Você está na página 1de 164

LMnG#R^`R^`9&j`9R

Boxer
CARO CLIENTE

O brigado pela escolha.

A Boxer é um veículo comercial projetado para fornecer grande capacidade de carga, bem como segurança e
confiabilidade, elevado conforto e respeito ao meio ambiente.

A funcionalidade de cada detalhe, sua versatilidade, as performances do motor, a riqueza dos acabamentos, a
variedade de opcionais e os sistemas de segurança fazem da Boxer um veículo único em sua categoria.

Antes de dirigi-lo, recomendamos ler com atenção este manual.

É um guia indispensável para conhecer cada detalhe do veículo e como utilizá-lo da maneira mais correta,
fornecendo também várias recomendações para sua segurança e manutenção do veículo.

Boa leitura e boa viagem!

Peugeot - Citroën do Brasil Automóveis Ltda.

Este manual descreve os instrumentos, equipamentos e acessórios que podem equipar os


modelos Boxer, disponíveis na Rede Peugeot até a presente data. Mas atenção! Considerar
somente as informações inerentes ao modelo/versão e equipamentos originais de fábrica do
veículo adquirido, conforme discriminado na nota fiscal de venda.
VIAJAR COM SEGURANÇA
E EM HARMONIA COM O AMBIENTE

A segurança, o respeito ao ambiente e a grande capacidade de carga, foram as linhas direcionais do projeto
Boxer.

Graças à sua concepção, a Boxer superou os mais severos testes de segurança e controle das emissões de
poluentes na descarga, colocando-se dentro dos níveis máximos em sua categoria.
S I N A I S P A R A U M A D I R E Ç Ã O C O R R E TA

Os sinais presentes nesta página são muito importantes. Servem para evidenciar as partes do manual que devem
ser lidas com atenção.

Cada sinal possui um símbolo diferente, para tornar imediatamente reconhecível os assuntos a eles relacionados:

Segurança pessoal Proteção ao meio ambiente Integridade do veículo


Atenção: a falta ou incompleta Indica os comportamentos corre- Atenção: a falta ou incompleta
observância destas prescrições tos para o uso do veículo, visando observância destas prescrições
pode acarretar perigo grave de a preservação do ambiente. pode acarretar sérios riscos de
acidentes pessoais. danos ao veículo e, em certos
casos, também a perda da garan-
tia.
SIMBOLOGIA

Em alguns componentes da Boxer, ou em proximidade dos mesmos, Bobina


estão colocadas plaquetas adesivas específicas, cuja simbologia chama a
atenção e indica precauções importantes que o usuário deve observar em Alta tensão
relação ao componente em questão.

A seguir estão apresentados estes símbolos, juntamente com sua


descrição, conforme a subdivisão em: perigo, proibição, advertência e
obrigatoriedade.

SÍMBOLOS DE PERIGO

Bateria Ventilador Correias e polias


Líquido corrosivo Pode funcionar Partes em movi-
automaticamente, mento. Não apro-
mesmo com o ximar o corpo ou
motor desligado. vestimentas.

Bateria Reservatório de Tubulações do ar


Explosão expansão condicionado
Não retirar a tampa Não abrir.
quando o líquido de Gás em alta pres-
arrefecimento esti- são
ver fervendo.
SIMBOLOGIA

SÍMBOLOS DE PROIBIÇÃO SÍMBOLOS DE ADVERTÊNCIA

Bateria Direção hidráulica Limpador do pára-


Não aproximar cha- Não ultrapassar o brisa
mas. nível máximo no Usar somente o
reservatório. Usar líquido prescrito no
somente o líquido capítulo “Abasteci-
prescrito no capítulo mento”.
“Abastecimento.

Bateria Sistema de freios Motor


Manter as crianças Não superar o nível Usar somente lu-
afastadas. máximo do líquido brificante prescrito
no reservatório. Usar no capítulo “Abas-
somente o líquido tecimento”.
prescrito no capítulo
“Abastecimento”.

Proteção contra
calor - correias -
polias - ventilador
Não apoiar as
mãos.
SIMBOLOGIA

SÍMBOLOS DE OBRIGATORIEDADE

Veículo Diesel Bateria


Usar somente óleo Proteger os olhos.
Diesel especificado
(S-10 ou S-50).

Reservatório de Bateria macaco


expansão
Consultar o capítulo,
Usar somente o líquido manutenção do veículo .
do tipo prescrito no capí-
tulo “Abastecimento”.
C O N S I D E R A Ç Õ E S I M P O R TA N T E S

Antes de dar partida, certifique-se de que não existem obstáculos que possam comprometer o movimento dos
pedais (tapetes ou qualquer outro objeto) e verificar se as luzes-indicadoras não estão assinalando nenhuma
irregularidade.
Ajuste o banco, os espelhos retrovisores e solte o freio de estacionamento antes de movimentar o veículo.
Faça do uso do cinto de segurança um hábito. Utilize-o sempre para sua proteção.

Observe o trânsito antes de abrir a porta ou sair com o seu veículo.


Verifique o fechamento e o travamento correto das portas antes de dar a partida.
Para sua segurança, observe as condições do tempo, do trânsito, do piso e dirija de acordo com elas.

Evite dirigir se não estiver em condições físicas normais.


Obstáculos, pedras ou buracos na pista podem causar danos ao veículo, comprometendo o seu funcionamento.
Evite deixar objetos soltos sobre os bancos ou sobre o painel, pois, em caso de desaceleração rápida do veículo,
eles poderão ferir os ocupantes ou danificar o próprio veículo.

Em cruzamentos, seja prudente, fique atento e reduza a velocidade.


Respeite as velocidades máximas estabelecidas na legislação.
Lembre-se: os motoristas prudentes respeitam todas as leis de trânsito. Faça da prudência um hábito.
A execução das revisões é essencial para a integridade do veículo e para a continuidade do direito à Garantia.
Quando for observada qualquer anomalia, providenciar o reparo imediatamente, sem aguardar a próxima revisão
periódica.

