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MÓDULO

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SALÁRIO
SALÁRIO
4.3 PROFISSIONAL E
SALÁRIO-MÍNIMO
DEPARTAMENTO DE PESSOAL MANUAL DE PROCEDIMENTOS

SUMÁRIO

ASSUNTO PÁGINA

4.3. SALÁRIO PROFISSIONAL/SALÁRIO-MÍNIMO............................................................................ 3

4.3.1. INTRODUÇÃO................................................................................................................ 3

4.3.2. SALÁRIO PROFISSIONAL ............................................................................................ 3

4.3.2.1. FIXAÇÃO DO SALÁRIO PROFISSIONAL ................................................. 3

4.3.2.1.1. Categorias Beneficiadas por Lei .......................................... 3

4.3.2.1.2. Categorias Beneficiadas por Convenção ............................ 4

4.3.2.1.3. Piso Salarial............................................................................ 4

4.3.2.1.3.1. Estado do Rio de Janeiro.............................. 4

4.3.2.1.3.2. Estado do Rio Grande do Sul ....................... 6

4.3.2.1.3.3. Estado do Paraná........................................... 6

4.3.2.1.3.4. Estado de São Paulo ..................................... 7

4.3.2.1.3.5. Estado de Santa Catarina.............................. 7

4.3.3. SALÁRIO-MÍNIMO ......................................................................................................... 7

4.3.3.1. VINCULAÇÃO DO SALÁRIO-MÍNIMO....................................................... 8

4.3.3.2. UNIDADE DE TEMPO OU DE PRODUÇÃO .............................................. 8

4.3.3.3. APRENDIZ................................................................................................... 8

4.3.3.4. CATEGORIA COM JORNADA REDUZIDA................................................ 8

4.3.3.4.1. Jornada Inferior a 220 Horas ................................................ 8

4.3.3.5. EVOLUÇÃO DO SALÁRIO-MÍNIMO .......................................................... 8

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MANUAL DE PROCEDIMENTOS DEPARTAMENTO DE PESSOAL

4.3. SALÁRIO PROFISSIONAL/SALÁRIO-MÍNIMO


4.3.1. INTRODUÇÃO
A Constituição Federal assegura a todos os trabalhadores o salário-mínimo fixado em lei nacionalmente unificado, e o
piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho.
Assim, os trabalhadores em geral estão protegidos pelo salário-mínimo, e determinadas categorias estão amparadas
pelo salário profissional, sendo que este nunca será inferior ao mínimo legal.
Adiante vamos comentar os critérios para adoção do salário profissional e do piso salarial, apresentando sua evolução
desde a decretação do primeiro valor.

4.3.2. SALÁRIO PROFISSIONAL


O salário profissional pode resultar de lei, ou de norma coletiva, sendo esta determinada por acordo, convenção ou
dissídio coletivo de trabalho.
Enquanto o salário-mínimo é amplo e geral, o salário profissional é restrito a determinada profissão ou categoria de
trabalhadores.
O salário profissional tem por objetivo resguardar a dignidade da profissão ou da categoria.
Quando a lei não fixar, o piso salarial da categoria poderá ser negociado pelo sindicato, através de convenção coletiva ou
resultar de sentença em dissídio coletivo. Este piso salarial será o mínimo a ser pago a qualquer trabalhador que pertença
a categoria profissional, independentemente da função exercida. No caso dos metalúrgicos, por exemplo,
independentemente de o trabalhador ser soldador, torneiro ou galvanizador, todos não poderão receber salário inferior ao
piso da categoria.
Com relação à sentença em dissídio, a tendência é que esta deixe de fixar o mínimo da categoria, já que é cada vez maior
a oposição à intervenção da Justiça do Trabalho nas relações entre patrões e empregados.
Assim, ficaria para os acordos ou convenções coletivas negociarem e fixarem o piso salarial da categoria.
Pode ocorrer também de o salário profissional ser fixado através de lei. Esse é o caso, por exemplo, dos médicos e de
outros profissionais, conforme analisaremos no item 4.3.2.1.1.

4.3.2.1. FIXAÇÃO DO SALÁRIO PROFISSIONAL


O salário profissional busca atender à natureza da atividade empreendida, às qualidades exigidas do trabalhador para a
execução de suas tarefas e às possibilidades econômicas da categoria empresarial.
Quando o piso salarial é fixado por lei federal, ele é extensivo a todo o território nacional, enquanto que o fixado em
convenção ou sentença de dissídio tem sua aplicação restrita ao âmbito de representação das entidades participantes
da respectiva categoria profissional e econômica, ou seja, a base territorial que normalmente se restringe a um
município e/ou região.
Apesar de muitos defenderem que o salário profissional não deva ser fixado por lei, pois estará sujeito às interferências
políticas, mas tão somente por instrumento coletivo, como acordo ou convenção, a Justiça do Trabalho já reconheceu
como legal os salários profissionais que foram fixados por lei.
A doutrina entende que a fixação por lei de níveis de salário profissional não afronta a legislação, já que a Constituição
Federal não estabelece qualquer restrição neste sentido.
Assim, a doutrina entende que:
a) o salário profissional constitui uma das formas de amparo ao trabalhador, de que se vale o Direito do Trabalho, sobre
o qual tem a União competência constitucional para legislar;
b) essa modalidade de salário se objetiva na fixação de níveis mínimos de remuneração para determinada categoria
profissional, função ou profissão, correspondendo, assim, ao mínimo capaz de satisfazer às necessidades normais
do trabalhador, que integra determinado grupo.

4.3.2.1.1. Categorias Beneficiadas por Lei


Existem determinadas categorias cujo salário profissional foi fixado através de lei, e que deve ser obrigatoriamente
observado pelas empresas. Dentre essas categorias se destacam:
a) Médicos (de qualquer especialidade) e Cirurgiões Dentistas
O salário profissional dos médicos e cirurgiões dentistas é estabelecido em 3 salários-mínimos para a jornada má-
xima de 4 horas diárias de trabalho.
b) Serviços Auxiliares
Para os auxiliares dos médicos e cirurgiões dentistas, o salário profissional foi fixado em 2 salários-mínimos para a
jornada de 4 horas diárias de trabalho.
c) Profissionais diplomados em Engenharia, Química, Arquitetura, Agronomia e Veterinária
O salário é fixado em 6 salários-mínimos para os profissionais com atividades ou tarefas com exigência de 6 horas
diárias de serviço e diplomados pelos cursos regulares superiores com nível universitário de 4 anos ou mais.
Para os diplomados com curso universitário de menos de 4 anos e com tarefas ou atividades de 6 horas diárias de
trabalho, o salário é fixado em 5 salários-mínimos.

