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Anotações: MATEMÁTICA

Teoria dos conjuntos

➔Relação de Pertinência
• Quando um elemento faz parte de determinado conjunto, dizemos que o elemento
PERTENCE ao conjunto; representado pelo símbolo ∈.
➢ b ∈ A - Lemos: b pertence a A;
• Podemos dizer que um elemento não pertence a um determinado conjunto. Para isso,
utilizamos o símbolo “não pertence”: ∉.
➢ Z ∉ A – Lemos: Z não pertence a A;

➔Relação de Inclusão
• Nesse tipo de relação, é estabelecido um relacionamento entre dois conjuntos e não mais
entre um elemento e outro conjunto.
• Sua simbologia: ⊂, ⊄, ⊃ ⊅.
➢ {a, e} ⊂ A – Lemos:{a, e} está contido em A
• O subconjunto nada mais é do que parte de um conjunto maior. Quando dizemos, por
exemplo, que {a, e} está contido em A, estamos dizendo que {a, e} é um subconjunto de A.

➢ Basta um elemento do conjunto não pertencer ao conjunto maior que não poderemos
estabelecer uma relação de inclusão entre os dois conjuntos e portanto, dizemos que um não
está contido no outro.
➢ Se {a, e} está contido em A, então também podemos dizer que A contém {a, e}. Quando
queremos expressar essa ideia de que um conjunto maior contém determinado subconjunto,
utilizamos o símbolo ⊃.
➢ Quando determinado conjunto não contém outro utiliza-se ⊅.

➔ Subconjuntos
• Quais são os subconjuntos do conjunto A = {a, b}?
➢ ∅⊂ A
➢ {a} ⊂ A
➢ {b} ⊂ A
➢ {a, b} ⊂ A
• O conjunto vazio é subconjunto de qualquer outro conjunto.
• Qualquer conjunto é também um subconjunto de si mesmo.
• Quando um subconjunto de um conjunto é diferente do mesmo, chamamos ele de
subconjunto próprio.
➢ Se o subconjunto for igual ao conjunto, chamamos subconjunto impróprio.
• Fórmula para calcular o número de subconjuntos baseado na quantidade de elementos
de um conjunto:
✗ Seja n(A) o número de elementos de um conjunto. Então, o número de subconjuntos de A,
nSa, é dado por: nSa=2^n(A)

➔ Conjunto das Partes


• É a junção de todos os subconjuntos de um conjunto para formar um novo conjunto.
• Representado pelo símbolo ℘.
• Lista-se o conjunto vazio { } explicitamente como um dos seus elementos.
• A quantidade de elementos é exatamente a quantidade de subconjuntos calculada pela
fórmula: nSa=2^n(A).
• Por exemplo, os conjuntos das partes de A= {a, b} e de B = {a, b, c} são:
➢ ℘(A) = {{ },{a},{b},{a, b}}
➢ ℘(B) = {{ },{a},{b},{c},{a, b},{a, c},{b, c},{a, b, c}}
• Ex2.: F = {1, 2, 3, {a, b, c}, {d, e, f}, {w}}
➢ {a, b, c} não é um subconjunto de F, é um elemento!
➢ Nessas situações, e somente nelas, podemos escrever {a, b, c} ∈ F.
➢ Alguns elementos de F: 1 ∈ F; 3 ∈ F; {a, b, c} ∈ F
➢ Alguns subconjuntos de F: {1} ⊂ F; {1, 2, 3} ⊂ F; {{a, b, c,}} ⊂ F
➢ (PREF. JEQUIÉ/2018) Considerando o conjunto A = {Ω, Δ, {Δ}} qual das afirmações
abaixo não está correta?
A) Ω ∈ A
B) Ω ⊂ A
C) {Δ} ⊂
D) {Δ} ∈
✔ Gabarito: Letra B

União, Intersecção, Complementar e Diferença

Representação por Diagramas


➔ União
• A união de conjuntos é representada pelo símbolo ∪ e, basicamente, funde dois conjuntos
em um só.

A B C
a 1 b
1
2 b 3
a c
3 c
2
• Quando fazemos a união de A e B, criamos um conjunto que possui todos os elementos dos
dois conjuntos, A ∪ B = {a, b, c, 1, 2, 3}
• Não precisamos escrever duas vezes o elemento repetido.
➔ Intersecção
• É a operação que seleciona os elementos em comum; representada por ∩.