ÍNDICE 9

Capítulo I Capítulo VI

CONHECIMENTO INSTALAÇÃO DE
DO VEÍCULO ACESSÓRIOS

Página 11 Página 147

Capítulo II
USO CORRETO
TACÓGRAFO
DO VEÍCULO VDO
Página 65 Página 151

Capítulo III
EMERGÊNCIA PRESERVAÇÃO MEIO
AMBIENTE
Página 85
Página 153
Capítulo IV
MANUTENÇÃO ÍNDICE
DO VEÍCULO ALFABÉTICO
Página 105 Página 155

Capítulo V
CARACTERÍSTICAS PEUGEOT ASSISTANCE
TÉCNICAS
Página 159
Página 127
­

10
­
CAPÍTULO I 11

CONHECIMENTO DO VEÍCULO
1 ANTIFURTO - CONTATO - MOTOR DE PARTIDA ...............................................................12


.
2 CHAVES.....................................................................................................................................14


.
3 BANCOS DIANTERIOS ............................................................................................................16

.
4 REGULAGENS PERSONALIZADAS ......................................................................................18

.
5 CINTO DE SEGURANÇA ....................................................................................................... 20

.
6 POSTO DO CONDUTOR........................................................................................................ 25

7 PAINEL DE INSTRUMENTOS ................................................................................................ 27

.
8 AQUECIMENTO E VENTILAÇÃO .......................................................................................... 37

.
9 AR CONDICIONADO ...............................................................................................................41

.
10 SINALIZAÇÃO .......................................................................................................................... 43

.
11 VISIBILIDADE............................................................................................................................ 47

.
12 VIDROS ELÉTRICOS ............................................................................................................... 48

.
13 ILUMINAÇÃO INTERNA.......................................................................................................... 49

14 CONFORTO INTERNO ............................................................................................................51

.
15 PORTAS .................................................................................................................................... 53

.
16 CAPÔ DO MOTOR.................................................................................................................. 56

.
17 ABASTECIMENTO DE COMBUSTÍVEL ............................................................................... 57

.
18 ABS............................................................................................................................................ 59

19 AIRBAG ......................................................................................................................................61

.

.
12 ANTIFURTO – CONTATO – MOTOR DE PARTIDA* I-1

• STOP: Motor desliga do, chave retirável, trava da direção.


Para desbloquear o volante de direção, manipular levemente o volante girando a chave
sem forçar.
• MAR: Contato de partida
Permite utilizar certos acessórios elétricos.
As luzes indicadoras de carga da bateria, freio de estacionamento, pressão de óleo e tem-
peratura do líquido de arrefecimento do motor devem acender.
O apagamento da luz indicadora “Chave de antipartida eletrônica” indica
a possibilidade de partida do motor.
B O não acendimento de uma dessas luzes indicadoras indica uma falha.
• AVV: Motor de partida
Liberar a chave assim que o motor começar a funcionar. Nunca girar a chave para esta
posição com o motor já em funcionamento.
• PARK: Posição de estacionamento
Este dispositivo permite deixar as lanternas acesas, com a ignição desligada e sem a
chave no contato.
Pressionar o botão B e girar simultaneamente a chave por um estágio, no sentido inverso ao
do acionamento do motor de partida.

Estas luzes indicadoras são testadas com a chave na posição de contato de partida

*Segundo Versão ou País


I-1 ANTIFURTO – CONTATO – MOTOR DE PARTIDA* 13

Trava do volante de direção


• STOP: Sem a chave no contato ATENÇÃO!
e com a trava de direção acionada,
NUNCA RETIRAR A CHAVE DO CONTATO ANTES DA PARADA
o volante fica bloqueado; ele pode
COMPLETA DO VEÍCULO.
ser travado em diversas posições. A
chave somente pode ser retirada na É OBRIGATÓRIO MANTER O MOTOR EM FUNCIONAMENTO
posição STOP. PARA CONSERVAR A ASSISTÊNCIA DA
FRENAGEM E DA DIREÇÃO
(risco de bloqueio do volante de direção e desativação dos
• MAR: Posição de marcha elementos de segurança).
O volante de direção é desbloquea- Na parada, após ter retirado a chave, movimentar levemente o volante de
do (girando a chave para a posição direção, se necessário, a fim de garantir o seu travamento.
STOP, movimentar levemente o vo-
lante, se necessário).

• AVV: Posição de partida do motor


Ligação e desligamento do motor. Ver
“Funcionamento do veículo”.

• PARK: Posição de estacionamento


Este dispositivo permite deixar as lan-
ternas acesas, com a ignição desliga-
da e sem a chave no contato.

*Segundo Versão ou País


14 CHAVES* I-2

Chave de antipartida eletrônica


Seu dispositivo de ANTIPARTIDA ELE- Luz indicadora da chave de antipartida eletrônica
TRÔNICA trava o sistema de alimenta- Há uma luz indicadora localizada no painel de instrumentos.
ção do motor.
• Se ela apagar, após a realização do contato, a chave de contato foi reconhecida
O sistema é ativado automaticamente e é possível ligar o motor.
quando a chave é retirada do contato.
• Se ela piscar, após a realização do contato, isso indica uma anomalia de funciona-
Todas as chaves contêm um disposi- mento. Consultar um representante da Rede Peugeot.
tivo de antipartida eletrônica.
• Se ela permanecer acesa após a realização do contato:
Somente as suas chaves poderão dar
- certificar-se de que é a chave correta;
partida ao motor do veículo.
- isso indica uma anomalia de funcionamento.
Após ligar o contato, é estabelecido
um diálogo entre a chave e o disposi- Consultar um representante da Rede Peugeot.
tivo de antipartida eletrônica. • Se as luzes de antipartida e do motor permenecem acesas e não for possível acio-
Se a chave não for reconhecida, o mo- nar a partida, aplicar o procedimento Partida de Emergência (consultar capítulo II)
tor não liga. e dirigir-se a uma Concessionária Peugeot.

*Segundo Versão ou País


I-2 CHAVES* 15

Em caso de mudança de propriedade ANTIFURTO - IMOBILIZADOR


do veículo, é indispensável que o novo
proprietário permaneça com o cartão Este equipamento opera em caráter
CÓDIGO. secundário, isto é, não tem direito a
Guardá-lo em local seguro. proteção contra interferência prejudicial,
mesmo de estações do mesmo tipo,
1 e não pode causar interferência a
sistemas operando em caráter primário.
2

Cartão CÓDIGO
-
culo e contém: -
Um código para o procedimento de ot poderá fornecer-lhe novas

partida de emergência. chaves.
Um código para a cópia de suas -

chaves de contato. ção das chaves (acréscimo,
Ele nunca deve ser deixado no interior eliminação ou substituição),
do veículo, mas deve estar pronta- dirigir-se obrigatoriamente a um repre-
mente disponível para os procedimen- sentante da Rede Peugeot com o seu
tos de partida de emergência. cartão confidencial e todas as chaves
em seu poder.
ATENÇÃO
Nunca modificar o circuito
elétrico de antipartida eletrô- Este produto está homologado
nica, pois isto pode impedir a pela ANATEL, de acordo com os
ligação do motor. procedimentos regulamentados pela
Resolução 242/2000, e atende aos
requisitos técnicos aplicados..

