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‘tber0-American Journal of Environmental Science Jun, Jul, Ago, Set 2016 -v.7-n.3 s Revista Ibero-Americana de Ciéncias Ambientais R I Cc A ISSN: 2179-6858 SUSTENERE Ti ciao avaiable online = Publishing Corporation ‘won sustenereco/joumals Fitoterapia na estratégia de sauide da familia: revisdo integrativa de literatura Estudos realzados em aiferentes regidas brasleiras mostram que os conhecmertos abides nas insttulgbes de ensino sobre plantas medicals esuaindicaco terapeutica anda s3o insuclentes para @formaca0 dos orfsionas de sade A Estrategia de Saide da Famila € tm expago que propicia a gests do cuidado com as plants medicinal,» ser ensinade e aprendida, Esse € um processo que envelve as ‘ategoriasprofisionaisImplcando também, em alguma medida, a patcipacdo comunktta. Assim o objetivo deste antigo € iéenticar © perl, as motivagSes, concusées e recomendases que caractrizem 25 Priticas Integratvas © Complementares Plantas Meticinais © Froterapia na Atego Bésiea de Saude. A amestra fl compasta por 13 artigos originals, publeados no periodo de 2006 2 2014, sponibilzador na Bibotecs Vital em Saéce/Sloitace Regonal de Medicina (BVS/BIREME) e 2 coleta dos dados fl realzads no perodo de marco 2 abr de 2015. Utlzouse coma metodologis a organzacto, categorzaczo © analse dos dadas de intresse. Os resultados ‘mostraram que ete um campo de interac de saberese orcs para enriquecer as possiblidadesterapéutieas com plantas medina no contexto da Estrategia de Sade da Fama, mediado por relagbes que podem ser frtlecdas mutuamente pela consalidacSo da partcinx0, cde autonomiae do cuidado integral. Concise que os estudosrevaados evidenciam aimportancia da conhecimento de temstica para ami 23 atengio em sale, Palavras-chave Plantas Medicina; Estrtégi de Sale da Famila; QuaifcacaoProfisional Phytotherapy in the family health strategy: review literature integrative ‘dies in ferent regions of Brail show that the rowedge obtained ln educational nstulons on medicinal plans and ther therapeute indication arestilinsufiient for the training of health professionals. The Family Heath Strategy isa care management space conducive with ‘medical plats, o be taught and learned. ThsIsa process that invelves profesional estegeries implying also, to some extent, community riispation. The objective of this article f to identify the prof, matations, conchsions and recommendations that characterize the Integrative and Complementary Practices Melina and Herbal Plants in primary healthcare. The sample consisted of 13 original articles published trom 2008 1 2014, valle on the Virtual Health Library / Regional Libary of Mesicne(BVS /BIREME] and the data collection was ‘aried out from March to April 2015. It was used as methodology the organization, categorization and anaiss ofthe data of interest. The results showed that there is an interaction fel of knowledge and practices to enrich the therapeutic possiblities of medicinal plants in the Content ofthe Farly Heath Strategy, mesited relationship canbe strengthened mituall fy the conzolidtion of partlpation, autonomy nd ful ear. tis cancluded thatthe reviewed studles show the importance of che subject kngwiedge to expand heath eae, Keywords: Weis Pans, Health Strategy for the Family Professional Qualification, Topic: Planejamento, Gestdo e Politicas Publicas Received: 10/03/2016 Ambientals Approved: 15 /08/2016 Reviewed anonymously in the process of bling peer. Rosa de Césia Migueling Siva Universidade Federal de Serine, Bras ta faes epg b/430643567000628 Rosemari Malo «Sours Universidade Federale Serive, rast tpy/fates expo br/3330085080815053 somed@uf.br &) Referencing this: SILVA, 8. €.M.: SOUZA, RM. Fitoterapla na esratégia de side da fomiiss revs interativa de literatura Revit bere-Amercana de DOK: 10,6008/5PC2179-6858.2016.003.0016 al peste misarotva de isrsura Revit be np org/10.5008/5°C2170-6868 2016.003 0016 (©2016 *Sustenere Publishing Corporation. All rights reserved -Rroteroplanaestratéga de sod de fm revise integrativa de erature SILVA, RG Miz SOUZA, RM, intropucko Na histéria da humanidade, as plantas medicinais usadas nas praticas de cuidados com a sade estiveram presentes em diferentes culturas e desafiaram o tempo, perdurando até os dias atuais. As Praticas Integrativas e Complementares (PICs) surgiram no cenério global apés a Conferéncia Internacional sobre ‘tengo Primaria em Satide em Alma-Ata, no ano de 1978. Como Politica Puiblica de sauide, no Brasil, foi aprovada em 2006, na perspectiva de fortalecimento das praticas alopéticas e, assim, vern ganhando espaco no dmbito do SUS. Contemporaneamente, existem varios estudos realizados em todas as regides do Brasil sobre esta temética. Em busca de conhecer o contetido dessas investigagies, colocou-se a seguinte questo norteadora para a presente revisdo integrativa da literatura: qual o perfil, as motivacBes e as caracteristicas das pesquisas sobre PICs Plantas Medicinais e Fitoterapia na Atencio Basica de Saiide? Ahipétese é que as investigagées devam ser bastante diversificadas quanto aos interesses em buscar conhecimentos sobre espécies, indicagdes, usos, eficécia e seguranca, qualificacaio dos profissionais de salide, aceitagao da terapéutica e convivéncia entre as préticas de sade do modelo biomédico e as praticas tradicionais populares, dentre outros. Diante destas possiveis respostas, a revisio integrativa pode ser um caminho que leve a descoberta de experiéncias ja vivenciadas por pesquisadores e que venha a mostrar as contribuigées, abrangéncia, limites e possibilidades para que se responda & questo proposta. Neste estudo, a importancia de saber mais sobre as PICs particulariza-se pela necessidade da compreensdo de dimensGes referentes & utilizagio, & institucionalizacao e & legitimagio dessas praticas em Estratégia de Satide da Familia (ESF), a0 se considerar que, neste cenario, ainda é pouco conhecido o desenho da Politica Nacional de Préticas Integrativas e Complementares (PNPIC), 0 que tem comprometido o dislogo dessa tematica nesse territério, assim como a trajetéria a ser percorrida para a gestio das PICs como uma opcdo de atencdo dentro da integralidade 8 satide das pessoas. Assim, buscou-se com esta revisiio a identificagiio do perfil, das