X Z X∩Z

A B B
B D
C
C C
D E D

• Quando dois conjuntos possuem elementos em comum, podemos representá-los assim:


A B

• Os elementos que estão na região em vermelho pertencem simultaneamente aos conjuntos A


e B.

➔ Diferença
• O conjunto diferença é representado por A - B e é formado por todos os elementos de A que
não são elementos de B.

A B A-B
4
1
2 1
2
5 3 5
3 4
6 6
➔ Complementar
✔ (PREF. NOVO HAMBURGO/2020) A é o conjunto de todas as pessoas que dominam o
idioma espanhol e B é o conjunto de todas as pessoas que dominam o idioma inglês,
conforme representado no diagrama:

I II III

IV

Com base nessas informações, é correto afirmar que


A) a região I representa o conjunto de todas as pessoas que dominam o idioma inglês, mas não
dominam o idioma espanhol.
B) a região II representa o conjunto de todas as pessoas que dominam os dois idiomas.
C) a região III representa o conjunto de todas as pessoas que dominam o idioma espanhol, mas não
dominam o idioma inglês.
D) a região IV representa o conjunto de todas as pessoas que dominam os dois idiomas.
E) U representa o conjunto de todas as pessoas que não dominam nenhum desses dois idiomas.

✗ Comentários:

A) a região I representa o conjunto de todas as pessoas que dominam o idioma inglês, mas não
dominam o idioma espanhol. Alternativa incorreta. A região I representa o conjunto de todas as
pessoas que dominam o idioma ESPANHOL, mas não dominam o idioma INGLÊS.
B) a região II representa o conjunto de todas as pessoas que dominam os dois idiomas. Alternativa
correta. A região comum aos 2 conjuntos representa as pessoas que dominam os dois idiomas.
C) a região III representa o conjunto de todas as pessoas que dominam o idioma espanhol, mas não
dominam o idioma inglês. Alternativa incorreta. A região III representa o conjunto de todas as
pessoas que dominam o idioma INGLÊS, mas não dominam o idioma ESPANHOL.
D) a região IV representa o conjunto de todas as pessoas que dominam os dois idiomas. Alternativa
incorreta. A região IV é toda área fora dos dois conjuntos. Isso significa que ela representa aqueles
não dominam nenhum dos dois idiomas.
E) U representa o conjunto de todas as pessoas que não dominam nenhum desses dois idiomas.
Alternativa incorreta. B é o conjunto universo e representa todos aqueles que dominam ou não os
idiomas. Gabarito: Letra B.
Princípio da Inclusão-Exclusão (PIE)
• Possibilita uma contagem exata da quantidade de elementos de um conjunto formado pela
união de vários outros, mesmo que contenham intersecções.
➢ 2 Conjuntos: Imagine dois conjuntos e com elementos em comum. Se n(A) é o número
de elementos de A e n(B) é o número de elementos de B, quanto vale n(A ∪ B)?
• n(A ∪ B) = n(A) + n(B) − n(A ∩ B)
➢ Para conjuntos disjuntos, temos:
• n(A ∪ B) = n(A) + n(B)
• pois n(A ∩ B) = 0

➔ 3 Conjuntos:
• n(A ∪ B ∪ C) = n(A) + n(B) + n(C) − n(A ∩ B) − n(A ∩ C) − n(B ∩ C) + n(A ∩ B ∩ C)
Conjuntos numéricos

➔ Conjunto dos Naturais (ℕ)


• Surgem “naturalmente” da necessidade de contar: ℕ = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, …};
• Não possui os “números quebrados”, tais como: 1,5; 2,81; 101,12;
• Também não possui os números negativos;
• Possui uma quantidade infinita de elementos;
• O asterisco sobrescrito ao símbolo do conjunto indica que o 𝟎 está sendo excluído da lista.
ℕ* = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, …}

➔ Conjunto dos Inteiros (ℤ)


• Conjunto dos Naturais + os números negativos:
ℤ = {…, −5, −4, −3, −2, −1, 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, …}
• Contém o conjunto dos números naturais: ℤ ⊃ ℕ.

