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Aline de Oliveira Caetano

Márcia Tatianne Cardoso Trindade


Pollyana Araujo Santos

TRABALHO FINAL – RELATÓRIO EMPRESA


Magazine Luiza S/A

Universidade Federal de Goiás


Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Economia – FACE
Goiânia - 2018
Aline de Oliveira Caetano
Márcia Tatianne Cardoso Trindade
Pollyana Araujo Santos

TRABALHO FINAL – RELATÓRIO EMPRESA


Magazine Luiza S/A

Trabalho final do Curso de Ciências


Contábeis, da Universidade Federal de Goiás,
como requisito parcial, para obtenção de nota
da disciplina de Administração Financeira.
Professora: Ma. Ionara Lúcia M. C. Oliveira

Goiânia, GO
2018
EMPRESA: MAGAZINE LUIZA

1. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA E ORGANOGRAMA

O Magazine Luiza foi fundado em 16 de novembro de 1957, em Franca-SP, quando o


casal Sr. Pelegrino José Donato e Dona Luiza Trajano Donato adquiriram uma pequena loja
de presentes, chamada na época de A Cristaleira. O nome Magazine Luiza surgiu após um
concurso cultural de rádio realizado com os próprios clientes.
Hoje com mais de 740 lojas, 9 centros de distribuição e 3 escritórios, espalhados por
16 estados brasileiros, a companhia figura entre os maiores varejistas do País, oferecendo
produtos para a casa da família brasileira, onde o cliente quer e do jeito que ele quer, por meio
de multicanais como lojas físicas, lojas virtuais, televendas, e-commerce e até nas redes
sociais, com o Magazine Você.
Os principais produtos comercializados pela empresa estão nos setores de móveis,
eletrodomésticos, eletroeletrônicos, presentes, brinquedos, hobby e lazer, informática e
telefonia. No site há um mix mais amplo do que nas lojas físicas, contando com cerca de 44
mil modelos de produtos. Em agosto de 2013, a partir da aquisição da Campos Floridos,
detentora do site Época Cosméticos, o Magazine Luiza passou a oferecer também produtos de
beleza aos seus clientes.
Nas 13 aquisições que fez até hoje, o Magazine Luiza nunca deixou de lado o jeito
diferenciado de ser e de tratar clientes e colaboradores.
Crescer de forma sustentável, mantendo o espírito inovador, respeitando as pessoas e
buscando o desenvolvimento do país, fez o Magazine Luiza se tornar uma referência nacional
e internacional em gestão empresarial. É desta forma que a empresa pretende continuar
expandindo-se nos próximos anos.

Missão: ser uma empresa competitiva, inovadora e ousada que visa sempre o bem-estar
comum.
Visão: ser o grupo mais inovador do varejo nacional, oferecendo diversas linhas de produtos e
serviços para a família brasileira. Estar presente onde, quando e como o cliente desejar, seja
em lojas físicas, virtuais ou online. Encantar sempre o cliente com o melhor time do varejo,
um atendimento diferenciado e preços competitivos.
Valores e Princípios
Respeito, Desenvolvimento e Reconhecimento: nós colocamos as pessoas em primeiro
lugar. Elas são a força e a vitalidade da nossa organização;
Ética: nossas ações e relações são baseadas na verdade, integridade, honestidade,
transparência, justiça e bem comum;
Simplicidade e Liberdade de Expressão: buscamos a simplicidade nas nossas relações e
processos, respeitamos as opiniões de todos e estamos abertos a ouvi-las, independentemente
da posição que ocupam na empresa;
Inovação e Ousadia: cultivamos o empreendedorismo na busca de fazer diferente, por meio
de iniciativas inovadoras e ousadas;
Crença: acreditamos em um Ser Supremo, independentemente de religião, bem como nas
pessoas, na empresa e no nosso País;
Regra de Ouro: faça aos outros o que gostaria que fizessem a você.