motivacdes, conclusdes recomendagdes que caracterizassem os estudos sobre PICs Plantas Medicinais e Fitoterapia na Atencio Basica de Satide. DISCUSSAO TEGRICA Panorama Internacional e Nacional das PICs Conforme Brasil (2009), durante 0 12 Seminério Internacional de PICs, em uma mesa sobre as PICs no contexto mundial, a coordenadora do departamento de medicina tradicional da OMS, Xiaouri Zhang, participou como conferencista. No seu discurso, ela afirmou que a medicina tradicional passou por importantes mudancas. Entretanto, do seu conhecimento, ainda existe um grande numero de pessoas nos paises em desenvolvimento ou desenvolvidos que fizeram ou fazem uso de préticas complementares. Ela destacou paises como: Alemanha; Canada; Franga; Australia; Estados Unidos; Etidpia; Benin; India; Ruanda; Tanzania e Uganda. Revista lbero-Americana de Cincias Ambientais Page [200 W7-n3 Jun Ju, Ago, Set2015, -Rroteroplanaestratéga de sod de fm revise integrativa de erature SILVA, RG Miz SOUZA, RM, Para a coordenadora, dentre uma série de praticas diferenciadas que a medicina tradicional oferece, a mais utilizada ¢ a fitoterapia. Xiaouri Zhang esclareceu, ainda, que no Oriente, especialmente na China, a Medicina Tradicional é 0 sistema vigente, onde complementar ¢ a alopatia. Ressaltou também que as diferencas de terminologia trazem toda uma carga cultural envolvida. Diante disso é que no Ocidente tende- se a chamar de Medicina Integrativa e Complementar, justamente porque, como indica o nome, vai integrar e complementar um sistema de sade, (BRASIL, 2009) Na definico de Otani e Barros (2011), ¢ integrativa porque est associada a uma medicina da mudanga e, para exercé-la, é necessério reorientar as crencas, experiéncias e préticas em relacdo a satide. € preciso reorientar os conceitos, as formas de intervencao @ 0 modelo de abordagem do processo satide- doenca-cuidado. Para @ National Center for Complementary and Alternative Medicine (NCCAM, 2013), & complementar porque geralmente se refere ao uso de uma abordagem nao convencional em conjunto com ‘a medicina convencional. € oportuno dizer que hé um contexto mundial favorével para as PICs. Conforme Brasil (2009), nos quatro paises latino-americanos, Brasil, Cuba, México e Bolivia, hd a incorporacdo das PICs ao sistema oficial de satide, No Brasil, particularmente, existe a necessidade de incremento qualitativo e quantitative da inser¢io das PICs no SUS, pois 0 desenvolvimento recente da PNPIC, aliado ao dominio histérico da medicina € das outras praticas de saude convencionais no pals, acarretam enormes desafios no que tange & formagao 8 capacitacdo de recursos humanos para esta area, de modo que cabe, de forma urgente, entre outras medidas, a insergao do ensino das PICs no ensino de graduago nos cursos de satide; além da capacitacdo e aperfeicoamento das equipes de satide em todos os niveis do sistema. 0 Ministério da Satide aprovou, por meio da Portaria GM N° 971, de 03 de maio de 2006, PNPIC no SUS, as diretrizes e agbes para inserco de plantas medicinals e fitoterapia, assim promovendo a institucionalizacao dessas préticas no SUS. Esta portaria tern como objetivo ampliar as opcSes terapéuticas 208 usuarios do SUS, na perspectiva da integralidade da atencao & sade, Uma vez que existe grande potencial para o uso de plantas medicinais vinculado ao etnoconhecimento e também existe tecnologia para validar cientificamente os saberes comunitarios. Assim, 0 interesse popular e institucional vem crescendo no sentido de fortalecer a Fitoterapia no SUS. Conforme Ceccim e Merhy (2009), diversos solos enlagam-se pelo desejo de instituir praticas integrativas de atenco a satide: 0 intercruzamento das necessidades biolégicas e as de natureza existencial ou dos saberes humanisticos, agregando uma escuta sensivel do outro e uma oferta de ambiéncia acolhedora € produtora da sensacéo de conforto, entre outras leituras/priticas necessérias da humanizacao; uma condicdo de rede instaurando possibilidades e potencialidades de uma comunidade ampliada pela pesquisa- ago de varios e diferentes portadores e produtores de saber, com sua linguagem ferramenta, ousadias € desobediéncias singulares; escuta aguda das realidades para compor saberes assessores; nao preencher imaginarios por “melhores verdades”, mas abrir experimentacdes; captar as préticas em ato, dar-lhes lugar, ampliar incisivamente a existéncia de linhas de conexao. Revista lbero-Americana de Cincias Ambientais Page [20 W7-n3 Jun Ju, Ago, Set2015, -Rroteroplanaestratéga de sod de fm revise integrativa de erature SILVA, RG Miz SOUZA, RM, Conforme Brasil (2009), Simoni, quando foi Coordenadora de Politicas e Praticas Complementares do Ministério da Satide & época do 12 Semindrio internacional de Praticas Integrativas e Complementares, em debates sobre a insergo destas nos sistemas oficiais de satide, afirmou que a ESF ¢ prioritaria para a organizacao da Atencdo Bésica, pois possui principios peculiares que so compativels com os do SUS*. Ela deve: ter cardter substitutivo do modelo tradicional; atuar no territério; desenvolver agdes planejadas programadas com base no diagnéstico situacional; integrar-se com instituicdes e organizacGes sociais; ser espaco de construcao de cidadania. Nesse contexto, foi construida a PNPIC inclusiva, pautada na atenc3o priméria. As demandas de regulamentacao no Brasil das PICs estdo presentes neste contexto desde a criago do SUS, em 1988, Ao reafirmar os principios do SUS, a ESF tem contribuido de forma significativa para a melhoria dos indicadores de satide no pais. As evidéncias atuais apontam um desenvolvimento satisfatorio da estratégia, especialmente quando comparada as atividades de unidades anteriores, pela incorporacdo de novas praticas voltadas & familia e comunidade, territorializac3o, maior vinculo, envolvimento comunitério e acompanhamento de prioridades programéticas com o objetivo de influenciar os determinantes sociais do proceso satide/doenga. (CONNIL, 2008) Esse entendimento ajuda nas investigagdes sobre 0 sentido dado as PICs no contexto da ESF como uma necessidade, ao se considerar o contempordneo conceito ampliado de satide como qualidade de vida das comunidades, que precisa ser compreendido e vivenciado dentro da complexidade da atencio integral. Assim, 0 objetivo deste