Você está na página 1de 46

Perfis básicos

Rastreio básico

. Colesterol
. Creatinina
. Glucose
. ALT

População alvo:
- Assintomáticos
- Maiores de 15 anos
- Ao abrirem história clínica e sem análises prévias

Repetir após 5 anos se não houver resultados anómalos


Perfis básicos
Estudo pré-operatório

. Hemoglobina
. Glucose
. Creatinina
. TP (via extrínseca)
. PTT (via intrínseca)
. Plaquetas

População alvo:
Doentes em ambulatório que devam ser submetidos a
intervenção cirúrgica em que possa haver importante
perda de sangue, risco cirúrgico ou risco anestésico
Perfis básicos
Estudo pré-operatório
Outras análises possíveis:
. Ionograma
. Ureia
. Albumina
. Transaminases, se doente com hepatopatia

Aspectos médico-legais:
. DIG
. Anti HVC
. Anti HIV

Validade dos resultados:


O tempo máximo é de 3 meses em doentes sem patologia
e com um risco anestésico mínimo
Perfis básicos
Anemias
Diagnóstico

Provas básicas:

. Hemograma (concentração de Hb)


. Morfologia do SP

Provas geradas pelo VGM:


Perfis básicos
Anemias
Diagnóstico
< 130 g/L nos homens
HEMOGLOBINA < 120 g/L nas mulheres e crianças 6 -14 anos
< 110 g/L em grávidas e crianças 1 - 6 anos

VGM<80 fl VGM 80-100 fl VGM>100 fl

Ferritina Ferritina; Ferro; Reticulocitos Reticulocitos; AST; ALT; GGT

Ferro Reticulocitos N ou ↓ Reticulocitos N ou ↓


HbA2 Ferritina N ou ↑ Reticulocitos ↑
HbF Ferro ↓ Reticulocitos ↑

Reticulocitos N ou ↓ Folatos
Ferritina ↓ Cobalaminas
Ferro N ou ↓
Despistar Descartar hemorragia recente
doença crónica LDH; Bilirrubina indirecta
Coombs directo; Haptoglobina
Perfis básicos
Anemias
Classificação morfológica das anemias segundo o VGM

• Anemia microcítica VGM < 80 fl

. Anemia ferropénica

. Talassémia e outras hemoglobinopatias

. Anemia das doenças crónicas

. Anemia por SMD (Anemias refractárias)


Perfis básicos
Anemias
Classificação morfológica das anemias segundo o VGM

• Anemia normocítica VGM 80 – 100 fl

. Anemia das doenças crónicas


. Anemia ferropénica
. Anemia da IRC
. Hemorragia aguda
. Anemia hemolítica
. Aplasia medular
. Infiltração medular
. Anemia megaloblástica em início
. Anemia carencial mista
. Anemia por SMD
Perfis básicos
Anemias
Classificação morfológica das anemias segundo o VGM

• Anemia macrocítica VGM > 100 fl

. Alcoolismo
. Hepatopatia crónica
. Anemia megaloblástica
. Hipotiroidismo
. Hemorragia aguda
. Anemia por SMD
. Aplasia medular
. Infiltração medular
. Anemia hemolítica
Perfis básicos
Diabetes tipo 2
Protocolo de despiste:
. Glucose

População alvo:
- História familiar de diabetes
- Obesidade
- HTA e/ou dislipidémia
- Prévia diabetes gestacional
- Antecedentes obstétricos mórbidos

Determina-se a glicémia em jejum na população alvo,


cada 3 anos

Não se defende o rastreio universal


Perfis básicos

Diabetes Mellitus
Critério diagnóstico – OMS 1995

Diabetes ≤ 100 mg/dl Glicémia ≥ 200 mg/dl Diabetes


Excluída ao acaso
> 100 e < 200 mg/dl

Diabetes < 110 mg/dl Glicémia ≥ 126 mg/dl Diabetes


Excluída em jejum

> 110 e < 124mg/dl


( para diagnosticar AGJ Anomalia da Glicémia em Jejum
na ausência de TDG)
Glicose às 2 hs Glicose às 2 hs
Não TDG < 140 mg/dl PTGO ≥ 200 mg/dl Diabetes
Glicose às 2 hs
140 a 200 mg/dl
Tolerância Diminuída à Glicose
Perfis básicos
Diabetes tipo 2
Estudo inicial e anual

