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E Book Tema 05 Especies Tributarias Contribuicoes Sociais
E Book Tema 05 Especies Tributarias Contribuicoes Sociais
TRIBUTÁRIO
Observa-se do art. 149 da Carta Magna, uma previsão muito importante para o
nosso estudo que são os três grandes grupos de contribuições especiais previstos.
Assim, o artigo constitucional em estudo prevê 3 (três) TIPOS DE CONTRIBUIÇÕES
ESPECIAIS:
1) Contribuições Sociais;
2) Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE);
3) Contribuições de Interesse das Categorias Profissionais ou Econômicas;
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COSTA, Regina Helena. Direito Tributário Brasileiro. 1 ed., São Paulo: Saraiva, 2009, p. 129
Então note que no art. 149 da CF temos previsões importante dos três grande
tipos de contribuição e as possibilidades de cobrança.
Art. 193. A ordem social tem como base o primado do trabalho, e como
objetivo o bem-estar e a justiça sociais.
Parágrafo único. O Estado exercerá a função de planejamento das
políticas sociais, assegurada, na forma da lei, a participação da
sociedade nos processos de formulação, de monitoramento, de
controle e de avaliação dessas políticas.
1) Contribuições Sociais;
2) Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE);
3) Contribuições de Interesse das Categorias Profissionais ou Econômicas;
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COSTA, Regina Helena. Direito Tributário Brasileiro. 1 ed., São Paulo: Saraiva, 2009, p. 129
CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS
No inciso I do art. 195 do CTN, nos temos todas essas figuras tratadas:
empregado, empresa e entidade equiparada.
(iii) o lucro: quando o empregador, a empresa ou da entidade a ela equiparada na forma da lei
tenha lucro, nos teremos a contribuição social sobre o lucro. Uma pessoa jurídica estabelecida vai
pagar contribuição sobre a folha de salários. Imagine uma empresa que tenha 100 (cem)
funcionários e pague R$1.000 (mil) por mês de salários para cada um dos 100 (cem) funcionários.
Esta empresa irá gastar R$ 100.000,00 (cem mil) por mês de folha de pagamento. Esses $
100.000,00 (cem mil) de folha são a base de cálculo para a contribuição da alínea a). A empresa
vai pagar da sua conta, não tem nada a ver com o que ela vai pagar a título de salário para os
Então, acontece o que acontece naquele exemplo dado sobre a empresa que
paga R$ 1.000,00 (mil) de salário, a empresa vai pagar a folha para 100 (cem)
funcionários sobre R$ 100.000,00 (cem mil) por mês e cada empregado pagará a sua
parte de contribuição descontada do seu salário, então ele não vai receber R$
1.000,00 (mil) de salário, ele receberá R$ 1.000,00 (mil) menos o valor da contribuição
social.
Destaca-se que a contribuição não incide sobre jogos de azar, como jogo do
bicho, cassinos e outras jogatinas ilegais.
No §1º do art. 195 da CF, temos que a receita dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios destinadas a seguridade social constarão dos respectivos
orçamentos e não integram o orçamento da União, ou seja, há uma nítida
separação de receita aqui.
O professor fez questão de mencionar isso em aula porque quem trabalha com
direito tributário tem que entender isso. Uma empresa que tenha passivo tributário com
a seguridade social não pode participar de licitação com o poder público e nem
receber incentivos fiscais. Assim, se a empresa que te procura como advogado
pretende licitar ou receber um incentivo fiscal, você deve orientá-la no sentido de que
ela não pode adquirir um passivo com a seguridade social. Ora, existe essa trava
(regra constitucional) justamente para não incentivar empresas inadimplentes, ou seja,
Por fim , o § 4º do art. 195 da CF, prescreve que a lei poderá instituir outras
fontes destinadas a garantir a manutenção ou expansão da seguridade social,
obedecendo o disposto no art. 154 da CF.
Mas afinal, o que significa isso? A contribuição social residual tem a mesma
lógica dos impostos residuais, ela não pode ter base de cálculo e nem fato gerador
daquelas contribuições que já existem, deve ser criada por lei complementar e servirá
para financiar novas fontes de custeio da seguridade social que não tenha relação com
aquelas que já existem.
Em aula o professor chamou atenção para este dispositivo, pelo seguinte, para
criar benefícios para a seguridade social eu preciso pressupor uma correspondente
fonte de custeio. Ora, se a Fazenda Pública que criar um novo benefício, ela precisa
criar um tributo, e para se criar um novo tributo na modalidade contribuição ela precisa
criar uma justificativa para isso.
O § 6º do art. 195 da CF prevê que: “As contribuições sociais de que trata este
artigo só poderão ser exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da
lei que as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no art.
150, III, "b".” Assim, conclui-se que as contribuições sociais previstas no art. 195 da CF
só poderão ser exigidas depois de decorridos 90 (noventa) dias da data da publicação
da lei que as houver “instituído ou aumentado”. Destaca-se que o referido dispositivo
previu que as contribuições sociais respeitam o Princípio da Anterioridade
Nonagesimal, mas não respeitam o Princípio da Anterioridade Anual.
Assim, uma entidade como essa não vai pagar contribuição previdenciária da
parte patronal, o seu empregado vai ter descontado a contribuição do seu salário, mas
o empregador não desonera a folha, facilita o bom uso dessas entidades que muitas
vezes superam a ausência do Estado, é uma figura bastante interessante.
ESPÉCIES DE CIDE
Empresas em Geral: SISTEMA “S” (SEBRAE, SESC, SENAI, SENAC, SENAT, SESI,SENAR, SEST, SERCOOP
O mais importante talvez seja enxergar que a CIDE se relaciona com aquilo
que gera receita, eu nunca vou ter por exemplo uma CIDE sobre a segurança porque
segurança não gera receita, gera despesa. Preciso daquilo que gera receita,
intervenção no domínio econômico.
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Paulsen, Leandro. Curso de Direito Tributário Completo, 8 ed., São Paulo:
Saraiva, 2017
Salário Educação
Tredestinação
COSIP
COSTA, Regina Helena. Curso de Direito Tributário,1º ed. São Paulo: Saraiva, 2009.