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Quando a execução de atividades ou tarefas exigir mais de 6 horas diárias de serviço, a fixação do salário será fei-
ta tomando-se por base o custo da hora acrescido de 25%.
d) Técnicos em Radiologia
Para estes profissionais, a Lei 7.394/85, em seu artigo 16, fixou o salário profissional em 2 salários-mínimos para
uma jornada de 24 horas semanais.
Entretanto, o STF – Superior Tribunal Federal julgou procedente a ADPF – Arguição de Descumprimento de Preceito
Fundamental 151, de 4-9-2008, proposta pela CNS – Confederação Nacional de Saúde, para desvincular o piso sala-
rial dos técnicos em radiologia do valor do salário-mínimo nacional.
Contudo, o STF, por unanimidade, decidiu que:
a) os critérios estabelecidos pela referida lei devem continuar sendo aplicados, até que sobrevenha norma que fixe
nova base de cálculo, seja lei federal, editada pelo Congresso Nacional, sejam convenções ou acordos coletivos
de trabalho, ou, ainda, lei estadual, editada conforme delegação prevista na Lei Complementar 103/2000;
b) fica congelada a base de cálculo em questão, a fim de que seja calculada de acordo com o valor de dois salá-
rios-mínimos vigentes na data do trânsito em julgado da decisão que deferiu a medida cautelar (i.e., 13.05.2011),
de modo a desindexar o salário-mínimo.

4.3.2.1.2. Categorias Beneficiadas por Convenção


A melhor forma de se fixar o salário profissional é através da convenção coletiva de trabalho.
Como as convenções coletivas são celebradas entre os sindicatos profissionais e os empresariais, e como a base ter-
ritorial dos mesmos se estende normalmente por um município ou região, o salário profissional da categoria ficará
restrito a esta base. Com isso, pode ocorrer de numa mesma empresa nem todos os empregados receberem o mes-
mo piso salarial, ou até mesmo não receberem o piso, já que em determinada base territorial que a empresa tenha
outro estabelecimento pode não haver salário profissional definido para a categoria, ou, ainda, haver salário diferente
da base onde se encontra a empresa.
Como são inúmeras as entidades sindicais, cada qual com sua base territorial, é praticamente impossível conhecer-
mos todos os salários profissionais existentes no território nacional.
As empresas devem sempre observar, no instrumento de celebração da convenção coletiva, se a categoria profissio-
nal foi contemplada com salário profissional.
No caso de categorias diferenciadas, como motoristas, telefonistas, ascensoristas, dentre outros, a empresa deverá
entrar em contato com o sindicato que as represente na sua base territorial, e checar se há piso salarial definido.

4.3.2.1.3. Piso Salarial


A Lei Complementar 103/2000 autorizou os Estados e o Distrito Federal a instituirem mediante lei de iniciativa do Po-
der Executivo, piso salarial para os trabalhadores que não tenham salário definido em lei federal, convenção ou acor-
do coletivo de trabalho.
O piso salarial, ao contrário do salário-mínimo, não terá abrangência nacional, restringindo-se ao Estado ou ao Distri-
to Federal.
O piso salarial não poderá ser inferior ao salário-mínimo instituído nacionalmente, e somente será aplicado ao empre-
gado que não tiver salário profissional fixado em lei, em convenção ou acordo coletivo.
Se a lei assim determinar, o piso salarial poderá ser estendido ao empregado doméstico.
O piso salarial não poderá ser instituído:
a) no 2º semestre do ano em que se verificar eleição para os cargos de Governador dos Estados e do Distrito Federal
e de Deputados Estaduais e Distritais;
b) em relação à remuneração de servidores públicos municipais.

4.3.2.1.3.1. Estado do Rio de Janeiro


No Estado do Rio de Janeiro, o piso salarial, que vigora desde 1-1-2019, foi fixado de acordo com as categorias
mencionadas a seguir:
a) R$ 1.238,11, para: auxiliar de escritório (CBO – Classificação Brasileira de Ocupações 4110-05); cumim (CBO
5134-15); empregados domésticos (CBO 5121-05); faxineiro (CBO 5143-20); contínuo (CBO 4122-05); guar-
dadores de veículos (CBO 5199-25); lavadores de veículos (CBO 5199-35); trabalhadores agropecuários (CBO
6210-05); trabalhadores de serviços veterinários (CBO 5193); trabalhadores florestais (CBO 6320-15); catado-
res de material reciclável; trabalhadores de serviços de conservação, manutenção, empresas comerciais, in-
dustriais, áreas verdes e logradouros públicos, não especializados;
b) R$ 1.283,73, para: ascensorista (CBO 5141-05); barbeiros (CBO 5161-05); cabeleireiros (CBO 5161-10); car-
teiros (CBO 4152-05); classificadores de correspondências (CBO 4152-10); controladores de pragas (CBO
5199); cozinheiros (CBO 5132); cuidadores de idosos (CBO 5162-10); esteticistas (CBO 3221-30); garçons
(CBO 5134-05); lavadeiras e tintureiros (CBO 5163); manicures (CBO 5161-20); pedicures (CBO 5161-40); pe-
dreiros (CBO 7152); trabalhadores de apostas e jogos (CBO 4212); trabalhadores de fabricação de calçados
(CBO 7641); trabalhadores de fabricação de papel e papelão (CBO 8331); fiandeiros (CBO 7612); trabalhado-
res de serviços de embelezamento e higiene (CBO 5161); trabalhadores de tratamento e preparação de madei-
ra (CBO 7721); trabalhadores do curtimento de couro e peles (CBO 7622); trabalhadores em beneficiamento de
pedras (CBO 7122); moto taxistas (CBO 5191-15); moto fretista (CBO 5191-10); artesãos; auxiliar de massa-

