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Participaram da elaboracao dos textos os seguintes professor: PorTucués Francisco Achcer Elaabeth de Melo Massaranduba Nelson Anténio Dutra Rodrigues Fisica Ecuardo Figueiredo Ficardo Helou Doca Ficardo Watte Balbino GEOGRAFIA era Lica de Costa Antunes Eduardo Soares Lucchesi Moacyr Nogueira J ‘auimica ‘Antonio Mésio Sales Sérgio Tebsire Bignard Nelson Bergmann Kevork Gusagian Neto Méscia Aparecida Lopes MATEMATICA Giuseppe Nobilioni Antonia Fazal ‘Aldoric José Lanzoni nates IM.Cristina Armaganian HISTORIA Dally de Mates Olveira do Curso e Colégio Objetivo Egberto Capelim Ramos Rodtigues Alfredo Roberto de Olvera Junior BIOLOGIA Ciézio Morandin Lula Carlos Banal. Luiz Augusto de Barros Caio StigioVasques Caoada dos FandeooB. de Vesconoslos Rogina ge Azevedo Constantne Cameos Ronaldo Fogo cares Seno Indice AREAS DE CONHECIMENTO. DISCIPLINAS | Maternitica 6 suns Teenologias TMATEMATIC Algebra - Frente 1 Trigonometria - Frente 3 Médula 13 nequagies co 1° Grau 21 Médulo = Estudo da Fungo Tangente 2° Médulo 14~Fungoes do 1° 2° Graus 21 Médulos 8 9-Estuo de Fungbos Conger, Médulo 15 Ineauagses do 2° Gav 2 Secanta o Cossecanto 30 Médula 16 Fatorgto do Tindmio do 2° Grau 22 Misdlo 10-Estud das Vriagbes do Peodo IMédulo 17 = Inequazdes ~Prod.to © Qvocente a do Gri das Fungbes Tgsnomeioas a1 Médulos 18 @ 19 - Conjunto Imagem da Fungo do 2° Grau e Geometria Plana - Frente 4 Sial des Raizes| 23 Médulo. 7 = Cuatisters Notes 2 Médulo 20 Fungo Exponenci 24 Médule. = Linnas Proporconis a Algebra - Frente 2 Médulo_9=Serehanca 0 Thangios 35 Médulo. 7~Propiadedes de ume Fungo 25 Médulo 10- Teocema de Pgoras 36 Médulo_ 8 ~Fungio Composta 7 Médulos 8 10 Fungo nverse 8 _Iinguagens, Cédigos « suas Tecnologias PORTUGUES: Gramiatica - Frente 1 Médulo 7 AduntoAdnorinal @Comolamento Nomi IMédulo 18~ Prose Rr no Bras VI José de Alencar il) dere de Exerlios Médula 20 = anus! Antrio oe Alreics e Médulo 8 Acoso e Voto ~Cademo de Eetlcos Anélise de Textos — Frente 3 IMédulo 8 Vor Pessive Anais ~Cadero de Exerccos Mideib 17 Andise Go Taito Cadero de Barebone IMédule 10 ~ or Pessve Snttice Coder do Exertses Médula. 8~ Andise do Texte Caden de Berks Literatura - Frente 2 Médiulo.9~ Andise de Terto~ Coder de Exericios [Médulo 13 Romario om Porta lh: Calo osteo Banco 45 Médula 10- Andise de Testo ~Cademo de Exerios Médulo 14—Romenismo no Basil: Poesia Prot Goratdo 48 Redago — Frente 4 [Médulo 16 Rorerisms ro Breed 0; Poeia~Sopurca Geracio 51 pabdulo. 7 — igres do Patra o Médule 16 Romartiro no Brel: Posse Gerecto 52 Medulo@—Tyure de Peraamome 5 Médula 17 = Romantism no Basi) Mécule 8 — Fours de Snare 6 Prose RomntesInrodugto e Cerecterstess .. 