamento, operado por exe now cenfoque, do ponto de referénca empregad para deferment dt tutlajuriica.Enquanto antes o comportamento de individu ‘ava por jusficativa exclusive a propia vontade dese individ, etal maneira que 3 ttela jurdic apenas apareca para imped © 6pria razdo que justifica que ssa pessoa possa exercer 0s seus diets ‘rm ses benefcio€ ua rao do ordenamento. Com efeito, hum Interesse socials ser atendido quando se tute o interest indiv- {ual de cada peso, assim como hé quando se tutela a saiefags0 de inceresss difusos ou coletives que estejam eventualmente en- volvidos na realizgio daquele contrat, No realidade, nic raro a tutela de um interesse coletvo se confunde com ade um ineresse individual” por exemple, o interesse coletivo em promaver o _acesso&habitagio se revela na tutela individual do inguiino™ [Nese sentido, € de se tomar com cudada a propastadaqueles que defendiem afencionaizapo da relago contrtual come decar- ‘éacia do principio da funcio socal, mas disso iferem que se deva, em nome da fungi socal, imputar as partes deverespostivos que 1, P.Peunctem, Manual, it p.369:"Sicomprnde, alr, ch pee ‘Lita conesns ed etia raprece lo sprtent dal vane dl ura (mediante Lua cues) del punts a de conrant a gulle rine 6 1. GEsmn, Traut 574 {© emondo com P Besa, asc trees podem st eine {ss em emo nd au em oom sols espera oa ‘gree stl poder ser itr perspec pbs aa (irud A Prata, Tat eounconal tp. 18) —— | Por isn mesmo ao uscrevemas a iting, ecrente ne dowsing (x ‘una no cm rapa, enteschcknterm¢ exter a fang sol do 205 teriam por ecopo arsegrar que o contato este a efetva inte- ‘ressey socials relevanter (meio ambiente, gerayio de emprcos cre) ® Alem do male mostraraei diel efetuar controle qua {oa obserncia deses deveres positives. Quando muito, € 0 Ets ‘do que estaria obrigado a prever em seus contrats administratives sce deveres promacionas, © que reduiriasigufiativamente a pretend eficcin do principio da fungi social" Por su vex, « aproximagio da functo social com 2 causa do contrato tee conigo um certo almero de potenciis desdobr mentor interestntes do ponte de vita téeico-dogmstco 7. Contrbuiges da causa para a eftividade da Fungo social do Pode-se dizer que a primeira contibuito da causa para. a dog sndticacvilitica em materia de qualficagio do contrato." Aca fa, entendida como ssntese dos efits essenciis do contrat, “€ nico meio de se estabelecer as ditingdes entre contrates © 2 omeqlente discplina jurdica a ser aplicada™ E por meio da ‘demifiagio da causa que se consegue delimitaro contrato eat buirlhe a disilin juridice adequada.” 1 Nase sent, Matrov-Coerh, Noa, p21; de forma eels Jct ot por eet Serger ch 1 $5. Aree, ge Cos ea Sra ponder “Asim, po xem, Tease lime mt pcs torment, execute so than dierseaecthers gue poms melhores teen ie, camo €o (Gee dur gu mae pss cimeio amine oqo gre mal PES Who ebar ene eet se ede phys aunts pels pres € ne ‘dre! gure p or tsa mec corto pol Pade Pict 08 Se lrcarmentn see mse vegltv, sen and guano dinero Sacco artic pelajus".C Fetatata ba SILVA, Princip de ire as iogntanctsp 1) 51 MEG Boo De Monat, Aca do conto, p18. 2 G.TeoN0, Quotes converts ave oem de cree Toma der cin Se nes, Reno, 1958, 7 128 10 MC Boo oe Monat, Acad coma ct p10. 26 ‘A qualifcacto causal consegue, com eet, supee as dficitn- clas da ualifeaio estrotral que se barla na identficagio dos tlementasesencals do contate Basta pensh na dtingSo entre 2 ‘omprae vend de colts futurs es emprestads, em que o dono dt thea abo forneces o matria pein ™ Exruturtimcete, abe er neues poem apreente as mesmasobrgacSes. a costrto de ‘ua cosa (obrigagto de fazer) ea sua futur transfert (abegs ‘Shode dr), Conta, quando se analisaanalidadeconcreta dese ‘egécio ou a sua fungi, a dstngzo se evidenci. contrat de tempreitads tem por inaidade enregar ao empreiteco uma cise {eit sob medida, reaiada para stende as suas necessidades espe cffeas, a0 pass gue o bem entegue por meio da compra evenda fuera no apresenta essa epecicidade, ainda que ele tena sido «construido pelo vendedor. 