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Lic6es BfBLIc scipula eM aime eC Pee tee eer ea ra (PE), a Harpa Crista, 0 hinario oficial das ee eee acc cnt) Tee eget Pe nee eee Se Ue Crista tem sido um instrumento de conso: Tere Cure ur i Eau ecuetch Tee PU eu scTug ene BIST a ICM on Wal MAIS QUE DAR AULA, UM BOM PROFESSOR ENTENDE SEUS ALUNOS so de aprendizagem nao € a lacionadlo ao querer. Um aluno desconcentrado, desinteressado ou, simplesmente, que vo consegue apren deve ser rapidamente tachado como Lim, Fatores que vam de antes do nascimento, como a alimenta mae durante a gravidez, assim como os estimulos durante 6 claro, das influéncias externas como o ambiente vive, determinam as caracteristicas do individuo, ologia aplicada a educagao cristé pode ser uma ferramenta titi > bom professor conhecer: objetivamente, e ser capaz de aju- seus alunos ¢ melhar se conhecerem e se aceitarem, dentro de 1uas possibilidades ¢ limitagdes pessoais que todos temos, igo 4 0 Carater de Jesus ene Capi ligdo 10 RRessurreigao de Jesus Coren) Licdes BiBLicAs -Discipulando igo 5 O Ministério de Jesus Ligdo 11 Rsanagio em Cristo Comentarista: César Moisés Carvalho ees 17 | ligdo 6 O Novo Mandamento igo 12 Sendo um Discipulo de Jesus Tel ere ee ee as rnente de um rico discipulado, Apos sete Peet ee ety eer ee Pe eee Beer eel eet [eerie eee pee ea Pee eer eee eg ate Sere ne) Cer nea’ maior discipulador de todos o: Jesus de Nazaré eo ecu oo eee a eee Coa 1s manifestos do Reinc de Deus e da sua Justiga no mundo. CASA PUBLICADORA DAS ‘ASSEMBLEIAS DE DEUS Bra, 36401 Bang Bio de Janciro-RI- cop: 282/002 “el: (21) 2406-7373 / Fax: (21) 2406-7526 Presidente da Convengo Geral das ‘Assembleias de Deus no Brasil José Wellington Costa Jinior Presidente do Conselho Administrativo ‘José Wellington Bezerra da Costa Diretor Executive Ronaldo Rodrigues de Souza Gerente de Publicagées ‘Alexandre Claudino Coelho Gerente Financelro Josaté Franklin Santos Bomfim Gerente de Produgao @ Arte & Design Jarbas Ramires Silva Gerente Comercial ‘leero da Silva Gerente de Comunicagées Leandro Souza de Siva Gerente da Rede de Lojas Jofo Batista Gullherme da silva Chefe de Arto & Design ‘Wagner de Almeida Chefe do Setor de Educacto Crist Marealo Oliveira de Oliveira Projeto Grafica Leonardo Engel MEDITACAO Porque todos pecaram e destitui- dos estdo da gloria de Deus (Rm 233) REFLEXAO BIBLICA DIARIA + SEGUNDA - Génesis 47 *TERGA ~2 Crénicas 713.14 * QUARTA-- Salmos.1 * QUINTA - Mateus 913, SEXTA~ Lucas 736-50 + SABADO ~ Jodo 129 Estudada em __/_/. A Necessidade Humana: o Problema do Pecado TEXTO BIBLICO BASE aoe eter eny Ce) {9 ~ Pois qué? Somos nos mais exceten ee ea Cee erty eee eer eet on ete ret a eee tan Goeteaeeeteeets Cee) Pee rae rane Gear) Sort Ceo ott ORIENTACAO . ‘AO PROFESSOR INTERAGINDO COM 0 ALUNO ‘Trabathar coma classe de novos con- vertidos é um grande privilégio para ‘qualquer educador & como ‘alfabeti- za¥" adultos, ou seja, ensinar pessoas ‘que se comunicam através da fala. mas ainda no sabem ler. Nesse son. tido, esse novo material apresentado para se trabalhar com 0 novo conver {ido é ideal. pois trata dos temas mals portinontes @ basicos da fe. Talvez, pelo seu conhecimento, vocé ache (0 assuntos simples demais, porém. @ preciso ter em mente o fato de quo, aos alunos, tals temas do novos. Dal o ‘desafiode ensina-los com dinamismo e ctiatvidade. Para essa primeira aula, por exemple, imprescindivel