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A equipe "Aya" trás em seu

mural um grito de luta e


resistência, além da dor de
muitos que sofreram com o
racismo, com a palavra mais
usada em movimentos
antiracismos que são taxados
como movimentos vândalos,
RESISTÊNCIA, mas os
movimentos não são em vão, e
provando isso, trouxemos ao
fundo do mural uma
diversidade de notícias no
mínimo dolorosas divulgadas
pela mídia através de jornais, e
no centro de nosso mural,
trouxemos a silhueta de uma
mulher negra que sofreu com o
racismo, com uma história
triste, ela nunca entendeu o
porque ele existe, em uma luta
pela sobrevivência, ela
compartilhou um breve
pensamento conosco:

Porque estamos aqui?


Até quando precisaremos dizer
o óbvio?
Dizer que isso dói.
Machuca.
Destrói.
Mata.
Como alguém é capaz de fazer
isso?
De excluir alguém por sua cor.
De menosprezar alguém pela
sua cor.
De matar alguém pela sua cor.
Eu tô cansada!
Cansada de sair na rua com
medo
Medo de não voltar.
Medo de ser mais uma notícia
na mídia.
Medo de ser mais uma morte
por engano.
Medo de ser quem eu sou.
Eu tô cansada!
Cansada de me humilhar.
Cansada de ser
menosprezada.
Cansada de não ser ouvida.
Cansada de ver meus irmãos
morrerem.
Cansada de ouvir coisas
horríveis ao meu respeito por
eu ter um cabelo e uma cor
diferente.
Minha cor não passa disso,
uma cor. Mas que carrega
consigo uma palavra que tem
um peso enorme na minha
vida e na dos meus irmãos"
"RESISTÊNCIA"
Mas enquanto a minha cor for
um crime, o sangue dentro de
meu corpo terá seus dias
contados, minha pele será um
alvo, meu cabelo será
rotulado, minhas lutas serão
em vão, e minha voz jamais
será ouvida.
Aos poucos eu sangrarei, por
dentro e por fora, na
esperança de que um dia eles
entendam que na realidade, a
cor da minha pele é
simplesmente isso, uma cor"

- Autor falecido

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