. Glucose
. Colesterol
. HDL colesterol
. LDL colesterol
. Triglicéridos
. Creatinina
. Hba1c
. Albumina na urina

Recomendação: Urocultura
Perfis básicos
Diabetes tipo 2
Estudo intra-anual
. Glucose
. Hba1c (controla a glicémia dos 2 meses anteriores)

Recomendações:
- Se dislipidémia –
. Colesterol
. HDL colesterol
. LDL colesterol
. Triglicéridos

- Se nefropatia incipiente -
. Albumina na urina
Cada 6 meses
Perfis básicos

Diabetes Mellitus
Despiste da nefropatia diabética
Diabetes tipo 1 Diabetes tipo 2
> 5 anos de evolução Todos desde o
> 12 anos de idade diagnóstico

Determinar albumina em:

URINA 24 HORAS ou URINA DA MANHÃ

Se albumina Se albumina
< 0,030g /24 hs < 0,020 g/L
NÃO HÁ NEFROPATIA

CONTROLO ANUAL
Se albumina* Se albumina
> 0,030 e <0,300g / 24 hs > 0,020 g/L

NEFROPATIA INCIPIENTE CONTROLO CADA 6 MESES

Se albumina
> 0,300g / 24 hs *repetir em 2 amostras, nas 6 semanas
seguintes
NEFROPATIA CLÍNICA MANIFESTA
Perfis básicos
Dislipidémias
Protocolo de despiste:
. Colesterol (> 250 mg/dl)
Protocolo de diagnóstico e vigilância:
. Colesterol
. HDL colesterol
. LDL colesterol
. Triglicéridos

População alvo: HOMENS - de 35 a 65 anos


MULHERES - de 45 a 65 anos

Despiste de 5 em 5 anos
A vigilância não deve fazer-se antes que decorram 2
meses sobre o início do tratamento
Perfis básicos
Hipertensão arterial
(P. sistólica >140 mmHg e P. diastólica >90 mmHg de forma mantida)

. Creatinina

. Ácido úrico

. Ião potássio

. Glucose

. Colesterol

. Análise sumária da urina

Controlo anual após a instauração do tratamento


Perfis básicos
Vigilância da contracepção hormonal
Factores de risco:

. Idade > 35 anos


. Tabagismo (> 15 cigarros/dia)
. Tratamento ininterrupto durante ≥ 5 anos
. Antecedentes pessoais de:
• Diabetes
• Patologia vascular
• HTA
. História familiar de:
• HTA
• Diabetes
• Doença coronária
Perfis básicos
Vigilância da contracepção hormonal
Provas básicas:
. Glicose
. Colesterol
. Triglicéridos
. ALT
. GGT
Periodicidade do controlo:

- MULHERES COM FACTORES DE RISCO


. Provas básicas - antes de começarem o tratamento
. Acompanhamento anual
- MULHERES SEM FACTORES DE RISCO
. Provas básicas - 3 meses após o início do tratamento
. Acompanhamento cada 3 anos
Perfis básicos
Vigilância da contracepção hormonal
Recomendações:
. Bilirrubina

Para despiste de existência de síndromes de:


• Gilbert
• Rotor
• Dubin-Johnson

. Antitrombina III
. Proteína C inibidora da coagulação
. Proteína S inibidora da coagulação
. Resistência à Proteína C activada

Quando houver suspeita de défices


Perfis básicos
Vigilância na gravidez
1º trimestre (antes da 13ª semana)