5S Médula 10 Fos Sonos, 6 [Médula 18 Romantism no Ses: rosa Romantica - José de Alenear 7 Gieias Humane: 6 sues ToETOlGsiay HISTORIA Historia Integrada - Frente 1 Médulo 13 Primero de Colnizapdo Portuguese 59 Médule 20- Incependéncia dos Estados Unidos «8 Médulo 14 Economia, Socedade Apvarerae Pecisia .... §5 Hist6rla Geral - Frente 2 Médlo 18 Invades no Brasil Colonial 28) Nibddo 7 Sheer ions n Médulo 18- Expansio Terria Tatados de Lites a8 >= Npecde 62 expres Perma e Contarsforra n Module 17 = Restauragdoe Movinenos Nts abc -Ipnlaaets=0 pBeditenc rencts m Médulo 18 - Economia Mingradora 64 Médulo 10 - Absolutismo © Revolugdes Inglesas do Século XVII 77. Médulo 19 ~ lustracdo e Reformes Pombeines 6 OBJETIVO Matematica e suas Tecnologias i Algebr FRENTE 1 Defi Chama-se inequacéo (desigualdade) do 1° grau, na variavel real x, toda sentenca que pode ser reduzida 2 uma das formas: ax + b > 0 ou ax+b>Oouax+b<0 cuax+b=0,emquea, bERea +0. Resolucao Resolver, em R, uma inequagéo do 1° grau é Geterminar 0 conjunto de todos os valores da variével x ue tornam a sentenca verdadeira Por ser mais prético, ¢ costume "isolar” 0 x da sentenga. Para isso so utilizadas as seguintes proprie- dades da desigualdade em R, sendo x, y @ a nimeros reais: x0 xay, sea<0 Inequagées do 1° grau a) 2) 3) 993808) Exemplos 2x4 10<0e2x<-1Wex<-5e @V=KER|x<-5} = 2+ 10<0e-2x<- 1 ex>5eo eV=KER|x>5) x3 2x4 - 196 @V=kER|x>-19} MODULO 14 1. Fungao do 1? grau 29 grau Definigao Ea funcao f: R + R, tal que fix) = ax +b, com aER* ebER. boo + Dominio = R + Contradominio = Imagem = R Grafico E uma reta nao paralela a qual- quer um dos eixos do sistema de coordenadas cartesianas, @ confor D <0] me 0s sinais de ae b podemos ter os seguintes tipos de gréticos: Araiz def é x b Ou ae +bx+0=Oouat+bx+c<00u ax? + bx +¢= 0, coma,b,cERe a0. Resolucao Resolver, em R, uma inequagdo do 2° grau é determinar todos os va- lores da variével x que tornam a sentenca verdadeira Sendo y = fix) = ax? + bx + cla ¥ 0), podernos analisar a variagao de sinais, Inequagées do 2° grau da fungao e chegar & solucéo da se- guinte maneira: 12) Determinar as raizes reais de f, marcando esses valores no exo x, das abscissas, 22) Esbocar 0 gréfico que repre- senta f (parabola) passando por esses pontos. 32) Assinalar no eixo x os valores. que satisfazem @ sentenga. Se a fungéo no admitir raizes reais, entao fh) > 0 Wx © R para a > 0 ou fbx) < 0 Wx ER para a <0. Exemplo conjunto solugao da inequagéo 99309) x2+2x-8<0,emR,é V=(KER|-4=x <2}, pois, sendo fix) = x2 + 2x -8, temos: 19) As ralzes de f sio x, =-4e Xp = 2. Como a > 0 (a = 1), entio a parébola tem a “concavidade” voltada para cima. 29) 0 esbogo do gréfico de f é: 3°) Para—4< x <2, temos fx) < 0. TIE 1. Fator Se x, © x, S80 os zeros reals (raizes) de fix) = ax? + bx + ¢ (a + 0), entéo’ A> 0 = fla) = alk —x)) . k-x,) # A= 0=9fh) =akk-x)). hm) = x = x)? 