*Segundo Versão ou País


16 BANCOS DIANTEIROS* I-3

BANCOS DIANTEIROS

Qualquer regulagem
deve ser feita exclusi-
vamente com o veículo
parado. Encosto para a cabeça

Regulagem no sentido longitu-


dinal

Levantar a alavanca A e puxar/empur-


rar o banco para a frente ou para trás.
Ao soltar a alavanca, certificar-se de
que o banco está bem travado nas
guias, tentando movimentá-lo para
frente ou para trás.
O não travamento do banco provoca
o seu deslocamento com a saída das
guias.
D Inclinação do banco
Regulagem de altura

Deslocar a alavanca B para cima para


levantar a parte dianteira do banco. C
Deslocar a alavanca C para cima para
levantar a parte traseira do banco. Para B
abaixar o banco, deslocar as alavancas Elevação do banco
para baixo. do motorista
A
ADVERTÊNCIA Para levantar, o
banco deve estar livre e, para abai-
xar, o motorista deve estar sentado no
banco.
Longitudinal

*Segundo Versão ou País


I-3 BANCOS DIANTEIROS* 17

ADVERTÊNCIA: o projeto de um
veículo é concebido atualmen-
te para que, em casos de aci-
dentes, os ocupantes sofram o
mínimo de conseqüências pos-
sível.

Para tanto, os veículos são


concebidos tendo em vista
a “SEGURANÇA ATIVA” e a
“SEGURANÇA PASSIVA”. No
caso específico dos bancos,
quando da ocorrência de
impactos que possam gerar
desacelerações em níveis
“PERIGOSOS” aos usuários,
eles são projetados para se
deformarem e, assim, reduzir
o nível de desaceleração sobre
APOIO PARA A CABEÇA os ocupantes, “PRESERVANDO-
OS PASSIVAMENTE”.
Os bancos são equipados com apoio
para a cabeça, do tipo fixo, para asse-
gurar a correta sustentação do pes- Nestes casos, a deformação
coço de ocupantes adultos de dife- dos bancos deve ser conside-
rentes portes. rada uma conseqüência dese-
jada do acidente, uma vez que
é na deformação que a ener-
gia do impacto é absorvida.
Considera-se que após consta-
tada esta deformação, o con-
junto deverá ser substituído.

*Segundo Versão ou País


18 REGULAGENS PERSONALIZADAS I-4

1
2 A

REGULAGEM DA ALTURA DO
ESPELHO RETROVISOR INTER- VOLANTE
NO
Em todas as versões, e possível regu-
lar o volante no sentido vertical:
É regulável deslocando-se a alavanca
A.
1) Coloque a alavanca A na posição 1;

1 – posição normal 2) regule o volante;

3) Volte a colocar a alavanca na


2 – posição antiofuscante
posição 2 para bloquear novamente
o volante.
O espelho possui também um disposi-
tivo de segurança, que o faz despren- A regulagem da posição do volante
der-se em caso de acidente (colisão). deve ser realizada exclusivamente
com o veículo parado.
I-4 REGULAGENS PERSONALIZADAS 19

A superfície refletora da parte


inferior do espelho retrovisor
é parabólica e aumenta o
campo visual do motorista. A
dimensão da imagem é reduzida, dan-
do a impressão que o objeto refletido
está mais distante do que a realidade.

ESPELHOS RETROVISORES
EXTERNOS Com regulagem elétrica*

Com regulagem manual A regulagem é possível somente com


a chave de ignição em MAR.
Para regular o espelho, acionar o
Regular diretamente no vidro do
interruptor B nos quatro sentidos:
espelho A.
C Espelho direito
O espelho pode ser A Espelho esquerdo
basculado da posição D Espelho de ângulo amplo direito
1 para a posição 2,
para diminuir o espaço B Espelho de ângulo amplo esquerdo
lateral em caso de passagens Mova o interruptor B na direção das
estreitas. setas até a posição desejada.

*Segundo versão ou País


20 CINTOS DE SEGURANÇA I-5

COMO UTILIZAR OS CINTOS DE Acompanhar o cinto durante seu enro-


SEGURANÇA (bancos da cabi- lamento, para evitar que se dobre.
ne de dois ou três assentos e
bancos laterais traseiros)
Estes cintos não necessitam de regu-
lagem manual.
Para colocar os cintos, puxá-lo
suavemente pela lingüeta C. Se o
cinto travar, deixá-lo enrolar-se nova- O cinto, por meio de um enrolador, se
mente por um certo trecho e puxá-lo, adapta automaticamente ao corpo do
evitando manobras bruscas. Engatar passageiro que o está usando, per-
a lingüeta C no fecho E e encaixá-la mitindo-lhe liberdade de movimentos.
até perceber o seu travamento.
O mecanismo do enrolador trava o
Para soltar os cintos, apertar o cinto a cada retirada rápida ou em
botão D. caso de freagens bruscas, colisões
ou curvas acentuadas em alta velo-
D cidade.
C
E
I-5 CINTOS DE SEGURANÇA 21

REGULAGEM DOS CINTOS EM Após a regulagem, verificar o trava-


ALTURA mento, tentando deslocar o anel A
sem apertar o botão B.
B O anel oscilante A pode assumir 5
Regular sempre a altura do cinto,
adaptando-o ao corpo do passa- posições diferentes.
A
geiro. Esta precaução pode reduzir
substancialmente o risco de lesões
em caso de acidente.

A regulagem está correta quando o


cinto passa sobre o meio do ombro.

Para abaixar ou levantar, deslocar o


guia A, mantendo apertado o botão
B.

O guia A pode assumir 5 posições


diferentes.

Para ter a máxima pro-


teção, manter o encosto
na posição vertical, apoiar
bem a coluna e manter o cinto
junto ao corpo.
22 CINTOS DE SEGURANÇA I-5

CINTO DE SEGURANÇA DO ATENÇÃO O cinto está regulado


BANCO CENTRAL quando estiver bem ajustado ao
corpo.
Para colocar o cinto, introduzir a lin-
güeta A no fecho B, até perceber o Lembrar-se que, em caso
travamento. de colisão, os passagei-
ros dos bancos traseiros
que não estiverem usando os
Para soltar o cinto, apertar o botão C. cintos de segurança consti-
tuem um grave perigo para os
passageiros dos bancos dian-
teiros.

