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DIREITO PENAL I

Patricia Fernandes
Fraga
Direito Penal, política
criminal e criminologia
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

 Conceituar Direito Penal.


 Analisar a interseção entre o Direito Penal e a criminologia.
 Explicar a relação entre Direito Penal e política criminal.

Introdução
O Direito, grosso modo, como sistema de controle social e orientação
de condutas, é uno. No entanto, para um estudo mais detalhado, bem
como para sua aplicação em conformidade com a natureza dos fatos
jurídicos e com a relação entre os sujeitos destinatários da norma, é
fracionado em ramos distintos. No que tange ao Direito Penal, tal divisão
é, tecnicamente, necessária, pois se trata de um ramo do Direito que lida
com valores essenciais à convivência social e sérias restrições à liberdade
dos indivíduos.
Neste capítulo, você vai estudar as relações entre Direito Penal, política
criminal e criminologia, de modo a alargar seu conhecimento acerca das
ciências penais.

Aspectos gerais do Direito Penal


É possível que você, intuitivamente, saiba o que é o Direito Penal. Vem em
mente, em geral, uma ciência que se ocupa do crime e da sua respectiva pena.
Não há equívoco em tal percepção. Contudo, o exame do fenômeno criminoso
vai além da noção de norma penal, como se verá neste estudo.
2 Direito Penal, política criminal e criminologia

Foi-se o tempo em que a criminologia e a política criminal tinham um caráter mera-


mente acessório ao estudo do que se denomina dogmática penal ou Direito Penal.
Contemporaneamente, conforme Shecaira (2014, p. 36), compreende-se que a cri-
minologia, a política criminal e o Direito Penal são espécies das ciências penais ou
criminais, cada qual com sua peculiaridade, mas todas vinculadas, de algum modo,
ao estudo do crime, do criminoso e da criminalidade.
Segundo Bandeira e Portugal (2017), Franz Von Liszt foi o primeiro criminalista a com-
preender e explicitar a necessidade de se integrar os conhecimentos do Direito Penal,
da política criminal e da criminologia, uma vez que configuram ciências autônomas,
mas intrinsecamente ligadas. Embora Von Liszt ainda ressalvasse, em casos de conflitos,
a prevalência da dogmática frente à criminologia e à política criminal, seu pensamento
integrador foi de grande relevância para as ciências criminais. Contemporaneamente,
considera-se, então, que o Direito Penal, a política criminal e a criminologia são os
três pilares do sistema das ciências criminais, inseparáveis e interdependentes.

Passando à conceituação, o Direito Penal pode ser definido como um ramo


do Direito que se ocupa da tutela estatal dos principais bens jurídicos (vida,
integridade física, integridade moral, patrimônio, etc.), impondo como sanção,
para quem infringir suas normas, uma pena. Permite, única e legitimamente
pelo Estado, coerção à liberdade individual; portanto, deve ser utilizado como
a última opção – ultima ratio. Importante referir que funciona, igualmente,
como regulador, possibilitando e limitando o poder punitivo do Estado por
meio dos tipos penais (normas incriminadoras), evitando que ocorram abusos
aos direitos mais essenciais dos indivíduos, conforme Nucci (2012).
Na visão de Jesus (2017, p. 47), deve-se compreender o Direito Penal:

[...] como o conjunto de normas que ligam ao crime, como fato, a pena, como
consequência, e disciplinam também as relações jurídicas daí derivadas, para
estabelecer a aplicabilidade das medidas de segurança e a tutela do direito de
liberdade em face do poder de punir do Estado.