22 - s20BJETIVO Fatoragao do Trinémio do 2° grau + A<0=2néo existe fatoragso emR. Observe que para a # 0 0 trind- mio f(x) = ax? + bx +06 tal que fo =af@+ Bx+ 2) = 99398009) =a.fe-(=P)x+ 2] 58 bP aby + xe +X og = 5 aby? xy KH XH OQ = 28K. may Kyl = a. K- x) K-x,) Exemplos 1. Fatorar 0 trinémio: fix) = 2x2 9x +4 Resolugao As raizes de f séo x, = 2+7 e 9-7 wag 1 12 SFT itod.x, =4ex= > Portanto fh = 22 -Ox +4 oe eto) =2%-4). (x- Fo efx) = kA). (2x=1) 2. Fatorar 0 trinémio: fix) = 4x2 - 12x +9 Resolugao As raizes de f s80 -bol-$)P- 3. Fatorar 0 trinémio fix) = 3x2 + Bx + 6. bf Pi 2 g Es Resolugao Como A=8?-4,3.6= = 64-72 =-8 <0, concluimos que nao existe, em R, a fatoragao de fix) = 3x2 + 8x + 6. z Definigao Inequagdes-produto sé senten- as na variavel real x, que podem ser reduzidas a uma das formas: fix). ghd) > 0 ou fhe . glx) = 0 ov fbx) . gfx) < 0 ou fle). gh) = 0 No caso das inequagdes-quo- ciente, ao invés de f(x) . g(x), temos te com g(x} # 0. amy oO" 9 Resolugao Para resolver esses tipos de sen tencas, pode-se analisar isoladamen- te.0 variacso de sinais de fe g. Isso & feito interpretando-se 0 esbogo do gréfico de cada uma. Em seguida, constréi-se um quadro de sinais atra- vés do qual se obtém a resposta. Como 0 produto e o quociente de dois numeros reais n&o nulos t8m o mesmo sinal, convém salientar que as inequagbes-quociente podem ser resolvidas usando-se uma das sequin- tes equivaléncias: Inequagées — Produto e Quociente ti) or fd = 0.6 thx), ain) = 0 e abd #0 ob) > Oe fix). ob) > 0 fo <0 fix). ob) <0 Fi fo) «a fl we coe tH) 9) = 0 gts) #0 | oh 3999)) Esbogando-se 0 grafico de fie) = x? ~ ax + 3, resulta: Esbocando'se 0 grafico de Exemplos kx) = x2, resulta: x+1 e Soe x=3 +1). K-39) e0ex#3e 49x <-10Ux>3, pois 0 gréfico de fx) = x +1). «-3) € do tipo: ey ‘ Construindo 0 quadro de sinais, operas : m [+p-[-4+ a [ -[=t+1 + woe | — p+ [=f ES 0s, © conjunto verdade, em R, da x=2 inequagao 6, portanto, x2 = 4x + 3).x-2) 00x #2 V=ER|x=10u244],sea>o ou imi ={yeriy< 34}, s00 <0. 2. Sinal das Raizes da Equacdo ax? + bx +¢= 0 (a #0) temos, para e206 ex <06 Lembrando que se x, @ Xp S80 ralzes da equagao do segundo grau ax? + bx + ¢ = 0, entéo: 8 x) ex, cor =b xy+%y=S2—> © Qe A= b?—dac: Aza nooe{Pra S>0 A>0 xy 0 s <> P< 0. MODULO 20 Definigao Ea fungdo f: R + RY, tal que *,comOt — — = = = Estritamente Decrescente, 12 o 1 : = a M2 we x, =, 8802841 2 4 4 a 1 2 ah ca'2 ex, 1 2 Wa ee aN calex rx se0 1 6 estritamente crescente e continua em R. Assim, para f(x) = 2%, temos 0 esbogo: 24 — #DOBIETIVO A funcéo exponencial de base a, com 0 Bt é uma fur- cdo estritamente crescente em la, bl se, e somente se, x, < x) > = fl) < fhe) 2. Fungdo Estritamente Decrescente Uma fungdo f: A -+ R.é uma fue cdo estritamente decrescente em [e, bl se, e somente se, x)< X2—> = fla) > fx) Exemplo A fungéo f : R > R, tal que fix) = x2, no € monoténica, pois é estritamente decrescente em Re & estritamente crescente em R,,. * A funcéo FR, R, tal que f(x) = x2, 6 estritamente crescente. Propriedades de uma Fungao (I!) © Afungdof: KER|x> 1—>R, tal que fx) = x2, estritamente cres- cente. * A funcao f:R_ = R, tal que fix) = x2, 6 estritamente decrescente. 