- Organograma

2. PRINCÍPIOS DE GOVERNANÇA COORPORATIVA

Com ações listadas no Novo Mercado da B3 sob o código MGLU3, o Magazine Luiza
segue os mais altos padrões de governança corporativa, com foco na transparência, equidade,
prestação de contas e responsabilidade. Os controladores possuem 74% das ações da
Companhia e os outros 26% são representadas por ações em circulação.
ESTRUTURA DE GOVERNANÇA |GRI G4-34| - A administração do Magazine
Luiza é composta por um Conselho de Administração e uma Diretoria, regidos pela Lei das
Sociedades por Ações e pelo Estatuto Social. Para apoiar o Conselho de Administração, foram
solidificados os comitês existentes de (i) Auditoria, Riscos e Compliance e (ii) Finanças e
Crédito ao Consumidor, e foram criados em 2016 outros dois novos comitês, (iii) Pessoas e
Cultura Organizacional e (iv) Estratégia, Negócios e Transformação Digital. Além disso, o
Conselho de Administração também é assessorado pelo Conselho Fiscal. |GRI G4-13| Em
2016, a governança da Companhia foi reestruturada a fim de garantir o suporte para o novo
Ciclo da Transformação Digital.
Em 1º de janeiro de 2016, Luiza Helena Trajano, que presidiu a Companhia nos
últimos 24 anos, assumiu a presidência do Conselho de Administração, e Marcelo Silva,
diretor-superintendente da Companhia nos últimos sete anos, assumiu a vice-presidência do
órgão. Frederico Trajano, diretor executivo de Operações, assumiu o cargo de diretor
presidente (CEO).

3. FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL (APROXIMADO)

DFC –Magazine Luiza 2017


Fluxo de Caixa das atividades operacionais
(=) Lucro antes dos juros e impostos R$ 887.694,00
(+) Depreciação R$ 143.059,00
( -) Impostos R$ (87.851,00)
(=) Fluxo de Caixa Operacional R$ 942.902,00

Gastos Líquidos de Capital


(=) Ativo Imobilizado Líquido (569.027-560.067) R$ 8.960,00
(+) Depreciação (143.059-133.612) R$ 9.447,00
R$ 18.407,00
Variação do CCL
R$ 5.257.617,00 – R$ 4.136.036,00 R$ 1.121.581,00
R$ 3.919.843,00 – R$ 3.672.426,00 R$ 247.417,00
R$ 874.164,00
4. INDICADORES FINANCEIROS E ECONÔMICOS
BALANÇOS PATRIMONIAIS 2016 E 2017 COM ANÁLISE HORIZONTAL
Análise
Horizontal
VARIAÇÃO
2017 2016
CONSOLIDADA
Ativo R$ 7.419.513,00 R$ 6.100.606,00 R$ 1.318.907,00
Circulante
Caixa e Equivalentes de Caixa R$ 412.707,00 R$ 599.141,00 -R$ 186.434,00
Títulos e valores mobiliários e outros ativos
R$ 1.259.553,00 R$ 818.984,00 R$ 440.569,00
financeiros
Contas a Receber R$ 1.241.290,00 R$ 581.001,00 R$ 660.289,00
Estoques R$ 1.969.333,00 R$ 1.596.743,00 R$ 372.590,00
Contas a Receber de partes relacionadas R$ 96.766,00 R$ 64.021,00 R$ 32.745,00
Tributos a recuperar R$ 200.678,00 R$ 212.151,00 -R$ 11.473,00
Outros ativos R$ 77.290,00 R$ 47.802,00 R$ 29.488,00
Total do ativo circulante R$ 5.257.617,00 R$ 3.919.843,00 R$ 1.337.774,00

Não Circulante
Títulos e valores mobiliários e outros ativos
- R$ 171,00
financeiros