➔ Conjunto dos Racionais (ℚ)


• O ℚ será formado pelo conjunto dos números inteiros mais os “números quebrados”;
• Pode ser representado na forma de fração;
• O conjunto dos inteiros é um subconjunto dos racionais: ℤ ⊂ ℚ;


• Números como 𝟏, 𝟐 𝒐𝒖 𝟑 além de serem naturais, são inteiros e também são racionais;
• Condição para ser considerado um número racional:
a) Possa ser representado em uma forma fracionária de números inteiros.
1 /1 = 1; 3 /2 = 1,5; 10/2 = 5
b) Se ele tiver uma representação decimal infinita, para ser um racional, ela também deve ser
periódica.
0,333 …; 1,67676767 …; 100,123123123123…;

➔ Conjuntos dos Irracionais (I = ℝ − ℚ)


• Todos os números que não podem ser representados pela fração de dois inteiros (Por
exemplo, √2 e π);

➔ Conjunto dos Reais (ℝ)


• Engloba tanto o conjunto dos números racionais quanto os números irracionais;
• É o conjunto de todos os números;

➔ Conjunto dos Complexos (ℂ)


• São números na forma: z = 𝑎 + 𝑏𝑖;
➢ “a” e “b” são números reais e “i” é a chamada unidade imaginária: 𝑖 = √−1;
• Todo número real é também um número complexo.
➢ Nem todo complexo é um número real.
• O conjunto dos reais está contido no conjunto dos complexos: ℝ ⊂ ℂ

Problemas envolvendo Conjuntos Numéricos

➔ Soma
• A soma de números naturais é sempre um número natural;
• A soma de números inteiros é sempre um número inteiro;
• A soma de números racionais é sempre um número racional;
• A soma de números reais é sempre um número real;
• A soma de números irracionais nem sempre será um número irracional.

➔ Subtração
• A subtração de números inteiros é um outro número inteiro;
• A subtração de números racionais é um outro número racional;
• A subtração de números reais é um outro número real;
• Não se pode dizer que a subtração de dois números naturais é sempre outro número natural
(10-100= -90 que é um número inteiro);
• Não se pode dizer que a subtração de dois números irracionais é sempre outro número
irracional (𝐷 = (𝜋 + 2) − 𝜋 → D = 2 que é um número racional)

➔ Multiplicação
• A multiplicação de dois números naturais é sempre um número natural;
• A multiplicação de dois números inteiros é sempre um número inteiro;
• A multiplicação de dois números racionais é sempre um número racional;
• A multiplicação de dois números reais é sempre um número real;
• A multiplicação de dois números irracionais nem sempre é um número irracional.

➔ Divisão
• A divisão de dois números racionais será sempre um número racional;
• A divisão de dois números reais será sempre um número real;
• A divisão de números naturais não necessariamente fornecerá um outro número natural (vale
igualmente para os números inteiros e irracionais).

Potenciação e Radiciação

• b = a^n
➢ Em que: b é a potência, a é a base e n o expoente;
Propriedades da Potenciação
1. Quando multiplicamos duas potências de mesma base, mantemos a base e somamos os
expoentes: 𝑎 ^𝑚 ⋅ 𝑎^𝑛 = 𝑎^𝑚+𝑛;
2. Quando dividimos duas potências de mesma base, mantemos a base e subtraímos os
expoentes: 𝑎^𝑚/𝑎^𝑛 = 𝑎^𝑚−n;
3. Quando calculamos uma potência de potência, mantemos a base e multiplicamos os
expoentes: (𝑎^𝑚)^𝑛 = 𝑎^𝑚⋅n;
4. Quando queremos elevar a determinado expoente uma multiplicação, o expoente entra em
cada um dos fatores: (𝑎 ∙ 𝑏)^𝑛 = 𝑎^𝑛 ∙ 𝑏^𝑛;
5. Quando queremos elevar a determinado expoente uma divisão, o expoente entra no
denominador e no numerador normalmente: (𝑎/𝑏)^𝑛 = 𝑎^𝑛/𝑏^n
• Se o expoente for um número inteiro negativo, basta inverter a potência;
➢ 2^−4 = 1/2^4 = 1/16
➢ (2/3)^−2 = (3/2)^2 = 9/4
Propriedades da Radiciação
• n√a (raiz enésima de a);
• Em que: n é o índice e a o radicando;
1. Toda raiz pode ser escrita na forma de uma potência, em que o expoente é uma fração;
𝑛√𝑎^𝑚 = 𝑎^𝑚/n
➢ √2 = 2^1/2; 5√7^3 = 7^3/5; 3√3^4 = 3^4/3
2. Na multiplicação de raízes com índices iguais, conservamos o índice e multiplicamos os
radicandos;
𝑛√a ∙ n√𝑏 = n√𝑎 ∙ 𝑏
➢ 3√2 ∙ 3√4 = 3√2 ∙ 4 = 3√8 = 2
3. Na divisão de raízes com índices iguais, conservamos o índice e dividimos os radicandos;
𝑛√a/n√𝑏= n√𝑎/𝑏
➢ 4√100/4√50 = 4√100/50= √2
4. Na potência de raízes, o expoente pode ser levado para o radicando;
(n√𝑎)^𝑚 = 𝑛√𝑎^m
➢ (3√5)^3 = 3√5^3 = 3√125= 5
5. Quando precisamos tirar uma raiz de uma raiz, mantemos o radical e multiplicamos os
índices;
𝑛√𝑚√a =n∙ m√a
➢ 3√2√2 = 3∙2√2 = 6√2
• Racionalização de denominadores com raiz quadrada:
1/√2 = 1/√2 ∙ √2/√2 = 2/√2
1/√3 = 1/√3 ∙ √3/√3 = √3/3
• Racionalização de denominadores com as demais raízes:
1/3√3 = 1/3√3 ∙ 3√3^2/3√3^2 = 3√9/3√3 ∙ 3^2 = 3√9/3√3^3 = 3√9/3
7/10√2 = 7/10√2 ∙ 10√2^9/10√2^9 = 7 10√2^9/10√2^10 = 7 10√512/2

