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Pecuaria Colonial

Por ordem do Sor Rodrigo.


1 Cana-de-
Acucar

2 Escravidao

3 Monocultura

4 Latifundios
Iniciando:
O desenvolvimento da pecuária no
período colonial aconteceu com o
próprio processo de colonização,
quando os portugueses trouxeram as
primeiras reses para a realização da
tração animal, o consumo local e o
transporte de cargas e pessoas. Com o
passar do tempo, o aumento dessa
população bovina gerou um problema
aos plantadores de cana. Afinal de
contas, o gado acabava ocupando um
espaço que era originalmente reservado
ao desenvolvimento da economia
açucareira.
Com o passar do tempo, a criação de
gado passou a ocupar regiões do
interior do território que não
interferissem na produção de açúcar
do litoral. Tal experiência, ocorrida
principalmente na região Nordeste,
fez com que os primeiros criadores
de gado adentrassem o território e
rompessem com os limites do Tratado
de Tordesilhas. No século XVIII, essa
experiência foi potencializada por um
decreto da Coroa Portuguesa que
proibia a criação de gado em uma
faixa de terras de oitenta quilômetros,
da costa até o interior.
Seguindo o fluxo de diferentes rios, Geralmente, os trabalhadores ligados à
os criadores de gado adentravam o pecuária eram brancos, mestiços,
território e, consequentemente, índios e escravos alforriados. A
expandiam involuntariamente as existência de escravos era minoritária
possessões coloniais. Ao mesmo e grande parte desses trabalhadores –
tempo em que favoreciam o na qualidade de vaqueiros e peões –
alargamento das fronteiras, a recebiam uma compensação financeira,
atividade pecuarista desenvolvia considerada regular, pelos seus
relações sociais e econômicas que serviços. Os vaqueiros, que
se distanciavam dos padrões coordenavam as atividades junto ao
tradicionalmente ditados pelas gado e comandavam os peões,
plantations agroexportadoras e recebiam um quarto das crias do
escravistas do litoral brasileiro. rebanho nascidas ao longo de um
período de quatro ou cinco anos.
Por meio desse sistema, vemos que a
pecuária colonial também era marcada
por interessante mobilidade social, que
permitia que os vaqueiros se
tornassem donos do seu próprio
rebanho. Paralelamente, vemos que a
pecuária colonial destoava das
políticas econômicas privilegiadas
pela Coroa Portuguesa. Ao invés de
produzir riqueza visando à conquista
do mercado externo, a pecuária desse
tempo concentrava-se no
abastecimento das cidades e outros
povoamentos do território brasileiro.
Através da consolidação da economia mineradora, observamos que a pecuária
passava também a atingir a região Sul do nosso território. As condições do relevo
e da vegetação desse espaço motivaram a fundação de fazendas de gado
voltadas para o abastecimento de vários centros urbanos, formados nesse
período. Além do charque, um tipo de carne seca, os pecuaristas dessa região
também lucravam com a exportação de couro e animais de transporte.

Com a crise mineradora, notamos que a pecuária se espalhou por outras regiões
do território brasileiro, como, Goiás, Minas e Mato Grosso. Nesse momento, a
pecuária já ocupava uma posição sólida no desenvolvimento da economia. Além de
contar com características próprias, a pecuária nos revela traços de nossa
colonização que extrapolam os limites do interesse metropolitano e da
exploração voltada para as grandes potências.
Membros do Trabalho:

Arthur Gian
Bibliografia:
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/pec
uaria-colonial.htm
https://escolakids.uol.com.br/historia/pecuaria-e-povoa
mento-colonial.htm
https://brasilescola.uol.com.br/historiab/pecuaria-no-p
eriodo-colonial.htm
https://www.coladaweb.com/historia-do-brasil/pecuari
a-no-brasil-colonial

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