Contas a receber R$ 4.741,00 R$ 3.570,00 R$ 1.171,00


Tributos a recuperar R$ 166.033,00 R$ 223.604,00 -R$ 57.571,00
Imposto de renda e contribuição social diferidos R$ 223.100,00 R$ 242.010,00 -R$ 18.910,00
Depósitos Judiciais R$ 310.901,00 R$ 292.189,00 R$ 18.712,00
Outros Ativos R$ 44.387,00 R$ 52.273,00 -R$ 7.886,00
Investimentos em controladas - -
Investimentos em controladas em conjunto R$ 311.347,00 R$ 293.830,00 R$ 17.517,00
Imobilizado R$ 569.027,00 R$ 560.067,00 R$ 8.960,00
Intangível R$ 532.360,00 R$ 513.049,00 R$ 19.311,00
Total do Ativo não Circulante R$ 2.161.896,00 R$ 2.180.763,00 -R$ 18.867,00
Análise
Horizontal
VARIAÇÃO
2017 2016
CONSOLIDADA
Passivo + PL R$ 7.419.513,00 R$ 6.100.606,00 R$ 1.318.907,00

Passivo R$ 5.345.536,00 R$ 5.479.020,00 -R$ 133.484,00


Circulante
Fornecedores R$ 2.919.541,00 R$ 2.364.959,00 R$ 554.582,00
Empréstimos, financiamentos e outros passivos
R$ 434.294,00 R$ 838.016,00 -R$ 403.722,00
financeiros
Salários, férias e encargos sociais R$ 236.584,00 R$ 188.390,00 R$ 48.194,00
Tributos a recolher R$ 84.451,00 R$ 40.132,00 R$ 44.319,00
Contas a pagar a partes relacionadas R$ 89.521,00 R$ 72.955,00 R$ 16.566,00
Receita diferida R$ 41.566,00 R$ 40.318,00 R$ 1.248,00
Dividendos a pagar R$ 64.273,00 R$ 12.335,00 R$ 51.938,00
Outras contas a pagar R$ 265.806,00 R$ 115.321,00 R$ 150.485,00
Total do passivo circulante R$ 4.136.036,00 R$ 3.672.426,00 R$ 463.610,00

Não Circulante
Empréstimos, financiamentos e outros passivos
R$ 437.204,00 R$ 1.010.760,00 -R$ 573.556,00
financeiros
Provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas R$ 301.534,00 R$ 284.126,00 R$ 17.408,00
Receita diferida R$ 468.837,00 R$ 509.155,00 -R$ 40.318,00
Outras Contas a Pagar R$ 1.925,00 R$ 2.553,00 -R$ 628,00
Total do Passivo não circulante R$ 1.209.500,00 R$ 1.806.594,00 -R$ 597.094,00

Patrimônio Líquido
Capital Social R$ 1.719.886,00 R$ 606.505,00 R$ 1.113.381,00
Reserva de Capital R$ 37.094,00 R$ 19.030,00 R$ 18.064,00
Ações em Tesouraria -R$ 13.955,00 -R$ 28.729,00 R$ 14.774,00
Reserva legal R$ 39.922,00 R$ 20.471,00 R$ 19.451,00
Reserva de lucros R$ 288.371,00 R$ 3.107,00 R$ 285.264,00
Ajuste de avaliação patrimonial R$ 2.659,00 R$ 1.202,00 R$ 1.457,00
Total do Patrimônio Líquido R$ 2.073.977,00 R$ 621.586,00 R$ 1.452.391,00
BALANÇO PATRIMONIAL 2017 COM ANÁLISE VERTICAL
Análise
Observação
Vertical
2017
Ativo R$ 7.419.513,00 100%
Circulante
Caixa e Equivalentes de Caixa R$ 412.707,00 6%
Títulos e valores mobiliários e outros ativos
R$ 1.259.553,00 17%
financeiros
Contas a Receber R$ 1.241.290,00 17%
Estoques R$ 1.969.333,00 27% *Maior
Contas a Receber de partes relacionadas R$ 96.766,00 1% representativida
Tributos a recuperar R$ 200.678,00 3% de do ativo
Outros ativos R$ 77.290,00 1% criculante e
Total do ativo circulante R$ 5.257.617,00 71% geral