artigo foi identificar o perfil, as motivagdes, conclusdes e recomendagdes que caracterizassem os estudos sobre PICs Plantas Medicinais e Fitoterpia na Atencdo Basica de Satide. Abordagens Metodolégicas da Revisdo Integrativa da Literatura a Respeito das Praticas com Plantas Tem como principal finalidade © desvendamento dos conceitos ¢ ideias caracteristicos dos fenémenos, conforme orientado por Gil (2012) para abordagem qualitativa, baseada na revisio integrativa de literatura, Conforme Whittemore (2005), a revisdo integrativa ¢ a mais ampla abordagem metodoldgica referente as revises, pois permite a incluso de estudos experimentais e ndo-experimentais para uma compreenséo completa do fenémeno analisado. Combina também dados da literatura te6rica e empirica, além de incorporar um vasto leque de propésitos: definicao de conceitos, revisio de teorias e evidéncias e andlise de problemas metodologicos de um t6pico particular. Neste propésito, a selegao da amostra de trabalhos considerou os seguintes critérios: para incluso aceitou-se artigos originais, revisbes sistematizadas e relatos de experiéncias publicados no perfodo de 2006 2 2014; para exclusdo: rejeitaram-se os estudos cujo tema das PICs no se configurasse como objeto central, e também os estudos que nao estavam disponibilizados on-line no formato completo para andlise. Princplos do SUS como 2 unversalidade, 2 aessbldade, 2 coordenac3e do culdado, ovncul, 2 continuldsde, a ntegracao com os demals nels Go sistema, a esponsabiidade, shumanizago, a equidade ea partispacio soi Revista lbero-Americana de Cincias Ambientais Page [302 W7-n3 Jun Ju, Ago, Set2015, -Rroteroplanaestratéga de sod de fm revise integrativa de erature SILVA, RG Miz SOUZA, RM, ‘A busca de trabalhos para a pesquisa dos dados ocorreu na Biblioteca Virtual em Satide/Biblioteca Regional de Medicina (BVS/BIREME), site . Foi usada a sequéncia das seguintes palavras: “praticas integrativas e complementares plantas medicinais”. O procedimento seguinte foi selecionar 0 “método integrado” com a busca direcionada para a base SCIELO. Uma sele¢do inicial foi feita pela leitura dos titulos e resumos de trabalhos gerados, e ocorreu no periodo de 27 de marco a 30 de abril de 2015. A partir da leitura dos resumos, foram pré-selecionados 20 artigos. Mas, seguindo-se os critérios de incluso e exclusio, os trabalhos completos resgatados, no final da selegio, 0 total foi fechado com apenas 13 artigos. ‘Apés completar a amostra, a partir da organiza¢ao dos dados e estruturagao das categorias que responderam 2 questdo que se investigava, procedeu-se a nova leitura, atentando para os aportes tedricos, que deram sustentagao aos estudos de revisdo. A fim de facilitar a visualizagao do contetido a ser analisado, foram feitos quadros sintese. Aspectos que Estruturaram a Categoria Perfil dos Estudos 0 primeiro aspecto analisado foi o levantamento de titulos e autores dos artigos selecionados, que foram enumerados, conforme pode ser apresentado no quadro 01. Dentre os trabalhos, foram encontrados: um de divulgacdo; um de opinido; um de temas livres; sete artigos originais e trés revises sistematizadas. Em relagdo autoria, os 13 trabalhos foram publicados por dois ou mais autores. Entre os autores, pelo menos um deles tém vinculo institucional publico, com atuagao em instituicBes de ensino superior. ‘Quadro 01: Apresentaco da distribuigS0 dos 13 artigos analisados, quanto ao titulo ¢ a0 (s) autor (es). TiTuLos ‘AUTORES Artigo 01 ~ Anélise sobre 2 fitoterapia como prétics integrativa no SUS, Santos, Renato de Lima; Guimaraes, Geovani Pereira; Nobre, MS.C, Portela, Alyne da Siva ‘artigo 02 — Percepgdes de coorcenadores de unidades de sade sobre @ fitoterapia e outras PICs. ‘Machado, Dayane Cordeiro; Czermainski, Silvia Beatriz Costa; Lopes, Edyane Cardoso. ‘Artigo 03~ Ftoterapia na Atencio Bésica:olhares dos gestores © profisionais da ESF de Teresina (PD), Brasil Fontenele, Rafael Portela; Sousa, Dayana Maria Pessoa de; Carvalho, André Lufs Menezes; Olivera, Francisco de Assi ‘Antige 04 Autlizagdo da fitoterapia ede plantas medicinal em Lnidades basicas de sade nos municipios de Cascavel e Foz do iguagu— Parané: a visio dos profissionais de sade Bruning, Maria Cecilia Ribeiro; Masegui, Gabriela Bittencourt Gonzalez; Vianna, Cid Manso de Melo. Artigo 05 - Saberese préticas fitoterdpicas de médicos na ESF ‘Varela, Danielle Sousa Siva; Azevedo, Dulclan Medeiros. ‘Artigo 06 — RepresentagGes eintencSo de uso da fitoterapia na atenc3o bésica a saude. Ross, Carline da; Camara, Shella Goncalves; Béria, Jorge Umberto, “Artigo 07 ~ Ftoierapia popular: a busca instrumental enquanto pratica terapeuta “Tomazzoni, Marisa Ines; Negrelle, Raquel Rejane Bonato; Centa, Maria de Lourdes. ‘Artigo 08 — Contribuigbes das plantas medicinals para o culdadoe@ promocdo da sade na atencso primaria “Antonio, Gisele Damian; Tesser, Charles Dalcanale; Morett-Pires, Rodrigo Otévo. ‘Artigo 09 ~ A Fitoterapia na Rede Basica de Saude: o Olhar da Enfermagem, Bastos, Rosdngela Alves Almeida; Lopes, Ana Maria Cavaleance, ‘Artigo 10 ~ Plantas medicinais o saber sustentado na pratica do cotidiano popular dafitoteragia na rede basica de sade: o olhar da enfermager. Bagke, Marcio Rossato; Budo, Maria de Lourdes Denardin; Siva, Fernanda Machado da; Ressel, Lucia Beatriz ‘Artigo 11 ~ Plantas medicinais utlzadas pela populacto atendida no "programa de Save da Familia", Governador Valadares, MG, Bras Brasileiro, Beatriz Gongalves; Pizziolo, Virginia Ramos; Matos, Danilo Santos; Germano, Ana Maria; Jamal, Claudia Masrouah, [Arigo 12 —Utilzaglo de ftaterdpicos nas unidades bascas de atengao 8 sade da familia no municipio de Maracanad —CE. Silva, Maria Izabel G; Ana Paula §; lla Fernanda Nunes; Francisca Clea F, Sousa Revista lbero-Americana de Cincias Ambientais W7-n3 Jun Ju, Ago, Set2015, Page [208 -Rroteroplanaestratéga de sod de fm revise integrativa de erature SILVA, RG Miz SOUZA, RM, “Artiga 13 ~ Ravi sstematica em fioterapla: padronieaqao Ralph Santos Oliveira; Gondim, Waldecro Colaco; Internacional de qualidade Coulaue-Cunta, Simone; Castlho, selma Rodrigues. segundo aspecto analisado foi a caracterizacio dos artigos, a partir da identificacdo do primeiro autor, periddicos em que os trabalhos foram publicados, ano de publicacdo, formagao