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1 - BABILÔNIA E SEUS SIGNIFICADOS

1 .1 A Grande Prostituta - Apocalipse (17:1,2)


É apresentada como a grande meretriz com a qual os reis da terra se
prostituiram.
No AT. Exp. Idolatria é a prostituição espiritual ( Jr. 2.20 e Is. 23.15, Jr. 3.9) revela o
desvio da adoração ao verdadeiro Deus. Adultério espiritual denunciado pelos
profetas.
As muitas águas onde a prostituta se assenta simboliza multidões seduzidas
pela idolatria, paganismo e sua oposição a fé cristã (Ap. 17:15).
A prostituta pode-se dizer é identificada como os diferentes aspectos da
imoralidade e do falso sistema religioso representado pelo espírito da
babilônia ( Ap 14:8, 17:5).
Babilônia é a prostituta que simboliza a idolatria, a imoralidade e o falso
sistema religioso, representando a sedução das multidões para longe da fé
cristã.
2 A Mulher e a Besta Escarlata (Ap 17.3-12)

A mulher montada sobre a besta é a descrição da grande prostituta. (Ap


17.3a) veste de cor purpura e de escarlata significa reinado e luxo. (Mt 27.28); (Mc
15.17); (Lc 16.19). Ela se adorna com Ouro, Joias (Ap17.4b) que sinaliza o
materialismo e o poder econômico.
O cálice em sua mão representa todas as abominações e as imundícias da
sua prostituição (Ap 17.4) A fera na qual ela esta montada é a besta que saiu do
mar (Ap13.1) que é o Anticristo que pelo poder de Satanás, faz oposição a Jesus
(2 Ts 2.4.9,10).
Suas 7 cabeças e dez chifres simbolizam os poderes do mundo e a sua
força política (Ap 17.3c,10,12). E a união entre o cavaleiro(mulher) e a besta
simboliza a força diabólico dos sistemas econômicos, religioso e político do
espírito da Babilônia.
A mulher montada sobre a Besta representa a união corrupta entre os
sistemas religioso, econômico, político, simbolizando o poder e a corrupção e a
oposição a Jesus.
3 MISTERIO: A Grande Babilônia (Ap17.5,6)

O termo mistério indica que o nome “babilônia” não é meramente


geográfico, mas simbólico. Simboliza o espírito de perseguição e a
desconstrução da fé bíblica.
Refere-se á “mãe das prostituições e abominações da terra (Ap 17.5b). Ela é
responsável por toda rebelião contra Deus e a depravação da sociedade.
Ela também é responsável pelos assassinatos dos santos e das
testemunhas de Jesus (Ap.17.6a).
Não se trata de uma cultura sem Deus, mas de uma cultura contra
Deus. Assim o Espírito da Babilônia é um sistema global propositalmente
anticristão.
O nome Babilônia representa um sistema global anticristão,
dominado por satanás, responsável pela rebelião contra Deus, pela
depravação da sociedade e pela perseguição da igreja.
2 - O ESPÍRITO DA BABILÔNIA
2.1 NO SISTEMA RELIGIOSO ( Ap 17.2)

Prostituição Espiritual o espírito da Babilônia faz com que as pessoas sejam


seduzidas. (Ap. 17.2). Tornando o ser humano amante de si mesmo, do dinheiro e dos
prazeres o (2Tm3.2-4). O culto ao ego - chamado egocentrismo. O ecumenismo
doutrinário (União das religiões com suas crenças e práticas) provoca desgaste da fé
bíblica (Gl1.6,8). O relativismo (não existe verdade absoluta e o conceito de certo ou
errado depende do ponto de vista de cada pessoa) rejeita a doutrina dos apóstolos e
a autoridade bíblica (2Tm4.3); O Humanismo (o homem no centro e Deus descartado)
reinterpreta e ressignifica os mandamentos divinos (2Pe3.16); O sincretismo mistura o
sagrado e o profano (2Co 6.16,17). Assim tudo passa a ser permitido e a verdade é
desconstruída (2Tm3.7).
Consequência disso, a Igreja verdadeira é brutalmente perseguida. (Mt24.9) O
espírito da Babilônia seduz pessoas com a prostituição espiritual, levando-as a adorar
o ego e a buscar prazeres. O ecumenismo, humanismo, sincretismo contribuem para
erosão da fé bíblica. Que resulta em perseguição a Igreja verdadeira.
2.2 NO SISTEMA POLÍTICO E CULTURAL (Mt. 13.38; 1 Jo5.19)