3, Fungo Crescente Uma fungao f : A > B é crescen- te em [a, b] se, e somente se, x; <%= FOG) < fhe) 4, Fungo Decrescente Uma fungao f : A -» B é decres- cente om [a, bl se, e somente se, X1 flr) 5. Fungo Constante Uma funcéo f : A > B é cons- tante em (2, bl se, e somente se, 4) = fla), Woy, Xp € La, Bl ry 3808) Exemplo Soja f: R + Ra fungao definida por: wo={ = 2x +2, sex<-1 4,se-1-1)R, 4.se-13'& tal que fh) = { crescente, © Afungéof: KER /x>3)—>R, tal que fix) = 2x ~ 2, 6 estritamente corescente. © Afungiof:KER/x<-1}-+R, tal que flx) = - 2x + 2, 6 estritamente decrescente, SDOBIETIVO - 25 © Atuncdo f: KER/x<3}>R, = 2x42, sex<— 4,se-1 Ra funcéo, tal que fd = cos x (fungao cosseno} Temos: cos x 0s (=x) om om tex) Assim, fl-x) = fix), Wk EB, Logo, f 6 uma fungao par 26 — #D0BIETIVO 7. Fungao impar Seja A um subconjunto de R. Uma fungao f: A R.é impar se, e somente se, f(-x) = ~ fix), para to- doxeA Assim, f:A—=R 6IMPAR @ fle x) fix), WKEA O grético de uma fungao impar & simétrico em relagao & origem do sis- tema de coordenades. Exemplo Seja f: B+ Ra funcao, tal que fb) = sen x (fungao seno}. ‘sen(- x) = OM’ Como [om] = lom'| e OM =-OM'’, ent&o fi- x) = - fix, WER. Logo, f 6 ums fungao impar. 8. Fungao Periédica Seja A um subconjunto de R. Definicéo Uma funcao f : A + R 6 peri dica se, © somente se, existe PER®, tal que fx + p) = fix), para todo x em A. Propriedade Se f0< + p) = fix, para todo x em A entéo fix +k. p) = flxl, para todo xem A, em que k EZ" Periodo Se f é uma fungao periddica, entéo © menor valor estritamente Positivo de p chama-se periodo de f @ 6 indicado por Pit) Exemplo Soja f: R= R, tal que fix) = sen x. Entéo fix + k 2a) = fly), para todo x em R, em que k € Z. Portanto, f é periédica de periodo 2x. 9. Fungao Limitada Seja A um subconjunto de R. Sef: A Ré uma fungdo li tada, entéo existe ME RY tal que [fox] = M, pare todo x em A e reci- procamente, Exemplo Sef:A > R, talque fix) = sen x; como ~1 R, fix) = cos x MODULO 8 Sejam f: A+B eg:B—>Cduas fungoes. Chama-se composta de g com f a fungéo h: A» C, tal que hix) = alll. Sejam f: M—>Neg:L—M. Chama-se composta de f com ga fungao h:L-» N, tal que hb) = flab). Seja fs AA. Chama-se composta de f com f a fungéo he A> A, tal que hix) = fifo). Sejag:B = B. Chama-se composta de g com g a fungéo h: B-*B, tal que hix) = glgtx). Exemplo Sejam f:R>Reg: RR duas fungdes definidas por fix) = x + 1 g(x) = x? + 3. E claro que neste caso esto definidas as fungdes compos- tas got, fog, gog e fof e, além disso: got: RR, fog: RR, 399939) 90g: R +R, fof: R—> R. rr Assim sendo, © (Gof) tx) = olflxll = = (0)? +3 = = +1P+3= = 6242+ 1)+3= a+ 2x44, WKER © loghtx) = flgbsil = saW)t1= =x244, WK ER © (fof) (x) = Fitba = = fh) +1 =x+2, KER * (gog) (x) = alalxl] = = (ae)? + 3200492 +9 = = 4+ 6x? + 43 = 2x + 62 +12, KER gof: RR (gof) &) = 2 + 2x44: VKER | rs fo R= R (fof) = x +2, KER. fog: RR (fog)ix) = x2 + 4, VER | gog: R-- R (gogitx) = x4+6x? +12, VxER SDOBIETIVO - 27 MODULOS 9 e 10, Seja fA — B uma funcéo. Se existir uma funcdo g : B > A, ital que: Cerner dizemos que g : B + A é a funcao inversa da funcdo f : A > B @ se in- dica por f-* y= fix) «= x=fo1 (y) 1. Teorema fA + B 6 inversivel <= = f 6 bijetora, 2. Propriedades * Flof = id, # fof" = id © fog = idg e gof = id, g =f" © (fog! = groft '* Os graficos de f e f' séo simé- tricos em relagao a bissetriz dos ‘quadrantes impares (19 e 3%. 3. Regra Pratica Dada uma fungéo bijetora f:A — B, a sua funcéo inversa seré a fungao 11:B = A, cuja sentenca é assim ob- tid 19) substitu'se, na sentenca de f, {60 por y; 29 isola-se x num dos membros; 39 substitui-se na nova sentenca x por f(y) Exemplo Consideremos a funcéo : R= R, definida por f(x) = 3x3. Como f bijetora, ela ¢ inversivel. Determine- mos a sua funcéo inversa. 28 ~ sDOBIETIVO Fungao Inversa Pela regra pratica, temos: #1: RR e, além disso: fl) =3x-3 > y=3x- 35 amytd = oxo xe Vy 3 a fly= 45 MOSS Portanto, FERIR tye V3 ou, ainda: PRR pe is) alt) PRR fb) = 3x -3, Notemos que os gréficos de f f-' so simétricos em relacdo & bis- setriz do 12 & 3° quadrantes (gréfico da fungao identidade id). Fagamos, agora, a construgao dos graficos de f e de f" num sé sis- tema de coordenadas cartesianas: Consideremos a funcao 9: R.~ R,, definida por gix) = x2 $999999D) Como g € bijetora, ela é inversivel. Determinemos a sua fungao inversa. Pela regra pratica, temos: gTER, > R. e além disso: OW) = avy =x? WwW =x=-Wegly= Portanto, oR R oly =-W ou, ainda: g':R, +R oh) =-W a:R+R RR oh) =- Ve ox) = x2 Notemos que os gréficos de ge g°' so simétricos em relagéo a bissetriz do 1° e 3° quadrantes (aréfico da fungéo identidade i, Facamos, agora, a construgao dos gréficos de ge a! num sé siste- ma de coordenadas cartesianas. Observemos que +1, NEge (1, Eg" Dig) = Imig?) e Dig“) = Imig) SDOBIETIVO Eure ewer ery nae Trigonometria FRENTE 3 ee Estudo da Fungao Tangente Definigéo Variagao da Fungao Tangente Consideremos um arco ‘tigono- métrico AP com P # Be P * De soja x=o" or Represente-se: tg AP = AT ‘Exo das tangentes: tgx=0 tgx>O atx a0" <= 100° x= 180° 100" << 270° B 5 1 a |e Aet A 7 e tox<0 oxo tgx>0 Pode-se definir uma fungéo de R x= 27 ‘270° < x < 360° x= 360° em R, tal que @ cada x associa, um yetgx= AT. Simbolicamente: b x a A a sr-{Z+nanez}—-Rk i x y= fix) =tgx=AT PeD Fp Observe que: 0 ponto P, numa Atgx tex+N.m 1) valores a partir da imagem da fungao cosseno (valores do intervalo [~ 1; 1H). * Periodo: 2m, pois a funcao secante tem o mesmo periodo da fungao cosseno (22 * Sinais: 2 funcdo secante tem (os mesmos sinais da func cosseno, em cada um dos quadrantes. = A fungao y = sec x 6 par: sec (~ x) = sec x Fungo Cossecante Lembrando que: cossec x = 2 . senx podemos concluir que a fungdo eossec x tem: ¢0 cossecante néo existe quando a fungao seno é zero (senx =O x=n.m,n€Z) + Imagem: Imi) =ty ER] y <~ touy > 1) A