do primeiro autor, instituigo sede do estudo e local da realizacio dele, conforme caracterizagdo no quadro 02. ‘Quadro 02: Caracterizagao dos artigos analisados. PERIODICO /ANO DA FORMACAO DO | INSTITUICAO SEDE DOS 22 AUTOR PUBLICACAO PRIMEIRO AUTOR ESTUDOS, LOCAL DA REALZACRO Tavs ralera ais Samos Renato | Madina vol ta-neoa, | Métleo, | Unvarsiade taal | ao doe Bows, 204 achags, | Sale debte Val 36 Secretar Bec de Macrae, | ye 95 fio delenero. | cacautun | Sllenlzen do | Geréncas sas da Secretar Devane © | Ose/oee 2012 Minto ge Sade | Muncie de Sai ze (8) Ge Saide Clava romenele | Valiente Rodelsneo, | rarmactanio | UPMETHAMSFeder! | aise sae Fain Aug 2033 ne Sade Coltva aruring, ara | vol. N20, i de Universiade bases letras: Slo Ls, Fisioterapeuta Cecilia Ribeiro | Janeito. Oet. 2012. Parangense(UNIPAR) | Medlinee, Portal Canes Wass, abso, eiuegioe DanieSouse | sade. Vol2,n82,Riode | aformeia | Unversidade Federal | sari de Slide da Faria silva Janeiro, May/Aug. 2014 fo Paul ‘lene. Sauce Coletiva, Rose Carine | orig 2, Ro delanato, | famaccutia | UPWersiade Lear | sopra de Said da Fara 2oid Teo earn eemm, Toren, | v5;na, nerve | Uversitade Fedral | Seniors de tendo aide Marseines | Horandpols in /mar dovarans (UPR) | CaxavelPR 200s. ita, aL, wa a7 Universiade Federal | Bases de aos: clo, as, Ate an | URE UNISeRE 2013, | carmacéurica | de Santa Catarina PubMED, Scopus, Web of Science tusso orld ese Capes wean | Beta de Boos | cenaasdaSaide Volume | canara | Unversiade Federal | Unades de Sace da Faia Rosingsla | se,numero oo pias sararioa (Use) 2a. 2010 Deals Marae | Sanna Ney DOLL cagmggg | URVERERGE Feral Unig de Sie Fa fomsia | nor as(uyu30139 ea sant o/s Brae] Rev. rs. Gee Far Benvre | vol n84 stoPaulo, | sprnome | MRNAS ESS sprang si Fri Goncalves. Oct./Dec. 2008. Rev bax. amacoanoa, Sha, Mara | TSnesJotoreson, | Famactuica | Unvwridade Federal | sass ge aided foil | Sree 2006 Rev bres. armacoanon@, Revo Serica de pbleacfo iver, Raph | vols7 0.2080 P30, | cs autan | Unversiade Federal | rundamentos Farmaco Santor | Apr /hine 2007 eremamaico | Cine dos estamos de Uso Corrente" (Anvisa, 2004) As formages encontradas para os primeiros autores foram: médico veterinario (um); farmacéutico (seis); enfermeiro (quatro); fisioterapeuta (um); agrénomo (um). Os periddicos e 0 nimero de artigos ublicados em cada um foram: Revista Brasileira Plantas Medicinais (um); Satide e debate (um); Ciénc. satide coletiva (trés}; Trabalho, educacao e satide (um); Texto e contexto ~ enferm. (um); Interface (um); Revista Brasileira de Ciéncias da Satide (um); Esc Anna Nery (um); Rev. Bras. Cienc, Farm. (um) e Rev. bras, Revista lbero-Americana de Cincias Ambientais Page [208 W7-n3 Jun Ju, Ago, Set2015, -Rroteroplanaestratéga de sod de fm revise integrativa de erature SILVA, RG Miz SOUZA, RM, Farmacognosia (dois). O nimero de publicacdes conforme o ano fol: 2006 (dois); 2007 (um); 2008 (um); 2010 (um); 2014 (trés}; 2012 (dois); 2013 (dois) e 2014 (um). As InstituigBes sedes dos estudos foram: seis Universidades do Nordeste (duas da Paraiba; duas do Pia uma do Cearé e uma de Pernambuco; quatro do Parand sendo: trés Universidades e uma Secretaria Especial de Satide Indigena do Ministério da Satide. Duas Universidades do Rio Grande do Sul; e uma Universidade de Minas Gerais. Local da realizaco da pesquisa: bases de dados: Scielo, Lilacs, PubMED, Scopus, Web of Science e Portal de Teses Capes (trés Secretaria Municipal de Saiide (um); Unidades de Satide da Familia (oito) e Anvisa (um). Conforme a regido geografica do pais onde o estudo foi realizado, encontraram-se seis para a regio Sul, s para a regido Nordeste e um para a regio Sudeste. Na amostra ndo foram encontrados estudos para Centro-Oeste e Norte, As areas/programas/Departamentos dos estudos foram: Farmacia; Neurofarmacologia; Ciéncias da Satide; Saude Coletiva; Enfermagem em Satide Publica e Psiquiatria; Fitotecnia; Energia Nuclear. Percebe-se com este resultado, a contribui¢go desses programas para a producdo do conhecimento das PICs, pois é deles a maioria dos trabalhos encontrados acerca desta temética, Oterceiro aspecto analisa 0 enfoque metodoldgico adotado, conforme caracterizado a seguir, no quadro 03. ‘Quadro 03: Caracteriza¢do da abordagem metodolégica dos artigos revisados: intervengGes realizadas, instrumentos, duragdo, métodos, METODO INSTRUMENTOS LOCAL DAS INTERVENCOES PERIODO/DURACAO ARTED ANS oo ae Buss documertal pln Wo norma ‘Aanigo = eaoniatze | Guestonarosesrutandos | onaes oa cme de ARTIGD #8 eA eS laeeake Seer de 20055 1nho quantitativo a Atencio Basi de 2010 SxGo t-te | Bscaen es avon : Sissel Undades Bsa aesaide | Feveretoa he de 209 ARGO = GeO | enseiasemistuturada | vee deStdedaFota| Jane efevrero de 2012 AGO OF= cisaino | Envesaseriesistwads | Wuncoinno Ro and S| iw ass do OE ‘ARTIGO 07 = posquise exploratério-descrtiva de | entrevista semi-estruturada ‘Dezemiro de 2003 2 Unidade de Sade da Famiia | Pezembro de 200: (uss) epiniso qualitative uscaem bases eletronicas | Stile Lilacs, PUBMED, S¢OPUS, | Janeiro agosto de ARTIGO 08 qualitat 5 bases elete web of science e portalcapes_| * ‘posto de 2012 ‘ARTIGO 09 exploratono descritivo e quant- avestionério Use Abril a maio de 2006 valitativo 5 Erveaistaseresnauradae ARTIGO 20 explorat6rio® | cbservacioparccinanta.ddrode | USF Marco a junho de 2008 escrito qualitative camo Regio de Governador ‘Agosto a dezembro de ‘Atigo 11 ~ deseritivo Entrevista estruturadas cee ee feet quantitative | Entrevista e questonsrio ‘Agosto e setembro de Artigo 12 quanttati ceva USF feos ‘Amigo 13 Ravisso Nao informado [No informado No informado Sistematica A abordagem metodoldgica dos estudos aponta uma forte tendéncia para a realizacdo de estudos qualitativos sobre a tematica. Utiliza multiplos métodos de coleta de dados e periodos variados de coleta. O quarto e ultimo aspecto do perfil analisado refere-se aos objetivos dos artigos. Os resultados apontam que os Revista lbero-Americana de Cincias Ambientais Page [205 W7-n3 Jun Ju, Ago, Set2015, -Rroteroplanaestratéga de sod de fm revise integrativa de erature SILVA, RG Miz SOUZA, RM, seus autores sao preocupados com o tema PICs plantas medicinais e fitoterapia, com foco na Satide da Familia Investigaram as ages da fitoterapia em cuidados primérios