711. No controle de vaidade dos contratas A corres qulificago do contrat, por meio da dentiicagSo de seu efeltosersencii, permite inclasive que sea Feit um melhor Controle de sua istude. Veje-se cas em que por meio de uma roc, as partes combinaram a entreg de dermal sacas de soja em tyoca do futuro recebimento, apée alguns meses, de quinze mil sass. primeira vss, nada mai correto do que qualificr esse contrat ‘ame uma toes, pois, do pont de vista esutual, hi duas cores pectvas obrigapes de entregar um bem. Ms, eta nd fia conch Fos que cheqou 9 STI. Observou o eelator Min. Eduardo Ribeiro (que lata de as das obvigacbes nfo seem smultines, mas difer- das no tempo imprimia ao negéclo ours fancionalidade, ou sea, do ponto desta dos efeitos do conrato, esa toca er, na realdade, ‘um mituoe, portanto, a polbigio da usurase lhe plcara” Ene exempl tame meena or TEPEDBO, A ponte ‘hitan conte de taro in Tena d di chp. 20. 1 Ean ¢n ling que eee amet apt ance ap cer Uabesnses Cl Ean Com 03011955 etme Cs, "Ch 1412199. 5 Hae aorta por MC. Boda SE MORAS, Acausdo cont ct, pp lteit BV. SU), 37, Rap 44.456, Rel Min. Eduardo Rider, jul. em 22.0904, b} 16681954 sor ‘A propésico,€ por esse caminho que se acredite que» funsio scxtal do Contrato possa contribu de forms especifics para o con trole do merecimento de tutelaefetuado pelo ordenamento sabre ‘0s ats de autonomia Com efeito, hi casos, como esse narrado cima, que ailictude € to somente perceptivel quando se passa 2 ‘nals o peril funcional do regulamento contrat, ow seja, sua ‘causa ® O recurso analise funcional (causal) daicitude do sto de ‘svtonomia se mostra de expecil importincia para configura se ‘mulagio de negéciojuridico ou 3 fraud & le. Na fraud ei, 0 ‘negéco realizado exibe uma estrutura ict, em méculis,todav ‘quando se desce 20 exame de sus finlidade pita, dos interesses {cnvalvides ¢ dos efeitos slmejadoe,o contrato recebe uma outra ‘qualifieagio que escancara a sua ilcitude. Em outros casos, 2 andlse da causa permite que se vshumbre a ‘nidoneidade do ata de autonomia pars produsir efits, porque & finalidade perseguida os efeitos almejads, se masta imoral, sem sSignficicia socal oa econdmica. Pode-se pensar no exemple da ‘ends de arma destinads a0 cometimento de um assassinto: 0 b> {eto Hcto, porém a sua causa ndo 06" Ou ainda, pode-se wrazer | memériao caso da locagdo de imével destinad 20 foncionamen- to de uma casa de tolerdncia 8 CE item 22.0 ques leton snecenidade de encontrar ae forma Pectieas de wach Su fngto scl do conto erm mater de contre Se Stee Se ea bition eee peti = ere gece sete me 101 ©. GOMES, Contre, et, p20. tei Tn ae op 20. B sacetrmen crease agate Saoirse erie Sosa Geiee met eee Scotsman Somat Sieipeiearactl ctaneacersome ne Same eh mete eee ochre smniacnccmeensueeeme SEED Ret elad oor ac ba ph Seo Serena Pein 208 ‘A walidade da anise funciona, st, causal, pra controle da validade das classy contrstusie no exapou » Claudio Go- doy. O autor reconhece & Fungi social do contrato um papel equ valente ao da cause do contato no coatilefesconal d contratual* © prio autor explcita que a cldasulas abies assim devem ser consideradas quando stentarem contra propria ‘ausa do contsato." A solugio prestgiads pelo proprio Cédigo Civil que, no art 187, define como critro pare andlise do exer ‘ioabusivo do drt bose objetiva, mas também oe fim eco- Omico ox socal. ‘Como bem salient autor, a intima recto entre Fangio soil ‘ccausn do contrata bem como atiidade desta dima ao coatrle dds cfutils abusivs #50 eeconhecdss pelos proprios tebanas, {quando se debragam por exemplo, sobre a abusividade das clius- las que estringemo objeto dos conratos de plano de side (arta cag limitesdeiteraagio ete): Ioteresante nota toda, qu os restos existent 2 respite do tema, quando davam ple abuse de cartels excess 20 ‘tempo pele eceaade de cabertra de interspace, Iguits dewger cre reemne som der teen dec to tuham om min ou er animador, na serdade, pla veri (da fnalidade soc soe wohada es xpi dejute, Tanto sion "tsa donot consi for duct hptces expec cbc: ‘dem pnp ce equals done Tot CLLR be ooo, gota do cont pp 153154 Coad tpi do stow pcp defo socal emu fica gu aban ‘ham donna prensa alo seeing (55) 1 a iM as odin ot ae me MSE. Petes come de tncment eu fn cia S08 SSRIS Bata ss ler din Apwentemens ao mess setae Ratton, Conde bio Caml ae Se align