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gista; auxiliares de creche; cortadores; criadores de rãs; depiladores; maqueiros; merendeiras; motoboys; ope-
radores de caixa, inclusive de supermercados; operadores de máquinas e implementos de agricultura, pecuária
e exploração florestal; pescadores; pintores; sondadores; tecelões e tingidores; trabalhadores da construção
civil; trabalhadores de artefatos de couro; trabalhadores de fabricação de produtos de borracha e plástico; tra-
balhadores de minas e pedreiras; trabalhadores de preparação de alimentos e bebidas; trabalhadores de servi-
ços de proteção e segurança; trabalhadores de serviços de turismo e hospedagem; trabalhadores de transpor-
tes coletivos – cobradores, despachantes e fiscais, exceto cobradores de transporte ferroviário; trabalhadores
dos serviços de higiene e saúde; trabalhadores de costura e estofadores; trabalhadores em serviços adminis-
trativos; vendedores e comerciários; vidreiros e ceramistas;
c) R$ 1.375,01, para: agentes de trânsito (CBO 5172-20); auxiliares de biblioteca (CBO 3711-05); auxiliares de
enfermagem (CBO 3222-30) com regime de 30 horas; auxiliares técnicos de telecom nível 1 a 3; barman (CBO
5134-20); bombeiros civis nível básico (CBO 5171-10); compradores (CBO 3542-05); datilógrafos (CBO
4121-05); doulas (CBO 3221-35); eletromecânico de manutenção de elevadores (CBO 9541-05); estenógrafos
(CBO 3515-10); frentistas (CBO 5211-35); guias de turismo (CBO 5114); joalheiros (CBO 7510); lubrificadores
de veículos (CBO 9191-10); maîtres de hotel (CBO 5101-35); marceneiros (CBO 7711); mordomos e governan-
tas (CBO 5131); músicos (CBO 2626 e 2627); ourives (CBO 7511-25); porteiros de edifícios e condomínios
(CBO 5174-10); radiotelegrafista (CBO 3722-10); representantes comerciais (CBO 3541-45); sommeliers
(CBO 5134-10); supervisor de vendas (CBO 5201); supervisores de compras (CBO 3542-10); supervisores de
manutenção industrial (CBO 9503-05); técnicos de imobilização ortopédica (CBO 3226-05); técnicos de vendas
(CBO 3541-35 e 3541-40); terapeutas holísticos (CBO 3132-25); trabalhadores de confecção de instrumentos
musicais (CBO 7421); trabalhadores de soldagem e ligas metálicas (CBO 7243); zeladores de edifícios e con-
domínios (CBO 5141-20); administradores e capatazes de explorações agropecuárias ou florestais; agentes de
cobrança; agentes de marketing; agentes de mestria; agentes de saúde e endemias, agentes de venda; ajusta-
dores mecânicos; assistentes de serviços nível 1 a 3; atendentes de cadastro; atendentes de call center; aten-
dentes de consultório, clínica médica e serviço hospitalar; atendentes de retenção; caldeireiros; chapeadores;
chefes de serviços de transportes e comunicações; condutores de veículos de transportes; contramestres; ele-
tricistas; eletrônicos; guarda-parques, com curso de formação específica, em nível de ensino médio; guardiões
de piscina; mestre; monitores; montadores de estruturas metálicas; montadores e mecânicos de máquinas, veí-
culos e instrumentos de precisão; operadores de atendimento nível 1 a 3; operadores de call center; operadores
de estação de rádio, televisão, equipamentos de sonorização e de projeção cinematográfica; operadores de
instalações de processamento químico; operadores de máquinas da construção civil e mineração; operadores
de máquinas de lavrar madeira; operadores de máquinas de processamento automático de dados; operadores
de máquinas fixas e de equipamentos similares; operadores de suporte CNS; práticos de farmácia e emprega-
dos em empresas prestadoras de serviços de brigada de incêndio (nível básico); representantes de serviços
103; representantes de serviços empresariais; representantes de serviços; supervisor de produção e manuten-
ção industrial; supervisores de produção industrial; técnicos de administração; técnicos em reabilitação de de-
pendentes químicos; técnicos estatísticos; telefonistas e operadores de telefone; telemarketing; teleatenden-
tes; teleoperador nível 1 a 10; telemarketing ativo e receptivo; trabalhadores da rede de energia e telecomunica-
ções; trabalhadores de artes gráficas; trabalhadores de confecção de produtos de vime e similares; trabalhado-
res de derivados de minerais não metálicos; trabalhadores de movimentação e manipulação de mercadorias e
materiais; trabalhadores de serventia e comissários (nos serviços de transporte de passageiros); trabalhadores
de serviços de contabilidade; trabalhadores de tratamentos de fumo e de fabricação de charutos e cigarros; tra-
balhadores em podologia; trabalhadores metalúrgicos e siderúrgicos; barista (CBO 5134-40); auxiliar de logísti-
ca (CBO 4141-40);
d) R$ 1.665,93, para: educador social (CBO 5153-05); técnicos em contabilidade (CBO 3511); técnicos de transa-
ções imobiliárias (CBO 3546); técnicos em farmácia (CBO 3251-10 e 3251-15); técnicos em laboratório (CBO
3242); técnicos em podologia (CBO 3221-10); técnicos em enfermagem (CBO 3222-05) com regime de 30 ho-
ras semanais; técnicos em secretariado (CBO 3515-05); técnicos de biblioteca (CBO 3711-10); bombeiro civil
líder, formado como técnico em prevenção e combate a incêndio, em nível de ensino médio; técnicos em higie-
ne dental e empregados em empresas prestadoras de serviços de brigada de incêndio (nível médio); trabalha-
dores de nível técnico, devidamente registrados nos conselhos de suas áreas ou órgãos competentes; técnico
de enfermagem socorrista; entrevistador social (CBO 4241-30);
e) R$ 2.512,59, para: motoristas de ambulância (CBO 7823-20); taxistas profissionais reconhecidos pela Lei Fe-
deral 12.468/2011 (CBO 7823-15), bem como aqueles que se encontrem em contrato celebrado com empresas
de locação de veículos, excetuando-se os permissionários autônomos que possuem motorista auxiliar; técnico
de instrumentalização cirúrgica (CBO 3222-25); técnico de telecomunicações (CBO 3133); técnicos de eletrôni-
ca (CBO 3132); técnicos de segurança do trabalho (CBO 3516); técnicos em mecatrônica (CBO 3001), bem
como os técnicos de nível médio regularmente inscritos nos Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e
Agronomia; técnicos industriais inscritos no Conselho Regional de Técnicos Industriais; tradutor e intérprete da
Libras – Língua Brasileira de Sinais (CBO 2614-25); técnicos em eletrotécnica; marinheiro de esportes e recre-
io; fotógrafos (CBO 2618-05); técnicos em radiografia (CBO 3241-15); e
f) R$ 3.158,96, para: administradores de empresas (CBO 2521-05); advogados (CBO 2410); arquitetos (CBO
2141); arquivistas (CBO 2613-05); assistentes sociais (CBO 2516-05); bibliotecários (CBO 2612-05); biólogos
(CBO 2211); biomédicos (CBO 2212); enfermeiros (CBO 2235) com regime de 30 horas semanais; estatísticos

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(CBO 2212); farmacêuticos (CBO 2234); fisioterapeutas (CBO 2236); fonoaudiólogos (CBO 2238); nutricionis-
tas (CBO 2237-10); profissionais de educação física (CBO 2241); psicólogos (CBO 2515), exceto psicanalistas
(CBO 2515-50); secretários executivos (CBO 2523), exceto tecnólogos em secretariado escolar (CBO
2523-20); sociólogos (CBO 2511-20); terapeutas ocupacionais (CBO 2239-05); turismólogos (CBO 1225-20);
bombeiro civil mestre, formado em engenharia com especialização em prevenção e combate a incêndio e em-
pregados em empresas prestadoras de serviços de brigada de incêndio (nível superior); contadores; documen-
talista (CBO 2612-10); analista de informações (CBO 2612-15); pedagogos (CBO 2394-15); economistas (CBO
2512-05); sanitarista; professores de educação infantil e de ensino fundamental (1º ao 5º ano), com regime de
40 horas semanais.
O piso salarial constante na letra “c” aplica-se a agente de cobrança; agentes de marketing; agentes de venda; as-
sistentes de serviços nível 1 a 3; atendentes de cadastro; atendentes de call center; atendentes de retenção; auxili-
ares técnicos de telecom nível 1 a 3; operadores de atendimento nível 1 a 3; operadores de call center; operadores
de suporte CNS; representantes de serviços 103; representantes de serviços empresariais; representantes de ser-
viços; teleoperador nível 1 a 10; telefonistas e operadores de telefone e de telemarketing; telemarketing ativos e re-
ceptivos, cuja jornada de trabalho seja de 6 horas diárias ou 180 horas mensais.

