Você está na página 1de 3

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS

DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
CURSO: GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO
DISC. TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO I - 2006/2
PROF. GERALDO F. MONTEIRO, M.SC.
ALUN:SILAS VALVERDE DOS SANTOS

TEXTO: TEORIA COMPORTAMENTAL DA ADMINISTRAÇÃO

Também conhecida como Teoria Behaviorista da Administração.


• Abandono das posições normativas e prescritivas das anteriores (Teoria Clássica,
Relações Humanas e da Burocracia), agora com ênfase nas pessoas, mas num contexto
organizacional mais amplo.
• A Psicologia Social, evoluiu para a Psicologia Organizacional (que trata mais do
comportamento organizacional do que do comportamento humano ou dos grupos
sociais).
• Alguns autores importantes: Herbert Alexander Simon, Chester Barnard,
Douglas McGregor, Rensis Likert, Chris Argyris. No campo da motivação: Abraham
Maslow, Frederick Herzberg e David McClelland.

Fundamenta-se no: Comportamento individual das pessoas

ESTUDO DA MOTIVAÇÃO HUMANA.

Teoria dos Dois Fatores de Herzberg


Segundo ele, existem dois fatores que orientam o comportamento das pessoas:
• Fatores Higiênicos:Estão no ambiente que rodeia as pessoas e estão fora do
controle delas: salário, benefícios sociais, tipo de chefia ou supervisão,
condições físicas e ambientais de trabalho, políticas da empresa, clima de
relacionamento entre empresa e funcionários, regulamentos internos, etc.São
chamados de fatores higiênicos porque somente evitam a insatisfação, mas não
provocam satisfação.
• Fatores Motivacionais:São relacionados com o conteúdo do cargo e a natureza
das tarefas que a pessoa executa e estão sob o controle do individuo, pois estão
relacionados com aquilo que ele faz e desempenha. Envolvem sentimento e
desenvolvimento pessoal, reconhecimento profissional e auto-realização;
Quando são ótimos, provocam satisfação nas pessoas, porém quando precários,
evitam satisfação.

TEORIA X E TEORIA Y

Concepção tradicional de administração, baseando-se em convicções errôneas e


incorretas sobre o comportamento humano:
• O homem é preguiçoso e indolente por natureza;
• Falta-lhe ambição;
• O homem é egocêntrico;
• Resistente às mudanças;
• Incapaz de autocontrole e autodisciplina. Baseia-se em concepções e
premissas atuais e sem preconceitos a natureza humana:
As pessoas não têm desprazer em trabalhar; não são naturalmente resistentes às
mudanças;
As pessoas têm motivação para assumirem responsabilidades;
A fuga de responsabilidade não é causa e sim efeito de alguma experiência negativa em
alguma empresa;
As pessoas têm alto grau de imaginação e criatividade.
SISTEMAS DE ADMINISTRAÇÃO
Likert considera a administração como um processo relativo, no qual não existem
normas ou princípios universais válidos para todas as circunstâncias e situações. Propõe
uma classificação de sistemas de administração, definindo perfis organizacionais.
São caracterizados por quatro variáveis
• Processo Decisorial Centralizado na cúpula, mas permite alguma delegação, de
caráter rotineiro.Consulta aos níveis inferiores, permitindo a participação e
delegação.
• Sistema de Comunicações Muito precário. Somente comunicações verticais e
descendentes carregando ordens. Relativamente precário, prevalecendo
comunicações descendentes sobre as ascendentes. A cúpula procura facilitar o
fluxo no sentido vertical (descendente e ascendente) e horizontal. Sistemas de
comunicação eficientes são fundamentais para o sucesso da empresa.
• Relações Interpessoais: Trabalho em equipes. Formação de grupos é importante.
Confiança mutua participação e envolvimento grupal intensos.
• Sistemas de Recompensas e Punições:Utilização de recompensas sociais e
recompensas materiais e salariais. Punições são raras e, quando ocorrem, são
definidas pelas equipes.

ORGANIZAÇÃO COMO UM SISTEMA COOPERATIVO

As organizações são sistemas cooperativos baseados na racionalidade, ou seja, são


sistemas sociais baseados na cooperação entre pessoas. Uma organização só existe
quando existem conjuntamente três condições:

a) Interação entre duas ou mais pessoas;


b) Desejo e disposição para a cooperação;
c) Finalidade de alcançar um objetivo comum.

A função do administrador é criar e manter um sistema de esforços cooperativos, criar


condições capazes para incentivar a coordenação da atividade organizada.

PROCESSO DECISORIAL

Nasceu com Herbert Simon. Para a Teoria Comportamental não é somente o


administrador que toma as decisões. A organização é um complexo sistema de decisões.

O HOMEM ADMINISTRATIVO
Simon utilizou este termo para atenuar o conceito de “Homem econômico” (Teoria
Clássica) ou do “Homem social” (Teoria das Relações Humanas) ou ainda do “Homem
Organizacional” (Teoria Estruturalista).O Homem Administrativo procura a “maneira
satisfatória” e não a melhor maneira de fazer um trabalho. Não procura o maior lucro
mais o lucro mais adequado, não o preço ótimo, mas o preço razoável.

COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

É o estudo das dinâmicas das organizações e como os grupos e os indivíduos se


comportam dentro delas. Parte-se do principio de que as pessoas estão dispostas a
cooperar desde que as suas atividades na organização contribuam diretamente para a
satisfação de seus objetivos pessoais.
TEORIA DO EQUILÍBRIO ORGANIZACIONAL

• A organização é um sistema de comportamentos sociais inter-relacionados de


varias pessoas, que são os participantes da organização;
• Cada participante e grupo de participantes recebem incentivos e retorna com
contribuições à organização;
• Os participantes somente permanecerão na organização enquanto os incentivos
forem maiores ou iguais às contribuições que lhe serão exigidas;
• A decisão de participar é essencial para o equilíbrio organizacional e reflete o
êxito em remunerar seus participantes.

TEORIA DA ACEITAÇÃO DA AUTORIDADE

Segundo Bernard, a autoridade é um fenômeno psicológico que repousa na aceitação ou


consentimento dos subordinados.
Um subordinado pode aceitar e aceita uma ordem quando quatro condições ocorrem
simultaneamente:
a) Quando o subordinado pode entender ou compreender a ordem;
b) Quando não a julga incompatível com os objetivos da organização;
c) Quando não a julga incompatível com seus objetivos pessoais;
d) Quando é mental e fisicamente capaz de cumpri-la.

BIBLIOGRAFIA

CHIAVENATO, Idalberto. Teoria Geral da Administração. vol.2, 6ª ed., Rio de


Janeiro : Campus, 2002.
FERREIRA, Ademir Antonio et al. Gestão empresarial: de Taylor aos nossos dias:
evolução e tendências da moderna administração de empresas. São Paulo: Pioneira
Thomson Learning, 2002.
SILVA, Reinaldo O. da. Teorias da Administração. São Paulo: Pioneira Thomson
Learning, 2001

Você também pode gostar