Não Circulante
Títulos e valores mobiliários e outros ativos
-
financeiros
Contas a receber R$ 4.741,00 0%
Tributos a recuperar R$ 166.033,00 2%
Imposto de renda e contribuição social diferidos R$ 223.100,00 3%
Depósitos Judiciais R$ 310.901,00 4%
Outros Ativos R$ 44.387,00 1%
Investimentos em controladas - - *Maior
Investimentos em controladas em conjunto R$ 311.347,00 4% representativida
Imobilizado R$ 569.027,00 8% de do ativo não
Intangível R$ 532.360,00 7% criculante
Total do Ativo não Circulante R$ 2.161.896,00 29%

Análise
2017 Observação
Vertical
Passivo + PL R$ 7.419.513,00 100%
Passivo R$ 5.345.536,00 72%
Circulante
Fornecedores R$ 2.919.541,00 39% *Maior
Empréstimos, financiamentos e outros passivos representativida
R$ 434.294,00 6% de do passivo
financeiros
Salários, férias e encargos sociais R$ 236.584,00 3% circulante e geral
Tributos a recolher R$ 84.451,00 1%
Contas a pagar a partes relacionadas R$ 89.521,00 1%
Receita diferida R$ 41.566,00 1%
Dividendos a pagar R$ 64.273,00 1%
Outras contas a pagar R$ 265.806,00 4%
Total do passivo circulante R$ 4.136.036,00 56%

Não Circulante
Empréstimos, financiamentos e outros passivos
R$ 437.204,00 6%
financeiros
Provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas R$ 301.534,00 4%
Receita diferida R$ 468.837,00 6%
Outras Contas a Pagar R$ 1.925,00 0%
Total do Passivo não circulante R$ 1.209.500,00 16%

Patrimônio Líquido
Capital Social R$ 1.719.886,00 23% *Maior
Reserva de Capital R$ 37.094,00 0% representativida
Ações em Tesouraria -R$ 13.955,00 0% de do patrimônio
Reserva legal R$ 39.922,00 1% Líquido
Reserva de lucros R$ 288.371,00 4%
Ajuste de avaliação patrimonial R$ 2.659,00 0%
Total do Patrimônio Líquido R$ 2.073.977,00 28%
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DOS EXERCÍCIOS 2016 E 2017

2017 2016
Receita líquida de vendas R$ 11.984.250,00 R$ 9.508.745,00
Custo das mercadorias revendidas e das prestações
-R$ 8.378.239,00 -R$ 6.586.130,00
de serviços
Lucro Bruto R$ 3.606.011,00 R$ 2.922.615,00

Receitas (despesas) operacionais -R$ 2.718.317,00 -R$ 2.341.670,00


Com vendas -R$ 2.119.953,00 -R$ 1.776.258,00
Gerais e administrativas -R$ 536.026,00 -R$ 481.933,00
Perdas com créditos de liquidação duvidosa -R$ 41.921,00 -R$ 26.074,00
Depreciação e amortização -R$ 143.059,00 -R$ 133.612,00
Resultado de equivalência patrimonial R$ 86.156,00 R$ 62.702,00
Outras receitas operacionais, líquidas R$ 36.486,00 R$ 13.505,00

Lucro operacional antes do resultado financeiro R$ 887.694,00 R$ 580.945,00

Receitas financeiras R$ 110.107,00 R$ 116.655,00


Despesas financeiras -R$ 520.928,00 -R$ 620.504,00
Resultado financeiro -R$ 410.821,00 -R$ 503.849,00

Lucro operacional antes do imposto de renda e da


R$ 476.873,00 R$ 77.096,00
contribuição social

Imposto de renda e contribuição social correntes e


-R$ 87.851,00 R$ 9.469,00
diferidos

Lucro liquido do exercício R$ 389.022,00 R$ 86.565,00

Lucro atribuivel a:
Acionistas controladores R$ 389.022,00 R$ 86.565,00

Lucro pro ação


Básico (reais por ação) R$ 2,203 R$ 0,4977
Diluído (reais por ação) R$ 2,186 R$ 0,4977

