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Mariaghl Mono
Mariaghl Mono
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
CENTRO DE ENGENHARIAS
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
MOSSORÓ
2019
MARIA GILCELANNIA HOLANDA LIMA
MOSSORÓ
2019
© Todos os direitos estão reservados a Universidade Federal Rural do Semi-Árido.
O conteúdo desta obra é de inteira responsabilidade do (a) autor (a), sendo o
mesmo, passível de sanções administrativas ou penais, caso sejam infringidas as
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A mesma poderá servir de base literária para novas pesquisas, desde que a obra e
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desenvolvido pelo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (USP) e
gentilmente cedido para o Sistema de Bibliotecas da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (SISBI-UFERSA),
sendo customizado pela Superintendência de Tecnologia da Informação e Comunicação (SUTIC) sob orientação
dos bibliotecários da instituição para ser adaptado às necessidades dos alunos dos Cursos de Graduação e Programas
de Pós-Graduação da Universidade.
MARIA GILCELANNIA HOLANDA LIMA
Agradeço primeiramente a Deus, pelo suporte espiritual nessa minha jornada. Nos
momentos de angustia ele me deu forças para levantar e seguir em frente, todas as vezes que
achei que não era capaz. Sem ele eu não seria nada.
Agradeço a meus pais Gilberto de Lima e Marli Holanda, por todo apoio, por terem
dividido comigo todos os momentos bons e ruins, me dando amparo emocional e financeiro
para realizar meu sonho. Por ter agarrado com eles minha meta de vida, fazendo a meta de vida
deles.
Agradeço a Manoel Marques, meu namorado e melhor amigo, por sempre acreditar em
mim, mesmo quando nem eu mesmo acredito. Por ter me guiado, apoiado, e incentivado nos
momentos de fraqueza. Por ter me levantado quando eu não tinha forças.
Agradeço a meu orientador Felipe Augusto, por todos os ensinamentos. Por ter dedicado
seu tempo para compartilhar comigo seus conhecimentos. E pela paciência que teve comigo.
Muito obrigada!
Agradeço a banca examinadora, Mayara Araújo e Francisco Rosendo, pela
disponibilidade e contribuição para a melhoria do meu trabalho.
Agradeço a minha amiga Bismara Oliveira, por me fazer certa até mesmo quando estou
errada. Por ser meu ombro amigo sempre que preciso desabafar. Por estar ao meu lado a mais
de 14 anos, comemorando minhas vitórias e me apoiando nas derrotas.
Agradeço a todos meus amigos que estiveram comigo durante essa jornada, em especial
a minha amiga e colega de curso Cândida Maria, por ter se mantido firme ao meu lado desde o
início do curso, por toda palavra a amiga que compartilhamos, por ter me ensinado tanto. E a
minha colega de curso, sócia, e principalmente minha amiga, Évelyn Bárbara, que apesar de
termos conhecido no meio do curso, nossa cumplicidade faz parecer que nos conhecemos a
anos.
Obrigada!
“Não faça da sua vida um rascunho, poderá
não ter tempo de passa-la a limpo. ”
Mario Quintana
RESUMO
A queda do mercado financeiro na área da Construção Civil nos últimos anos, e o aumento nos
insumos e mão de obra, influenciaram na busca de obras com custo baixo e com maior rapidez
na execução, além da contratação de mão de obra desqualificada. Tais fatores contribuem para
o surgimento precoce de manifestações patológicas. Na construção civil a patologia é o campo
que estuda as incidências de manifestações patológicas, que são consideradas como doenças
nas construções. As incidências de manifestações patológicas contribuem negativamente para
a vida útil, durabilidade e desempenho das edificações. Diante da problemática em questão
tornou-se interessante realizar um estudo em um residencial de três pavimentos, com 7
apartamentos, localizado em Mossoró-RN. As manifestações patológicas apresentam
características específicas que ajudam na identificação da sua natureza, origem, e os
mecanismos envolvidos. Um fato notável é que toda edificação, por mais bem planejada que
seja, está sujeita a incidência de manifestações patológicas. O diagnóstico foi feito através de
uma inspeção visual (com registros fotográficos), paquímetro digital (para a determinação das
aberturas das incidências de fissuração), e também o ensaio não destrutivo de ultrassom do
concreto (para a determinação da qualidade do concreto dos pilares da edificação). Com o
levantamento das manifestações patológicas foi aplicado a ferramenta matriz gravidade,
urgência e tendência (GUT), para a determinação do grau de priorização para a solução das
manifestações patológicas. Com os resultados obtidos foi possível concluir que as incidências
com mais urgência para serem tratadas estão relacionadas a fissuração nos pilares,
comprometendo a estrutura tanto nos aspectos estéticos como na segurança. E também outra
manifestação preocupante é a infiltração causada por um vazamento na caixa d’água,
ocasionando o surgimento de outras manifestações patológicas.