Provas básicas:
. Hemograma
. RPR
. Urocultura

Recomendações:
. Anticorpos IgG toxoplasmose
. Anticorpos IgG Rubéola
. Anticorpos HIV 1 e 2
. Grupo e Rh
. Reacção de Coombs indirecta
. Prova de O’ Sullivan
Perfis básicos
Vigilância na gravidez
2º trimestre (entre a semana 14ª e 17ª)
Despiste de cromossomopatias e defeitos do tubo neural
. AFP
. Fracção β da hCG

Considerando:

– Idade da mulher no momento do parto


– Semana de gestação, determinada ecograficamente
– Peso da mulher
– Hábitos tabágicos
– Raça
– Presença de diabetes insulinodependente
Perfis básicos
Vigilância na gravidez
2º trimestre (entre a semana 24ª e 28ª)

Provas básicas:

. Hemograma
. Prova de O’ Sullivan
. HBsAg
. Reacção de Coombs indirecta

Recomendações:

. As do 1º trimestre
Perfis básicos
Vigilância na gravidez
3º trimestre (entre a semana 33ª e 36ª)

Provas básicas:
. Hemograma com contagem de plaquetas
. TP
. PTT
. Reacção de Coombs indirecta
. Exsudado vaginal (despiste de Strepto-
coccus agalactiae)

Recomendações:

. HbsAG
. Prova de O’ Sullivan
. As do 1º trimestre
Perfis básicos
Diabetes Gestacional
Protocolo de despiste

. Prova de O’Sullivan

Se nesta prova o valor for > 140 mg/dl deve fazer-se a


PTGO com 100 g de glucose e determinações aos 0, 60,
120 e 180 minutos
Perfis básicos
Diabetes Gestacional
Diagnóstico

Dois ou mais resultados iguais ou superiores aos valores


normais

. Glicose 0’ < 105 mg/dl


. Glicose 60’ < 190 “
. Glicose 120’ < 165 “
. Glicose 180’ < 145 “

Se houver só um valor aumentado, há que repetir 2 se-


manas mais tarde

A mulher deve ser reavaliada com a execução de uma


PTGO, depois de decorridas 6 semanas pós-parto
Perfis básicos
Artrite
Aplica-se a utentes que surgem numa primeira consulta e
sem diagnóstico
. Hemograma
. VS
. PCR
. Factor reumatóide
. Ácido úrico

Na gota recomenda-se controlo todos os 6 meses


Na artrite reumatóide controla-se:
– Ao trimestre se a doença tem actividade clínica e trata-
mento em curso
– Ao semestre se a doença se encontra em remissão clínica
e analítica
Perfis básicos
Hepatopatias
Estudo hepático básico:

. ALT

. GGT

. Aspecto do soro (Ictérico)

. Hemograma (Linfocitose reactiva)

. Contagem de plaquetas
Perfis básicos
Hepatopatias
Se se suspeita de consumo de álcool acrescentar:

. Glucose

. Colesterol

. Triglicéridos

. Ácido úrico
Perfis básicos
Hepatopatias
Hepatites virais agudas (ALT > 10x o limite superior do I. Refª)

Estudo inicial:

. Provas hepáticas básicas +

. AST
. ALP
. Bilirrubina directa e total
. Tempo de protrombina

. Despiste de agente etiológico:


Perfis básicos
Hepatopatias
Hepatites virais agudas

- Despiste HVA
. Anti HVA – IgM
- Despiste HVB
. AgHbs
. AntiHbc – IgM
- Despiste HVC
. Anti HVC
. RNA do HCV
- Despiste EVB
. Reacção de Paul Bunnell
. Anti VCA – IgM*
- Despiste CMV
. Anti CMV – IgM**
* REACÇÕES CRUZADAS
Perfis básicos

Hepatopatias
HVB

AgHbs Anti-Hbc AgHbe Anti-Hbs Anti-HBe Contágio Interpretação


+ - - - - + Incubação/Falso +

+ + + - - +++ H. Aguda (F. inicial)