Lucro líquido do exercício R$ 389.022,00 R$ 86.565,00

Itens que podem ser subsequentemente


reclassificados para o resultado:
Ativos financeiros disponíveis para a venda,
advindos de investimento
Variações do valor justo R$ 2.649,00 R$ 5.145,00
Efeito dos impostos -R$ 1.192,00 -R$ 2.315,00
Total R$ 1.457,00 R$ 2.830,00

Total dos resultados abrangentes do exercício,


R$ 390.479,00 R$ 89.395,00
líquidos de impostos

Atribuivel a:
Acionistas controladores R$ 390.479,00 R$ 89.395,00
PRINCIPAIS INDICES FINANCEIROS 2016 E 2017

Liquidez Corrente
2017 5.257.617/4.136.036 1,27
Ativo Circulante / Passivo Circulante:
2016 3.919.843/3.672.426 1,07
Liquidez Seca
(Ativo Circulante - Estoque)/Passivo 2017 (5.257.617 - 1.969.333)/4.136.036 0,80
Circulante: 2016 (3.919.843-1.596.743)/3.672.426 0,63
Índice de Caixa
2017 412.707 /4.136.036 0,10
Caixa /Passivo Circulante
2016 599.141/3.672.426 0,16
Endividamento Geral
(Ativo Total - Patrimônio Líquido)/Ativo 2017 (7.419.513 - 2.073.977)/7.419.513 0,72
Total: 2016 (6.100.606-621.586)/6.100.606 0,90
Cobertura de Juros
2017 476.873/520.928 0,92
Lucro antes de juros e IR / Juros Pagos:
2016 77.096/620.504 0,12
Cobertura de Caixa
(Lucro antes de juros e IR + Depreciação)/ 2017 (476.873 + 143.059)/520.928 1,19
Juros Pagos: 2016 (77.096+133.612)/620.504 0,34
Relação Capital de Terceiro / Capital Próprio
Exigível Total (Passivo Circulante + Passivo 2017 5.345.536/2.073.977 2,58
Não Circulante)/ Patrimônio Líquido 2016 5.479.020/621.586 8,81
Relação Capital de Terceiro / Ativo Total
Exigível Total (Passivo Circulante + Passivo 2017 5.345.536/7.419.513 0,72
Não Circulante)/ Ativo Total 2016 5.479.020/6.100.606 0,90
Giro do estoque e numero de dias de vendas de estoques
2017 8.378.239/1.969.333 4,25
Custo da mercadoria vendida/estoque
2016 6.586.130/1.596.743 4,12
2017 360/4,25 84,71
360 dias/Giro de estoque
2016 360/4,12 87,38
Giro de contas a receber e dias de vendas em contas a receber
2017 11.984.250/1.241.290 9,65
Vendas / Contas a receber:
2016 9.508.745/581.001 16,37
2017 360/9,65 37,31
360 dias / Giro de Contas a receber
2016 360/16,37 21,99
Giro de contas a pagar e dias de vendas em contas a pagar
2017 1.969.333/2.919.541 1,21
Compras /Fornecedor
1.596.743/2.364.959 0,68
360/1,21 297,52
360 dias / Giro de Contas a pagar
2016 360/0,68 529,41
Giro do Ativo Total
2017 11.984.250/7.419.513 1,62
Vendas / Ativo Total
2016 9.508.745/6.100.606 1,56
Intensidade de Capital
2017 1/1,62 0,62
1/ Giro Total do Ativo
2016 1/1,56 0,64
Margem de Lucro Operacional
2017 887.694/11.984.250 0,07
Lucro Operacional/ Vendas Líquidas
2016 580.945/9.508.745 0,06
Margem de Lucro Líquido
2017 389.022/11.984.250 0,03
Lucro Líquido / Vendas Líquidas
2016 86.565/9.508.745 0,01
Retorno do Ativo
2017 887.694/7.419.513 0,12
Lucro Operacional / Total do ativo
2016 580.945/6.100.606 0,10
Retorno do Capital Próprio
2017 389.022/2.073.977 0,19
Lucro Líquido / Patrimônio Líquido
2016 86.565/621.586 0,14
Retorno do Investimento
Lucro Operacional Genuíno /Investimento 2017 476.873/311.347 1,53
