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Trabalho Final Da Disciplina de Didática e Metodologia Do Ensino Superior
Trabalho Final Da Disciplina de Didática e Metodologia Do Ensino Superior
CLÍNICA E INSTITUCIONAL
Araxá- 2022
ATIVIDADE 01:
O artigo foi publicado pela Revista Interação Interdisciplinar v. 01, no. 01, p.189-206,
Jan - Jul., 2017; UNIFIMES – Centro Universitário de Mineiros. Este artigo
apresenta os resultados de um um estudo bibliográfico referente a pesquisa,
“Desenvolvimento profissional de professores da educação superior do Triângulo
Mineiro:contribuições da Teoria das Representações Sociais”. Esta pesquisa contou
com apoio dos órgãos de fomento: FAPEMIG e CNPq.
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Para fundamentar a pesquisa, valeram-se de uma vasta bibliografia pautada em
autores como Cunha (2010), Imbernón (2001), Marcelo García (1999; 2010),
Masetto (2003), Nóvoa (1992), Pimenta e Anastasiou (2010), Zabalza (2004),
entre outros.
A fase inicial docente não se configura de uma hora para outra. Tornar-se professor
envolve um processo longo e evolutivo, variando de profissional para profissional de
acordo com as suas experiências vividas desde o período em que foi estudante nas
escolas e se consolida na formação inicial, prolongando durante todo o exercício
profissional.
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De acordo com Marcelo Garcia (1999) há quatro fases no aprender a ensinar,
passando primeiramente pelo pré-treino, ou seja, o exercício da docência baseado
nas experiências como aluno; a formação inicial, na qual o docente adquire os
conhecimentos pedagógicos e de disciplinas acadêmicas, bem como realiza,
práticas de ensino; a iniciação na qual o docente aprende na prática, e a formação
permanente, marcada pelo desenvolvimento profissional e aperfeiçoamento do
ensino por meio de atividades intencionais, sistemáticas e organizadas.
Apesar de não haver consenso quanto ao número de anos que corresponde a essa
fase da iniciação profissional, diversos estudos apontam para características
comuns independente dos anos de docência. Trata-se de uma etapa de tensão e
aprendizagens intensivas, em contextos geralmente desconhecidos, em que o
principiante tem que aprender a ensinar , ou seja, adquirir conhecimento
profissional, envolvendo como gerenciar a aula, como motivar os alunos, como se
relacionar com os pais e os companheiros, assim por diante.
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As principais desafios para a sobrevivência envolvem adquirir conhecimentos
sobre os alunos, o currículo e o contexto escolar; delinear adequadamente o
currículo e o ensino; começar a desenvolver um repertório docente que lhes permita
sobreviver como professor; criar uma comunidade de aprendizagem na sala de aula;
e continuar desenvolvendo uma identidade profissional junto com os professores
mais experientes.
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Um dos caminhos seria promover programas de mentoria em que os professores
novatos pudessem receber orientações e acompanhamentos pelos professores
experientes. Infelizmente no Brasil, não existe este tipo de apoio e
acompanhamento.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Há que se repensar os programas de formação de professor em todos os âmbitos,
delegando aos sistemas de ensino e às escolas a inserção do professor iniciante, de
forma que ele se sinta pertencente ao meio, influenciando a sua atuação direta,
marcando a chegada de um novo profissionalismo docente.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
ATIVIDADE 2
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O que é ser professor para Clóvis de Barros Filho?