4.3.2.1.3.2. Estado do Rio Grande do Sul


O Estado do Rio Grande do Sul também instituiu piso salarial diferenciado por categorias, para os trabalhadores
que não o tenham definido em lei federal, convenção ou acordo coletivo de trabalho.
O piso salarial entrou em vigor em 1-2-2019 conforme relacionamos a seguir:
a) R$ 1.237,15, para: trabalhadores na agricultura e na pecuária; nas indústrias extrativas; em empresas de captu-
ração do pescado (pesqueira); empregados domésticos; em turismo e hospitalidade; nas indústrias da constru-
ção civil; nas indústrias de instrumentos musicais e de brinquedos; em estabelecimentos hípicos; empregados
motociclistas no transporte de documentos e de pequenos volumes – motoboy; e empregados em garagens e
estacionamentos;
b) R$ 1.265,63, para: trabalhadores nas indústrias do vestuário e do calçado; nas indústrias de fiação e de tecela-
gem; nas indústrias de artefatos de couro; nas indústrias do papel, papelão e cortiça; em empresas distribuido-
ras e vendedoras de jornais e revistas e empregados em bancas, vendedores ambulantes de jornais e revistas;
empregados da administração das empresas proprietárias de jornais e revistas; empregados em estabeleci-
mentos de serviços de saúde; empregados em serviços de asseio, conservação e limpeza; nas empresas de te-
lecomunicações, teleoperador (call centers), telemarketing, call centers, operadores de voip (voz sobre identifi-
cação e protocolo), TV a cabo e similares; e empregados em hotéis, restaurantes, bares e similares;
c) R$ 1.294,34, para: trabalhadores nas indústrias do mobiliário; nas indústrias químicas e farmacêuticas; nas in-
dústrias cinematográficas; nas indústrias da alimentação; empregados no comércio em geral; empregados de
agentes autônomos do comércio; empregados em exibidoras e distribuidoras cinematográficas; movimentado-
res de mercadorias em geral; no comércio armazenador; e auxiliares de administração de armazéns gerais;
d) R$ 1.345,46, para: trabalhadores nas indústrias metalúrgicas, mecânicas e de material elétrico; nas indústrias
gráficas; nas indústrias de vidros, cristais, espelhos, cerâmica de louça e porcelana; nas indústrias de artefatos
de borracha; em empresas de seguros privados e capitalização e de agentes autônomos de seguros privados e
de crédito; em edifícios e condomínios residenciais, comerciais e similares; nas indústrias de joalheria e lapida-
ção de pedras preciosas; auxiliares em administração escolar (empregados de estabelecimentos de ensino);
empregados em entidades culturais, recreativas, de assistência social, de orientação e formação profissional;
marinheiros fluviais de convés, marinheiros fluviais de máquinas, cozinheiros fluviais, taifeiros fluviais, empre-
gados em escritórios de agências de navegação, empregados em terminais de contêineres e mestres e encar-
regados em estaleiros; vigilantes; e marítimos do 1º grupo de Aquaviários que laboram nas seções de Convés,
Máquinas, Câmara e Saúde, em todos os níveis (I, II, III, IV, V, VI, VII e superiores); e
e) R$ 1.567,81, para: trabalhadores técnicos de nível médio, tanto em cursos integrados quanto subsequentes ou
concomitantes.

4.3.2.1.3.3. Estado do Paraná


No Estado do Paraná, o piso salarial, que vigora desde 1-2-2019, foi fixado de acordo com as categorias menciona-
das a seguir:
a) GRUPO I – R$ 1.306,80, para: trabalhadores agropecuários, florestais e da pesca, correspondentes ao Grande
Grupo 6 da CBO;
b) GRUPO II – R$ 1.355,20, para: trabalhadores de serviços administrativos, trabalhadores dos serviços, vende-
dores do comércio em lojas e mercados e trabalhadores em serviços de reparação e manutenção, correspon-
dentes aos Grandes Grupos 4, 5 e 9 da CBO;
c) GRUPO III – R$ 1.403,60, para: trabalhadores da produção de bens e serviços industriais, correspondentes aos
Grandes Grupos 7 e 8 da CBO; e
d) GRUPO IV – R$ 1.509,20, para: técnicos de nível médio, correspondentes ao Grande Grupo 3 da CBO.
A relação com os códigos constantes da CBO, com os Grandes Grupos, pode ser obtida no Portal COAD, opção
Tabelas Dinâmicas.

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MANUAL DE PROCEDIMENTOS DEPARTAMENTO DE PESSOAL

4.3.2.1.3.4. Estado de São Paulo


No Estado de São Paulo, o piso salarial, que vigora desde 1-4-2019, foi fixado de acordo com as categorias men-
cionadas a seguir:
a) R$ 1.163,55, para: trabalhadores domésticos; serventes; trabalhadores agropecuários e florestais; pescado-
res; contínuos; mensageiros e trabalhadores de serviços de limpeza e conservação; trabalhadores de serviços
de manutenção de áreas verdes e de logradouros públicos; auxiliares de serviços gerais de escritório; empre-
gados não especializados do comércio, da indústria e de serviços administrativos; cumins; barboys; lavadeiros;
ascensoristas; motoboys; trabalhadores de movimentação e manipulação de mercadorias e materiais e traba-
lhadores não especializados de minas e pedreiras; operadores de máquinas e implementos agrícolas e flores-
tais, de máquinas da construção civil, de mineração e de cortar e lavrar madeira; classificadores de correspon-
dência e carteiros; tintureiros; barbeiros; cabeleireiros; manicures e pedicures; dedetizadores; vendedores; tra-
balhadores de costura e estofadores; pedreiros; trabalhadores de preparação de alimentos e bebidas, de fabri-
cação e confecção de papel e papelão; trabalhadores em serviços de proteção e segurança pessoal e patrimo-
nial; trabalhadores de serviços de turismo e hospedagem; garçons; cobradores de transportes coletivos; bar-
men; pintores; encanadores; soldadores; chapeadores; montadores de estruturas metálicas; vidreiros e cera-
mistas; fiandeiros; tecelões; tingidores; trabalhadores de curtimento; joalheiros; ourives; operadores de máqui-
nas de escritório; datilógrafos; digitadores; telefonistas; operadores de telefone e de telemarketing; atendentes
e comissários de serviços de transporte de passageiros; trabalhadores de redes de energia e de telecomunica-
ções; mestres e contramestres; marceneiros; trabalhadores em usinagem de metais; ajustadores mecânicos;
montadores de máquinas; operadores de instalações de processamento químico e supervisores de produção e
manutenção industrial; e
b) R$ 1.183,33, para os administradores agropecuários e florestais; trabalhadores de serviços de higiene e saúde;
chefes de serviços de transportes e de comunicações; supervisores de compras e de vendas; agentes técnicos
em vendas e representantes comerciais; operadores de estação de rádio e de estação de televisão, de equipa-
mentos de sonorização e de projeção cinematográfica.
Os pisos salariais relacionados anteriormente não se aplicam aos contratos de aprendizagem.