(AntiHbc – IgM +)
Portador AgHbe+
(AntiHbc – IgM -)

+ + - - + + H. Aguda (f. tardia)


Portador AgHbe-

- + - + + - Imunidade
- + - + - - Imunidade
- - - + - - Vacinação
Perfis básicos
Hepatopatias
Hepatites virais crónicas (Se persistem para além de 6 meses)

. Alcoólica (60 – 90 %)
. VHC
. VHB
. Esteatose
. Cirrose hepática
. Cirrose biliar primária (anti-mitocôndria)
. Hepatopatia cr. autoimune (ANA, antiLKM1 e ASMA)
. Hemocromatose
. Medicamentosa
. Metabólica (DM, obesidade, hiperlipémia)
. Porfírias
. Doença de Wilson
Perfis básicos
Função tiroideia

Protocolo de estudo inicial:


. TSH
Isoladamente não tem capacidade para detectar os
hipotiroismos secundário (hipófisário) e terciário
(hipotalâmico) quando estes cursam com níveis
hormonais normais

Protocolo de controlo de tratamento:


. TSH
. FT4
Fazer determinações cada 2 meses até chegar ao estado
eutiroideu (TSH normalizado) e depois controlo anual
Perfis básicos
Função tiroideia
TSH
Diminuído Elevado

Provável Provável
hipertiroidismo hipotiroidismo

FT4 N FT3 Normal AAT N FT4


A +
A N D

Hipertiroidismo Hipotiroidismo
N
Provável
eutiroidismo
Hipertiroidismo
A – Aumentado
subclínico D – Diminuído
N - Normal
Perfis básicos
Amenorreia secundária

Globalmente podem agrupar-se em:

• A. Pós-terapêuticas
• A. com galactorreia
• A. com hiperandrogenismo
• A. de causa ovárica
• A. em contexto de doença geral
• A. associadas a modificações do peso corporal

É fundamental uma boa anamnese e exame clínico cuidado


para dispensar exames laboratoriais
Perfis básicos
Amenorreia secundária

Protocolo diagnóstico a usar em mulheres em idade fértil e


DIG negativo:

. PRL (prolactina)

. TSH

. FSH

. 17β- Estradiol
Perfis básicos
Amenorreia secundária

PRL – porque pode haver aumentos:


– Primários, por prolactinoma (tumor hipofisário)
– Secundários, à acção de diversos fármacos
– Transitórios

TSH - para despiste de hipotiroidismo primário

FSH – para perceber se a alteração é de causa central, em


que o nível da hormona é baixo, ou se reside no ovário

17β- Estradiol – por ser o principal estrogénio ovárico


Perfis básicos
Hiperandrogenismo
(Hirsutismo com ou sem amenorreia secundária)

Protocolo a aplicar na masculinização de mulheres adultas:

. PRL
. TSH
. FSH
. LH
. Testosterona
. 17-hidroxiprogesterona
. Sulfato de desidroepiandrosterona
. Cortisol na urina de 24 h
Perfis básicos
Hiperandrogenismo

Protocolo a aplicar na masculinização de mulheres adultas:

Aconselha-se que seja realizado na fase folicular do ciclo


menstrual, entre o 2º e 5º dias, para que a contribuição
do ovário para os androgénios circulantes seja a mais
baixa

Há quem defenda um faseamento no pedido das análises

Podem ser necessárias provas funcionais


Perfis básicos
Hiperandrogenismo

Causas mais frequentes:

• Medicamentos
• Poliquistose ovárica
• Tumores:
– carcinomas ou adenomas da SR
– arrenoblastoma do ovário, que segregam androgénios
• Formas atenuadas de hiperplasia SR congénita
• Hirsutismo idiopático
• Hipercortisolismo (S. Cushing e ACTH ectópica)
Perfis básicos
Infecção urinária
Factores de risco para IU complicada:

• Gravidez
• Sexo masculino (anomalia funcional ou anatómica)
• Crianças e > 65 anos
• Diabetes
• Imunossupressão
• Anomalias do tracto urinário, doença renal de base e/ou
manipulação recente
• Antecedentes de pielonefrite prévia ou IU por microrga-
nismos resistentes
• Sintomatologia de mais de 7 dias
• Persistência ou reaparecimento de sintomas pós-tratamento
• Clínica compatível com pielonefrite séptica
Perfis básicos
Infecção urinária

População alvo:
Qualquer doente com suspeita clínica de IU

Protocolo a aplicar:
– Métodos indirectos rápidos:
• Detecção de esterase leucocitária
• Detecção de nitritos na urina

– Exame microscópico do sedimento urinário


– Urocultura
Perfis básicos
Infecção urinária
Interpretação dos resultados
1 – < 10 (10.000) UFC/mL
Provável ausência de infecção urinária, excepto se a urina
tiver sido retirada directamente da bexiga por punção
supra-púbica ou cistoscopia
2 – de 10 a 10 UFC/mL
Afirmar a infecção se utente sintomático ou presença de
leucocitúria. Se o utente for assintomático pedir nova
amostra
3 – > 10 (100.000) UFC/mL
Aponta para IU mesmo em utentes assintomáticos
Se em ponto 2 e 3 houver mais de 2 espécies de bactérias,
referir como possível contaminação e pedir repetição
Perfis básicos
Hemoculturas
A cultura de sangue é realizada para identificar bactérias
ou outros microrganismos cultiváveis (leveduras ou
fungos filamentosos)
A presença de tais organismos no sangue é denominada
de bacteriémia ou fungémia e é, geralmente, patológica
Em indivíduos saudáveis, o sangue é estéril
A bacteriémia transitória ocorre, com frequência, após
extracção de dentes ou outros tratamentos odontoló-
gicos, broncoscopias ou cateterização uretral
Este tipo de bacteriémia transitória é geralmente causada
por bactérias comensais e resolve-se normalmente por
fagocitose das bactérias a nível do fígado ou do baço
Perfis básicos
Hemoculturas

Normalmente bastam 3 colheitas nas 24 horas, sendo o


intervalo entre colheitas variável de acordo com a
situação do doente ou a urgência do início da antibio-
terapia

Uma só colheita pode ser insuficiente em caso de bacte-


riémia intermitente, assim como pode dificultar a in-
terpretação do significado clínico de certos microrga-
nismos que venham a ser isolados

Utilizar, preferencialmente, a fase de calafrios e picos fe-


bris para efectuar as colheitas
Perfis básicos
Hemoculturas

• Sepsis aguda
Colher 3 frascos separados de 1h, antes da antibioterapia

• Endocardite

– Aguda - colher 3 frascos com 1 a 2h de intervalo e iniciar tera-


pêutica
– Subaguda – colher 3 frascos no 1º dia a intervalos de ± 15’
Se às 24h forem negativas, colher mais três
– Após terapêutica – colher 3 frascos / dia durante 3 dias con-
secutivos

• Síndrome febril indeterminado


Colher 3 frascos com pelo menos 1h de intervalo
Se negativas às 24-36h, colher mais 2 com 1h de intervalo
Perfis básicos
Hemoculturas
Volume de sangue

O volume de sangue a colher é crítico porque a concentra-


ção de microrganismos na maioria das bacteriémias é
baixo, especialmente se a antibioterapia já foi iniciada
Nas crianças, como as bacteriémias são de maior concen-
tração que nos adultos, é necessário menos sangue
A diluição final, se outra não for indicada, deve ser de 1:10
para diluir qualquer antibiótico presente e reduzir o
efeito bactericida do soro humano

RN 1 – 2 mL
Crianças 2 – 5 mL
Adultos 10 – 30 mL

Você também pode gostar