The fall of the financial market in Civil Construction area during recent years and the increase
in inputs and labor influenced the pursuit for constructions with low cost and faster execution,
in addition to hiring disqualified labor. Such factors contribute to the early onset of pathological
manifestations - studied by the field of pathology - adversely contributing to the building's
lifespan, durability and development. Given the problem in question, it became interesting to
conduct a study with 7 apartments in a three storey residential, located in Mossoró-RN. The
pathological manifestations present specific characteristics that help the identification of its
nature, source and mechanisms involved. A noteworthy factor is that every building, however
well planned, is subject to the incidence of pathological manifestations. The diagnosis was
made by visual inspection (with the aid of a camera), digital caliper (for the determination of
crack openings) and also the non destructive ultrasound test of the concrete (for determining
the concrete quality of the building pillars). After this survey of pathological manifestations the
matrix tool Gravity, Urgency and Tendency (GUT) was applied to determine the degree of
prioritization for the solution of pathological manifestations.With the results obtained it was
possible to conclude that the most urgent incidents to be treated are related to crack openings
of the building pillars that compromise the structure in regards to both aesthetic and security
aspects. Another worrisome manifestation is the infiltration caused by a leak in the water tank,
causing the appearance of other pathological manifestations.
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 15
2 OBJETIVOS ................................................................................................................ 17
2.2 OBJETIVO GERAL ...................................................................................................... 17
2.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ........................................................................................ 17
3 REFERENCIAL TEÓRICO ...................................................................................... 18
3.2 PATOLOGIA DAS EDIFICAÇÕES ............................................................................ 18
3.3 SINTOMATOLOGIA ................................................................................................... 19
3.4 MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS ......................................................................... 20
3.4.1 Fissuras e Trincas .................................................................................................... 20
3.4.2 Descolamento do Revestimento Cerâmico ............................................................. 22
3.4.3 Manchas .................................................................................................................... 23
3.4.4 Infiltração ...................................................................... Erro! Indicador não definido.
3.4.5 Eflorescência............................................................................................................. 24
3.4.6 Bolor/Mofo ................................................................................................................ 25
3.4.7 Recalque Diferencial ..................................................... Erro! Indicador não definido.
3.4.8 Carbonatação do Concreto ..................................................................................... 26
3.4.9 Corrosão das Armaduras ........................................................................................ 27
3.5 VIDA ÚLTIL, DURABILIDADE E DESEMPENHO DAS EDIFICAÇÕES ............. 28
3.6 DIAGNÓSTICO E PROGNÓSTICO ........................................................................... 30
3.7 MEDIDAS DE CONDULTA ........................................................................................ 31
3.8 MÉTODO DE AVALIAÇÃO ....................................................................................... 31
3.8.1 Matriz GUT .............................................................................................................. 31
3.9 MANUTENÇÃO ........................................................................................................... 33
4 METODOLOGIA........................................................................................................ 35
4.1 LEVANDAMENTO DE DADOS ................................................................................ 36
4.1.1 Classificação das aberturas das fissuras ................................................................ 36
4.1.2 Aplicação da Matriz GUT ....................................................................................... 37
4.1.3 Ensaio não Destrutivo de Ultrassom do Concreto ................................................ 38
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES .............................................................................. 44
5.1 ASPECTOS GERAIS DA EDIFICAÇÃO .................................................................... 44
5.3 CLASSIFICAÇÃO DAS FISSURAS ........................................................................... 54
5.4 ULTRASSOM DO CONCRETO.................................................................................. 54
5.5 PRIORIZAÇÃO DAS MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DE ACORDO COM A
METODOLOGIA GUT. .......................................................................................................... 56
5.6 PROPOSTA DE SOLUÇÃO......................................................................................... 58
6 CONCLUSÃO.............................................................................................................. 62
6.1 SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS.............................................................. 63
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................. 64
15
1 INTRODUÇÃO
O cenário da construção civil nos últimos anos no Brasil não tem sido dos melhores. De
acordo com Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), em 2015 o Produto Interno
Bruto (PIB) da construção civil teve sua maior queda em doze anos, registrando uma baixa de
7,6% em seu PIB (CBIC,2016). Simultaneamente, Lima (2015) afirma que em 2015 os insumos
tiveram uma alta de 2,7%, e a mão de obra um aumento de 7%, exigindo que as construtoras
tenham um maior controle com os gastos das obras. Com os custos de insumos e mão de obra
elevado, a capacidade de investimento diminui, influenciando no uso de materiais de má
qualidade e no aumento na mão de obra desqualificada. Juntamente a esses fatores, busca-se
cada vez mais conduzir as obras com mais rapidez. Tais fatores contribuem para o aparecimento
precoce de anomalias e problemas nas construções, chamadas de manifestações patológicas.
