você se lembra do impacto inicial do apagão na vida das empresas? foi um corre-corre danado para
reajustar as operações dentro dos padrões estreitos da oferta de energia. e o ataque terrorista a nova
york que deixou centenas de empresas sem os seus escritórios centrais? a sua empresa está
preparada para essas situações imprevistas e de emergência? isto nos lembra o conceito de
resiliência.
a organização resiliente
esta é a importância da noçãa-de resiliência nos negócios hoje. o que é novo é a maneira de dotar as
organizações de resiliência - o que significa injetar confiabiiidade, segurança e proteção em
organizações, principalmente aquelas que são dispersas e descentralizadas, para que elas possam
se proteger de algum tipo de distúrbio seja um desastre natural, uma mudança económica hostil,
estratégias competitivas dos concorrentes, ciberespionagem ou um ataque terrorista, tal como
aconteceu em nova york. a resiliência nos negócios ganha nova urgência nos dias de hoje, seja pelo
aumento da velocidade da mudança no ambiente de negócios, seja pelas pressões da concorrência
globalizada. as oportunidades são grandes, mas os perigos maiores ainda. e eles podem vir a
qualquer momento sem que se saiba o que são e de onde partiram.
a empresa do século 21 está começando a assumir suas feições. a empresa moderna
precisa ser ágil, virtual e acima de tudo resiliente. sendo virtual, ela tem pessoas
trabalhando ao longo de diferentes zonas de tempo, distâncias, fronteiras de
organizações e negócios. sendo resiliente, ela tem a condição de dar a volta por cima e
reajustar-se facilmente após perturbações, choques ou fortes mudanças inesperadas.
as necessidades de segurança, proteção e recuperação estão forçando as empresas a
assumirem o desafio de desenhar deliberadamente resiliência na gestão de pessoas,
locais de trabalho, infraestrutura e processos de trabalho.
a organização virtual
para impulsionar uma força de trabalho móvel e remota, o uso de modelos como
teleworking tem tornado mais complexos os problemas e questões, apesar do
movimento ser disperso, o risco de um grande número de pessoas ou sistemas pode
tornar-se um evento catastrófico. É bom lembrar que os dados que uma empresa
requer para operar agora estão dispersos geograficamente através de uma infinidade
de computadores, servidores, pcs e outros equipamentos. isto significa um repositório
de dados descentralizado e nenhum centro no qual todos os usuários podem conectar.
isso implica em nenhum ponto de controle, o que leva à complexidade da
administração. a ampla utilização de computadores portáteis que se acoplam ao
sistema faz fluir um enorme volume de informação valioso demais para ficar totalmente
à mercê de terceiros.
1. a resiliência nos negócios requer uma análise de riscos, investimentos e um ambiente de apoio a
resiliência pode ser feita em muitas áreas e sob várias formas. as empresas devem escolher em que
elas querem ser resilientes contra - por exemplo, flutuações de mercado de trabalho, perda de dados
em computadores portáteis, destruição de sistemas ou prédios, perda de líderes executivos - e
quanto querem investir em resiliência naquelas áreas e práticas que lhes proporcione aumento de
valor e proteção. a definição de onde e como investir em resiliência envolve algumas questões sobre
gerenciamento de riscos. mas, no fundo, a resiliência organizacional decorre da preparação, cultura,
liderança, aprendizagem confiança e qualidade das pessoas.
2. negócios virtuais e trabalho virtual requerem atenção vigilante quanto à resiliência. muitas
empresas tornam-se virtuais sem tomar certos cuidados. as pessoas recebem laptops e subitamente
começam a trabalhar em seus lares, hotéis e conferências. os negócios se expandem para outros
estados e países, e de repente, centenas de pessoas estão desenvolvendo, discutindo e
completando seu trabalho através de e-mails, telefones, web sites, ferramentas de colaboração e
videoconferências. os negócios chegam a compradores e fornecedores e subitamente pessoas não
autorizadas podem acessar dados cruciais. nas operações distribuídas de negócios e arranjos de
trabalho virtual - em que as vantagens tradicionais de proximidade, interação face-a-face e clara
identificação de funções estão ausentes - a resiliência torna-se um requisito crítico. qual a razão? por
que em ambientes virtuais muitas fontes potenciais de riscos moram fora do controle e da vista dos
executivos da empresa. torna-se imperativo - e não apenas um exercício opcional - incorporar
resiliência nos negócios.
entramos em uma era de economia global e de incertezas geopolíticas, com mudanças jamais vistas,
instabilidade económica e descontinuidade de negócios que exigem agilidade organizacional e
resiliência organizacional. a resiliência está relacionada com a capacidade de uma empresa de
responder rapidamente a mudanças externas, mesmo quando caóticas e imprevistas. essa
capacidade de reconstituição com velocidade, determinação e precisão demonstra o grau de
resiliência. provavelmente, a resiliência representa a próxima fase na evolução das estruturas
tradicionais centradas em funções ou locais migrando para estruturas altamente virtualizadas e
centradas em pessoas que trabalham em qualquer tempo ou lugar. a organização virtual está
emergindo como a estratégia preferida para liderar os negócios globais e trabalhar sem fronteiras de
tempo, distância ou cultura. nesse novo estágio evolucionário, o gartner institute sugere cinco
princípios da organização resiliente, como meios para criar uma nova organização altamente ágil,
sincronizada e baseada no conhecimento:
4. sistemas: a nova organização deve ser construída em uma infraestrutura extensiva que permita
conectividade e volume de informação. a premissa é que as organizações globais líderes estão
ganhando agilidade e flexibilidade através da combinação de um modelo de ambiente de trabalho
altamente distribuído com uma infraestrutura de ti robusta e colaborativa.
1. sem fronteiras.
2. ser apassionado por um forte senso de liderança.
3. construído sobre uma cultura de propósito, empowerment, confiança e responsabilidade.
4. selecionar, motivar e apoiar pessoas que possuem as habilidades e competências
necessárias para agir em ambientes ambíguos e incertos.
5. explorar sistemas que possam conectar e informar a organização.
6. mover para ambientes de trabalho altamente distribuídos que possam dispersar os ativos e
operações da empresa.