4.3.2.1.3.5. Estado de Santa Catarina


No Estado de Santa Catarina, o piso salarial, que vigora desde 1-1-2019, foi fixado de acordo com as categorias
mencionadas a seguir:
a) R$ 1.158,00, para: trabalhadores na agricultura e na pecuária; trabalhadores nas indústrias extrativas e benefi-
ciamento; trabalhadores em empresas de pesca e aquicultura; empregados domésticos; trabalhadores nas in-
dústrias da construção civil; trabalhadores nas indústrias de instrumentos musicais e brinquedos; trabalhado-
res em estabelecimentos hípicos; e empregados motociclistas, motoboys, e do transporte em geral, excetuan-
do-se os motoristas;
b) R$ 1.201,00, para: trabalhadores nas indústrias do vestuário e calçado; trabalhadores nas indústrias de fiação e
tecelagem; trabalhadores nas indústrias de artefatos de couro; trabalhadores nas indústrias do papel, papelão
e cortiça; trabalhadores em empresas distribuidoras e vendedoras de jornais e revistas e empregados em
bancas, vendedores ambulantes de jornais e revistas; empregados da administração das empresas
proprietárias de jornais e revistas; empregados em empresas de comunicações e telemarketing; e
trabalhadores nas indústrias do mobiliário;
c) R$ 1.267,00, para: trabalhadores nas indústrias químicas e farmacêuticas; trabalhadores nas indústrias cinema-
tográficas; trabalhadores nas indústrias da alimentação; empregados no comércio em geral; e empregados de
agentes autônomos do comércio; e
d) R$ 1.325,00, para: trabalhadores nas indústrias metalúrgicas, mecânicas e de material elétrico; trabalhadores
nas indústrias gráficas; trabalhadores nas indústrias de vidros, cristais, espelhos, cerâmica de louça e porcelana;
trabalhadores nas indústrias de artefatos de borracha; trabalhadores em empresas de seguros privados e capita-
lização e de agentes autônomos de seguros privados e de crédito; trabalhadores em edifícios e condomínios resi-
denciais, comerciais e similares; trabalhadores em turismo e hospitalidade; trabalhadores nas indústrias de joa-
lheria e lapidação de pedras preciosas; auxiliares em administração escolar (empregados de estabelecimentos
de ensino); empregados em estabelecimento de cultura; empregados em processamento de dados; empregados
motoristas do transporte em geral; e empregados em estabelecimentos de serviços de saúde.

4.3.3. SALÁRIO-MÍNIMO
O salário-mínimo, apesar de constar da nossa Constituição, é uma instituição milenar que surgiu há mais de dois mil anos
antes de Cristo. A civilização babilônica já se utilizava da ideia do mesmo para remunerar seus empregados.
O salário-mínimo se constitui num limite, abaixo do qual, ninguém pode ganhar. O conceito de salário-mínimo varia de
país para país. Uns consideram que ele deve atender às necessidades familiares, enquanto que outros, atender a neces-
sidades individuais. Em ambos os casos, ele deve atender a necessidades vitais.
A Constituição Federal determina que o salário-mínimo seja fixado por lei, nacionalmente unificado, capaz de atender às
necessidades vitais básicas do trabalhador e às de sua família, como moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, ves-
tuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo ve-
dada sua vinculação para qualquer fim.

FASCÍCULO 4.3 7
DEPARTAMENTO DE PESSOAL MANUAL DE PROCEDIMENTOS

É claro que o nosso salário-mínimo não atende ao que determina a Constituição, pois o seu valor está muito aquém disso.
Segundo as autoridades governamentais, tão somente o incremento do desenvolvimento econômico é que possibilitará
os ganhos necessários para que o salário-mínimo atenda aos preceitos constitucionais.

4.3.3.1. VINCULAÇÃO DO SALÁRIO-MÍNIMO


A Justiça do Trabalho tem se manifestado no sentido de que o dispositivo constitucional, que proíbe a vinculação do
salário-mínimo para qualquer fim, se prende tão somente a contratos mercantis, de locação, ou outros, que não os
trabalhistas.
Esse assunto é polêmico, pois alguns doutrinadores entendem que a Constituição não proíbe a vinculação do
salário-mínimo à remuneração contratada com o empregado. E, em assim sendo, não haveria impedimento de o
empregado ser contratado para ganhar em número de salários-mínimos. Entretanto, essa linha de entendimento tem
encontrado resistência. Há uma segunda linha doutrinária considerando que a Constituição não é clara neste sentido e,
por essa razão, o salário-mínimo não deve ser vinculado para este fim, devendo ser respeitada a legislação existente até
o advento da Carta Magna, como, por exemplo, a legislação dos médicos e engenheiros, que fixou o salário profissional
dos mesmos com base no salário-mínimo.
Contudo, o STF já se pronunciou no sentido de desvincular o piso salarial dos Técnicos em Radiologia do valor do
salário-mínimo nacional, conforme mencionado na letra “d” do subitem 4.3.2.1.1.
Logo, para evitar problemas, o empregado não deve ser contratado à base de salários-mínimos, devendo seu salário ser
fixado em moeda corrente do país, mas sendo sempre assegurado ao mesmo o valor do mínimo legal.

4.3.3.2. UNIDADE DE TEMPO OU DE PRODUÇÃO


O empregado poderá ser contratado com o salário fixado por dia, por hora, semana, quinzena, tarefa, peça, comissão,
ou por outra forma ajustada. Entretanto, em nenhum destes casos, o salário do empregado poderá ser inferior ao
salário-mínimo mensal, diário ou horário.
Assim, o empregador não poderá contratar empregado para receber por peça ou tarefa, e ajustar o valor para estas tão
baixo, que por mais que o empregado produza, não alcance o salário-mínimo. Neste caso, independentemente da
quantidade produzida, o empregador terá de assegurar ao empregado sempre o salário-mínimo em seu valor diário.
A complementação entre o salário efetivamente produzido e o salário-mínimo será ônus da empresa, não podendo ser
compensada em pagamentos futuros.

4.3.3.3. APRENDIZ
Contrato de aprendizagem é o contrato de trabalho especial, ajustado por escrito e por prazo determinado não superior a
2 anos, em que o empregador se compromete a assegurar ao aprendiz, inscrito em programa de aprendizagem,
formação técnico-profissional metódica compatível com o seu desenvolvimento físico, moral e psicológico, e o aprendiz
se compromete a executar, com zelo e diligência, as tarefas necessárias a essa formação.
Ao aprendiz, exceto se houver condição mais favorável, será garantido o salário mínimo-hora.

4.3.3.4. CATEGORIA COM JORNADA REDUZIDA


O salário-mínimo é fixado oficialmente em valor mensal, diário e horário. O valor mensal é fixado considerando a jornada
de trabalho de 220 horas mensais.
Desde 1-1-2019, o salário-mínimo foi fixado em R$ 998,00 mensais, R$ 33,27 diários e R$ 4,54 em valor horário.
Há categorias que, em virtude de lei, têm jornada de trabalho inferior a 220 horas mensais ou inferior a 8 horas diárias.
Para estes empregados, o salário-mínimo será pago em seu valor mensal oficial, mesmo que a jornada de trabalho não
alcance 220 horas mensais. Com isso, estes empregados vão receber o valor do salário-hora superior aos demais que
não tenham jornada de trabalho diferenciada. Como exemplo, podemos citar o caso das telefonistas que não podem ser
contratadas para trabalhar mais de 6 horas por dia. Neste caso, seu salário-hora seria obtido pelo divisor de 180 horas
mensais (6 horas diárias x 30 dias). Portanto, R$ 998,00 ÷ 180 horas mensais resultaria no salário-hora de R$ 5,54,
superior ao salário-mínimo hora de R$ 4,54 (R$ 998,00 ÷ 220 horas mensais).