As manifestações patológicas nas construções são danos ou defeitos que acarretam um
desempenho inadequado ou até mesmo no comprometimento da segurança da edificação. De
acordo com Capello et al. (2010), as manifestações patológicas são decorrentes de falhas de
projeto, uso de materiais de má qualidade, falha na etapa de construção, uso inadequado do
imóvel ou falta de manutenção. O autor ainda destaca que sua origem pode estar relacionada a
um conjunto de fatores e não somente a uma falha isolada. Nenhuma construção, por mais bem
planejada que seja, e com o uso de materiais de boa qualidade, está isenta de problemas
patológicos.
As trincas ou fissuras são manifestações patológicas que afetam com mais frequência as
edificações em geral. Seu aparecimento interfere na estética, durabilidade e compromete a
segurança das construções. Além disso, suas ocorrências podem ser um aviso de que há algum
problema com a estrutura. Thomaz (1989) enfatiza que dentre todos problemas patológicos
existentes na construção civil, as trincas são as mais importantes devido três aspectos: o aviso
de um eventual estado perigoso, o comprometimento do desempenho da obra (estanqueidade à
água, durabilidade, isolação acústica etc), e o constrangimento psicológico que a fissuração
exerce sobre o usuário da edificação. Suas manifestações estão relacionadas a diversas causas,
como variações térmicas, sobrecargas, recalque diferencial ou características dos materiais
utilizados na construção.
Com o aparecimento desse novo ramo na construção civil tornou-se necessário
desenvolver técnicas para analisar, diagnosticar e solucionar essas anomalias construtivas que
resulta na deterioração das construções. Uma das ferramentas utilizadas para estudo das
manifestações patológica é a Matriz Gravidade, Urgência e Tendência (GUT), que segundo
16
2 OBJETIVOS
3 REFERENCIAL TEÓRICO
A palavra patologia tem origem no grego, onde Pathos significa doença e Logos
significa estudo, logo seu significado é o estudo da doença. A palavra é utilizada em vários
campos da ciência. Na engenharia civil a patologia é um campo que estuda os sintomas, os
mecanismos, as causas, as origens e os diagnósticos dos defeitos nas construções civis
(HELENE, 1992).
De maneira geral, patologia é o estudo de fenômenos e anomalias recorrentes nas
construções, chamados de manifestações patológicas. Helene (1992), enfatiza que os problemas
patológicos apresentam manifestações externas, as quais podem entender qual sua natureza,
origem e os mecanismos envolvidos e suas prováveis consequências. Essas manifestações
podem ser denominadas como lesões, danos, defeitos, ou manifestações patológicas. De acordo
com o autor as manifestações patológicas podem se apresentar de várias maneiras, no qual
determinou em perceptual, como mostra na Figura 1, as incidências patológicas que podem
ocorrer em estruturas de concreto aparente.
3.3 SINTOMATOLOGIA
a) Abertura
É possível classificar a fissuração com relação a sua abertura, variando entre finas,
médias e grossas. A Associação Brasileira e Normas Técnicas NBR 9575:2003 - Projetos de
impermeabilização, classifica as fissuras em: microfissura, quando a abertura possui espessura
21
inferior a 0,05 mm; fissura, quando sua abertura é inferior ou igual a 0,5 mm; e trincas, quando
a abertura é superior a 0,5 mm e inferior a 1 mm.
Olivari (2003) classifica a incidência de fissuração com relação as suas aberturas em
fissura capilar, fissuras, trinca, rachadura, fenda e brecha, de acordo com o Tabela 1.
b) Atividade
Quando se trata da atividade, as fissuras podem ser classificadas como ativas ou
inativas/estabilizadas. Fissuras ativas são aquelas que possuem variação na sua abertura durante
um determinado período de tempo, geralmente em períodos regulares, alternando entre
fechamento e abertura, ou abrindo continuamente. Já as fissuras inativas ou estabilizadas, são
aquelas que não possuem variação nem na intensidade e nem no sentido, ao longo do tempo
(DUARTE, 1998).