falar acerca do con- celto de pecado, O que tal expresso significa? O que &, aU nao, pecado, define-se historicamente ou ha outra maneira de fazé-lo? Se 0 pecado & ‘um mal que nos assola desde quan- do nascemos, ha alguma maneira de nos livrarmos dela? A presente liga trabalha alguns desses problemas, contudo, apresenta a solucso que, na verdad, 0 aluno dela ja se apropriou, pols ja receberam Jesus, 0 “Cordeiro de Deus, quottiao pecado do mundo* Jo120 OBJETIVOS Wt Sua aula deverd alcancar 05 seguintes objetivos: Demonstrar como a criacao perfelta tor- nou-seimperfeita e tambémo surgimento do pecado; Distinguir 0 pecado pessoal do pecado estrutural: Elencar as consequéncias fisicas, socials @ espiituais do pecado. PROPOSTA PEDAGOGICA Para introduzir a ticdo, propenha a seguinte reflexéo: ‘Se vocé soubesse que ‘alguém ama porque nao ha outa opcso para essa pessoa a no ser ami, 0 que ‘acharia desse amor?” Aguardeas respostas depois complemente dizendo que. prova velmente, nao acreditavia na pureza de tal sentimento, poste no ser ele espontaneo, mas obrigatotio e mecénico, Conelua i= endo que se Deus criasse-nos incapazes de desobedecer-the ou nso amé-lo,nosea relagao com Ele seria uma farsa. Assim & que. por sua bondade, © Criador fe2-nos lives e. por isso mesmo, com capacidade de rejets-lo. Justamonte por isso nossos progeritores pecaram.Entretanto, ocontré Fo também é verdadero, ou sea. podernos também amar a Deus ¢ abrimo-nos a um relaclonamanto com o Criador. INTRODUCAO [Uma das primeiras e mals duras verda~ ddes que tomamos conhecimento quando ppassamos a ter consciéncia, é que um dia Jremos morter. Isso leva-nos a refleti © porqué de nao apenas morrermos, mas também 0 porqu de existirmos. Quando nos perguntamos acerca desse assunto, ‘chegamos ao maior e mais decisivo acon- tecimento de que se tem noticia, que é 0 fato de Deus ter decidido eriar, por aor, ‘o universo ea humanidade (Gn 13225; Jo 111-5 Hb 319). Contudo, o modo como Ele cial criar-nos, isto 6, lures e ndo auté~ ‘matos. fez com que fossemos responsi veis pela decisio de viver segundo nossa prépria maneira @ nio de acordo com a forma que 0 Criador estipulara, Esse & 0 pronto de partida pera se entender triste realidacle do pecado (mm 3.9.0; 542-14) 1, ACRIACAO PERFEITAE A ORIGEM DO PECADO 112 ~ Criagdo. Criada a imagem ¢ se- methanga de Deus (Gn 126; 52: Tg 39).a ‘humanidade recebeu um propesite muito cespecifico: administrar o planeta (Gn 215+ 417.0 primeiro casal vivia em plena harmo ra entre som anatureza.ecomo Criador (Gn218-25; 381. Narealidade, eles viviam literalmente a plenitude do ‘Reino de Deus’, ou seja,eram drigidos, orientados ‘eplenamente adaptados tanto a dimensio fisica, humana, sociale natural do mundo: quanto & dimensdo espiritual @ sensivet ‘com oCriador, Naoha como saber quanto tempo durou tal condigaio no mundo fato @ que nao havia cheques ou dlsputas por ‘espaos, pois durante esse periodo tudo Tuncionava harmonlosamente, 112 ~ Queda, Juntamente com a or- dom de cuidar do planeta a humanidade recebeu uma orientacéo ética (Gn 25-17). Como ¢ possivel verifcar, tal orientacdo ccontinha deveres, direitos, proibicées A humanidade optou por desobe- decer ao criador Punigdes, portanto, sorvia come um nor te para que o ser humano livesse uma diregdo. Lamentavelmente, representada ppelo casal progenitor, a humanidade op- tou por desobedecer ao Criacor e assim transgrediu a ordem civina