4.3.3.4.1. Jornada Inferior a 220 Horas


A legislação não estabelece jornada mínima de trabalho. Portanto, não há impedimento legal para que o empregador
contrate empregado para trabalhar menos de 220 horas mensais, pagando o salário-mínimo proporcional à jornada
trabalhada. Neste caso, deve ser observado que o empregado não pode ganhar menos que o salário-mínimo diário
de R$ 33,27 ou horário de R$ 4,54.
Assim, se o empregado for contratado para trabalhar 120 horas mensais, ele não poderá perceber menos de
R$ 544,80 (R$ 4,54 x 120 horas mensais) por mês.
Apesar de a legislação não estabelecer jornada mínima, ela fixou a jornada de tempo parcial, que é aquela cuja duração
não exceda 30 semanais, sem a possibilidade de horas suplementares semanais, ou, ainda, aquele cuja duração não
exceda 26 horas semanais, com a possibilidade de acréscimo de até 6 horas suplementares semanais. A jornada de
tempo parcial foi analisada no Fascículo 3.1.

4.3.3.5. EVOLUÇÃO DO SALÁRIO-MÍNIMO


Desde quando teve seu primeiro valor fixado oficialmente em 1940, época em que a moeda nacional era o Réis, o
salário-mínimo não parou mais de evoluir em seu valor.

8 FASCÍCULO 4.3
MANUAL DE PROCEDIMENTOS DEPARTAMENTO DE PESSOAL

No curso das últimas décadas, o salário-mínimo foi periodicamente alterado para fazer frente ao processo inflacionário,
ou mesmo por ganhos reais para cumprir o seu papel de suprir as necessidades básicas do trabalhador.
O salário-mínimo foi utilizado por muitos anos, pela economia, como indexador para reajuste de contratos e de salários.
A seguir, vamos divulgar, para as principais regiões, o valor do salário-mínimo desde sua instituição, o que possibilita o
estudo de sua evolução.
Junto ao valor do salário-mínimo, divulgamos o dispositivo legal que fixou seu valor e sua vigência.
a) Salário-mínimo por Regiões do País
No quadro a seguir, relacionamos os valores do salário-mínimo que vigoraram, desde sua instituição até 30-4-84, nas
principais regiões do país.
Os valores do salário-mínimo entre 1940 e 1966 não constam do quadro abaixo na moeda que vigorou na época da
divulgação dos mesmos. Eles foram convertidos para o Cruzeiro que vigorou a partir de 1970. Tanto o Réis que vigo-
rou em 1940 quanto o Cruzeiro que vigorou até 1967 correspondem a um milésimo do Cruzeiro, que vigorou a partir
de 1970. Entre 1967 e 1970 vigorou o Cruzeiro Novo na mesma paridade do Cruzeiro que vigorou a partir de 1970.
Para se obter os salários-mínimos que constam do quadro abaixo em moedas e valores originais, basta que os mes-
mos sejam multiplicados por 1.000.
Assim, o salário-mínimo vigente a partir de 3-7-40, que consta do quadro a seguir em Cr$ 0,17, será obtido em seu va-
lor original através da seguinte operação: Cr$ 0,17 x 1.000 = 170$000 (cento e setenta mil réis).

Belo Porto Rio de


Curitiba Florianópolis Salvador São Paulo Vitória
Ato Legal Data Vigência Horizonte Alegre Janeiro
(Cr$) (Cr$) (Cr$) (Cr$) (Cr$)
(Cr$) (Cr$) (Cr$)
Decreto-Lei
2.162 1-5-40 3-7-40 0,17 0,18 0,17 0,20 0,24 0,15 0,22 0,16
5.977 10-11-43 1-12-43 0,27 0,29 0,27 0,32 0,38 0,24 0,36 0,26
Decreto
30.342 24-12-51 1-1-52 0,90 0,65 0,65 0,80 1,20 0,70 1,19 0,80
35.450 1-5-54 3-7-54 2,20 1,50 1,05 1,80 2,40 1,55 2,29 1,80
39.604-A 14-7-56 1-8-56 3,30 2,70 2,40 3,10 3,80 2,70 3,70 2,80
45.106-A 24-12-58 1-1-59 5,30 4,50 4,50 5,00 6,00 4,50 5,90 4,50
49.119-A 15-10-60 18-10-60 8,48 7,20 7,20 8,00 9,60 7,20 9,44 7,20
51.336 13-10-61 16-10-61 11,87 10,08 10,08 11,20 13,44 10,08 13,21 10,08
51.613 3-12-62 1-1-63 21,00 17,80 17,80 16,30 21,00 16,50 21,00 17,20
53.578 21-2-64 24-2-64 42,00 35,60 35,60 36,60 42,00 33,00 42,00 32,40
55.803 26-2-65 1-3-65 64,32 60,00 60,00 60,00 66,00 51,60 66,00 51,60
57.900 2-3-66 1-3-66 81,00 76,50 76,50 76,50 84,00 66,00 84,00 66,00
60.231 16-2-67 1-3-67 101,25 95,63 95,63 95,63 105,00 82,50 105,00 82,50
62.461 25-3-68 26-3-68 124,80 117,60 117,60 117,60 129,60 100,80 129,60 100,80
64.442 1-5-69 1-5-69 148,80 141,60 141,60 141,60 156,00 120,00 156,00 124,80
66.523 30-4-70 1-5-70 177,60 170,40 170,40 170,40 187,20 144,00 187,20 156,00
68.576 1-5-71 1-5-71 216,00 208,80 208,80 208,80 225,60 172,80 225,60 187,20
70.465 27-4-72 1-5-72 268,80 249,60 249,60 249,60 268,80 206,40 268,80 225,60
72.148 30-4-7 3 1-5-73 312,00 288,00 288,00 288,00 312,00 240,00 312,00 261,60
73.995 29-4-74 1-5-74 376,80 350,40 350,40 350,40 376,80 295,20 376,80 321,60
75.679 29-4-75 1-5-75 532,80 494,40 494,40 494,40 532,80 417,60 532,80 453,60
77.510 29-4-76 1-5-76 768,00 712,80 712,80 712,80 768,00 602,40 768,00 655,20
79.610 28-4-77 1-5-77 1.106,40 1.027,20 1.027,20 1.027,20 1.106,40 868,80 1.106,40 945,60
81.615 28-4-78 1-5-78 1.560,00 1.449,60 1.449,60 1.449 ,60 1.560,00 1.226,40 1.560,00 1.449,60
83.375 30-4-79 1-5-79 2.268,00 2.107,20 2.107,20 2.107,20 2.268,00 1.797,60 2.268,00 2.107,20
84.135 31-10-79 1-11-79 2.932,80 2.760,00 2.760,00 2.760,00 2.932,80 2.364,00 2.932,80 2.760,00
84.674 30-4-80 1-5-80 4.149,60 4.149,60 4.149,60 4.149,60 4.149,60 3.436,80 4.149,60 4.149,60
85.310 31-10-80 1-11-80 5.788,80 5.788,80 5.788,80 5.788,80 5.788,80 4.795,20 5.788,80 5.788,80
85.950 29-4-81 1-5-81 8.464,80 8.464,80 8.464,80 8.464,80 8.464,80 7.128,00 8.464,80 8.464,80
86.514 20-10-81 1-11-81 11.928,00 11.928,00 11.928,00 11.928,00 11.928,00 10.200,00 11.928,00 11.928,00
87.139 29-4-82 1-5-82 16.608,00 16.608,00 16.608,00 16.608,00 16.608,00 14.400,00 16.608,00 16.608,00
87.743 29-10-82 1-11-82 23.568,00 23.568,00 23.568,00 23.568,00 23.568,00 20.736,00 23.568,00 23.568,00
88.267 30-4-83 1-5-83 34.776,00 34.776,00 34.776,00 34.776,00 34.776,00 30.600,00 34.776,00 34.776,00
88.930 31-10-83 1-11-83 57.120,00 57.120,00 57.120,00 57.120,00 57.120,00 50.256,00 57.120,00 57.120,00