As fissuras ativas ainda possuem subclassificações chamadas de sazonais e
progressivas. Corsini (2010) especifica que as fissuras ativas sazonais são aquelas que embora
sejam ativas, variam em torno de um valor médio, relacionados a um aumento de temperatura
e umidade. O autor esclarece que as ativas progressivas são aquelas que possuem uma abertura
sempre crescente, podendo causar problemas estruturais, que devem ser reparados antes do
tratamento das fissuras.
c) Forma
No que diz respeito a forma das fissuras, Duarte (1998) classifica como isoladas ou
disseminadas. Fissuras isoladas são aquelas que seguem uma fiada horizontal ou vertical, nas
juntas de assentamento ou partindo os tijolos, podendo também ser em forma de “zig-zag” entre
22
d) Agentes causadores
As fissuras podem ser causadas por diversos agendes causadores, afirma Duarte (1998),
para o autor as causas mais comuns são: excessivo carregamento sobre a estrutura; variação de
temperatura; retração dos elementos de concreto; deformação de elemento da estrutura atuando
sobre a parede; recalque das fundações; reações químicas dos materiais;
3.4.3 Manchas
De acordo com Bauer (2008), as manchas são manifestações patológicas comuns nas
grandes cidades, acometidos por pó, fuligem e partículas contaminantes. O autor destaca que a
principal causa desse fenômeno é a poluição atmosférica, classificadas em poluentes naturais
ou biológicos, e resíduos de indústrias.
Com relação as características das manchas, Bauer (2008) determina que elas podem
surgir com coloração diferenciadas, como marrom, verde, preta, entre outras, dependendo da
24
causa. Suas fontes causadoras geralmente são: infiltração, bolor/mofo, eflorescência, entre
outros.
Uma das manchas mais comuns nas residências é a de infiltração. A infiltração é um
dos principais problemas encontrados na construção civil, assim como fissuras e eflorescência,
segundo Roça (2014). O autor determina que as infiltrações são caracterizadas pela percolação
de água por meio dos materiais constituintes, possivelmente alterando suas características.
As infiltrações podem ser causadas de diversas maneiras. Zapla (2012) elenca três
caminhos distintos que podem ocasionar infiltração: por meio de trincas e rachaduras, pelos
poros do material e ainda por falhas presentes no material, como brocas, ninhos no concreto,
fendas junto a armadura. As principais causas de infiltrações ocorrem em defeitos no processo
construtivo, na etapa de projeto e execução, ou obtidos ao longo do tempo com desgastes
naturais, utilizações, falta de manutenção.
3.4.4 Eflorescência
Bauer (2008) explica que as eflorescências são causadas devido depósitos salinos,
principalmente de sais alcalinos (sódio e potássio) e alcalino-terrosos (cálcio e magnésio),
localizados na superfície da alvenaria, oriundo da migração de sais solúveis existentes nos
materiais e/ou componentes das alvenarias. O autor ainda ressalta que sua presença pode alterar
a aparência da superfície na qual está depositada que, em determinados casos, os sais
constituintes podem ser agressivos, causando degradação profunda.
Carasek (2017) divide o fenômeno em eflorescência e criptoflorescência, classificado
de acordo com o local de cristalização dos sais, porém comumente é chamado de eflorescência.
25
A autora explica que em caso de rede capilares formadas na argamassa endurecida, com
quantidade de água suficiente para levar os sais e condições de evaporação moderada, os sais
se cristalizaram pontualmente na superfície do revestimento, sendo esse o fenômeno de
eflorescência. Criptoflorescência ocorre quando os poros capilares não estão bem conectados e
com formação em rede, existirá pouca água e a evaporação é muito intensa. Nesse caso, os sais
precipitam distante da superfície, em depósitos, gerando pressão ocasionada pela hidratação e
cristalização dos sais, produzindo a desagregação da argamassa.
3.4.5 Bolor/Mofo
Guerra et al. (2012) conceitua o bolor como sendo o problema patológico que se
desenvolve nas superfícies de paredes de edificações, formado a partir da ação de micro-
organismos conhecidos como fungos filamentosos. O autor afirma que a presença de fungos é
percebida pela formação de manchas, que acontece devido a liberação de pigmentos ou na
presença de micélio, caracterizando como um grupo de higas, elementos filamentosos do fungo.
Dentre todos os problemas causados pela manifestação, o autor destaca os danos à saúde dos
ocupantes do ambiente onde há a presença de bolor.
Existe vários fatores que podem influenciar no aparecimento do bolor/mofo, Guerra et
al. (2012) determina alguns desses fatores: temperatura superficial das paredes entre -8°C e
60°C; umidade relativa próximo a superfície da parede entre 70% e 100%; nutrientes e teores
de sal formado a partir de partículas de sujeira; Ph da superfície entre 2 e 11, entre outros.