expressa (Gn 31-24), Tal desobedisncia e transoressdo, ‘conhecida como "Queda’ rompeuarelacsio dda crature com 0 Criador. alterando todas ‘88 demas relagdes (Gn 39-24) A harmo- fia que antes havia fora entéo quebrada. © Reino de Deus, isto & 0 reinado dlvina que contava com a participacéio humana ‘em sua administracdo, passou agora a ser ‘um desejo praticaments inatingivel, pois 0 ‘mundo tomara-se 0 reino humana no plor sentido da expresso Gn 31729). Adorea ‘morte tornaram-se uma realidade, 1.3 ~Redencio. Desse triste episédio fem diante, a tontativa desesperada da humanidade é ‘voltar’ ao estado paradi- slaco do mundo ou recris-lo a sua prépria forma e meneira. A humanidade, mesmo ‘sem Deus, percebe que ha alguma coisa cerrada, consigoe como mundo, procura de todasas formas conserta-los, Por> 13 — Redengio. Desse triste episodio em diante, atentaliva desesperada ca humanidade ‘voltar" 20 estado paradisiace do mundo ‘ou recti-1o sua propria forma e mane, ‘Ahumanidade. mesmo som Deus, percebe ue ha alguma coisa errada, consigo e ‘com 0 mundo, ¢ procura de todas as for- ‘mas conserté-los. Por isso, em toda a sua trajetéria 6 possivel verifcar as diversas criagées humanas que intentam produzir ‘uma realidade melhor: religiao, flosofa, politica, ciéncia, ideologia, etc. Todas, po- rém, tém se mostrado insuficlentes. pois a transgressao humana exige um pagar ‘mento redengao} que somente Deus pode saldar. Assim, como ato de misericérdia 0 ‘Criador, ainda na cena do terrvel episédio ‘da Queda, mencionou uma promassa de- ‘nominada pelos tedlogos de proteevange- tho, Ele disse a serpente queda 'semente” da mulher nasceria um descendents que the esmagaria a cabeca (Gn 31435 cf. Ap 202), destruindo 0 poder do pecado. AUXILIO DIDATICO 1 A fim de esclarecor 0 trinmio “criagdo, queda e redencao", é de vital importancia que voce esteja in- teirado acerca da doutrina da criagao, pois a “Crago é a base da dignidade humana, pols nossa origam diz-nos ‘quem somos. por que estamos aqui ‘como devemos tratar uns aos outros” (COLSON, Charles: PEARCEY, Nancy. E ‘Agora, Como Viveremos? 10d. Rio de Janeiro: CPAD, 2000, p32). Voltando {20 trindmio acima referido, & impres- cindivelconhecé-lo, pois ele contémas ‘és perguntas fundamentals: Deonde ‘viemos, e quem somos nés (riaca0¥?O ‘que deu estado com o mundo (queda)? Eo que podemos fazer para consertar isso (redengiol? ibid, p32). Como se. podera verificar nas préximas licbes, na realidade, a “redengdo’ sé pode acontecer por intermédio de uma pes soa habiltada que, assim como Addo, represente toda a humanidade. Isso, porém, no nos exime de participar no pprocesso de cuiddado como mundo e actiagao. 2. ANATUREZAE A REALIDADE DO PECADO 24 O pecadoe sua universalidade. 0 ‘texto paulino rogistrado om Romanos 323 informa que "todos pecarem e desttuidos ‘ostdo da gloria de Deus”. Os versiculosniove a onze do mesmo capitulo tratam igual- mente desse assunto e informam que a realidade do pecado éitrevogveldoponto de vista humano, A despelto de o povo de Israel ter sido usado por Deus como canal aie poronde-o mundorecebeu apromessa de {queseriaabencoado(Gn 121-3, 0apésiolo Paulo,quetambém erajudeu,dizque mes- mmo 0 seu povo em nada é mals excelente ‘umelhor, do que as demais nacées © po- vos. Em outras palavras, todos igualmente esto debabo da maleicd0 do pacado.isto ¢. "no ha um justo, nem um sequer’, pois ninguer. por si mesmo, entende @ muito ‘menos buscaa Deus (Am 31022) 2.2 - 0 pecado pessoal. A doutrina crista ensina que a humanidade peca Justamente por ser pecadora e ndo ocon- traro, ou sea, nBo se torna pecadora a0 car. Desdo quando 0 Criador advertia Calm, a Bbla nos mostra que o pecado ‘esta Sempre nos espreitando querendo fazer com que cedamos (Gn 47). Ne ver~ dade, conforme veros em Genes 65. 