O espírito da Babilônia exerce forte influência na política e na cultura


inversão de valores por meio de pautas progressistas são impostas em afronta
a cultura cristã, tais como: apologia ao aborto, ideologia de gênero, legalização
drogas e prostituição. (Is 5.20) O patrulhamento ideológico (monitoramento
ideológico) estigmatiza (rotula - classifica) como “ fundamentalista” (radical ou
extremista) quem discordar dessas pautas (Lc 6.22); (1 Pe 4.4); há censura contra
quem defendem os valores bíblicos (Lc 12.11,12; 1Tm6.3-5).
A grande mídia, as artes, literatura, e a educação promovem o
doutrinamento contrário a fé cristã (Jo15.19). A sociedade influenciada pelo
politicamente correto assimila e defende a “nova cultura ” (Jo15.19), Diante disso
Cristãos são perseguidos e julgados. (Lc 21. 16,17) Pautas progressistas – ideias
de progresso como as citadas acima. (Is 5.20) Fundamentalista movimento ou
corrente de pensamento, que prega obediência rigorosa e literal a um
conjunto de princípios fundamentais. (Lc 21.16,17)
O espírito da Babilônia exerce forte influência na politica e cultura, promovendo
pautas progressistas que vão contra os valores cristãos. O patrulhamento ideológico, a
censura e a promoção de uma “nova cultura” levam a perseguição e julgamento dos
cristãos na sociedade.
2.3 SISTEMA ECONOMICO (Ap 18.3-13)
O livro o qual estamos estudando registra o enriquecimento dos mercadores por
meio da exploração da luxuria (desejo imoral) e da indecência (depravação) do
espírito da babilônia. Apocalipse 18.3 revela como o comercio e governo subornam os
cidadãos por avareza, dinheiro e poder. (Ap 18.12,13)
Como isso ocorre? As pessoas são motivadas a levar vantagem financeira, ilícita e
imoral em prejuízo do próximo. (Pv 16 29; Mq 3.11) A sociedade é extorquida em troca da
satisfação dos prazeres pecaminosos e consumismo desenfreado (Is 55.2);
Nesse caminho o materialismo, os prazeres conduzem o ser humano a confiar no
dinheiro (1 Tm 6.9.10,17) e os que controlam a economia impõe embargos, tributos, e
multas em desfavor do cidadão impotente (Tg 2. 6,7; Ap 13.16,17).
Mas o espírito que escraviza o homem na incredulidade e pecado finalmente será
derrotado quando Cristo vir em glória, ocasião em que Ele eliminará a grande
Babilônia e o domínio do Anticristo (Ap. 18.2-19,21)
3 – A OPOSIÇÃO DA IGREJA DIANTE DO ESPÍRITO DA BABILONIA
Uma vez que a prendemos o que é o “espírito da Babilônia” e onde e como ela
atua, vamos compreender neste tópico como a igreja deve se posicionar para resisti-lo
firmemente na fé.
1 Não Negociar a Ortodoxia Bíblica.
A ortodoxia cristã tem a Bíblia como a suprema e inquestionável arbitra em
matéria de fé e prática. Capacitando os crentes a resistir ao espirito da Babilonia” por
meio do estudo bíblico e de uma postura mansa e consciente, reafirmando a verdade
bíblica como valor universal e imutável (Sl100.5; Mt 24.35).
2 Formar Caráter de Cristo
A formação do caráter cristão é impulsionado pelo fruto do Espírito,
permitindo que os crentes resistam ao “espírito da Babilônia ao andar no
Espirito e aplicar a palavra de Deus em suas vidas. (Ef 4.22-30); (Gl 5.16,17); (Gl 5.22,25);
(Rm 8.35,38,39)

A falha na formação moral do caráter produz pseudocristãos escravizados pela


carne (Jd 1 .12,13) portanto, a Igreja que prima pelo estudo e aplicação da palavra de
Deus produz crentes maduros, capazes de resistir o “o espírito da Babilônia presente
no cenário global.
3 Aguardar a volta de Cristo
Diante desses eventos, o cristão é exortado a não viver despercebido, mas a
esperar o seu Senhor em oração e vigilância (Mc 13.33). A dispensação da graça culmina
no Arrebatamento da Igreja antes da Grande Tribulação, exigindo dos cristãos
vigilância diante dos sinais e uma vida de renúncia e santidade enquanto aguardam a
volta de Cristo. (1 Co 15.51,52; 1 Ts 1.10; Mt 24.5-12,24; 1 Tm 4.1; 2 Tm 4.3; Mc13.33)
 Espera-se da Igreja que se mantenha fiel na ortodoxia bíblica, desenvolva o caráter de
Cristo e cultive a espera pela vinda do Senhor.

CONCLUSÃO
Vivemos um período em que o “espírito da Babilônia” exerce forte
influência na sociedade global. Suas ações buscam o completo domínio
político, econômico, cultural e religioso em oposição aos valores da fé
cristã. O avanço dessas ideologias aponta para a iminente volta de Cristo
(Lc 21.28). Por isso é dever da Igreja oferecer resistência ao mal (2Ts 2.6,7),
ensinar a doutrina Bíblica (Mt 28.20), formar caráter dos discípulos (Gl4.19) e
santificar-se para a vinda do Senhor (Hb 12.14).

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