nina ses manent dea ermal Negi wr rine re Sead CE Sr de contac ude Gen ova ds Tit, vel app 126 127 9 (ge come o cers ensicast do Finda’ ou ‘esure do (Cotes, cater prcara de sus cms, enquanto mane de ‘cecaerinagio do mare © «pat dt de corde ders abacrid mete sia one, de andi de fg saa jncegrante da caus," que, por isso, a0 pode scr sblimado, 3b pens de o contrato perder & Sus propeis rasSo de sr. 7.2. Na disciplia da eficécia dos comtratos ‘Além dessa hipcteses de controle da vaidade,m cousin de smaneira signficativa na disciplin da efickia dos contrat. tas A mea be AzzvEno, Comte de dtc,» 174— roe 15 Pop tine Na de Arruda gr sete oon ‘te de pu oot cmd pel adnplemento de uma chop ‘Set “tes 9 conto wm epics abuso” (A JUMQUENA De AZEVEDO, (Cel cna en mone (omes-nae of aby) ow lla de 80 ‘eden com cin prs abso macs enc So eo dee ‘Se Premene de f de trs. Ecgla en ovr de ec a Sefer een pra Si PS 200, 807 i naa ries ncaa (fr Mata, Us Cont de Canston ta 30%e scl, depose «= eee Tag any aerenma roemni/ me forma, a exceio de contrato abo cumprido, preva no at 47600 Cig Civ, pode apenas sc leads plo controtante uae 8 brea descr for 3 rsa determinate (s ca) par © ccumprimente de mus obras." Por su vr, 0 inadimplemato (ced apenas pt a acrrecar 3 resolu do contro not tres do 5475, quando dren descamprida for xn slag Ora,» Fania soil do contro, a dis em que xi ma nie da regio conratul cm Seu perf facil, tem a ‘cate por few consagrar cate noe ‘radiocas ‘aus do conto on matéis de ecSiacomtatal Em parecer recentemente publiado, Antaio Junqucirs de ‘Azevedo trazinteressante caso em que fis evideniado ex homo logia entre 2 causa ea funsio social caso em exame dia respet- ‘to uma elduulacontraual,inserida mum coetrato de consteco, > Conus sechanioe de cont ltrs mbt © terms oe Tio MC. Boows oe Monat, Aca do cout, cp 113 MI MC Boowbe Mons, Acoum do conta ct. 2. 12 M.C Booube Monts, A cm do conn ot 112 115 Ned fants next lula tar ct te waco ‘vtec parr ae cnn CEA Wa Dr i cp. SIB‘10: Aman anim sere pus endaenta wo eo acest impev(de. bdem) ‘em que se previ» obrigao de um dos consorciados de cobir 04 ‘ustossuportados pelo outro a hipotene de a receita mens aufe fide pelo consércio nfo ser suficlentemente levada, Contudo por forga da alteracdoimprevsve das circunstancas,esaclausula tor ou'se, tempos depois, insuportvel para 0 coasorciadoe Fonte de tenniquccimento injustificado para o outro, Em primeito lugar. 0 autor expica que a resolugio por onerosidade excessive aplia'se 30 caso ainda que o contratoseja de colaboragt, pois nee se iden {fica uma cause oneross st €, uma correspectividade entre a5 obrigagses estabelecidas. Asim, casos altergio das circunstincias comprometaefetvamente ovinculo de correspectividade que liza 2 obrigagdes entre sa resolugao devera ser impor. ™ CContudo, o mais interessante ¢ 0 segundo argumentotrazido para fundamentar a resolugio da cdusula. Sustentao autor, com bse na funcio socal do contrato, que aquela el4usla se desnaturoy, ‘sia, perdu asus Pnlidadee, por eas rank, deve se esovida, ‘O autor é express a dace que "om que nio pode masse ating do fz com que o cntratoperes sua Fungo socal, devendo tmnt lo juridicamenteinfica":* Ora, de acordo com 4 classics ligho do ‘mesmo autor, o fim do negéco juridico nfo € cura coisa do que a ‘causa do contrato"*Percebe-se, potent, em que medida a fans8o ‘social e causa do contrat esto intimamente relacionadas. ‘A sproximacio entre a funcio socal do contrato e a causa do contrato também se faz sentir no recente artigo publicado por Ro- (CEA Jumquema be AzevED0, Natures jude, tp. 129 130. ‘A lunutna De AZEVIDO, Natfen parts, ct. 133. Em seu 0 tor cont ques inpenbldde Se obo o fi sho vst pelo ‘tao conta «now er, numente com sens x ntere csleures concorena, ci) lei digdae da pesca msn, ot ‘scanner it fang toch do onusto deve eva ec serene ie A Jona oe AZevE00, Neil uric « decease nest, S80 Pa, Sava, 1996, pI, Vejaetambee do ute, Contato de dt litem que firms gue" casa a vate do pot de vt dae ‘Prag do coma, 6» curs ena fargo conomc-scal do cto [it oe pars var cofass como dems gna, preter dno ‘Bia Fn neg rds (125 — penn original). 312

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