0 proprio Criador constatara, em relacao a hhumaniade, que “toda aimaginacdo dos pencamontos de seu coracdo era s® ma Continuamente’. Se antes de transgredi. ou desobadecer, a vontade humana era Inclinada a manter-nes sendo o que Deus Projetou-nos para que féssemos. agora nossa natureza fora completamente de- ‘urpade,evando-nos.asvezesatémesmo 2 conlragosto (Rm 735-23 anos rebetar ‘contra Deus através do pecado, “Nao ha pessoa alguma quo néo peque’. jéreco- hecia © sabio rei Salomao na ceriméria de dedicagao do Templo em Jerusalém. muitos séculos depois de 0 casal repre- sentante da humanidade ter pecado peta primeira vez (2 Cr 6.36) 23 ~ 0 pecado estrutural, Mesmo a humanidade tendo, atraves da desobe- dliéncia © consequentemente rebelido aberto mao de seu direito de ser gover- nada por Deus, 0 Criador,ciente de que ‘a maldade humana nao ter limite, por sua misericdrdia, desde 0s tempos de Molsés, transmits leis para proteger os menos favorecidos (Lv 20918: Dt 237.8) Tedavia, a maldade humana & to tervel que, mesmo assim, o pove que deveria servir como um exemplo 20 mundo todo do que significava ser govomado por Deus {Ex 196; Dt 45-8), resolve, por causa da ratureza pecaminosa,rebelar-se contra 0 Deus que o havia libertado (Ex 202; 1 Sm 84-22). Como o Senhor adivertra, 0 resul- tado da rebeliao nao poderia ser outro, Israel terminou tomando-se novamente jescravo e assim passou a aspirar ainda mais 0 reinado divino sobre si (Lv 18.24- 30; 20.22; 2 Cr 30.6-g). Mesmo no exiio, ‘a misericérdia divina 6 tio grande, que ‘a condenago de Nabucodonosor, rei da Babilénia, conforme dissera Daniel, talvez fosse revogada se ele fizesse justiga aos ‘menos favorecicos (Dn 427) AUXILIO DIDATICO 2 “O pecadonojardimdo fen resultou na interrupeao da relacio intima que ‘existia entre Deus © 0 casal original. 0 fato de toram so expulsos do jacdim, ‘onde les tinham andado com Deus, fornece lustracio grea da perda de intimidade. Tendo perdido a relagiéo Perfelta que tinham conhecido com Deus, a perdi da vida so thos termou o destino subsequent Emoutraspalavras 28 morte espiritual resultou em morte fisica? UOHNSON, Van. "Romanos" in AR- INGTON. French :STRONSTAD Roger (Gus). Comentario Biblico Pentecostal Novo Testamento, ted. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, pp.843-44). Este mesmo ‘autor informa que "Romanos 512, junto ‘com os versiculos 18 © 19, 0 0s textos primérics do Novo Testamento pera o cconcelto de'pecado original cuseja que todasaspesscasnascemem pecado por causa do pecado de Ado, Ou, como se diz requenterento, todes herdam uma natureza depravada’ ibid. 844. 3.0 SOFRIMENTO HUMANO EA PRIVACAO DE DEUS 134 ~ Consequéncias ficieas do peca- do. Dos transtornos proporcionados pela ‘Queda, a morte talvez seja uma das mais Misiveis e crueis consequéncias (Rm 522). ‘Noentanto,até que cheguemosaestemo- ‘mento final, 0 crama hurnano é permeado por angustias, doencas.e males diverse, tal ‘como dissora o Criador no triste evento da ‘Queda (Gn 316-19), Odesastrecausadopela

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