FASCÍCULO 4.3 9
DEPARTAMENTO DE PESSOAL MANUAL DE PROCEDIMENTOS

b) Unificação do Valor do Salário-mínimo em Todo o País


Desde 1-5-84, com o advento do Decreto 89.589, de 26-4-84 (Informativo 17/84), o valor do salário-mínimo foi unifica-
do para todas as regiões do país.

Ato Legal Data Vigência Valor Cr$


Decretos
89.589 26-4-84 1-5-84 97.176,00
90.381 29-10-84 1-11-84 166.560,00
91.213 30-4-85 1-5-85 333.120,00
91.861 1-11-85 1-11-85 600.000,00
Decreto-lei – – Valor Cz$ (1)
2.284 10-3-86 1-3-86 804,00
Portaria MTb
3.019 3-2-87 1-1-87 964,80
Decreto
94.062 27-2-87 1-3-87 1.368,00
Portarias MTb
3.149 18-5-87 1-5-87 1.641,60
3.175 12-6-87 1-6-87 1.969,92

(1) A partir de 28-2-86, data em que entrou em vigor o Decreto-Lei 2.283, de 27-2-86 (Informativo 10/86), o cruzeiro
(Cr$), passou a denominar-se cruzado (Cz$), sendo restabelecido o centavo. O cruzeiro correspondia a um milésimo do
cruzado (Cr$ 1.000,00/Cz$ 1,00).
O Decreto-Lei 2.283/86 foi revogado pelo Decreto-Lei 2.284, de 10-3-86 (Informativo 11/86), que aperfeiçoou e corrigiu o
plano monetário de combate à inflação.
c) Substituição da Expressão “Salário-Mínimo” por Piso Nacional de Salários
O Decreto-Lei 2.351, de 7-8-87, instituiu, em substituição ao salário-mínimo, o PNS – Piso Nacional de Salários como
contraprestação mínima devida e paga diretamente pelo empregador a todo trabalhador.

Ato Legal Data Vigência Valor Cz$


Decreto-Lei
2.351 7-8-87 10-8-87 1.970,00
Decretos
94.815 1-9-87 1-9-87 2.400,00
94.989 30-9-87 1-10-87 2.640,00
95.092 29-10-87 1-11-87 3.000,00
95.307 30-11-87 1-12-87 3.600,00
95.579 29-12-87 1-1-88 4.500,00
95.686 29-1-88 1-2-88 5.280,00
95.758 29-2-88 1-3-88 6.240,00
95.884 29-3-88 1-4-88 7.260,00
95.987 28-4-88 1-5-88 8.712,00
96.107 31-5-88 1-6-88 10.368,00
96.235 29-6-88 1-7-88 12.444,00
96.442 29-7-88 1-8-88 15.552,00
96.625 31-8-88 1-9-88 18.960,00
96.857 29-9-88 1-10-88 23.700,00
97.024 31-10-88 1-11-88 30.800,00
97.151 30-11-88 1-12-88 40.425,00
97.385 22-12-88 1-1-89 54.374,00
NCz$ (2)
97.453 15-1-89 1-2-89 63,90
97.696 27-4-89 1-5-89 81,40

(2) Desde 16-1-89, data da vigência da Medida Provisória 32/89, posteriormente convertida na Lei 7.730, de 31-1-89
(Informativos 05 e 03/89), o cruzado (Cz$) passou a denominar-se cruzado novo (NCz$), correspondendo a mil
cruzados (Cz$ 1.000,00/NCz$ 1,00).

10 FASCÍCULO 4.3
MANUAL DE PROCEDIMENTOS DEPARTAMENTO DE PESSOAL

d) Retorno da Expressão “Salário-Mínimo”


A Lei 7.789, de 3-7-89 (Informativo 27/89) extinguiu o Salário-Mínimo de Referência e o Piso Nacional de Salários,
passando a vigorar apenas o salário-mínimo.

Ato Legal Data Vigência Valor NCz$


Lei
7.789 3-7-89 1-6-89 120,00
Decretos
97.915 6-7-89 4-7-89 149,80
98.003 31-7-89 1-8-89 192,88
98.108 31-8-89 1-9-89 249,48
98.211 29-9-89 1-10-89 381,73
98.346 30-10-89 1-11-89 557,33
98.456 1-12-89 1-12-89 788,18
96.783 28-12-89 1-1-90 1.283,95
98.900 31-1-90 1-2-90 2.004,37
98.985 28-2-90 1-3-90 3.674,06
Portarias MTPS Cr$ (3)
3.143 23-4-90 1-4-90 3.674,06
3.352 22-5-90 1-5-90 3.674,06
3.387 1-6-90 1-6-90 3.857,76
3.511 13-7-90 1-7-90 4.904,76
3.557 13-8-90 1-8-90 5.203,46
3.588 31-8-90 1-9-90 6.056,31
3.628 28-9-90 1-10-90 6.425,14
3.719 31-10-90 1-11-90 8.329,55
3.787 30-11-90 1-12-90 8.836,82
3.828 28-12-90 1-1-91 12.325,60
Leis
8.178 1-3-91 1-2-91 15.895,46
8.178 1-3-91 1-3-91 17.000,00
8.222 5-9-91 1-9-91 42.000,00
Portaria MEFP
42 20-1-92 1-1-92 96.037,33
Lei
8.419 7-5-92 1-5-92 230.000,00
Portaria MEFP
601 28-8-92 1-9-92 522.186,94
Lei
8.542 23-12-92 1-1-93 1.250.700,00
Portaria
Interministerial
4 1-3-93 1-3-93 1.709.400,00
MTb-MF-MPS-SP
Portaria
3-5-93 1-5-93 3.303.300,00
Interministerial
7 MTb-MF-SP
11 1-7-93 1-7-93 4.639.800,00
– – – CR$ (4)
12 2-8-93 1-8-93 5.534,00
14 1-9-93 1-9-93 9.606,00
15 1-10-93 1-10-93 12.024,00

(3) A partir de 16-3-90, data da vigência da Medida Provisória 168/90, posteriormente convertida na Lei 8.024, de
12-4-90 (DO-U de 13-4-90), o cruzado novo (NCz$) passou a denominar-se cruzeiro (Cr$), correspondente a um
cruzado novo (NCz$ 1,00/Cr$ 1,00).
(4) Desde 1-8-93, data da vigência da Medida Provisória 336/93, posteriormente convertida na Lei 8.697, de 27-8-93
(DO-U de 28-8-93), o cruzeiro (Cr$) passou a denominar-se cruzeiro real (CR$), correspondendo a mil cruzeiros
(Cr$ 1.000,00/CR$ 1,00).