Médio 2016 77.096/293.830 0,26
Em 2016 também, houve mudança na gestão da empresa, e quem assumiu foi
Frederico Trajano (filho de Luiza Helena que é sobrinha da fundadora Luiza Trajano).
Na parte que analisamos, já aparecem os reflexos positivos das mudanças de estratégia
implantadas nos últimos anos. Em 2017 já é possível perceber altos crescimentos na empresa,
comparados a 2016, e se comparados a 2015, é ainda maior, já que nesse ano a empresa havia
apresentado resultado de Lucro Líquido, negativo.
Destaque em 2017 para um alto crescimento em ativo circulante, de forma que a
empresa tem capacidade de cobrir seu passivo, mais de 1 vez no período. Tal situação já
estava ocorrendo em 2016 (1,07) e permanece crescente em 2017 (1,27). Só há de se
preocupar neste índice com os estoques, pois, apresentam-se relativamente altos, portanto, a
liquidez calculada, pode estar boa parte, inserida nessa conta.
Pelo índice de cobertura de juros, percebe-se o quanto esse índice cresceu comparado
a 2016. Subiu de 0,12 para 0,92, mostrando que hoje, de acordo com os valores apresentados,
a empresa tem capacidade para cumprir com suas obrigações de pagamento, quase em 100%
dos compromissos firmados.
Outro índice que merece destaque é o de cobertura de caixa. Nota-se um grande
crescimento, passando de 0,34 para 1,19 em 2017.
Infelizmente, boa parte dos recursos totais da empresa são financiados por capital de
terceiros, mas percebe-se a preocupação da empresa com este ponto, e ele também era maior
em 2016 (0,90), reduzindo para 0,72 em 2017, que é uma redução considerável.
Outro ponto positivo, é que a empresa tem preocupado em girar seu estoque de
maneira mais rápida e tem buscado aumentar a sua margem líquida de lucro.
Há ainda que se pontuar que, tanto receita líquida, quanto lucro líquido do exercício,
aumentaram significativamente de um ano para outro (2016/2017) e se essa analise for
estendida para os anos de 2014 e 2015 o aumento crescente é ainda mais notável.
Quanto a analise vertical da empresa, reforça-se a questão da conta estoques ter um
saldo alto. Essa conta ocupa 27% de todo o ativo da empresa em 2017. Quanto ao passivo, a
conta de maior representação é a de fornecedores.
Quanto a analise horizontal, destaque para a variação da conta “Títulos e valores
imobiliários e outros ativos financeiros”, que teve um aumento significante de R$ 440.569,00
e ainda em contas a receber, que variou R$ 660.289,00. Como essa conta encontra-se no ativo
circulante é para recebimento em curto prazo, portanto denotam variações em aspecto positivo
para a empresa.
Quanto a essa análise para o passivo, outro ponto positivo que pode ser observado é
variação significante em empréstimos, financiamentos e outros passivos financeiros, tanto de
curto prazo, quanto de longo prazo, onde a empresa conseguiu uma redução de R$ 403.722,00
para os de curto prazo, comparado ao ano de 2016, e uma redução ainda maior (R$
573.556,00) para esta conta no longo prazo, ratificando as informações acima, que a empresa
tem preocupado em saldar seus empréstimos.