A C

B
I-5 CINTOS DE SEGURANÇA 23

ADVERTÊNCIAS GERAIS PARA Antes e depois da sua utilização,


UTILIZAÇÃO DOS CINTOS DE assegure-se de que o cinto está cor-
SEGURANÇA retamente enrolado.
Colocar sempre os cin- A parte inferior do cinto deve estar
tos. Viajar sem utilizar os posicionada o mais abaixo possível
cintos aumenta o risco de sobre a bacia.
lesões graves ou de morte em A parte superior deve estar posiciona-
caso de acidente. da na parte côncava do ombro.
O cinto não deve ser Os enroladores estão equipados com
dobrado. A parte superior um dispositivo de bloqueio automá-
deve passar sobre o meio tico durante e uma colisão, de uma
do ombro e atravessar diago- frenagem de emergência ou do capo-
nalmente o tórax. A parte infe- tamento do veículo. É possível desblo-
rior deve aderir à bacia, não ao quear o dispositivo puxando o cinto
abdômen do passageiro, para O condutor deve certificar-se que os com força e soltando-o para que se
evitar o risco de escorregar passageiros utilizam corretamente os enrole ligeiramente.
para a frente. Não utilizar dis- cintos de segurança e que os mes-
positivos (molas, travas etc.) mos se encontram bem colocados
que mantenham os cintos não- Em caso de colisão
antes de colocar o veículo em movi-
-aderentes ao corpo dos pas- mento. Em função da natureza e da
sageiros. importância das colisões, o dis-
Seja qual for o seu lugar no veículo,
Não transportar crian- positivo pirotécnico pode iniciar-se
coloque sempre o cinto de seguran-
ças no colo do passagei- antes e independentemente do acio-
ça, mesmo para trajetos curtos.
ro, utilizando um cinto de namento dos airbags. O acionamento
segurança para a proteção de Não inverta os cintos, pois nesse caso dos pré-tensores é acompanhado por
ambos. eles não assegurariam corretamente uma ligeira libertação de fumaça ino-
a sua função. fensiva e por um ruído, devido a ativa-
O uso dos cintos de segurança é
necessário também para as mulheres Os cintos de segurança dianteiros ção do cartucho pirotécnico integrado
grávidas. Pois, o risco de lesões em estão equipados com um enrolador no sistema.
caso de acidente é certamente menor que permite o ajuste automático do De qualquer forma, o indicador dos
se os cintos estiverem sendo usados. comprimento do cinto a anatomia do airbags acende-se.
utilizador. A arrumação do cinto de
Obviamente, as mulheres grávidas Após uma colisão, solicite a verifica-
segurança efetua-se automaticamen-
devem posicionar a parte inferior do ção e eventual substituição do siste-
te sempre que este não estiver a ser
cinto muito embaixo, de forma que ma de cintos de segurança pela rede
utilizado.
passe sob o ventre. Peugeot .
24 CINTOS DE SEGURANÇA I-5

Para ser eficiente, um cinto de ADVERTÊNCIAS PARA Particularidades para o trans-


segurança: TRANSPORTE DE CRIANÇAS porte de crianças no lugar do
- deve ser mantido esticado o passageiro da frente no Brasil
mais perto do corpo possível, Preocupação constante da Peugeot As crianças com menos de dez
- deve ser puxado para a fren- durante a concepção do seu veículo, anos não podem ser transportadas
te por um movimento regular, verifi- a segurança dos seus filhos depende no banco do passageiro dianteiro na
cando que não fica enrolado, também de si. posição "de frente para a estrada",
exceto se os lugares traseiros estive-
- deve ser utilizado apenas por As crianças pequenas não são adul- rem já ocupados por outras crianças
uma pessoa, tos em miniaturas: até a idade de ou se os bancos traseiros estiverem
- não deve apresentar sinais aproximadamente 7 a 8 anos, a pro- inutilizáveis (ausência ou rebatimen-
de cortes ou de desgaste, porção de peso entre a cabeça e as to). Nesse caso, regular o banco do
demais partes do corpo é diferente da passageiro da frente na posição lon-
- não deve ser transforma- dos adultos.
do ou modificado para não alterar o gitudinal.
desempenho. Quando ocorre uma forte desacelera- A etiqueta de aviso situada de cada
ção ou um choque, o peso da cabeça lado da para sol do passageiro reforça
e a relativa fraqueza dos músculos do esta instrução.
Dadas as regras de segurança em pescoço podem causar-lhes graves
vigor, para qualquer intervenção no ferimentos vertebrais.
seu veículo, dirija-se a rede Peugeot . É somente a partir dos 10 anos que
Solicite a verificação periódica dos as crianças podem viajar nos ban-
seus cintos de segurança pela rede cos dianteiros. O Código de Trânsito
Peugeot , especialmente, se os cintos Brasileiro prevê que os menores de
apresentarem sinais de deterioração. dez anos devem ser transportados
nos bancos traseiros e usar, individual-
mente, cinto de segurança ou sistema
Limpe os cintos com água e sabão ou de retenção equivalente.
um produto de limpeza para têxteis, Nunca instale um sistema
vendido na rede Peugeot . É por esse motivo que a maioria dos
países regulamenta não só o trans- de retenção para crianças
porte de crianças em veículos, mas "de costas para a estra-
Depois de rebater ou mudar um também a venda e utilização de siste- da" num banco protegido por
banco ou o banco traseiro de lugar, mas de proteção por faixa de peso e/ um airbag frontal ativado. Esta
assegure-se de que o cinto se encon- ou idade. situação poderá provocar a
tra na posição correta e devidamente morte da criança ou feri-la com
enrolado. gravidade.

I-5
I-6 POSTO DO CONDUTOR* 25

5 12

1 1
8 9 8
2 6 2
3 4
10
19

7 11 14
24 13
20 16
15 18
23
22 17
21

*Segundo versão ou País


26 POSTO DO CONDUTOR* I-6

1 Porta-objetos 11 Porta-latas 22 Comando de regulagem da altura


do volante

2 Difusores laterais 12 Prancheta dobrável


23 Tampa de acesso à caixa de fusí-
veis
3 Comando de iluminação 13 Porta-luvas
24 Porta-objetos ou comando das
luzes internas
4 Setas de direção 14 Porta-objetos

5 Painel de instrumentos 15 Tomada para acessórios de 12 V

6 Comandos: 16 Comando de aquecimento/venti-


• Limpador do pára-brisa lação ou Ar condicionado*
• Lava-vidro

7 Alavanca da caixa de câmbio 17 Porta-objetos / Tacógrafo digital

8 Difusores centrais 18 Cinzeiro

9 Auto-rádio ou porta-objetos 19 • Advertência sonora (buzina)........


• Airbag do condutor

10 Comandos:
• Desembaçador dos vidros das 20 Comutador de ignição
portas da traseira*
• Faróis de neblina*
• Pisca-alerta 21 Comando de abertura do capô do
• Lanternas de neblina* motor

*Segundo versão ou País


I-7 PAINEL DE INSTRUMENTOS* 27

Indicador de temperatura
do líquido de arrefecimento Medidor de combustível
Velocímetro Conta-giros

Regulagem do relógio desejada. • Hodômetro total.