Os métodos para correção em casos de bolor, de acordo com Paz et al. (2016), na
maioria dos casos é feito com a utilização de uma escova de aço para limpar o local, lavando
26
com bastante água. Em casos mais grave de bolor/mofo em paredes é necessário verificar se há
vazamentos ou infiltração, se não houver é preciso apenas retirar a camada de pintura e passar
um produto impermeabilizante. Nos locais que surge o mofo é preciso lavar e utilizar produtos
desinfetantes, para agir impedindo a proliferação desses fungos.
a) Corrosão por tensão fraturante: aços que são submetidos a grandes esforços mecânicos
(protensão), que na presença de meio agressivo podem sofrer fratura frágil, tendo como
resultado a perda de condição para a sua utilização;
b) Corrosão pela presença de hidrogênio atômico, que torna o aço frágil podendo chegar a
fratura;
c) Corrosão por pite, desenvolve-se a partir de duas formas, localizada e generalizada.
Localizada caracteriza-se pela ação de íons agressivos (cloretos, em especial), sempre
que haja umidade e presença de oxigênio. Generalizada, ocorre em função da
diminuição do pH do concreto para valores inferiores a 9, devido ao dissolvente do CO2
encontrados no ar atmosférico, e transportado através dos poros e fissuras do concreto
sobre o cimento hidratado.
Figura 9 – Corrosão das armaduras
pode variar de um usuário para o outro, pois depende das exigências e cuidados do usuário,
além das condições de exposição da edificação.
A norma NBR 15775-1:2013 – Edificações Habitacionais – Desempenho, conceitua
desempenho, durabilidade e vida útil das edificações. Desempenho pode ser definido como o
comportamento durante o uso de uma edificação e seus sistemas. Já a durabilidade, pode ser
entendida como sendo a capacidade das edificações e seus sistemas de desempenhar suas
funções, ao longo do tempo e sob condições de uso e manutenção especificadas. Com relação
a vida útil, é definida como o intervalo de tempo em que as edificações e seus sistemas
desempenham as atividades nas quais foram projetadas e construídas, levando em consideração
a periodicidade e correta execução das manutenções especificadas no manual de Uso, Operação
e Manutenção.
Para Souza e Ripper (1998), em caso de acidentes que cause um desempenho
inadequado da estrutura, os responsáveis deverão tomar a melhor decisão de como proceder,
levando em conta a opção mais adequada, respeitando os pontos de vista técnicos, econômicos
e socioambientais.
Souza e Ripper (1998) afirmam que os conceitos de vida útil e durabilidade estão
associados. Para os autores a durabilidade é o parâmetro de aplicação das características de
deterioração do material de concreto e os sistemas estruturais, avaliadas durante um período de
tempo e sobre efeito da agressividade ambiental. Já a vida útil é o período no qual as
propriedades da estrutura ou o material estão respondendo acima do limite mínimo
especificado. Os autores ainda ressaltam que a construção durável está relacionada na utilização
de um conjunto de decisões e procedimentos que assegurem à estrutura e aos materiais
constituintes, um desempenho satisfatório ao longo da sua vida útil.
Silva (2011) explica que o material chega ao fim da sua vida útil quando suas
propriedades, em determinada condição de uso, se deterioram até certo ponto no qual o uso do
determinado material é considerado inseguro ou antieconômico.
Andrade (1997) afirma que a durabilidade das estruturas é um assunto de grande
importância na Engenharia Civil, sendo um tema de estudo de uma grande parcela da
comunidade técnico-mundial. Esse assunto se tornou importante devido os acontecimentos que
ocorreram nos últimos anos no âmbito das construções de concreto.
30
Lichtenstein (1988) propôs uma sequência com três passos para a determinação do
diagnóstico das manifestações patológicas apresentadas a seguir:
Andrade (1992) enfatiza que para conhecer a natureza de uma anomalia é recomendado
realizar inicialmente uma inspeção preliminar e se necessário uma inspeção detalhada. O autor
explica que a inspeção preliminar se trata de um exame visual no local para caracterização dos
sintomas e a realização de ensaios simples para a avaliação do problema. A inspeção detalhada
nem sempre é necessária, e é realizada para quantificar a extensão do problema, nesse caso são
necessários ensaios mais formulados.
Tutikian e Pacheco (2013) reitera que profissionais experientes conseguem determinar
as causas das manifestações patológicas apenas com a inspeção visual, mas por muitas vezes é
necessário o uso de ensaios e análise dos projetos para chegar ao diagnóstico. Os autores
conceituam o diagnóstico como sendo o entendimento e explicação dos fenômenos ocorridos e
seus respectivos desenvolvimentos.