no SUS; 0 conhecimento do ambiente para a incluséo de fitoterdpicos na assisténcia; os conhecimentos, representagées, intencao dos profissionais sobre esta pritica terapéutica, sua utilizacio e as politicas piiblicas. Em dois estudos a proposta era servir de apoio e incentivo pata subsidiar a implantacao da fitoterapia nas Unidades Bésicas de Satide como atendimento primario. Os demais artigos também buscam a ampliacio do conhecimento para o resgate e 2 valorizacSo do saber popular por meio da obtengo de informagées sobre as plantas medicinais utilizadas pela populacdo urbana e o perfil de utilizacdo e de prescri¢do desses medicamentos nas ESF. Estrutura da Categoria Motivacdes dos Estudos Sobre Préticas Integrativas e Complementares Plantas Medicinais Através das motivacdes, os autores mostraram um crescente interesse nas Praticas Integrativas plantas medicinais e fitoterapia, como se observa no quadro 4. Quadro 4: Motivacdes para pesquisas envolvendo PICs plantas medicinais e fitoterapia, REFERENCIA ‘MOTIVAGBES Santos.et af, | Evitaro uso nadequado dos fitaterapicos na prética medicinal, visando & distibuigSo e utilzacso destes (2011) medicamentos de forma racional. Machado etal_| Conhecer se ha um ambiente favordvel na atengao basica para a incusSo de fitoterdpicos na asssténcia (2012) farmacéutica municipal e, assim, subsidiar acbes de planejamento local Fonteneleet al | Conhecer as varias dimensdes da itoterania: cultura popular, a institucionalizaglo, uso em servicos pablicas (2013) de satde, a aceitacdo e 0 reconhecimento, pelos envoividos, nas préticas terapéuticas. Bruning etal, | Levantar aspectos sobre 2 implantacto da fitoterapi e sobre as necessidades @ conhecimentos dos (2012), profissionais de said, em relagSo &ftoterapia nas UBS como coadjuvante nos tratamentos alopsticos Varelae Investigar conhecimentos sobre fitoterspicos dos profssionais meédicos possuem para sua prescricao na ESF Azevedo (2014) | e 0s fatores que poderiam faclitar ou restringr 8 prescrico médica de ftoterapicos na ESF. Rosa eta. Compreender a pronensio dos prafisionals médicas em prescrever fitaterdpicos no ambito da atenclo (2011) bisica Conhecer o poder curativo das plantas que no pode mais ser considerado apenas como tredielo passada de Tomazzoni et cl. | ois para fihos, mas como cincia que vem sendo estudada, aperfeicoada eaplicada por diversas culturas, (2006) (2013) populares, preservar a biodiversidade, educacao ambiental e popular, agroecologia e desenvolvimento (2008) indo sé em beneficios para a salide, mas também em beneficios de ordem econdmica. dos outros. As motivagées da presente revisdo trouxeram discussées tedricas que abordaram as PICs Plantas Medicinais e fitoterapia, possibilitando conhecer bases conceituais e categorias analiticas dos estudos. Entre as categorias analiticas que emergiram, destacam-se: utiliza¢ao das plantas medicinais; conhecimentos, formago, capacitaco dos profissionais sobre a fitoterapia e sua prescri¢ao na ESF; inser¢o, implantacio e Revista lbero-Americana de Cincias Ambientais Page [206 W7-n3 Jun Ju, Ago, Set2015, -Rroteroplanaestratéga de sod de fm revise integrativa de erature SILVA, RG Miz SOUZA, RM, implementacao da fitoterapia no SUS; Politicas Publicas, Programas e Leis da fitoterapia nos servicos de ‘Atenciio Priméria da Saude brasileira; importancia da fitoterapia; beneficios que a mesma oferece ao sistema puiblico de sade; fatores que poderiam facilitar ou restringir a prescricio de fitoterdpicos na ESF ou dificuldades encontradas para a terapéutica nas ESF; resgate da valorizacao do saber popular; intencao de uso dessa terapia; método de fornecimento de dados sobre a eficdcia de um produto fitoterapico, A utilizacdo das plantas medicinais ¢ colocada por Bruning et al. (2012) como uma das proposi¢des da OMS, que incentiva a valorizagao delas, na medida em que so consideradas recursos terapéuticos uteis para o atendimento de algumas demandas, o que contribui para o sistema local de satide dos usuarios do sistema pubblico de sade. A utilizacdo de plantas medicinais esté também associada aos férmacos fitoterapicos mediante praticas integrativas de medicina, como a chinesa, a holistica, ou macrobidtica entre outras, e ocorre, também, sob a forma de complementos e suplementos alimentares, como fol apontado no estudo de Santos et al. (2011). ‘A maior frequéncia da utilizagao das plantas medicinais so os chés, cujas propriedades sdo relatadas por Badke et al. (2011) como: curativas; calmantes e indicadas para os problemas gastrointestinais. As plantas medicinais podem controlar outros agravos, tais como: o colesterol, a rinite, tratar problemas do coracdo figado, de machucadura, aumentar a diurese e melhorar o sono. Corrobora com essa ideia, 0 estudo de Varela € Azevedo (2014), a0 afirmarem que a associacdo de fitoterépicos com a medicacdo anti-hipertensiva seria benéfica se empregados como coadjuvantes na prevencao € no controle de outras doengas, a exemplo da hivertensdo arterial sist8mica (HAS). Ainda sobre a utilizagéio, Machado et al. (2012) afirma que hé uma percepco de que os prescritores recomendam mais plantas medicin: do que fitoterdpicos. A resp deste dado, 0 estudo de Varela e Azevedo (2014) mostra preocupagao, porque a percepcdo dos produtos obtides ou derivados de constituintes vegetais, vistos como isentos de contra-indicag3o pelos leigos, ainda esté presente no imaginario dos profissionais de satide. Esta constataco merece um alerta, porque a generalizacSo dessa concepedo no deve ser adotada pelos profissionais de sade, nem pela comunidade. Referente ao uso de plantas medicinais, & preciso lembrar que é indispensdvel considerar 0 potencial téxico das ervas e a propriedade de seus constituintes quimicos. Formacdo, capacitagio e conhecimentos dos profissionais sobre a fitoterapia e sua prescricdo na ESF, conforme Rosa et al. (2011), os profissionais de satide investigados relataram que no foram estimulados na formacao técnica para as PICs. No exercicio da profissio, eles deparam-se com essa pratica através da demanda dos préprios pacientes. Assim, se veem forgados a buscarem fontes informais de informagio (leituras de material no técnico, televisdo, contato com outras pessoas, conhecimento geral). Para a autora, esse movimento dos profissionais