FASCÍCULO 4.3 11
DEPARTAMENTO DE PESSOAL MANUAL DE PROCEDIMENTOS

Ato Legal Data Vigência Valor CR$


17 29-10-93 1-11-93 15.021,00
19 1-12-93 1-12-93 18.760,00
20 30-12-93 1-1-94 32.882,00
2 1-2-94 1-2-94 42.829,00
URV (5)
4 2-3-94 1-3-94 64,79
R$ (6) R$ R$
Lei Valor Mensal Valor Dia Valor Hora
9.069 29-6-95 1-7-94 64,79 2,16 0,29
Lei
9.063 14-6-95 1-9-94 70,00 2,33 0,32
Lei
9.032 28-4-95 1-5-95 100,00 3,33 0,45
Lei
9.971 18-5-2000 1-5-96 112,00 3,73 0,51
Lei
9.971 18-5-2000 1-5-97 120,00 4,00 0,54
Lei
9.971 18-5-2000 1-5-98 130,00 4,33 0,59
R$ R$ R$
Ato Legal Data Vigência
Valor Mensal Valor Dia Valor Hora
Lei
9.971 18-5-2000 1-5-99 136,00 4,53 0,62
Lei
9.971 18-5-2000 3-4-2000 151,00 5,03 0,69
Medida Provisória
2.194-6 23-8-2001 1-4-2001 180,00 6,00 0,82
Lei
10.525 6-8-2002 1-4-2002 200,00 6,67 0,91
Medida Provisória
116 2-4-2003 1-4-2003 240,00 8,00 1,09
Lei
10.699 9-7-2003 1-4-2003 240,00 8,00 1,09
Medida Provisória
182 29-4-2004 1-5-2004 260,00 8,67 1,18
Lei
10.888 24-6-2004 1-5-2004 260,00 8,67 1,18
Medida Provisória
248 20-4-2005 1-5-2005 300,00 10,00 1,36
Lei
11.164 18-8-2005 1-5-2005 300,00 10,00 1,36
Medida Provisória
288 30-3-2006 1-4-2006 350,00 11,67 1,59
Lei
11.321 7-7-2006 1-4-2006 350,00 11,67 1,59
Medida Provisória
362 29-3-2007 1-4-2007 380,00 12,67 1,73
Lei
11.498 28-7-2007 1-4-2007 380,00 12,67 1,73
Medida Provisória
1,89
421 29-2-2008 1-3-2008 415,00 13,83

12 FASCÍCULO 4.3
MANUAL DE PROCEDIMENTOS DEPARTAMENTO DE PESSOAL

R$ R$ R$
Ato Legal Data Vigência
Valor Mensal Valor Dia Valor Hora
Lei
11.709 19-6-2008 1-3-2008 415,00 13,83 1,89
Medida Provisória
456 30-1-2009 1-2-2009 465,00 15,50 2,11
Lei
11.944 28-5-2009 1-2-2009 465,00 15,50 2,11
Medida Provisória
474 23-12-2009 1-1-2010 510,00 17,00 2,32
Lei
12.255 15-6-2010 1-1-2010 510,00 17,00 2,32
Medida Provisória
516 30-12-2010 1-1-2011 540,00 18,00 2,45
Lei
12.382 25-2-2011 1-3-2011 545,00 18,17 2,48
Decreto
7.655 23-12-2011 1-1-2012 622,00 20,73 2,83
Decreto
7.872 26-12-2012 1-1-2013 678,00 22,60 3,08
Decreto
8.166 23-12-2013 1-1-2014 724,00 24,13 3,29
Decreto
8.381 29-12-2014 1-1-2015 788,00 26,27 3,58
Decreto
8.618 29-12-2015 1-1-2016 880,00 29,33 4,00
Decreto
8.948 29-12-2016 1-1-2017 937,00 31,23 4,26
Decreto
9.255 29-12-2017 1-1-2018 954,00 31,80 4,34
Decreto
9.661 1-1-2019 1-1-2019 998,00 33,27 4,54

(5) A partir de 1-3-94, data da vigência da Medida Provisória 434/94, posteriormente convertida na Lei 8.880, de 27-5-94
(Informativo 22/94), que aprovou o Programa de Estabilização Econômica, o salário-mínimo foi convertido em Unidade
Real de Valor (URV).
(6) A partir de 1-7-94, data da vigência da Medida Provisória 542/94, convertida na Lei 9.069 de 29-6-95 (Informativo
26/95), a unidade do Sistema Monetário Nacional passou a ser o Real.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Constituição Federal de 1988 – artigo 7º, inciso IV e V (Portal COAD); Lei Complementar 103, de
14-7-2000 (Portal COAD); Lei Complementar 459-SC, de 30-9-2009 (Fascículo 42/2009); Lei Complementar 740-SC, de 5-4-2019
(Fascículo 15/2019); Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 151 STF, de 4-9-2008 (Fascículo 18/2019); Lei 3.999,
de 15-12-61 (Portal COAD); Lei 4.950-A, de 22-4-66 (Portal COAD); Lei 7.394, de 29-10-85 (Portal COAD); Lei 8.315-RJ, de
19-3-2019 (Fascículo 12/2019); Lei 8.542, de 23-12-92 (Portal COAD); Lei 8.716, de 11-10-93 (Portal COAD); Lei 12.640-SP, de
11-7-2007 (Fascículo 28/2007); Lei 15.284-RS, de 30-5-2019 (Fascículo 23/2019); Lei 16.953-SP, de 18-3-2019 (Fascículo
12/2019); Decreto-Lei 5.452, de 1-5-43 – CLT – Consolidação das Leis do Trabalho (Portal COAD); Decreto 387-PR, de 30-1-2019
(Fascículo 06/2019 e Portal COAD); Decreto 9.579, de 22-11-2018 – Consolidação das Normas do Aprendiz (Informativo 48/2018 e
Portal COAD); Decreto 9.661, de 1-1-2019 (Fascículo 01/2019).

FASCÍCULO 4.3 13
DEPARTAMENTO DE PESSOAL MANUAL DE PROCEDIMENTOS

ANOTAÇÕES

14 FASCÍCULO 4.3

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