Como visto, o autor agrega à definição de Direito Penal a aplicação não só


das penas, mas também das medidas de segurança impostas àqueles considera-
dos inimputáveis. Sendo assim, pode-se afirmar que o Direito Penal se valerá
das penas, aos imputáveis, e das medidas de segurança, aos inimputáveis,
como medidas de prevenção ou repressão, ou ainda, como consequências
jurídicas do seu descumprimento, conforme afirma Jesus (2017).
Direito Penal, política criminal e criminologia 3

Cabe, ainda, relacionar outra definição. Para Colnago (2010), o Direito


Penal configura o segmento do ordenamento jurídico que seleciona com-
portamentos humanos mais graves e perniciosos à coletividade, capazes de
abalar a convivência social, e os criminaliza, descrevendo-os como infrações
penais, cominando-lhes sanções. Para o autor, o Direito Penal estabelece
também as regras complementares e gerais necessárias à sua correta e
justa aplicação.
Como este capítulo visa a estudar as inter-relações entre o Direito Penal,
a criminologia e a política criminal, é importante apresentar um dos papéis
fundamentais do Direito Penal. O Direito Penal é uma ciência dogmática, pois
busca, no intuito de decidir os conflitos, analisar as normas penais (normas
em sentido amplo: princípios e regras), sua interpretação e aplicação adequa-
das, sem, necessariamente, realizar avaliações críticas ou abstrações sobre
o ordenamento penal proposto. É por isso que o estudo do Direito Penal se
denomina também dogmática penal. A dogmática penal examina o crime
como norma, buscando um “dever ser” socialmente adequado ao rechaçar as
condutas delituosas, assim como se atenta na tipicidade do fenômeno criminoso,
na antijuridicidade da conduta e na culpabilidade do autor do delito diante do
sistema penal existente.
E é, justamente, o seu caráter de fixar dogmas, princípios e conceitos,
normatizando os crimes e suas cominações legais, que confere ao ordenamento
jurídico-penal a segurança de que tanto necessita. Em outras palavras, clareando
o entendimento, Sánchez (1992) explica que a dogmática penal cumpre uma
função essencial de garantir os direitos fundamentais do indivíduo perante
o poder arbitrário do Estado, sendo uma consequência da própria legalidade
exigida para a atuação do Estado, ainda mais nos casos de restrição da liberdade
dos indivíduos. Em acréscimo, citando Gimbernat Ordeig, Sánchez aponta
que a dogmática penal:

[...] faz possível, por conseguinte, ao assinalar limites e definir conceitos, uma
aplicação segura e calculável do Direito Penal, e faz possível subtrair-lhe a
irracionalidade, a arbitrariedade e a improvisação. Quanto menos desenvolvida
esteja uma dogmática, mais imprevisível será a decisão dos tribunais, mas
dependerá do azar e de fatores incontroláveis à condenação ou à absolvição.
(SÁNCHEZ, 1992, p. 43, tradução livre)

O autor segue afirmando que a aspiração tradicional da dogmática é “de


obter segurança jurídica, levantar um edifício firme frente às intervenções
ideológicas e reafirmar, assim, a ideia de Estado de Direito [...]” (SÁNCHEZ,
1992, p. 44, tradução livre).
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A finalidade do Direito Penal é a proteção dos bens jurídicos mais impor-


tantes à vida em sociedade, mas apenas intervindo nas situações fáticas que
não puderem ser tuteladas por outros ramos do Direito, como o Direito Civil,
Administrativo, Tributário, etc., conforme afirma Jesus (2017).
No que concerne às suas características, ainda de acordo com Jesus (2017), o
Direito Penal é ramo do Direito Público; é uma ciência normativa – pois dispõe
sobre o “dever ser”, que corresponde à norma; é uma ciência valorativa – pois,
fazendo juízo dos valores mais essenciais à sociedade, tutela-os e protege-
-os; é uma ciência sancionadora – pois, por meio da pena, sanciona, educa e
previne, modulando condutas ao que compreende por adequado socialmente
e condenando as condutas criminosas. Ademais, como já referido, o Direito
Penal, como ciência jurídica, é de natureza dogmática, uma vez que toma por
base o direito positivo, impondo normas penais e exigindo seu cumprimento
por todos, sem reservas. Por fim, quanto ao método, o Direito Penal adota
o método dedutivo sistemático, pois preocupa-se com o crime, desde que
tipificado na norma, para descobrir quais são as suas consequências jurídicas.
Interpreta a norma e a aplica ao caso concreto, como afirma Shecaira (2014).
Mas para uma compreensão da totalidade do fenômeno delituoso, entendido
como fenômeno complexo, não basta a mera adequação do fato à norma. É
necessário que se analise, por exemplo, os motivos que levam os indivíduos
a delinquir, assim como as formas de combater a criminalidade. Para tanto,
a criminologia e a política criminal serão de grande valia. A Figura 1 mostra
uma representação gráfica das ciências penais.