Além do diagnóstico das manifestações patológicas os profissionais também devem
apresentar o prognóstico da anomalia. Tutikian e Pacheco (2013) determinam que o prognóstico
tem como intuito explicar as consequências que surgirão caso não sejam efetuadas as medidas
reparatórias dos problemas patológicos, ou seja, hipóteses da evolução do problema.
De acordo Lichtenstein (1988) o diagnóstico é uma atividade unitemporal de avaliação
do problema analisado em determinado instante do processo. No que se trata de prognóstico, é
uma atividade multitemporal em que é previsto problemas futuros de acordo com os parâmetros
determinados. O autor entende o prognóstico como sendo um conjunto de hipóteses da evolução
31
Helene (1992) afirma que as medidas de reparação podem ser em áreas localizadas ou
a recuperação generalizada da estrutura ou reforços das fundações, pilares, vigas e lajes. O autor
ressalta que a escolha dos materiais e métodos utilizados na correção de uma anomalia
patológica dependerá do diagnóstico do problema, das características da região a ser corrigida,
e das condições de funcionamento do elemento que será corrigido.
Lichtenstein (1988) ressalta que a definição de conduta a ser tomada é feita de maneira
a preencher da melhor forma possível os critérios estabelecidos. O autor estabelece três
parâmetros que devem ser associados na tomada de decisão: grau de incerteza sobre os efeitos;
relação custo/benefícios; disponibilidade tecnológica para execução dos serviços;
Para a solucionar problemas relacionados a fissuras e trincas, Duarte (1998) elenca
alguns questionamentos que devem ser respondidos: a fissura é ativa ou passiva? Existe
infiltração de umidade através da fissura, de tal forma que há manchas, mofo ou danos ao
revestimento? De que forma se apresentam as fissuras, isoladas ou disseminadas em um trecho
de parede? É necessário reforçar a parede de modo a desenvolver a resistência e rigidez inicial?
As fissuras são finas ou possui grande espessura? Há necessidade de demolir e reconstruir
paredes?
Periard (2011) ressalta a importância da utilização da Matriz GUT, que auxilia o gestor
a avaliar de forma quantitativa os problemas em uma empresa, determinando a priorização das
ações corretivas e preventivas para a resolução completa ou parcial do problema. Além disso,
o autor afirma que sua montagem e utilização são muitos fáceis.
Apesar de ser uma ferramenta desenvolvida para o campo da administração, pode-se
utilizar da mesma no âmbito da construção civil devido sua praticidade. Sotille (2014) explica
que o objetivo da ferramenta é priorizar as ações de forma racional, levando em consideração a
gravidade, urgência e tendência, e por fim determinar a solução mais adequada e menos
prejudicial.
Sotille (2014) afirma que a matriz GUT é um complemento para outras ferramentas da
gestão de Qualidade e está relacionado com o ciclo PDCA, sigla inglesa que se refere as ações:
planejar (Plan), executar (Do), controlar (Check) e agir (Act), na fase de planejar representado
na Figura 10.
Identificação.
Priorização.
Refletir
Análise das causas.
Iniciar Ações:
Busca de Alternativas.
Corretivas
Busca de Referenciais.
Preventivas Planos de ação.
Indicadores
Agir Planejar
Action Plan
Controlar Executar
Check do
3.9 MANUTENÇÃO
4 METODOLOGIA
REGISTRO POSSÍVEIS
Nº DIAGNÓSTICO
FOTOGRÁFICO CAUSAS
Para aplicação do método da Matriz GUT inicialmente foi feito uma inspeção visual no
local estudado, analisando cada característica do defeito, por meio de fotografias.
Posteriormente, através de análise de outros estudos foi feita a pontuação de cada campo da
matriz.
38
Para a pontuação dos parâmetros Meireles (2001) afirma ser necessário desenvolver
uma tabela com cinco colunas: problema, gravidade, urgência, tendência e GUT. O autor
recomenda que no campo “problema” seja feito uma descrição do problema analisado, já os
campos que gravidade, urgência e tendência seja feita além da pontuação, uma justificativa para
a pontuação dada.
Para realizar a quantificação foi desenvolvida uma tabela com 8 colunas, para a melhor
organização dos resultados: identificação, manifestações patológicas, local gravidade (G),
urgência (U), tendência (T), GxUxT e ordem de priorização.
Sotille (2014) explica que o campo GUT trata-se do produto das pontuações dos campos
gravidade, urgência e tendência (GxUxT), que indicará o maior ou menor prioridade de um
determinado problema, levando em considerações todos fenômenos apresentados.
Fonte: PROCEQ.