fungdo cossecante assume esses valores a partir da imagem da fungao seno (valores do intervalo [-1; 1). * Periodo: 21, pois a funcéo cossecante tem o mesmo periodo da fungdo seno (22) + A fungéo y = cossec x 6 impar: cossec (- x) =~ cossec x 2. Inequagées Trigonométricas or As inequagdes trigonométricas (clementares) so resolvidas a partir da leitura, no ciclo trigonométrico, dos arcos determinados pelas con- digdes dos problemas, da mesma ma- © Sinais: a fungao cossecante neira como foi feito o estudo das tem os mesmos sinais da fungéo equagdes trigonométricas (elemen- ‘seno, em cada um dos quadrantes. tares). Estudo das Variagées do Periodo e MODULO 10 do Grafico das Fungées Trigonométricas 0080) 1. Variagdes do Periodo nas Fungses Trigonométricas Seja y = flx) uma funcao trigonomeétrica de periodo p © soja y = glx) ume outra fungao, obtida de y = flx), com perfodo P. Sendo K um nimero real nao nulo, as relagées entre pe P, nos quatro casos importantes que se seguem, séo as seguintes: © @ w (a) ow (]) ah = 1K. verifica-se que P= ce. K + flv), verifica-se que P = p K . fod, verifica-se que P = p ix + K), verifica-se que P = p Exemplos Determinacéo do periodo nas fungdes a seguir ‘y= sen x tem periodo p = 2x + sen x tem periodo p=2x (caso I) 2) y = tg x tem periodo y=3. tox tem perfodo (caso Ii) 3) y = cos x tem periodo p = 208 (x + m) tem periodo Qn {caso I) 4) y = sen x tem periodo p = 2x y = seni2.. x) tem periodo p _ 2x Ta (caso IV) 5) y = tg x tem periodo p = x y=tg( 3) tem periodo (caso IV) 6) y = cos x tem periodo p = 2x y=1+3. cost. x) tem 2m _2n x periodo P (casos |, tle IV) S2OBIETIVO ~ 31 2. Variagdes no Gréfico das Funges Trigonométricas Considerando os quatro casos mais importantes, itemos as seguintes alteragdes nos gréticos das fungdes: trigonomeiticas: OD abe) = Khe) vorifica-se que o arético da Fungo da fungdo glx) ¢ obtido através de um desloca- mento na vertical (igual a |K)) do gréfico da fungdo ftx): © aréfico de fix) sobe quando k > 0, ou desce quando K <0. So fix) & a fungéo seno (ou cossenol, entéo a ima- gem da funcdo gtx) serd o intervalo [- 1 +k; 1 + kl @ alxd=K. fix), verifca-se que 0 grafico da fungo gIx) 6 obtido através de uma deformagao na vertical do gréfico da funco fix): 0 gréfico de flx) abre quando |K| > 1 ou fecha quando |K| < 1, Se K < 0, além dessa deformagéo, o gréfico gira 180° em tomo do eixo x. Se flx) 6 2 fungao seno (ou cosseno), entao a imagem da fungo glx) seré o intervalo [-1. IKI; 1 . [ki] @) aba =fk +x), verifice-se que 0 grético da fungao g(x) é obtido através de um deslocamento na horizontal (igual a |K|) do grafico da fungdo fix): 0 grafico de f(x) desioca para a direita quando K < 0 ou para a esquerda quando K > 0 32 - #DOBIETIVO @) ah =fIK 5) vertica-se que 0 oréfico da fungdo g(x) 6 obtido através de uma deformagéo na horizontal do gréfico da funcéo flx); gracas a uma mu- P Ik abre quando | K| < 1 ou fecha