Com o motor desligado Mostrador Comando de exibição
e a chave na posição de • Relógio digital. • hodômetro total
marcha, pressionar o co- • Indicador do nível de óleo do motor. • hodômetro parcial (zeragem
mando até a regulagem • Indicador de manutenção. do hodômetro parcial).
• Hodômetro parcial.

*Segundo versão ou País **A disponibilidade e a posição das luzes-espia podem variar em função da versão adquirida.
28 PAINEL DE INSTRUMENTOS* I-7

Indicador de temperatura do líquido de arrefecimento


Luz indicadora de alerta de temperatura do líquido de arrefecimento
Ponteiro na zona central: funcionamento normal.
Em condições de utilização severa, como em dias de forte calor, ele pode se aproximar da faixa vermelha.

Se o ponteiro entrar na faixa vermelha, ou se a luz indicadora acender, parar imediatamente, desligar o
contato – o ventilador do motor pode continuar funcionando por um certo tempo – e deixar
o motor esfriar, adotando as prescrições indicadas no Capítulo IV, Manutenção – “Níveis, Verificações”.

Este aquecimento pode ter várias origens. Consultar um representante da Rede Peugeot.
Nível de combustível

Quando a luz indicadora "MINI" acender, permanentemente, com o veículo no plano, restam aproxima-
damente 8 litros de combustível.

Capacidade do reservatório de combustível:


aproximadamente 70 a 80 litros

*Segundo versão ou País


I-7 PAINEL DE INSTRUMENTOS* 29

Mostrador Indicador do nível de óleo do motor


Ao ligar a ignição, o mostrador indica Ao ligar a ignição, o indicador de manutenção é exibido durante alguns segundos
sucessivamente: e, na seqüência, o nível de óleo do motor é igualmente indicado durante alguns
- O indicador de manutenção. segundos.
- O indicador de nível de óleo.
- Os hodômetros total e parcial.

Maxi – piscada dos 6 quadra- Mini – exibição fixa de um qua-


dos drado
Uma piscada indica um inciden- Verificar o nível com a vareta manual.
te de funcionamento do indica- Verificar o nível com o veículo estacio-
dor ou um nível de óleo supe- nado em local plano e com o motor
rior ao máximo. desligado há pelo menos 10 minutos.
Consultar um representante da Rede
Peugeot.

Uma piscada das barras indica Se a mensagem “OIL HIGH” for exi-
um incidente de funcionamento bida, isso significa que o nível de óleo é
do indicador ou falta de óleo. excessivo e, dessa forma, é necessá-
rio reduzir o volume de óleo no cárter.
Consultar um representante da Rede
Peugeot. Consultar um representante da Rede
Peugeot.
*Segundo versão ou País
30 PAINEL DE INSTRUMENTOS* I-7

Hodômetro total – hodômetro


parcial
Ao ligar a ignição, após o aparecimen-
to das informações de manutenção e
do nível de óleo do motor, os hodôme-
tros total e parcial são exibidos.

Uma pressão do botão A permite al- Zeragem do hodômetro parcial


ternar a exibição do hodômetro total Funciona com a ignição ligada.
com o parcial.
Com uma pressão longa do botão, o
hodômetro parcial retorna a zero.

*Segundo versão ou País


I-7 PAINEL DE INSTRUMENTOS* 31

O "Indicador de Manutenção" informa o prazo restante até a próxima revisão de manutenção, de acordo
com o plano de manutenção do Manual de Manutenção.

Funcionamento
Após o contato e durante alguns segundos, a chave simbolizando as operações de manutenção acende; o mostrador do hodô-
metro total indica o número de quilômetros ou a quantidade de dias restantes até a próxima revisão.

Os valores (km ou dias) restantes até a próxima revisão são exibidos a cada 200 km ou 3 dias, a partir de 2000 km ou 30 dias
faltantes para completar o prazo.

Exemplo: falta percorrer antes da próxima revisão:

Após 5 segundos, o hodômetro total retorna ao seu modo normal de funcionamento e o mostrador indica a quilometragem total
ou parcial.