Com o aparelho calibrado é aplicado uma fina camada de acoplante nas faces dos
transdutores ou na superfície do concreto que, para o estudo em questão optou-se por vaselina,
para facilitar o contato entre os transdutores e a superfície do elemento estrutural. O
posicionamento dos transdutores nas faces do concreto é realizado de três maneiras,
determinados pela NBR 8802:2019, mostrado no Quadro 3.
No presente estudo foi feito a leitura do ultrassom em seis pontos equidistantes de cada
elemento, como mostra na Figura 16, utilizando a transmissão direta, mostrado na Figura 19
e semidireta ilustrado na Figura 20.
Os valores das velocidades de propagação das ondas no concreto dos pilares e viga em
estudo foram determinados diretamente no aparelho, sem necessidade de fazer o cálculo, e em
seguida foram organizados em uma tabela.
Figura 19– Leitor de velocidade
Existem inúmeros fatores que interferem no resultado, a NBR 8802:2019 cita entre eles
a distância da superfície de contato dos transdutores, presença de armaduras na direção da
propagação da onda, densidade do concreto, densidade e outras características do agregado,
tipo de cimento e grau de hidratação, direção do ensaio da peça, tipo de adensamento do
concreto, idade do concreto, umidade do concreto, temperatura do concreto, forma e tamanho
da peça ensaiada.
43
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Com o auxílio do Google Maps foi possível observar a evolução das manifestações
patológicas na faixada do residencial em 8 anos. O residencial foi construído em 2002, a Figura
22 mostra o residencial em 2011, ainda sem incidências visíveis de manifestações patológicas.
A Figura 23 refere-se ao residencial em 2019, com grande avanço de anomalias patológicas.
Questionamentos importantes foram feitos a atual proprietária do residencial, a partir
disso foi possível constatar algumas possíveis causas para o surgimento de anomalias
patológicas. O primeiro questionamento foi a respeito do acompanhamento técnico durante a
construção do residencial, foi respondido que houve acompanhamento de um engenheiro e um
mestre de obra. Foi perguntado sobre a elaboração do projeto, a resposta foi que houve projeto
arquitetônico feito por um arquiteto e complementares feitos por um engenheiro, não
especificando quais projetos complementares. Outro questionamento foi relacionado a
manutenções periódicas da edificação, foi informado que não há manutenção preventiva para
evitar o aparecimento de anomalias, apenas manutenção corretiva para reparo das
manifestações patológicas.
Com as respostas foi possível observar que apesar de ter sido projetado e acompanhado
por profissionais habilitados, a edificação não está isenta de aparecimento de anomalias. O que
possibilitou o aparecimento de manifestações patológicas foi a falta de manutenção preventiva,
fazendo apenas a manutenção corretiva com os problemas já manifestados.
Movimentação térmica;
Fissura horizontal Movimentação dos materiais;
2 na viga Expansão das armaduras,
causadas pela corrosão;
(continua)
46
Carbonatação do concreto;
Corrosão das Presença de umidade,
3 armaduras favorecendo a corrosão;
Excesso de água de
amassamento;
Movimentação térmica;
Fissura horizontal Falta de conexão da alvenaria
4 na fachada e elemento estrutural;
Infiltração;
Degradação da
5 argamassa/
Infiltração/mofo
(continua)
47
Infiltração;
Falta de preparação da
superfície antes da pintura
6 Descascamento da (superfície, suja com presença
pintura de partículas soltas ou pó);
Ausência de selador antes da
pintura;
(continua)
48
Decorrente de algum
vazamento;
9 Provocado por vazamento da
Mancha de caixa d’água;
Infiltração Falha na impermeabilização da
caixa d’água.
Falta de amarração da
alvenaria e pilar;
Excesso de carga;
Fissuração Vertical Falha do dimensionamento;
10 no pilar Corrosão e expansão das
armaduras;
(continua)
49
Movimentação térmica;
Deformação da estrutura;
Fissuração
Excesso de carga sobre as
13
alvenarias;
Fissuração
horizontal na Infiltração
viga/Desplacament Corrosão e expansão das
o da argamassa/ armaduras;
14 corrosão das Carbonatação do concreto;
armaduras
(continua)
50
(continua)
51
(continua)
52
Decorrente de algum
vazamento;
23 Mancha de Provocado por vazamento da
infiltração caixa d’água;
Falha na impermeabilização da
caixa d’água.
(continua)
53
Decorrente de algum
vazamento;
25 Mancha de Provocado por vazamento da
infiltração caixa d’água;
Falha na impermeabilização da
caixa d’água.
Mancha na
26 fachada Proliferação de fungos e algas;
Chuvas irregulares;
A partir dos resultados obtidos nota-se que as fissurações – com maior intensidade nos
pilares e vigas – já estão em fase avançada de abertura, com a presença de rachadura e fendas
nos componentes estruturais do residencial. Sendo assim, esse tipo de patologia é uma das
manifestações mais preocupantes e com necessidade de solução mais rápida.