quando |K| > 1. danga no periodo da funcso (| ) 0 grafice de foo Nos itens (ll) ¢ ([V), se fix) 6a funcdo seno (ou cos- enol, entéo 2 imagem da funcdo glx) seré o intervalo 1 Exemplo Representagéo gréfica da fungao y = 3. seni2 . x), em um period. Notando que 0 periodo da funcéo ¢ P = 2 (caso (WV) e que sua imagem 6 igual ao intervalo [- 3; 3) (caso ({D), temos 0 seguinte grético para a funcdo. OBJETIVO Eureka eels cry |ATEMATICA AB. le malhoree cabecan Geometria Plana eT Quadrilateros Notaveis 399909DE 1. Trapézio Propriedades Propriedades * Valem as propriedades do para- © Valem as propriedades do para- Quadrilétero com dois lados pa- lelogramo. lelogramo. ralelos. AB // CD (bases) AD e CE (lados transversais) a+ B= 180° = 90° = trapézio reténgulo AD = CB = trapézio isosceles 2. Paralelogramo Quadrilétero com os lados opos- tos respectivamente paralelos. A B ABCD e AD BC Propriedades * Lados opostos céngruos. + Angulos opostos céngruos. '* Diagonais que se cortam ao meio. 3. Reténgulo Paralelogramo com um angulo * As diagonais s80 cOngruas. © Os quatro ngulos séo retos. © As diagonais esto nas bis- setrizes dos angulos internos. ‘= As diagonais so perpendicula- 4. Losango res, * Os quatro lados so congruen- Paralelogramo com dois lados tes, consecutivos congruentes. 5. Quadrado A Paralelogramo que 6 reténgulo & losango ao mesmo tempo. 8 7 2 8 > A D ¢ Propriedades * Vale as propriedades do re- tanguio a * Valem as- propriedades do losango. 6. Diagrama de Inclusao Entre os Conjuntos dos Quadriléteros Notaveis S2OBIETIVO ~ 33 Ey e de Retas Paralelas lay VoUYWaLVW Conjunto de trés ou mais retas pa- ralelas entre si. Qualquer reta interceptando to- das as paralelas seré uma transver- sal do feixe. Teorema Se um feixe de retas paraleles determina sobre uma transversal seg- Mentos congruentes, entéo deter- ming também, sobre outa transversal qualquer, segmentos congruentes. Sejam a ¢ bas transversais que determinam no feixe de paralelas TH Si[ti1u os pontos A, B, Ce De P,Q, Re S, respectivamente: = PO = OR & RS 2. Teorema de Tales Se duas retas séo transversais de um feixe de retas paralelas, entao a azo entre as medidas de dois seg- mentos quaisquer de uma delas € igual razao entre as medidas dos segmentos correspondentes da ou- 1a 34 - s20BJETIVO Linhas Proporcionais AB cD ae NU Consequéncia “Toda paralela a um lado de um trisngulo determina sobre os outros dois lados segmentos proporcionais.” Sendo MN 1/ BC, temos: AM __AN ™B NC ou gAM.._AN., AB AC 3. Teorema da Bissetriz Interna “Em todo triéngulo, a bissetriz de um &ngulo interno determina no lado oposto dois segmentos diretamente proporcionais aos lados desse angu- to." 8 s © Uma das demonstragdes desse teorema consiste no tragado de retas paralelas 8 AS passando, respectiva- mente, pelos pontos B e C. Neste caso, basta aplicar direta- mente 0 Teorema de Tales. 