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LINHA DO TEMPO UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

FACULDADE DE EDUCAÇÃO
EVOLUÇÃO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO

HISTÓRICA DA
DOCENTE: Samira Carneiro
DISCENTE: Fernanda Costa Mendes da Silva

EDUCAÇÃO
ESPECIAL E PERÍODO COLONIAL
(1530-1822)
INCLUSIVA NO Descaso do poder público em

BRASIL relação à educação de pessoas


com deficiência e à educação
popular de modo geral

1854

Criação do Instituto dos Meninos


Cegos (atualmente Instituto
Benjamin Constant) / RJ
1857
Criação do Instituto dos Surdos-
Mudos (atualmente Instituto
Nacional de Educação de
Surdos) / RJ

SÉCULO XIX

Atenção voltada às deficiências


visuais e auditivas, continuando a
excluir as limitações físicas e
intelectuais.
1874
Criação do Hospital Juliano
Moreira para dar assistência
médica aos indivíduos com
deficiência intelectual - Bahia

1887
Criação da “Escola México” para o
atendimento de pessoas com
deficiências físicas e intelectuais
PRIMEIRA REPÚBLICA
(1889-1930)
1900: 4º Congresso Brasileiro de
Medicina e Cirurgia no RJ, onde
começa a surgir o interesse dos
médicos pelas pessoas com
deficiência. Criação dos serviços
de higiene mental e saúde
pública, e a preocupação com a
identificação e educação dos
estados anormais de
inteligência.
SÉCULO XX

Inicia-se a articulação de uma


política de educação especial.
Nesse período surgem instituições
como a Sociedade Pestalozzi do
Brasil e a APAE
ESTADO NOVO (1937-1945)
Retrocesso no processo de
democratização do ensino;
Estagnação da assistência à
deficiência; Presença de Classes
Especiais; Aumento de
Instituições Especializadas;
Descaso governamental em
relação à educação de pessoas
com deficiência.
Segunda República
(1945-1964)
Institucionalização da filantropia
no trato à questão da deficiência;
Intensificação da luta pela
educação pública em função da
elaboração do projeto da Lei de
Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDB). 1
1950-1959
Maior expansão no número de
estabelecimentos de ensino
especial para pessoas com
deficiência intelectual

1954

Criação da primeira escola especial


da Associação de Pais e Amigos
dos Excepcionais (APAE), no Rio de
Janeiro
1958
O Ministério de Educação presta
assistência técnica-financeira às
secretarias de educação e
instituições especializadas,
lançando as campanhas
nacionais para a educação de
pessoas com deficiências

1969
No Brasil, havia mais de 800
escolas especializadas na educação
de pessoas com deficiência
intelectual
1970
Institucionalização da educação
especial

1972-1974
A educação especial foi
estabelecida como uma das
prioridades do I Plano Setorial
de Educação e Cultural.
Implantação de setores da
educação especial no âmbito
das secretarias estaduais de
educação
1973
O Decreto 72.425, de 3 de julho
de 1973 criou o Centro Nacional
de Educação Especial (Cenesp),
junto ao Ministério de Educação

1976

A criação do Sistema Nacional de


Previdência e Assistência Social
(Sinpas), e seu instrumento
financeiro, o Fundo de Previdência
e Assistência Social (FPAS), reuniu
e centralizou as várias instituições
responsáveis pelos programas de
assistência social, incluindo entre
elas a Legião Brasileira de
Assistência (LBA)
1977
Criação do Ministério da
Previdência e Assistência Social,
iniciando, posteriormente, ações
em torno do atendimento a
pessoas com deficiência com
ações integradas de assistência
médico-pisco-social e de
educação especial
1980
A educação especial começa a
ganhar o caráter de inclusão. Ocorre
o I Encontro Nacional de Entidades
de Pessoas Deficientes
1985
Cenesp é elevado à condição de
Secretaria de Educação Especial e
é instituído um comitê nacional
para traçar política de ação
conjunta, para aprimoramento da
educação especial e integração da
pessoa com deficiência na
2
sociedade
1986
Lançado o Plano Nacional de Ação
Conjunta e instituída a
Coordenadoria para a Integração da
Pessoa Portadora de Deficiência
(Corde)
1988
A Constituição Federal, em seu
artigo 208, garante o atendimento,
preferencialmente na rede regular
de ensino, às pessoas com
deficiência

1990
A SEESPE foi extinta e a Secretaria
Nacional de Educação Básica
(Seneb) assumiu a responsabilidade
de implementar a política de
educação especial
1992
O órgão de educação especial foi
recolocado na condição de
Secretaria, agora com a sigla
SEESP
1996
Publicada a Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional (LDB),
lei 9.394, marco inicial das ações
oficiais do poder público na área de
educação especial

FINAL DA DÉCADA DE 90
Inserção da educação especial
brasileira no contexto de
reforma do sistema educacional,
com calorosos debates sobre a
inclusão escolar

REFERÊNCIAS

MENDES, Enicéia Gonçalves. Breve histórico da educação especial no Brasil. Revista


Educación y Pedagogia, Medellín, Universidad de Antioquia, Facultad de Educación, vol. 22,
núm. 57, mayo-agosto, 2010, p. 93-109. Disponível em:
https://revistas.udea.edu.co/index.php/revistaeyp/article/view/

Linha do Tempo: Educação Inclusiva. Entrevista com a professora Dra. Vera Lúcia Messias
Fialho Capellini. TV USP Bauru/São Paulo. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?
v=a4Ntfg98xlY . Acesso em: 30/maio/2023.

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