Velocidade de
Modo de Qualidade do
Local propagação
transmissão Concreto
(m/s)
Pav. Térreo
Direta 2381,67 Regular
Pilar 1
Pav. Térreo
Semidireta 2326,5 Regular
Pilar 2
Pav.
Primeiro Direta 3477,37 Ótimo
Viga 1
Fonte: Autoria Própria (2019).
Com o levantamento de manifestações patológicas, foi feito a identificação da ordem de priorização com a aplicação da metodologia GUT,
mostrados na
Tabela 6.
Tabela 6 – Aplicação da matriz GUT.
Infiltração e degradação
Manifestação 5 Pavimento Térreo 2 3 5 30 11º
da argamassa
Trinca e descascamento
Manifestação 7 Pilar 2 3 4 24 13º
da pintura
(Continua)
61
6 CONCLUSÃO
Mediante o estudo realizado foi possível observar que as edificações estão sujeitas
diariamente a agentes externos e internos que interfere no seu desempenho, vida útil e
durabilidade. É imprescindível a elaboração de projetos, o acompanhamento de profissionais
habilitados e a determinação de manutenções preventivas e corretivas, para que se possa
estender a vida útil das edificações, e propiciar o desempenho adequado para qual elas foram
projetadas.
As manifestações presentes na edificação podem ser provocadas possivelmente por
falha de projetos, manutenção corretiva com profissionais não habilitados, e principalmente
pela ausência de manutenção preventiva.
No residencial estudado foi observado que as principais manifestações patológicas estão
relacionadas a um vazamento da caixa d’água, que causou infiltração em todos pavimentos,
contribuindo para surgimento de várias outras manifestações patológicas presentes no local.
Outra anomalia preocupante é a incidência de fissuração nos pilares, que compromete
tanto o aspecto estético, como também a segurança, causando desconforto visual aos
moradores. Com o auxílio do paquímetro digital foi possível determinar que as aberturas já
estão em estado avançado, com a presença de trinca, rachadura e fenda.
O ensaio de ultrassom do concreto determinou a qualidade do concreto de acordo com
a velocidade de propagação de ondas. Dessa forma foi possível comprovar que nos pilares
estudados deve-se uma atenção maior, pois a qualidade do concreto já está comprometida, e
sem manutenção preventiva a tendência é piorar.
Com relação metodologia matriz GUT, a ferramenta contribuiu para determinar qual
manifestação está com mais urgência para reparação, contribuindo para a determinação de
tomadas de decisões na hora da manutenção corretiva no prédio.
Com o diagnóstico determinado, e as possíveis soluções indicadas, é recomendado que
toda tomada de decisão seja feita por um profissional da área e que toda a manutenção seja
realizada por uma equipe qualificada.
63
A área de patologia é uma das áreas que possuem várias ramificações, e sabendo que
todas elas ainda não foram analisadas, são sugeridas as seguintes considerações para trabalhos
futuros:
Desenvolver outras metodologias para a avaliação das manifestações
patológicas presentes nas edificações;
Incrementar no estudo uma proposta de reparo e o orçamento para o mesmo;
Realizar a avaliação das manifestações patológicas com outra ferramenta, e fazer
comparativos com a metodologia GUT.
Com relação ao reforço estrutural, elaborar projetos estruturais e fazer
comparativos com o projeto do local estudado;
64
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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armaduras. São Paulo: PINI, 1992, 104p.
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2012.
LIMA, Tomás (Ed.). Redução de custos: seja mais eficiente e competitivo na construção
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66
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diferencial de fundações. 2012. 96 f. Monografia (Especialização) - Curso de Engenharia
Civil, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2012.
Rebello, Yopanan Conrado Pereira, 1949- Fundações : Guia prático de projeto, execução e
dimensionamento/ Yopanan . C.P. Rebelo. São Paulo : Zigurate Editora, 2008.
SILVA JUNIOR, Francisco Cerqueira Da. Uma revisão sobre as manifestações patológicas
mais frequentes em fundações de concreto de edificações. 2008. 90 f. Monografia
(Especialização) - Curso de Engenharia Civil, Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira
de Santana, 2008.
SOUZA, Vicente Custódio Moreira de; RIPPER, Thomaz. Patologia recuperação e reforço
de estrutura de concreto. São Paulo: Pini, 1998. 262 p.
THOMAZ, Eurico. Trincas em edifícios – Causas, prevenção e recuperação. São Paulo: Pini, 1989.