*Segundo versão ou País


32
PAINEL DE INSTRUMENTOS I-7
LUZES INDICADORAS*
ADVERTÊNCIAS GERAIS CARGA BATERIA PRESSÃO DE ÓLEO
INSUFICIENTE MOTOR INSUFICIENTE
(vermelha) (vermelha)
As sinalizações de advertên-
Quando existir um defeito Quando a pressão do
cia/avaria ocorrem através do
na instalação do alternador. Girando- óleo do motor estiver abaixo do
acendimento de uma luz-espia se a chave em MAR, a luz indicadora valor normal.
no quadro de instrumentos. acende, mas deve apagar logo que o Girando-se a chave na posição
motor funcionar. MAR, a luz indicadora acende,
Estas sinalizações são sinté-
É admissível que esta luz demore um mas deve apagar logo que o
ticas e cautelares com o obje-
pouco mais para apagar, somente motor funcionar.
tivo de sugerir a imediata ação com o motor em marcha lenta.
que deve ser adotada pelo mo-
torista, em situações que po- EXCESSIVA TEMPERA- Se o motor tiver sido fortemente
dem levar o veículo a condições TURA DO LÍQUIDO DE solicitado, funcionando em mar-
extremas de uso. Esta sinaliza- ARREFECIMENTO DO cha lenta, a luz indicadora pode
ção não deve ser considera- MOTOR (vermelha) piscar, mas deve apagar, acele-
da completa e/ou alternativa rando-se ligeiramente.
Quando a temperatura do líquido de
ao especificado no presente arrefecimento do motor superar o Se esta luz permanecer acesa,
manual de uso e manutenção, valor máximo preestabelecido. mesmo com o nível de óleo cor-
o qual recomendamos sempre reto, manter o veículo imobiliza-
uma atenta e aprofundada lei- do (motor desligado) e acionar o
tura. Em caso de sinalização NÍVEL DO LÍQUIDO DE Peugeot ASSISTANCE.
ARREFECIMENTO DO
de advertência/avaria, recorrer
MOTOR (vermelha)
sempre ao conteúdo descrito
no presente capítulo. Quando o nível do líquido
de arrefecimento no radiador estiver Se a luz indicadora se
abaixo do valor mínimo. acender durante o per-
Nas páginas seguintes são curso, desligar o motor
demonstrados apenas alguns e dirigir-se a uma
exemplos de situações em que Se o motor funcionar sem o Concessionária Peugeot.
pode ocorrer o acendimento de líquido de arrefecimento, seu
uma luz espia no quadro de ins- veículo poderá ser seriamen-
trumentos. te danificado. Os reparos,
Acendem nos seguintes casos: nestes casos, não serão cobertos
pela Garantia.
*Segundo versão ou País
I-7
PAINEL DE INSTRUMENTOS 33
LUZES INDICADORAS*
ÓLEO DO MOTOR LUZ INDICADORA DO LUZ INDICADORA DE
DEGRADADO (verme- FLUIDO DE FREIO DESGASTE DAS PASTI-
lha) LHAS DOS FREIOS DIAN-
A luz-espia de pressão TEIROS
Com o motor em funcionamento, ela
insuficiente do óleo do motor Se ela acender quando você pressio-
acende-se de modo intermiten- indica que o freio de estacionamento
está acionado ou mal destravado, ou nar o pedal de freio, verificar as pasti-
te quando o sistema detecta a lhas e trocá-las, se necessário.
degradação do óleo do motor. que o nível de fluido de freio é insufi-
Essa indicação não deve ser con- ciente ou que o sistema de frenagem
siderada como um defeito, mas apresenta falhas. LUZ INDICADORA DE AN-
sim deve ser interpretado pelo O acendimento simultâneo da luz in- TIPARTIDA ELETRÔNICA
condutor o fato de que o grau dicadora do Sistema ABS e do nível
de utilização do veículo levou à de fluido de freio indica uma falha do
necessidade de substituir o óleo
sistema de repartição de frenagem.
do motor (juntamente com o fil- LUZ INDICADORA DE
Parar o veículo imediatamente, mas
tro). Se o óleo não for substituído, FUNCIONAMENTO DO
ao atingir um segundo nível de sem uma frenagem brusca.
MOTOR (AUTODIAG-
degradação, no quadro de ins- Consultar um representante da Rede
NÓSTICO)
trumentos acende-se também a Peugeot.
luz indicadora de funcionamento Se ela piscar ou acender enquanto o
do motor , e será limitado a 3000 veículo estiver em movimento, isso in-
rpm. Se, ainda assim, o óleo não LUZ INDICADORA DO dica um incidente de funcionamento
for substituído, ao atingir um ter- FREIO DE ESTACIONA- do sistema de injeção, de ignição ou
ceiro nível de degradação, para MENTO do sistema antipoluição (de acordo
evitar danos, o funcionamento do com o país).
motor será limitado a 1500 rpm.
Indica que o freio de estacionamento Consultar rapidamente um represen-
Para evitar danos no motor, tante da Rede Peugeot.
está acionado ou mal destravado.
recomenda-se a substituição
do óleo do motor (juntamente
com o filtro) quando a luz-espia LUZES DE EMER-
acender-se de modo intermiten- GÊNCIA (pisca-alerta)
te. De qualquer maneira, o aviso
de óleo do motor degradado é
Quando estiverem acesas as luzes de
apenas indicativo e ocorre em
emergência.
situações extremas.
*Segundo versão ou País
34
PAINEL DE INSTRUMENTOS I-7
LUZES INDICADORAS*
PRESENÇA DE ÁGUA NO PARTIDA FRIO LUZES EXTERNAS (verde)
FILTRO DE ÓLEO DIESEL Quando girar a chave de Quando forem acesas as
(amarela âmbar) ignição para posição MAR. luzes de posição e os faróis
Quando existir água no filtro Apaga-se quando a tempe- baixos.
do óleo diesel. -ratura estabelecida for alcançada.
Girando-se a chave na posição MAR,
a luz indicadora acende, mas deve
AVARIA DO SISTEMA AIR FARÓIS ALTOS (azul)
apagar após alguns segundos.
BAG
Quando forem acesos os
(amarela) faróis altos.
A presença de água
Quando o sistema air-
no circuito de alimen-
bag está ineficiente.
tação pode causar
vários danos ao siste- INDICADORES
ma de injeção e cau- Girando a chave da igni- DE DIREÇÃO
sar irregularidades no funcio- ção na posi ção MAR a (intermitente)
namento do motor. No caso luz-espia acende-se (verde)
de acendimento da luz-espia mas deve apagar-se
no quadro de instrumentos, Quando a alavanca do comando das
após cerca de 4 segundos. Se
dirigir-se à Rede Peugeot para luzes de direção, for acionada.
a luz-espia não acender ou se
efetuar a sangria. Sempre que permanecer acesa durante a
a indicação ocorrer após o marcha, parar imediatamente e
abastecimento, é possível que procurar a Rede Peugeot.
tenha sido introduzido água no
reservatório. Desligue o motor LUZES TRASEIRAS DE
imediatamente e procure a NEBLINA (amarela
Rede Peugeot. âmbar) (sinalizações de
advertência)
Quando as luzes traseiras de neblina
forem acesas.

*Segundo versão ou país


I-7
PAINEL DE INSTRUMENTOS 35
LUZES INDICADORAS*
SISTEMA ANTITRAVA- Nos veículos equipados A eficiência do sistema,
MENTO* DAS RODAS com corretor eletrôni- em termos de seguran-
(ABS) INEFICIENTE co de frenagem (EBD), ça ativa, não pode indu-
(amarela) o acendimento simultâ- zir o motorista a correr
Acende quando o sistema ABS estiver neo das luzes indicadoras riscos inúteis e injustificáveis.
fora de serviço. e , com o motor ligado, indi- Dirigir adequando-se às con-
ca uma anomalia no sistema dições do tempo e do trânsito.
EBD. Neste caso, nas freadas
O sistema permanece ativo, mas violentas pode ocorrer um tra-
é recomendável dirigir-se à Rede vamento precoce das rodas
Autorizada Peugeot logo que possível. traseiras, com possibilidade
de derrapagem. Conduzir o
veículo, com extrema cautela
Girando-se a chave para a posição a uma Concessionária da Rede
MAR, a luz indicadora acende-se Peugeot mais próxima para a
mas deve apagar-se após cerca de verificação do sistema.
2 segundos.
O reacendimento ape-
nas da luz indicadora
, com o motor ligado,
indica normalmente uma
anomalia somente do sistema
ABS. Neste caso, o sistema de
freios mantém a sua eficiên-
cia normal, não existindo, no
entanto, a função antibloqueio.
Em tais condições, também a
funcionalidade do sistema EBD
pode ser reduzida. É aconse-
lhável dirigir-se imediatamente
a uma Concessionária da Rede
Peugeot mais próxima, condu-
zindo de modo a evitar freadas
bruscas, para a verificação do
sistema.

