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TÊNIS DE MESA PARALÍMPICO

Uma mesa, raquete e bolinhas são os equipamentos para jogar o tênis de mesa convencional e
paralímpico. Na versão adaptada para pessoas com deficiência, participam atletas do sexo
masculino e feminino com paralisia cerebral, amputados e cadeirantes.

No Brasil, a modalidade paralímpica é gerida pela Confederação Brasileira de Tênis de Mesa


(CBTM). Segundo a entidade, 316 clubes são registrados para oferecer a prática do tênis de
mesa, mas nem todos estão preparados para atender atletas paralímpicos. Para competir, é
preciso ser filiado a um desses clubes registrados à confederação.

Regras E Curiosidades

As competições são divididas entre mesatenistas andantes e cadeirantes, com jogos


individuais, em duplas ou por equipes. Os adversários ficam em lados opostos da mesa com
suas raquetes. No centro da mesa, há uma rede e a bola deve passar por cima dela.

As partidas consistem em uma melhor de cinco sets, sendo que cada um deles é disputado até
que um dos jogadores atinja 11 pontos. Em caso de empate em 10 a 10, vence quem primeiro
abrir dois pontos de vantagem.

Em relação ao tênis de mesa convencional, existem apenas algumas diferenças nas regras,
como na hora do saque para a categoria cadeirante. Assim, os atletas andantes seguem as
mesmas normas da modalidade convencional e as adaptações atendem as características dos
atletas com deficiência física.

Classes

Os mesa-tenistas são divididos em onze classes funcionais, sendo dez para deficiência física e
uma para deficiência intelectual, que é a classe 11.

Para os atletas com deficiência física, quanto maior o número da classe, menor é o
comprometimento físico-motor do atleta. A classificação é realizada a partir da mensuração do
alcance de movimentos de cada atleta, sua força muscular, restrições locomotoras, equilíbrio
na cadeira de rodas e a habilidade de segurar a raquete. Os atletas cadeirantes são
contemplados nas classes de 1 a 5. E os atletas andantes nas de 6 a 10.
Principais Medalhas Do Brasil No Tênis De Mesa

O tênis de mesa paralímpico começou com pessoas em cadeira de rodas e entrou para o
programa dos Jogos Paralímpicos na edição de Roma 1960. A primeira participação de
jogadores em pé aconteceu em Toronto 1976, junto com a estreia do Brasil na modalidade.

Até os Jogos de Pequim 2008, a única conquista brasileira na modalidade havia sido a prata da
dupla Welder Knaf e Luiz Algacir. No Rio 2016, a Seleção Brasileira fez a melhor campanha de
sua história, com quatro medalhas. Israel Stroh e Bruna Alexandre faturaram prata e bronze,
respectivamente, nas disputas individuais da competição. Ainda, o Brasil levou mais dois
bronzes, nas disputas por equipes.

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