Figura 1. Representação gráfica das ciências penais estudadas neste capítulo.


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Imputabilidade é a capacidade de o agente compreender o caráter ilícito do fato e


determinar-se de acordo com essa compreensão. Em regra, todos são considerados
imputáveis, exceto se ocorrer alguma causa excludente da imputabilidade, como
afirma Colnago (2010).
Segundo o Código Penal, são inimputáveis os indivíduos que não compreendem
o caráter criminoso do fato – os que possuem doença mental ou desenvolvimento
mental incompleto ou retardado, conforme previsto em lei, os menores de 18 anos e
aqueles sujeitos à embriaguez completa proveniente de caso fortuito ou de força maior,
conforme estabelecido nos seguintes arts. do CP (BRASIL, 1940, documento on-line):

Inimputáveis

Art. 26 - É isento de pena o agente que, por doença mental ou desen-


volvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou
da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato
ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. [...]

Menores de 18 anos

Art. 27 - Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputá-


veis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial.
Art. 28 [...]
Embriaguez
[...] § 1º - É isento de pena o agente que, por embriaguez completa,
proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou
da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato
ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

Direito Penal e criminologia


Diferentemente do Direito Penal, que se preocupa com o crime como norma,
a criminologia se preocupa com o crime como fato social, em seus aspectos
mais amplos. Nucci (2012, p. 19) conceitua criminologia como:

[...] a ciência que estuda o crime, como fenômeno social, e o criminoso, como
resultado desse fenômeno, sendo ele, integrante do cenário ilícito, não somente
como agente, mas também quanto às causas do delito e da motivação para o
cometimento de infrações penais.
6 Direito Penal, política criminal e criminologia

Por exemplo, no crime de furto, o Direito Penal focará na tipificação


do crime: “Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel”.
Igualmente, se preocupará com a pena prevista para esse tipo de conduta de-
lituosa: “reclusão, de um a quatro anos, e multa”. A criminologia, no entanto,
investigará de que modo o contexto social em que está inserido o autor do
crime influenciou sua conduta, qual o perfil do ofensor, quais as circunstâncias
e regiões em que tais delitos são cometidos com maior frequência, ou, ainda,
em que situações as vítimas foram furtadas, para que, mediante a avaliação
desses dados práticos, consiga levantar as possíveis soluções para o fenômeno
criminal, como afirmam Bandeira e Portugal (2017).
Dessa forma, a criminologia terá como objeto a análise crítica do próprio
delito, do delinquente, da vítima e do controle social adequado à evitação das
condutas delituosas, do encarceramento e de suas consequências na vida do
encarcerado e no seu retorno à sociedade. Para tanto, terá de se valer de outras
ciências, tais como a sociologia, a psicologia, a antropologia, pois configura
uma ciência interdisciplinar. Contudo, de modo diverso da dogmática, terá o
fato, a experiência e o ser (e não o dever ser) como pano de fundo de seu exame.
Corroborando sobre o objeto de estudo da criminologia, em relação ao
objeto de estudo do Direito Penal, Shecaira (2014, p. 42) explica que:

Ocupa-se a criminologia do estudo do delito, do delinquente, da vítima e do


controle social do delito e, para tanto, lança mão de um objeto empírico e
interdisciplinar. Diferentemente do Direito Penal, a criminologia pretende
conhecer a realidade para explicá-la, enquanto aquela ciência valora, ordena
e orienta a realidade, com o apoio de uma série de critérios axiológicos. A
criminologia aproxima-se do fenômeno delitivo sem prejuízos, sem mediações,
procurando obter uma informação direta deste fenômeno [...]. Se à criminologia
interessa saber como é a realidade, para explicá-la e compreender o problema
criminal, bem como transformá-la, ao Direito Penal só lhe preocupa o crime
enquanto fato descrito na norma legal, para descobrir sua adequação típica.

Elucidando a característica empírica e crítica da criminologia, faz-se


útil apontar o que Molina e Gomes (2000, p. 148) estabelecem como as três
metas da criminologia, no que concerne à intervenção do Estado junto ao
delinquente:

1. Examinar qual o impacto real da pena por quem a cumpre; quais os


efeitos que produz, dadas suas atuais condições de cumprimento, não
os fins e funções “ideais” que lhes são assinalados pelos teóricos a
partir de posições “normativas”.
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2. Desenhar e avaliar programas de reinserção; programas que propiciem


uma efetiva reintegração do ex-condenado ao seu mundo familiar,
laboral e social.
3. Fazer a sociedade perceber que o crime não é um problema exclusivo do
sistema legal, senão de todos, no intuito de que a sociedade assuma sua
responsabilidade e comprometa-se com a reinserção do ex-condenado.
De sorte que o crime seja “compreendido” em termos “comunitários”,
como problema nascido na e da comunidade à qual o infrator pertence.

É oportuno lembrar que tanto o Direito Penal como a criminologia estudam


o crime, o criminoso e a criminalidade, mesmo que de formas diversas, mas
com interesses notoriamente complementares. O Direito Penal, por meio de
seu método dedutivo e dogmático, se ocupa desses temas imersos em um
ordenamento jurídico posto, no qual há condutas tipificadas que cominam
penas que se estendem a todos. Já a criminologia, por meio de seu método
indutivo e empírico, se ocupa, igualmente, desses temas, mas com uma visão
que engloba o fato, o autor, a vítima, o contexto e o controle social, buscando,
nas raízes do fato, formas de prevenção e, até mesmo, programas de intervenção
junto ao infrator, conforme estabelece Shecaira (2014).

Direito Penal e política criminal


Tomando como base as demais ciências criminais, a política criminal trata do
posicionamento do Estado (Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário) diante
da criminalidade. A postura do Estado frente ao crime poderá ser “branda,
média ou rígida, conforme a demanda da sociedade e os critérios eleitos pelos
governantes, refletindo-se na maneira de elaborar as leis, executá-las e criar
mecanismos para sua real eficiência”, como afirma Nucci (2012, p. 19).
Edson Carvalho Vidigal, no prefácio da obra de Franz von Liszt, conceitua
política criminal como a ciência

[...] chamada a apreciar o direito existente sob o ponto de vista da sua cor-
relação com o fim do Direito Penal, – a repressão do crime, e a indicar,
d’entre os meios disponíveis, os mais adequados para a consecução desse
fim. E’ a ciência da legislação penal apreciada quer quanto aos resultados do
seu desenvolvimento histórico, quer quanto às reformas que nela devem ser
introduzidas (LISZT, 2006, p. 35).
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Embora se relacione intimamente com o Direito Penal e com a criminologia,