*Segundo versão ou país


36
PAINEL DE INSTRUMENTOS I-7
LUZES INDICADORAS*
LIMPEZA DO FILTRO DE A luz-espia não acende sempre que O acendimento da luz-espia de auto-
PARTÍCULAS (DPF) EM o DPF se encontra em processo de diagnóstico junto o acendimento da
CURSO regeneração, mas somente quando luz-espia DPF indica que o veí-
(apenas versões com DPF) as condições de condução exigirem a culo não é mais capaz de regenerar o
Ao girar a chave de ignição para a sinalização ao condutor. DPF e que a limpeza do mesmo será
posição MAR, a luz-espia acende-se, possível somente na Rede Peugeot
mas deve apagar-se após alguns se- Para que a luz-espia se apague,
gundos. A luz-espia acende de modo é necessário manter o veículo em
fixo para assinalar que o sistema DPF movimento até o processo de rege-
precisa eliminar as substâncias po- neração terminar. A duração do pro- ADVERTÊNCIA: a velocidade
luentes retidas (partículas) através do cedimento é de aproximadamente 15 do veículo deve ser sempre
processo de regeneração. minutos. adequada à situação do trân-
sito, às condições atmosféri-
As condições ideais para terminar o cas e respeitando as leis vigentes do
processo são atingidas mantendo o código de trânsito. Assinalamos, ain-
veículo em movimento a 60 km/h com da, que é possível desligar o motor
regime de rotação do motor superior mesmo com a luz-espia DPF acesa;
a 2000 rpm. Durante a fase de regen- todavia, interrupções repetidas do
eração, pode verificar-se a ativação da processo de regeneração podem
eletroventilador. causar uma degradação precoce do
óleo do motor. Por este motivo, é
O acendimento luz-espia não é sempre aconselhável aguardar que a
um defeito do veículo e, por isso, não luz-espia se apague antes de desligar
é necessária qualquer intervenção o motor, seguindo as indicações for-
junto à Rede Peugeot necidas acima. Não é aconselhável
concluir a regeneração do DPF com o
veículo desligado.

*Segundo versão ou país


I-8 AQUECIMENTO - VENTILAÇÃO* 37

Entrada de ar Difusores
Garantir a limpeza da grade externa de entrada de ar e do Os difusores frontais possuem grades de orientação de fluxo
coletor localizados na base do pára-brisa (folhas mortas, de ar e comandos que permitem regular o fluxo de ar (para
neve, sujeira, etc). cima/baixo, para a direita/esquerda).
Em caso de lavagem do veículo com jato de água a alta Circulação de ar
pressão, evitar qualquer projeção na entrada de ar.
Um conforto máximo é obtido com uma divisão satisfatória
Filtro de pólen
de ar no habitáculo, tanto para os bancos dianteiros quanto
Seu veículo possui um filtro que permite bloquear a passa- para os traseiros.
gem de poeiras.
Este filtro deve ser substituído de acordo com as instruções
do manual de manutenção.
*Segundo versão ou país
38 AQUECIMENTO - VENTILAÇÃO* I-8

1- Repartição de ar 3 4 1

Fluxo para os difusores frontais

Fluxo para os pés.


Fluxo para os difusores frontais.

Fluxo para os pés.

Fluxo para os pés, pára-brisa e vidros


laterais.

Fluxo para o pára-brisa. 2

2- Recirculação de ar 3- Regulagem da velocidade do ventilador.


Admissão de ar externo.
Posição para privilegiar o desembaçamento. 4- Regulagem da temperatura do ar.

Recirculação de ar.
Esta posição permite isolar o habitáculo dos
odores ou fumaças externas desagradáveis.
Ela deve ser cancelada, sempre que possível, para per-
mitir a renovação de ar no habitáculo e o desembaça-
mento.

*Segundo versão ou país


I-9 AQUECIMENTO - VENTILAÇÃO* 39

DIFUSORES DE AR ORIENTÁVEIS E REGULÁVEIS DIFUSORES NO TETO DO


SALÃO DE PASSAGEIROS
A - Comando para a regulagem da vazão de ar :
Para algumas versões, estão dis-
girado em = Difusor aberto poníveis grupos de difusores no teto
do salão de passageiros, perto das
girado em n = Difusor fechado lâmpadas de teto. Os difusores po-
dem ser orientados mediante rotação.
B - Comando para orientação do fluxo de ar.

C - Difusor fixo para os vidros laterais.


Os difusores podem ser orientados para cima ou para baixo mediante rotação.

*Segundo versão ou país


40 AQUECIMENTO - VENTILAÇÃO* I-8

AQUECIMENTO DESEMBAÇAMENTO DO DESEMBAÇAMENTO DOS


PARABRISA E DOS VIDROS VIDROS TRASEIROS*
Regulagem dos comandos para LATERAIS DIANTEIROS
obter um rápido aquecimento. Apertar a tecla .
Regulagem dos comandos para
1) Manopla da temperatura do ar: Logo que os vidros traseiros estiver-
obter um rápido desembaçamen- em desembaçados, é recomendável
indicação no setor vermelho. to. desligar a tecla.
2) Manopla do ventilador: indica- 1) Manopla para a temperatura do
dor na velocidade desejada. ar: indicador no setor vermelho.
3) Manopla para a distribuição do
VENTILAÇÃO
ar. Indicador em: 2) Manopla do ventilador: indica-
dor na velocidade máxima. Regulagem dos comandos para obter
com temperatura externa fria a ventilação desejada.
ou em caso de necessidade 3) Manopla da distribuição do ar:
de maior fluxo de ar para desem- indicador em 1) Difusores de ar centrais e laterais:
baçamento. completamente abertos.
Após o desembaçamento, operar 2) Manopla para a temperatura do ar:
para aquecimento normal. nos comandos para manter as indicador no setor azul.
condições ideais de visibilidade.
3) Cursor para a vazão de ar: indicador
para aquecer os pés e rosto. ADVERTÊNCIA: em

Se o veículo estiver equi- 4) Manopla do ventilador: indicador na


para aquecer os pés dos pas- pado com ar-condicionado, velocidade desejada.
sageiros dianteiros. para acelerar o desemba-
çamento, recomenda-se 5) Manopla da distribuição do ar:
regular os comandos como indicador em
com temperatura externa
moderadamente fria e neces- descrito acima e apertar a
tecla
sidade de desembaçamento.
*Segundo versão ou país
I-9 AR CONDICIONADO* 41

Ar condicionado E D C
O ar condicionado somente funciona com o
motor ligado.
Pressionar o interruptor localizado no painel de bor-
do.
Luz indicadora acesa = em funcionamento.
Para que o sistema seja eficiente, o ar condicionado
somente deve ser utilizado com os vidros fechados.
Se após um longo período de exposição ao sol a
temperatura interna do veículo estiver muito elevada,
ventilar o habitáculo com os vidros abertos durante
alguns instantes e depois fechar os vidros.

