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Aula Desastre de Brumadinho 2
Aula Desastre de Brumadinho 2
Diferente de uma usina hidrelétrica em que a barragem é a própria fonte de lucros, as barragens de rejeitos de
mineração são a dor de cabeça proveniente do negócio. São estruturas construídas para armazenar e tratar o que
“sobra” após a extração do minério – a água utilizada nos processos de beneficiamento e os resíduos sólidos
que não têm valor comercial. Pode ser muito perigosas se não acompanhadas através de um sério programa de
monitoramento
Os tipos de Barragens de Rejeitos
A Barragem à montante é a mais perigosa, pois os diques são construídos sobre o próprio rejeito que é acumulado
atrás do dique de partida. Esse rejeito é compactado e adensado formando degraus invertidos ou em direção às
nascentes. É o modelo mais barato e que foi usado em Brumadinho e Mariana.
A mineração a Seco
.
A nova tecnologia é a Mineração a Seco, sem uso de água e barragens. A técnica consiste em reaproveitar os
rejeitos, que passam por retirada da água para serem depositados em áreas protegidas por diques. Toda gama de
rejeitos provenientes da mineração de ferro possui solução para filtração, onde a água é reutilizada no processo e
o material compactado será destinado a empilhamento a seco, eliminando desta forma o sistema de barragem.
Os impactos sobre a Biodiversidade
O rompimento da barragem liberou cerca de doze milhões de metros cúbicos de rejeitos. Além das mortes de seres
humanos, a tragédia em Brumadinho desencadeou a morte de vários outros animais e da vegetação. Assim que a
barragem se rompeu, uma grande avalanche de lama formou-se, arrastando a fauna e também a flora local.
Segundo dados disponibilizados pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF), os rejeitos ocuparam, desde a barragem
até o rio Paraopeba, uma área de 290,14 hectares e destruiu uma área de vegetação de 147,38 hectares.
Quatro anos... E nenhuma Punição