Expressões Numéricas

• São contas prontas para serem resolvidas;


• O que resolver primeiro?
1) Resolve-se o que está dentro de parênteses ( );
2) Resolve-se o que está dentro de colchetes [ ];
3) Resolve-se o que está dentro de chaves { }.
• Sequência para a resolução das operações:
1) Resolve-se as potências ou raízes;
2) Resolve-se as multiplicações ou divisões;
3) Resolve-se as adições ou subtrações.

POTÊNCIAS DE DEZ

Introdução
Potência de dez
• Os expoentes negativos representam o número de casas após a vírgula do número. Portanto,
10^−4 apresenta quatro casas após a vírgula, isto é, três zeros e o dígito 1: 0,0001;
• Os expoentes positivos representam o número de zeros presentes no número inteiro.
Portanto, 10^4 apresenta quatro zeros: 10.000;
Notação científica
• Potência de base 10 da forma 𝐀 × 𝟏𝟎^N com 1 ≤ A < 10 e N inteiro.
• Dois métodos:
− Transformar de potência de 10 para notação científica; ou
− Contar “quantas casas a vírgula deve andar”;
Ordem de grandeza
• Partindo da notação científica A × 10^N com 1 ≤ A < 10 e N inteiro. (√10 ≅ 3,16)
− A > √10 → ordem de grandeza é 10^N+1;
− A < √10 → ordem de grandeza é 10^N.

Potências de dez
Potências positivas Potência Potências negativas
zero
… 100.000 10.000 1.000 100 10 1 0,1 0,01 0,001 0,0001 0,00001 0,000001 …
… 10^5 10^4 10^3 10^2 10^1 10^0 10^-110^-2 10^-3 10^-4 10^-5 10^-6 …

✗ 542.000.000.000.000.000 utilizando potência de base 10


=542 × 10^15
✗ 0,000000076 utilizando potência de base 10
= 76 × 10^-9
✗ Realize a multiplicação 11.000.000.000 × 0,000006 utilizando potências de base 10
11.000.000.000 × 0,000006 = (𝟏𝟏 × 10^9) × (𝟔 × 10^−6)
= (𝟏𝟏 × 𝟔) × (10^9 × 10^−6)
= 66 × (10^9 − 6)
= 66 × 1000
= 66.000
✗ Realize a divisão de 15.000.000.000/0,00003, utilizando potências de base 10.
✗ 15.000.000.000/0,00003 = 15 × 10^9/3 × 10^−5
✗ = 15/3 × 10^9/10^−5
✗ = 5 × 10^14 = 500.000.000.000.000
Notação científica
• Potência de base 10 da forma A×10^N;
➢ A é um número entre 1 e 10 (1 ≤ A < 10);
➢ N é um número inteiro.
✗ 542.000.000.000.000.000 = 𝟓, 𝟒𝟐 × 𝟏𝟎^𝟏𝟕;
✗ 0,000000076 = 𝟕, 𝟔 × 𝟏𝟎^−8
Ordem de grandeza
• Fornece a potência de 10 mais próxima do valor encontrado;
• √10 ≅ 3,16
• Partindo-se da notação científica A×10^n, com 1 ≤ A < 10 e n inteiro, a ordem de grandeza
do número é:
• Se A for maior do que √10, então a ordem de grandeza é 𝟏𝟎^𝒏+𝟏;
• Se A for menor do que √10, então a ordem de grandeza é 𝟏𝟎^𝒏.
✗ Qual a ordem de grandeza do número 𝟑𝟐 × 𝟏𝟎^𝟏𝟏?
32 × 10^11 = 3,2 × 10^12
*3,2 é maior do que √10
10^12+1 = 10^13
✗ Qual a ordem de grandeza do número 152.423.245.123?
✗ = 1,52423245123 × 10^11
✗ *1,52423245123 é menor do que √10
✗ 10^11