Para Clóvis de Barros Filho ser professor é ser capaz de dizer de maneira simples,
coisas complexas. Tem pela frente o desafio de aproximar a ideia do repertório do
interlocutor para ser compreendido por qualquer um. Envolve proporcionar acesso a
ideias originalmente complicadas, usando de recursos explicativos, aproximando-as
do repertório do aluno. É uma questão também de comunicação e, para nos
comunicarmos bem, não basta saber. O professor precisa ter didática, ter talento
para ser um explicador competente, capaz de transmitir o pensamento de forma
clara. É preciso gostar do que você faz mesmo quando o resultado não é
satisfatório. A motivação para ser professor está em parte no interesse do aluno,
mas não pode desanimar com um aluno sem interesse, pelo contrário, este aluno
que não responde, que não faz as atividades, deve ser o desafio maior. Ser
professor envolve satisfação pessoal com o próprio trabalho, independente do
eventual resultado É preciso que o professor veja sentido no que faz, que olhe para
a própria aula com encantamento e que possa entrar em uma aula com certa
expectativa e ser surpreendido com um ineditismo.Ser professor exige um gesto de
entrega, um gesto de amor, que traz para quem tem a capacidade de amar
ensinando uma compensação sem par.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIA
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PROFESSOR LEANDRO KARNAL
https://www.youtube.com/watch?v=oPUHX029ETI.
https://www.youtube.com/watch?v=1NGJprrWVOM.
ATIVIDADE 3
Karnal parte de sua experiência para chamar atenção que não se deve tomar
frases e expressões dos alunos como pessoais e nem interpretá-las como ataque
e contra-ataque. É fundamental observar a relação adolescente-adulto, sendo no
primeiro natural e no segundo um equívoco a ausência de maturidade. É prudente
responder de forma calma e controlada a uma provocação de um adolescente. É
necessário superar o próprio orgulho, em prol da valorização do espaço do
aprendizado e do exemplo de ser um melhor professor.
Um segundo erro é quando o ego fala mais alto do que qualquer outra coisa,chama
a atenção. O objetivo está em si mesmo, e não no aprendizado e sua medida. As
provas se tornam um instrumento de demonstrar o padrão alto do professor e
chamar atenção para seriedade dos trabalhos. O exercício do professor é sempre
estar sensível ao outro e não a si.
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O terceiro erro não se trata de um erro específico,mas algo diluído em muitas
atitudes. Manifesta-se durante a chamada dos nomes em sala de aula e de
expressões faciais a perguntas, pois “ser um bom professor significa até tentar
controlar seu olhar ou outros indicativos de desagrado não verbais”. E se não
conseguir , o professor deve pedir desculpas, conversar com o aluno envolvido e
indicar que é humano também.
O quarto erro é que o professor não é um aluno mais adiantado ou aquele que sabe
mais . Ele não é o melhor, mas aquele sujeito mais apto profissionalmente para o
exercício do trabalho docente. O professor não pode exibir conhecimentos
superiores, se considerar colega do aluno, mas deve , acima de tudo, ser um
profissional da área.
Referência
http://espacoviverzen.com.br/wp-content/uploads/2017/06/conversas-com-um-jovem-prof-1.pdf
ATIVIDADE 4
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Para as autoras, por que a relação professor-aluno constitui as duas faces da
mesma moeda?
Essa significação, construída a partir dos dados coletados ao longo das vivências
escolares dos participantes, foi reforçada pelas práticas vivenciadas no processo
formativo na universidade. A distância entre o conhecimento teórico e o prático na
formação vivenciada não contribui para a ressignificação das práticas autoritárias
até então presentes em suas vivências, e, com isso, não contribuíram para
ressignificação das representações, A prática dialógica, ancorada na experiência
significativa para a vida dos estudantes não se fez presente no processo formativo.
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O ensino universitário só contribuirá para uma mudança de representação quando o
professor universitário incorporar a sua práxis uma metodologia capaz de envolver o
aluno de forma significativa, que fomente o prazer de aprender, desenvolvendo o
senso crítico diante do que é aprendido, relacionando o conhecimento com o mundo
real. é urgente instituir uma formação, cuja a ancoragem se estabeleça em
elementos significativos, concretos, encontrados na vida e no campo de ação do
futuro profissional que se está formando.
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professor-aluno e a qualidade da aprendizagem. Assim sendo, os dois lados da
moeda não serão sujeitos opostos, mas sujeitos ativos, cujas ações se
complementam.
REFERÊNCIA
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