parece ser 0 de uma busca por informagdes que supram as necessidades ‘com que se defrontam no cotidiano de trabalho na atencdo basica a sade, Em relagdo aos conhecimentos sobre a prescricdo das plantas, como prética terapéutica na ESF, estes precisam ser consistentes. Revista lbero-Americana de Cincias Ambientais Page [207 W7-n3 Jun Ju, Ago, Set2015, -Rroteroplanaestratéga de sod de fm revise integrativa de erature SILVA, RG Miz SOUZA, RM, Os conhecimentos para a prética terapéutica da fitoterapia sao tratados no estudo de Santos et al, (2011), segundo a PNPIC no SUS (BRASIL, 2006a). Este autor afirma que a capacitacio deve ser realizada através de um curso basico interdisciplinar comum a toda a equipe, e visa 8 sensibilizacio dos profissionais. Sensibilizagao a respeito dos principios e diretrizes do SUS, das politicas de salide, das Préticas Integrativas no SUS, das normas € regulamentacao e dos cuidados gerais com as plantas medicinais e fitoterpicos. S80 necessérios, também, cursos especificos para profissionais de satide de nivel universitério, de modo 2 serem detalhados 0s aspectos relacionados 4 manipulacdo dos fitoterdpicos, de acordo com as categorias profissionais. €, ainda, cursos especificos para profissionais da drea agronémica que detalhem os aspectos relacionados a toda cadela produtiva de plantas medicinais. Frente a estas constatacdes, Varela e Azevedo (2014) defendem a ideia de que a insercdo dessa tematica formalmente no meio académico pode oferecer maiores oportunidades de ensino e aprendizagem 20 egresso, resultando num respaldo técnico cientifico para a aplicabilidade das terapéuticas, assim como ‘em maior seguranca para o prescritor ¢ o consumidor. Estes autores se embasam em Brasil (2006a), citando a diretriz a respeito da formacao e da Educago Permanente em Sauide direcionada aos profissionais de sade sobre plantas medicinais e fitoterapia. Conforme Rosa et al. (2011), para minimizar a distancia entre os profissionals de satide e 0s usuarios do SUS, em 2005 foi langado o programa nacional de reorientagao de formacao profissional em satide, o pré- satide, Essa iniciativa integrada do Ministério da Sade e do Ministério da Educagdo tem como objetivo a aproximacao entre a formacdo de graduagdo no pafs e as necessidades da atencdo bésica para se construit um fortalecimento do sistema. As atividades educativas envolvem tanto a comunidade quanto profissionais da saide, conforme organizacao politico-admi rativa dos servicos de Atencio Primaria de Satide (APS) e foram amplamente discutidas pelos autores seguintes: Oliveira, Simdes e Sassi (2006); Araijo (2000). De acordo com Antonio et al, (2013), a5 que s2o voltadas & populagao so: grupos de estudos; rodas de conversas; oficinas de troca de mudas de plantas; agricultura familiar; agroecologia; atividades intersetoriais e extensio universitéria; valorizando a fitoterapia familiar, popular, tradicional e clentifica. Os referenciais utiizados foram: educagio popular; permanente e/ou ambiental. (SANTOS, 2012; DINIZ, 2006) Antonio et al. (2013) explica, ainda, que as ages voltadas aos profissionais s80 a educacao permanente, como definids por Ceccim e Feuerwerker (2004), e a educacdo continuada, como definida por Peduzzi et al. (2009). Para estas ages, as estratégias adotadas foram no sentido de minimizar as resisténcias 2 insergo da fitoterapia na APS. (SANTOS, 2012) Muitas vezes isso ocorre porque os profissionais no tiveram, na graduagao, disciplinas sobre o tema. A op¢o adotada em alguns municipios foi o curso introdutério sobre plantas medicinais. (ROSA et al,, 2011; REIS et a, 2004) Para Antonio et al. (2013), esse modo de integracdo ensino-servico, o momento da consulta, a visita domiciliare as ages comunitérias foram citados como espacos favordvels de troca, levando em consideracio 0s saberes locais sobre os aspectos terapéuticos, agrondmicos, botanicos, quimicos ¢ farmacolégicos das Revista lbero-Americana de Cincias Ambientais Page [208 W7-n3 Jun Ju, Ago, Set2015, -Rroteroplanaestratéga de sod de fm revise integrativa de erature SILVA, RG Miz SOUZA, RM, plantas medicinais para qualificar tanto o profissional quanto o usuério. (PIRES, BORELLA, RAYA, 2004; REIS et al., 2004; ARAUJO, 2000) Sobre a inser¢o, implantacdo e implementago no SUS, Varela e Azevedo (2014), em seu trabalho, afirmaram que 0 emprego desses medicamentos na prevencio e no tratamento de doencas & um dos argumentos apresentados para que haja a utilizacdo de PICs na ESF. Para estes autores, as plantas medicinais ea fitoterania devem ser uma opcdo relevante ndo somente para tratar determinadas patologias, mas especialmente para prevenir doencas e promover satide, possibilitando uma ampliacSo das priticas de cuidado desenvolvidas pelos usuarios do SUS e uma escolha democratica da terapéutica a ser empregada J6 0 estudo de Fontenele et al. (2013) destaca algumas perspectivas pertinentes para agdes préticas de reorientaco dos servicos a partir da difusio da discusso temética nas instncias formais, @ exemplo dos Conselhos de Satide e das aces conjuntas com universidades, pela necessidade indiscutivel de capacitagio dos profissionais de sade. Os estudos, em maior ou menor grau, recorrem &s Politicas Puiblicas, Programas e Leis que versam sobre as plantas medicinais e fitoterapia nos servigos de APS brasileira. Conforme Santos et al. (2011), os dispositivos mais lembrados so: o Programa de Pesquisa de Plantas Medicinais (PPPM); a Resolucdo da Comissdo Interministerial de Planejamento e Coordenaco (CIPLAN); a Politica Nacional de Medicamentos: © Forum para formulagéo da proposta da Politica Nacional de Plantas Medicinais e Medicamentos Fitoterapicos; a Politica Nacional de Assisténcia Farmacéutica; a 12 Conferéncia Nacional de Medicamentos € Assisténcia Farmacéutica; a PNPIC; a Politica Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterdpicos; e o Comité Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterdpicos. O estudo de Antonio et al, (2013) inclui, também, programas com perspectiva educacional, social e ambiental e programas com énfase em saberes e praticas cientificas. Cita referenciais tedricos como a proposta de Farmécia-Viva de Fortaleza/CE, idealizada por Francisco José de Abreu Matos e norteada pela etnofarmacologia e farmacognosia (MATOS, 2006), bem como o Projeto Vida Verde de Curitiba/PR (GRAGA, 2004), baseado na educagéo ambiental. Sobre a categoria “importancia da fitoterapia”, Santos et al. (2011), embasado no referencial tedrico de seu trabalho para explicé-ta, destaca: com Queiroz (2000), a contribuigdo para respostas mais apropriadas 08 problemas gerados pelos excessivos métodos médicos convencionais; com Sacramento (2004), a manutenco da tradi¢o oral ancestral e do uso de plantas medicinais pela crenca popular em Curandeiros, raizeiros, parteiras, médiuns; as profundas raizes culturais da populacao brasileira facilitaram a sobrevida da Fitoterapia até os dias atuais; e com Franga et al. (2008), a volta da conexdo do ser humano com a natureza, a0 buscar na vegetagaio uma forma de ajudar o organismo em varios sentidos, como: restaurar a imunidade enfraquecida, normalizar fungdes fisiolégicas, desintoxicar drgos e até mesmo para rejuvenescer. Na categoria beneficios que as plantas medicinas e a fitoterapia oferecem ao sistema puiblico de satide, Santos et al, (2011) afirma que estes recursos podem ser considerados, nos programas de APS, uma integrativa terapéutica muito Util e importante ao se visar: & eficdcia € a0 baixo custo operacional da utilizac3o de plantas medicinais; & facilidade para adauirir essas plantas e & compatibilidade cultural; e a0 Revista lbero-Americana de Cincias Ambientais Page [209 W7-n3 Jun Ju, Ago, Set2015, -Rroteroplanaestratéga de sod de fm revise integrativa de erature SILVA, RG Miz SOUZA, RM, progresso dessa medicina, principalmente no Nordeste brasileiro, onde é comum o uso delas para preparaco de remédios caseiros para tratar varias enfermidades. Quanto aos fatores que poderiam facilitar ou restringir a prescri¢o das plantas medicinais e dos fitoterépicos na ESF, Rosa et al. (2011) aponta, como contribuigdo, a efetivacao da atencdo bésica no cumprimento da sua fungao primordial, a promocao da satide, pela valorizacao do autocuidado ¢ a aproximaco da relac3o do paciente com o profissional que o atende. Além disso, uma possivel vantagem ‘em termos de redugao de custos dessa terapia para promover a cura e a prevencao de doencas e a abertura de espacos de discussao do cuidado dentro do sistema Outro fator que facilitaria é apontado no estudo de Bastos ¢ Lopes (2010), citando Dawson (1991), que é um programa de Fitoterapia para a populacdo ter um acesso facil 8s plantas medicinais. Mesmo que no se justifique a utilizacaio delas de forma indiscriminada na automedicacao, os recursos podem ser utilizados sob orlentacdo de profissionais de satide que orientem adequadamente sobre a dose, a preparacao e via de administracdo, para se evitar equivocos de uso, 0 que pode causar transtornos ao individuo ou levé- lo& morte. As investigacdes de Rosa et al. (2011) sobre os fatores relacionados a intencao de uso dessa terapia demonstraram que existe uma representacdo correta dos profissionais médicos acerca dos fitoterdpicos, no entanto, 0 conhecimento revelado por eles parece também ter suas raizes na cultura, nas vivéncias € no cotidiano de grande parte dos brasileiros. Para a autora acima, como a cultura popular ainda é relegada a um segundo plano ante o saber cientifico, 0 que cria um contexto de pouco conhecimento cientifico e abertura a novas possibilidades inseguranca, que é reforcada pelas caracteristicas do que se compreende a profissdo médica, que é uma compreensdo classica de cléncia. Essa conjungio de fatores relaciona-se diretamente a intencao da utilizagso de fitoterdpicos na atengao bdsica a sade e contribuem para 2 formacao de atitudes negativas ou receosas ante tecnologias milenares e de facil acesso, como € 0 caso dos fitoterdpicos. Sobre as dificuldades encontradas para a terapéutica nas ESF, 0 estudo de Fontenele et al. (2013) traz configuradas as duas principais, que so: as dificuldades de ordem politica, em se discutir nas instancias cabiveis, de gestdo e controle social; a possibilidade de implantacao de politicas publicas que envolvam a fitoterapia; e as dificuldades de ordem estrutural, principalmente em agrupar gestores para construir conjuntamente essa implantaco e de operacionalizar a insergo da fitoterapia no SUS. © estudo de Bastos e Lopes (2010), no que concerne as dificuldades encontradas para implementacao da Fitoterapia nas ESF, destaca como 0 maior desafio encontrado a falta de conhecimento sobre a temética para orientar a populagao de maneira eficiente sobre o uso das plantas medicinais. Além disso, aponta também: a falta de recursos materiais e de apoio dos gestores no desempenho das atividades fitoterdpicas; e 0 fato da equipe de satide ainda encontrar-se limitada em constituir vinculos e otimizar os recursos da comunidade, mesmo que essa seja conhecedora da fitoterapia no combate as suas necessidades de saiide. Revista lbero-Americana de Cincias Ambientais Page [210 W7-n3 Jun Ju, Ago, Set2015, -Rroteroplanaestratéga de sod de fm revise integrativa de erature SILVA, RG Miz SOUZA, RM, Para Rosa et al. (2011), a preocupacao dos participantes do seu estudo sobre este saber que eles ainda ngo dominam pode ser entendida como um fator que dificulta a inserc3o da fitoterapia como rotina no atendimento a populacdo. Quanto ao resgate da valorizagdo do saber popular, o estudo de Bastos e Lopes (2010) aponta ser esse um conhecimento da prépria comunidade, que & detentora dele e se constitui em redes sociais de apoio locais, Quanto ao método de fornecimento de dados sobre a eficacia do produto fitoterdpico, Silva et al (2006), em sua pesquisa, afirma que o municipio de Maracanau (CE) foi o primeiro a implantar Programa Farmécias Vivas no sistema pUblico de satide. Este é um programa que esté vinculado & Secretaria Municipal de Salide e tem se destacado pela organizagao, abrangéncia e funcionalidade. Sua estrutura bésica é composta por um horto com 40 canteiros, para 0 cultivo das plantas medicinais, e um laboratério de manipulagao, para a produco dos medicamentos fitoterdpicos. A dispensacao dos produtos @ comunidade corre nas Unidades Basicas de Atencao 8 Satide da Familia, mediante prescrigo medicamentosa do profissional de saide Apés todas essas explanagdes dos estudos revisados, finaliza-se com o estudo de Oliveira et al (2007), quando vem mostrar que, sob 0 aspecto