5. CRITÉRIOS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTO

A análise de investimentos envolve decisões de aplicação de recursos com prazos


longos (maiores que um ano), com o objetivo de propiciar retorno adequado aos proprietários
desse capital, ou seja, a análise de investimentos se baseia no emprego de técnicas contábeis e
financeiras para identificar qual melhor alocação de investimento entre as diversas
alternativas existentes.
Os métodos mais comuns para a análise de investimento são: Payback; valor presente
líquido – VPL e Taxa interna de retorno – TIR.
O payback é o método mais básico para se avaliar a viabilidade de um investimento.
Ele determina qual é o tempo necessário para se recuperar um investimento inicial. O seu
cálculo é simples: para encontrar o período de payback de determinado investimento basta
somar os valores dos rendimentos auferidos, período após período, até que a soma dos
mesmos se iguale ao valor do investimento inicial.
Sua premissa principal é que quanto mais tempo o investidor precisar esperar para
recuperar o investimento, menos atrativo ele fica e maior é possibilidade de prejuízo. É um
método que fornece a medida de risco do investimento, pois o período de payback será
proporcional a liquidez do investimento e, consequentemente, ao seu risco. Logo, se o período
de payback for menor que o tempo máximo tolerável de recuperação do capital, o
investimento é viável. Se o período de payback for maior que o tempo máximo tolerável de
recuperação do capital, o investimento não é recomendável.
O Valor Presente Líquido (VPL) é considerado uma técnica de análise mais sofisticada
do que o payback, justamente por considerar em seu cálculo o valor do dinheiro no tempo e
poder ser aplicada a qualquer tipo de rendimento (convencional e não-convencional). Por
meio dele, tanto as entradas como as saídas de capital são transportadas para valores atuais,
podendo assim ser comparadas ao investimento inicial.
Com ele, os fluxos de retorno do investimento são descontados a uma taxa específica.
Esta taxa, chamada de taxa de desconto, e se refere ao retorno mínimo que um investimento
deve ter para ser considerado atrativo, de forma a cobrir o seu custo de oportunidade. Essa
taxa, também conhecida como taxa média de atratividade (TMA) se baseia em fatores como
objetivo do investimento, natureza do negócio, custo do capital, entre outros fatores.
Logo, quando o VPL for maior do que zero, atesta-se que o investimento é viável, pois
ele é capaz de remunerar e garantir o capital investido de forma satisfatória. Se ele for igual a
zero, o resultado é indiferente, pois prova que o investimento não representará nem lucro e
nem prejuízo de capital. Ele não paga um “prêmio de risco” frente ao custo de
oportunidade. Porém, quando o VPL for menor que zero, conclui-se que o investimento é
inviável, porque os seus rendimentos futuros não serão suficientes para entregar uma
rentabilidade acima do custo de oportunidade.
Taxa Interna de Retorno (TIR) é outra forma utilizada para a análise de investimentos.
Ela é a taxa de desconto que iguala o VPL a zero, fazendo com que todas as entradas de
capital igualem todas as aplicações. Sendo assim, ela complementa a análise de valor presente
líquido e reflete os rendimentos reais proporcionados por um investimento em um
determinado período.
Com isso o critério utilizado para a aceitação ou não de um investimento passa a ser o
seguinte: se a TIR for maior que o taxa de retorno desejada, o investimento é lucrativo. Caso
contrário, o investimento é considerado inviável.

6. CUSTOS DE CAPITAL
Taxa de Crescimento
Taxa de Retenção: 25%
Interna
2017 (1,88*0,25)/(1-1,88*0,25) 0,89
ROA x b / (1-ROAxb)
2016 (1,15*0,25)/(1-1,15*0,25) 0,40
Crescimento Sustentável
2017 (0,18*0,25)/(1-0,18*0,25) 0,05
ROE x b / (1-ROExb)
2016 (0,15*0,25)/(1-0,15*0,25) 0,04
Custo de Capital Próprio
2017 75.000/2.073.977 0,04
Kp = d/Cp (dividendos/PL)
2016 12.335/621.586 0,02

O custo de capital é a taxa de retorno que uma empresa deve conseguir nos projetos
em que investe para manter o valor de mercado de sua empresa. Portanto: projetos
com retornos superiores ao custo de capital aumentarão o valor da empresa; projetos
com retornos inferiores ao custo de capital reduzirão o valor da empresa.
Sobre capital entende-se que é o total de recursos próprios ou de terceiros, que
financiam as necessidades de longo prazo da empresa. A partir dessa definição podemos
também entender o custo de capital como sendo o custo de a empresa manter recursos dentro
dela, que podem ser próprios ou de terceiros.
7. GRAU DE ALAVANCAGEM OPERACIONAL E FINANCEIRO