UNIDADES DE MEDIDA

km hm dam m dm cm mm
kg hg dag g dg cg mg
kl hl dal l dl cl ml
/1000 /100 /10 x10 x100 x1000
10^3 10^2 10^1 10^-1 10^-2 10^-3

km^2 hm^2 dam^2 m^2 dm^2 cm^2 mm^2


/1.000.000 /10.000 /100 x100 x10.000 x1.000.000

km^3 hm^3 dam^3 m^3 dm^3 cm^3 mm^3


/1.000.000.000 /1.000.000 /1.000 x1.000 x1.000.000 x1.000.000.000
Nome Tera Giga Mega Micro Nano Pico
Símbolo T G M µ n p
Potência de 10 10^12 10^9 10^6 10^-6 10^-9 10^-12

• Equivalência entre as unidades de volume:


✗ 1 l = 1 dm^3
✗ 1 ml = 1 cm^3
• Correspondência entre volume e massa:
✗ Para a água, 1 l = 1 kg e 1 ml = 1 g

MÚLTIPLOS E DIVISORES

• Um número inteiro A é múltiplo de um número inteiro B quando A pode ser descrito por
B × k, sendo k um número inteiro.
Exemplo: os números da forma A = 7×k são múltiplos de 7 (sendo k inteiro);
• Se B divide A deixando resto zero, então:
➢ B é divisor de A;
➢ Se B é divisor de A, então A é um múltiplo de B;
➢ A é divisível por B;
➢ Se A é um múltiplo de B, então B é divisor de A.

MMC e MDC

Mínimo múltiplo comum (MMC)


• Decompor todos os números em fatores primos;
• Selecionar todos os números primos obtidos com os maiores expoentes e realizar o produto;
✗ Calcule o MMC entre 380, 520 e 550:
a) 380 = 38 × 10
= (2 × 19) × (2 × 5)
= 𝟐^𝟐 × 𝟓 × 𝟏9
b) 520 = 52 × 10
= (2 × 26) × (2 × 5)
= 2 × 2 × 13 × 2 × 5
= 𝟐^𝟑 × 𝟓 × 𝟏𝟑
c) 550 = 55 × 10
= (11 × 5) × (2 × 5)
= 𝟐 × 𝟓^𝟐 × 𝟏𝟏
➢ = 2^3 × 5^2 × 11 × 13 × 19 = 543.400.
• Quando temos que realizar um MMC de N números e no meio desses números temos que 𝒂
é múltiplo de 𝒃, podemos eliminar 𝒃 do cálculo do MMC;
• Se tivermos N números e um deles é múltiplo de todos os outros, esse número é o MMC.
Máximo divisor comum (MDC)
• Decompor todos os números em fatores primos;
• Selecionar os números primos comuns com os menores expoentes e realizar o produto.
➢ Calcule o MDC entre 20, 50 e 65:
a) 20 = 2 × 10
=2×2×5
= 𝟐^𝟐 × 5
b) 50 = 5 × 10
=5×2×5
= 𝟐 × 𝟓^𝟐
c) 65 = 5 × 13
➢ O único primo comum é o 5 e o seu expoente é 1
• Quando temos que realizar um MDC de N números e no meio desses números temos que 𝒂
é divisor de 𝒃, podemos eliminar 𝒃 do cálculo do MDC;
• Se tivermos N números e um deles é divisor de todos os outros, esse número é o MDC.
✔ Resultado MAIOR, use o MÍNIMO Múltiplo Comum;
✔ Resultado MENOR, use o MÁXIMO Divisor Comum.

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