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Tese de acusação do livro; Os Exploradores de Caverna;

(Resumo em fase de edição e modificação)


O corpo humano é sensível a vá rios fatores dentre eles a mudança de estado bioló gico.
Passam de irritados, hostis e exasperados para a forma que nas pessoas se inicia a processo
de raiva, (Dá brecha a defesa dizer que por esse momento de raiva ocasionado pelas
mudanças de estado que o homem pode sofrer eles nã o estariam em suas faculdades
mentais e assim aplicar – se a imputabilidade) começam as agressõ es verbais (fato
comprovado, quando os quatro acusados alegam que houve uma discussã o entre eles na
quebra do acordo, a saber, se seria necessá rio mesmo matar um deles para saciarem os
outros), imprecaçõ es de toda natureza, vontade de punir o responsá vel na caverna, um
para todos e todos contra um (fato atestado, quando os acusados alegaram que apenas
Roger Whetmore nã o quis seguir com o acordo mesmo tendo sugerido a ideia, pediu para
que esperassem mais uma semana.) assim configura a frase do psicanalista ERICH FROMM,
quando cita:"O HOMEM E O Ú NICO ANIMAL QUE PODE SE ENFASTIAR, QUE PODE SE
DESGOSTAR QUE PODEM SENTIR EXPULSO DO PARAÍSO" esses foi um dos motivos do
assassinato de ROGER WHETMORE.

Diante dos fatos expostos, ao fazemos uma analise psicoló gica dos réus que se encontravam
em estado de instabilidade emocional (afirmaçã o contraditó ria com o que está escrito
abaixo, principalmente no penú ltimo pará grafo) devido à s circunstâ ncias apresentadas de
clausura, risco iminente de morte, podemos observar que os mesmos nã o tiveram suas
faculdades mentais, seus princípios morais e seus raciocínios afetados, afastando de todas
as formas a aplicabilidade do artigo 26 do có digo penal, pois nã o há o que se falar neste
caso em doença mental, desenvolvimento mental incompleto ou retardo no momento em
que ocorreu o ato.
Durante o processo de “sorteio” para a escolha do individuo a ser sacrificado em prol do
outro, bem como o raciocínio articulado de alegaçã o para cometer um crime que é utilizar o
individuo em ó bito, a fim de manter-se vivo, mostra que a todo o momento os réus expõ em
situaçõ es explicitas de discernimento, onde sujeitos com suas faculdades mentais
comprometidas nã o possuiriam tal capacidade, mostrando claramente a capacidade de
raciocínio, a distinçã o de certo e errado, moral e imoral, bom e mau.
Considerando que no direito, a avaliaçã o do estado emocional/psicoló gico deve ser levada
em consideraçã o nos autos, comprova-se que nos réus em questã o os estados emocionais e
psicoló gicos abalados inexistem, indicando, portanto, que os mesmos estã o capazes de
exercer suas faculdades mentais. Dessa forma, conclui-se que os réus possuíam consciência
de seus atos e das penalidades as quais seriam impostas.
Sendo assim, diante do direito a vida e a legislaçã o que imputa penalidades a todos que vã o
de encontro ao mesmo, os réus deverã o ser considerados culpados por homicídio doloso.
Considerando a plena consciência no ato de extirpar a vida de outrem.
Com efeito, nã o há duvida que conforme os fatos constantes nos autos que os réus
praticaram de forma livre e consciente, sem pudor o delito de homicídio qualificado
tipificado segundo o artigo 12, pará grafo segundo, inciso IV do Có digo Penal. Considerando
a plena consciência no ato de extirpar a vida de outrem.

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