A alta alavancagem financeira é uma característica geral do setor, através da qual se


aumenta a rentabilidade aos acionistas, embora a lucratividade e a rentabilidade operacional
sejam relativamente baixas. O nível da alavancagem financeira do Magazine Luiza tem sido
menor do que a da B2W e a das Lojas Americanas nos últimos anos, conforme evidenciado
no Anexo A, ao final deste relatório. Porém, era extremamente alta, em função do baixo
capital social em relação aos passivos até o IPO ao preço de R$16,00/ação em maio de 2011.
A cotação da ação caiu até R$ 1,80/ação em 30/09/2015. Foi feito um grupamento de 8 ações
para 1 em 01/10/2015, passando a R$13,15/ação nesse dia, para reduzir as oscilações da
cotação.
A alavancagem financeira havia-se reduzido após o IPO, porém voltou a aumentar até
2015, quando o desempenho da empresa e do setor como um todo foi desastroso. A partir de
2016, a empresa adota uma nova estratégia financeira. Identificada como a medida de
“disciplina financeira” no conjunto de medidas de reestruturação, pode ser notado o começo
da mudança da estrutura de capital, reduzindo os empréstimos e financiamentos, embora o
endividamento total não diminua.

8. POLÍTICA DE DIVIDENDOS

Os dividendos são distribuídos, de forma ordinária, anualmente, mediante deliberação


da Assembleia Geral sobre a destinação do lucro líquido do exercício social.
Em 31.12.2016 nosso Estatuto Social previa que o resultado do exercício, após os ajustes e
deduções previstos em lei, incluindo a dedução de prejuízos acumulados, se houvesse, bem
como a provisão para o imposto sobre a renda e contribuição social sobre o lucro, poderá ter a
seguinte destinação: Reserva Legal: 5% (cinco por cento) para a formação da reserva legal,
até atingir 20% (vinte por cento) do capital social subscrito o saldo do lucro remanescente foi
destinado para a reserva de retenção de lucros, após a destinação para a reserva legal e
pagamento de dividendos.
Dividendo Obrigatório: o Estatuto Social prevê que pelo menos 15% do lucro líquido
ajustado fosse, anualmente, distribuído aos acionistas a título de dividendo obrigatório,
podendo ser antecipado no curso do exercício até a ata de Assembleia Geral Ordinária que
determina o respectivo montante, previamente autorizado pelo Conselho de Administração,
observadas as demais regras do Estatuto e a legislação aplicável.
A política de distribuição de dividendos da Companhia garantia aos acionistas a
distribuição anual de dividendos. Sem prejuízo, o conselho de administração poderia declarar
dividendos intermediários, trimestralmente ou em períodos mais longos, à conta dos lucros
acumulados ou de reservas de lucros, apurados em demonstrações financeiras anuais ou
semestrais, os quais seriam considerados antecipação do dividendo obrigatório previsto no
nosso Estatuto Social. O conselho de administração poderia, ainda, determinar o levantamento
de balanços mensais ou trimestrais e declarar dividendos intercalares com base nos lucros
então apurados, observadas as limitações legais.
Em 31.12.2016, nosso Estatuto Social previa restrição à distribuição de dividendos de
5% (cinco por cento) para a reserva legal, até atingir 20% (vinte por cento) do capital social
subscrito. Além disso, em decorrência do contrato de abertura de crédito firmado com o
Banco do Brasil S.A. em 19 de março de 2009 e aditado em 2 de outubro de 2009, em 15 de
junho de 2010 e em 17 de agosto de 2011, a nossa distribuição de dividendos está limitada ao
máximo de 25% sob pena de vencimento antecipado de referido contrato.

Referências bibliográficas:
https://www.magazineluiza.com.br
Relatório Integrado – Magazine Luiza

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