a política criminal se ocupa do crime como um desvalor a ser combatido,
criando estratégias para a prevenção, o controle e o combate da criminalidade.
Voltando ao exemplo do crime de furto, enquanto o Direito Penal fará a
subsunção do fato à norma e a criminologia estudará suas origens, motivações
e consequências, nos mais variados aspectos, a política criminal, ao retirar
seus subsídios dessas ciências, poderá concluir que, em furtos de valor irrisório
(crime de bagatela ou lesão mínima), o adequado socialmente é compreender
que o fato praticado pelo agente não é típico, não configurando crime a ser
punido, como afirma Jesus (2017).
O exame realizado pela política criminal, por fim, serve como instrumento
de evolução da legislação penal ou de orientação para a aplicação dessa le-
gislação, no momento presente, pelos órgãos de aplicação do Direito Penal,
conforme afirma Sánchez (1992).
No que tange ao seu papel fundamental, conforme Shecaira (2014, p. 44), a
política criminal é uma disciplina (pois não é unanimidade sua consideração
como ciência autônoma):

[...] que oferece aos poderes públicos as opções científicas concretas mais
adequadas para o controle do crime, de tal forma a servir de ponte eficaz
entre o Direito Penal e a criminologia, facilitando a recepção das investiga-
ções empíricas e sua eventual transformação em preceitos normativos. [...]
A política criminal, por seu turno, incumbe-se de transformar a experiência
criminológica em opções e estratégias concretas assumíveis pelo legislador
e pelos poderes públicos. O Direito Penal deve se encarregar de converter em
proposições jurídicas, gerais e obrigatórias o saber criminológico esgrimido
pela política criminal.

Essa passagem exprime, além do papel da política criminal, a inter-relação


dessa espécie de ciência criminal com as demais, deixando claro que todas
– criminologia, Direito Penal e política criminal –, para que sejam bem com-
preendidas, necessitam estar intrinsecamente relacionadas.

Os três pilares das ciências criminais


De tudo o que foi estudado, você pode, por fim, deduzir que a ciência criminal
tem como espécies autônomas, mas interdependentes, o Direito Penal, a cri-
minologia e a política criminal. Em outras palavras, significa dizer que essas
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ciências compõem os três pilares do sistema das ciências criminais, que, embora
distintos, necessitam dialogar constantemente no intuito de compreender o
fenômeno delitual. O Direito Penal se baseará na norma penal criminalizadora;
a criminologia, nas raízes da criminalidade; a política criminal se apropriará
de todo o conhecimento gerado pela criminologia e pelo Direito Penal para
estabelecer quais as maneiras mais adequadas de prevenir, sempre que possível,
combater, quando necessário, e reprimir o fato criminoso.

BRASIL. Decreto-lei nº. 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Código Penal. Diário Oficial
[da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 31 dez. 1940. Disponível em: <http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848compilado.htm>. Acesso em:
10 maio 2018.
BANDEIRA, T.; PORTUGAL, D. Criminologia. Salvador: UFBA, 2017.
COLNAGO, R. Direito penal: parte geral. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
JESUS, D. Direito penal: parte geral. 36. ed. São Paulo: Saraiva, 2017. v. 1.
LISZT, Franz von. Tratado de Direito Penal alemão. Brasília: Senado Federal, 2006. v. I.
MOLINA, A. G. P.; GOMES, L. F. Criminologia. 3. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2000.
NUCCI, G. S. Direito penal: parte geral. 2. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2012.
SÁNCHEZ, J. M. S. Aproximación al Derecho Penal Contemporáneo. Barcelona: José
Maria Bosch, 1992.
SHECAIRA, S. S. Criminologia. 6. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2014.

Leituras recomendadas
FERRAZ JÚNIOR, T. S. Introdução ao estudo do direito: técnica, decisão, dominação. 5.
ed. São Paulo: Atlas, 2007.
GOMES, L. F. A criminologia como ciência empírica e interdisciplinar: conceito, método,
objeto, sistema e funções da criminologia. BuscaLegis.ccj.ufsc.br. Disponível em:
<http://www.egov.ufsc.br/portal/sites/default/files/anexos/13515-13516-1-PB.pdf>.
Acesso em: 30 abr. 2018.
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.

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