da fitoterapia, se torna de fundamental importancia a revisio sistemética da literatura, principalmente devido aos diversos estudos, suas conclusdes e recomendagSes, como as colocadas no quadro 5. ‘Quadro 5: Conclusdes e recomiendacdes dos estucos revisados justificadas com base nos resultados. REFERENCIA ‘CONGLUSOES RECOMENDAGOES santas eat | Estem dversos programas ce Roterapiemantados | ya yofisonaiscapactados ara garant a coreta esau oan ‘over fese de implantacio.Enquaro pric, elaesxs | Tras oma ‘em ESF de diversas estas. ‘Uma temtca que necesita ser o@lorada em _atvidades de educac3o, em algum espaco onde as Machado et ee ee ner ia _ | Acpactacéo dos trebalhadores do SUS sobre terapias, o1(2012) | pacessidade do grup intaressadoseapraximar da | "estetNasecomplementares PNPIC eds possblidadies de expansio de suas pris. ‘As relacbes entre floterapia ea FSF sao percebidas Fonteneleet | como instruments de fortalecimenta mituo, Discussies que ewolvam capactaso dos profssionas de cat (2013) | consoldando a partcipar3o popular, a autonomiaeo | saide. cuidado integral. TTomazzoniet | As plantas madicnaisrepresentam fator importante cl (2006) | paraa manutenezo das condicbes de sade, Busca de conhecimentos ‘Afoterapia é uma potencialidade que padee deve | Alnieragio entre equipe de Side ea comunidade que pode antonio etal. | ser considered como um campo deinteracSo de | carrer em encontros pra compartihar experncias tals. (2013) sabres «prices para anriquecer as possbiidades | coma: idantifcago da plantas, o moda come slo preparadas ‘erapeuticas ne contexto da ESF. ‘indicadas ¢ de que forma sio usadas pela comunidad, ‘Osprofissionais que atusm na ESF no est30 preparados para atender as necessidades da demande satose noue cizresseto Ftcterapa.Paraasauroras,o | Recomendama Ftoterala como essencialna Rede de tps (go1q) | cenecinento ainda énsuiente eo prablema de | Atencio isa de Saude, porque oferece autos canines ‘ormagdo dos profisionas da sade esta situado tanto | para a prevengdo de doencas e promo da sade. na graduago quanto no cenério de organizaco dos senigns de sade, Este a nacessidada de um mator domine, pelos Badke etal | profisionais de satide, do saber popular a sr utlizado (eon) ‘como uminstrumento de proximidode,autonomia e | APrewmnasbe entree saber popular ecient, de valorzacio da cutura de cada ser cuidado, Revista lbero-Americana de Cincias Ambientais W7-n3 Jun Ju, Ago, Set2015, Page [2 -Rroteroplanaestratéga de sod de fm revise integrativa de erature SILVA, RG Miz SOUZA, RM, ee oacta, | BéSemsorinegio deviodactasisence | Sesto pemaners,mestmnto cm dsenoWrento aon) | Saulesqvederimmorconhedmeno sabre | Cs centfies coteporino: a foterapeepundo Che ea cat propordoner sues as progam de es, ‘tive de pris ncaa ind | nas bps quae hmmagio expan Brasileira er | Orande ndimero de plantas citadas (282) reafirma 3 ‘medicinais que podem ser responsdvels pelo tratamento de ortnda da pesquisa enabotins, a pots " " alone) | Inorina a esque enoootnis pelos | as ena ria com bors ends aromas va hectare de melhor anced opciones Das aha: downs Ga apeaio owas ma ease Inestnenosafornlo de ress hamarose na ana Csssotosco recepts pitta ttoterpcanatst, | dem supoe bso foc esr para rp, ened | oeronirarm apuranarages dana. | manana cold da rola debi do rmedcarerosoteripcos essere, asin um ster de rere mar fea de pres erotics psa Tres aa do rca wapCeO Tomazroniet | cerecment de rnciadocoparde ator ours. | Afotraps enuanto aera dev ser crperad pelos al aioe) | sssects aemdo bolsgc,undarentaéo ro. | petsionas es cqupe dessus, cassie done Togarm preva erro re pa dead oa Exéste um cenério favordvel aos Foterdplcas, uma ve2_| versdades publicas ocais, para a garantia do controle de swactat | qvecsmesmosvemsuindo cin Gevade pelo Segerat_ | guccrmesmosyémspindo peua dei pe | quleace, ca afcaca spurana des fst pea,corfeme tees depo, demo tiara prod os feoteripcn esata o ster unkal de aide Tasleayi spas redrawn Gum Brringert | Pssteimee deamplaco de dreadetrabaliodes | nto dese coneciertos as sivdedes deen, Sarinstol | pefsorasdesaive enrcant,csprtssonasde_| Ais destescon fade anda eb pou ormatos prepares paradrcom os recs aerate fro, ‘rabao emonstou x potnidade dea Ge Overaetat | matrrgorra alan ca quake Gertie (2007) _apresentada para suporte 3 analise de fitoterdpicos, Adocdo de mater taor da qualidade da eratura ase reuse sm como dear dese regi, Na andlise, conclusdes e recomendagSes dos estudos revisados, constata-se a relevancia da temética ea necessidade de mais pesquisa para uma maior contribuicgo com o conhecimento do assunto para os profissionais de satide e usuarios. Fica evidente que 0 conhecimento é um ponto chave para uma abertura de espaco para as PICs Plantas Medicinais e Fitoterapi: satide. CCONSIDERACOES FINS no fortalecimento das demais praticas da atenco 3 Existe uma preocupagéo com a qualidade do material de pesquisa, no sentido de atestar se ele aponta para uma contribuisao positiva da incorparago desta metadologia no universo de estudos sobre o assunto. Todos os autores recomendam o desenvolvimento de pesquisas que enriquecam o conhecimento dos profissionais e estudantes da satide, pois elas auxiliam e tornam mais seguras e eficazes as praticas fitoterdpicas no SUS. Afirmam que ainda ¢ restrita a oferta de oportunidades que visam capacitagéo na rea das terapias complementares. Os autores concordam com as PICs e sugerem um resgate das praticas com as plantas medicinais € 05 fitoterdpicos de forma segura, mas lembram que, para tanto, é necessério investir em formacao, Revista lbero-Americana de Cincias Ambientais W7-n3 Jun Ju, Ago, Set2015, Page [22 -Rroteroplanaestratéga de sod de fm revise integrativa de erature SILVA, RG Miz SOUZA, RM, capacitaggo dos recursos humanos e reorientacgo do modelo de atencao satide, preparando os profissionais para atuarem com essa opgdo de cuidado. REFERENCIAS ANTONIO, GD; TESSER, CD; MORETT/PIRES, 2, Contrbuigbes das Plamas Medicinals Para o Cuidado e a PromogBo da Sade na Ateno Priméria. Interface (Botucatu), COMUNICACAO SAUDE EDUCACAO, v0.7, n2 46, Botucatu, July/Seot. 2013, ARAUIO, MAM. Bactrins e quebra-pedras.nteface (Botucatu), v4, 7, p.103-10, 2000. BADKE, MR; SUDO, MILD; SILVA, FM; RESSEL, LB. 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