4. Teorema da Bissetriz Externa "Quando a bissetriz de um &ngu- lo externo de um triangulo intercepta @ reta suporte do lado oposto, ficam determinados, nesta reta, dois seg- mentos, cujas medidas s8o direta- mente proporcionais as medidas dos outros dois lados desse triangulo.” Assim, na figura seguinte, temos: AB _ AC cs BS Como no caso anterior, esse teo- rema também pode ser demonstrado pelo teorema de Tales. MODULO 9 1. Definicao Dois trigngulos séo semethantes 9, @ somente se, possuem os trés Angulos ordenadamente congruentes € 05 lados correspondentes respecti- vamente proporcionais. n B Q AABC ~ AA'B'C' O numero k € denominado razio, de semelhanga dos triangulos. Se k = 1, entéo os trigngulos s80, congruentes. 2. Critérios de Semelhanga 12 Critério (AA~) "Se dois trigngulos possuem dois Angulos ordenadamente congruen- tes, entao so semelhantes." Semethanga de Triangulos Critério (LAL-) @ dois triangulos possuem dois lados correspondentes ordenade- mente proporcionais e 0s angulos compreendidos entre esses lados sd0 congruentes, entdo os triéngulos s80 semelhantes.” 8 anf Bae AB BC AB BT => AABC ~ AA'B'C’ 998099) 39 Critério (LLL~) "Se dois triangulos tém os trés| lados correspondentes ordenada mente proporcionais, entéo séo se- melhantes." yy c A et c 8 AB BC a AB BC => ABC ~ AAB'C’ Observacao Se a razdo de semelhanca de dois, tridngulos 6 k, entao a razéo entre dois elementos lineares correspon- dentes quaisquer é k. Exemplo Sea raz6o de semelhana de dois 1riangulos 2, entao a razéo entre as medianas correspondentes & 2, a 1 240 entre as alturas correspondentes 62etc SDOBIETIVO - 35 MODULO 10 Enunciado Num trigngulo reténgulo ABC, retoem A, vale a seguinte relagso: (BC? = (AB)? + (AC)? ou “o quadrado de medida da hipotenusa ¢ igual a so- ma dos quadrados das medidas dos catetos” Coren Demonstragao Seja 0 triéngulo ABC da figura se- guinte, no qual ABL AC e AD. BC. Os trigngulos ABC e DBA sao se- melhantes pelo critério (AA~) Assim: AB 1BCjaae DB OBA <= BC. BD = (AB)? (I) Os triangulos ABC @ DAC séo se- melhantes pelo critério (AA~) Assim: AC BC DC” “AC =BC . DC = (AC? ill) 36 — #20BJETIVO Teorema de goras 193999099) Somando-se (|) ¢ (ll, membro a membro, tem-se BC. BD + BC. DC = (AB)? + (AC)? <= BC . (BD + DC) = (AB)? + (AC)? <= 4° BC. BC = (AB)? + (ACI? eo = (BCP = (ABP + (AC)? Célculo da altura h de um triéngulo equilétero em funcao do lado ¢ Seja ABC um triangulo equilétero de lado ¢, culo ponto médio do lado BCeM. Célculo da medida da diagonal de um quadrado em funcao da medida do seu lado é Seja ABCD um quadrado de lado 2 de diagonal d, a7 eC 2 ZI t A Os triéngulos MBA @ MCA sao congruentes pelo critério LLL e assim so reténgulos em M. A 7 8 Aplicando © Teorema de Pité- goras a um deles, temios: ‘Aplicando 0 Teorema de Pitégo- ey hee (=) =Ce 2 ras 80 tridngulo reténgulo ABD, te- mos: (80)? = (AB)? + (AD? pps SetOg |, 8h SE Assim: 2 4 Pas Reda 2 o B= deeVe

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