Recirculação de ar
Para aumentar a eficiência e a velocidade B A
do ar acondicionado em temperaturas elevadas, uti-
lizar a função de recirculação de ar. Nota: a água proveniente da condensação sobre as paredes do
Movimentar o comando B totalmente para a es- climatizador pode ser eliminada através de um orifício previsto para
querda e colocar o comando de velocidade do ven- esta finalidade. Assim, uma poça de água pode ser formada sob o
tilador E na posição intermediária. Esta opção deve veículo parado.
ser cancelada, quando não for mais necessária, para Para garantir uma boa estanqueidade do compressor
permitir uma renovação do ar no habitáculo. de climatização, é indispensável fazer o sistema funcio-
nar pelo menos uma vez por mês.
Desembaçamento acelerado Qualquer que seja a estação do ano, o sistema de ar condicionado
Ligar o ar condicionado (A). é útil pois retira a umidade e o vapor do ar.
Colocar o comando no ar externo e no máximo O ar condicionado utiliza a energia do motor durante o seu funcio-
(B+E). Colocar o repartidor de ar (C) no desemba- namento. Isso faz com que haja um aumento do consumo de com-
çamento. bustível.
Colocar o comando (D) na temperatura máxima.
*Segundo versão ou país
42 AR CONDICIONADO* I-8

ADVERTÊNCIA: Para acionamento do segundo 4) Manopla para a distribuição do


condicionador, operar na mano- ar: indicador em .
O acionamento da recirculação pla F situada na canalização sob
acelera o resfriamento do ar em o teto. Funciona somente com o 5) Manopla do ventilador: indica-
condicionamento. condicionador principal ligado. dor na velocidade desejada.
A função é particularmente útil
em condições de forte poluição Para moderar o resfriamento:
externa (tráfego em túneis, con-
gestionamentos, etc.). Recomen- posicionar o cursor em , au-
da-se não usar por muito tempo mentar a temperatura e diminuir a
a função de recirculação do ar, velocidade do ventilador.
especialmente se o veículo estiver
cheio. Para as funções de aquecimento
e ventilação, não acionar o ar-con
dicionado. Utilizar o sistema nor
ADVERTÊNCIA: mal de aquecimento e ventilação
(ver capítulo anterior).
Trafegando em estradas de terra CONDICIONAMENTO DE AR
ou regiões poeirentas em geral, é (RESFRIAMENTO) O condicionador é muito útil para
aconselhável ativar a recirculação acelerar o desembaçamento, por
do ar para prevenir a infiltração de Regular os comandos para obter que desumidifica o ar.
um rápido resfriamento. Basta regular os comandos para
poeira, ou outro tipo de partículas,
1) Manopla para a temperatura do a função de desembaçamento e
no interior do veículo. ativar o condicionador, apertando
ar: indicador no setor azul.
a tecla
2) Condicionador: apertar o inter-
ruptor
Algumas versões possuem um
sistema de condicionamento 3) Cursor para colocação da fun-
constituído por um condicionador ção de recirculação: em .
principal e um suplementar.
I-10 SINALIZAÇÃO* 43

Advertência sonora (buzina) Advertência ótica (lampejo do Setas


Pressionar a parte central do volante. farol alto) Para a esquerda, movimentar a ala-
Puxar a alavanca em sua direção. O vanca para baixo.
lampejo do farol alto funciona mesmo Para a direita, movimentar a alavanca
com a ignição desligada. para cima.
Para uma mudança de direção, movi-
mentar a alavanca além do ponto neu-
tro. A seta retorna à sua posição neu-
tra com o retorno do volante.

*Segundo versão ou país


44 SINALIZAÇÃO* I-10

Comando de iluminação Faróis baixos/altos Faróis de neblina


Todos as lâmpadas apa- Inversão de faróis baixos/ altos Pressionar o botão localizado no pai-
gadas. Empurrar o comando para a frente nel de comandos. A luz indicadora
para acender os faróis altos. acende.
Girar o comando A.
Puxar o comando na direção do vo-
lante para apagá-los. Os faróis de neblina funcionam com os
faróis baixos ou altos.
Lanternas
Advertência óptica (lampejo do
O painel de instrumentos Os faróis de neblina somente devem
farol alto)
acende. ser usados em situação de neblina ou
Puxar o comando na direção do vo-
Girar o comando A. queda de neve.
lante.

Faróis

*Segundo versão ou país


I-10 SINALIZAÇÃO* 45

Acendimento das lanternas


com a ignição desligada
Pressionar o botão B e girar simulta-
neamente a chave por um estágio, no
sentido inverso ao do acionamento do
motor de partida.
B

Pisca-alerta
Este dispositivo permi-
te deixar as lanternas Aciona simultaneamente as setas es-
acesas ligadas, com a querdas/direitas.
ignição desligada e sem Somente utilizar em caso de perigo,
a chave no contato. numa parada de emergência.
O pisca-alerta funciona mesmo com a
ignição desligada.

Dirigir sempre com o pisca-


-alerta desligado.

*Segundo versão ou país


46 SINALIZAÇÃO* I-10

Regulagem dos faróis


Em função da carga do seu veículo, é recomendado corrigir o facho de luz dos
faróis.

Regulagens elétricas:

Posição Boxer Furgão Boxer Passageiro

0 somente condutor 1 ou 2 perssoas no as-


sento dianteiro
1 não utilizar todos os assentos ocu-
pados
2 não utilizar todos os assentos ocu-
pados + carga máxima
admitida no eixo traseiro
3 com carga máxima ad- condutor + carga máxima
mitida no eixo traseiro admitida no eixo traseiro

*Segundo versão ou país


I-11 VISIBILIDADE* 47

Limpadores do pára-brisa Puxar o comando em sua direção: Somente funciona com o motor ligado.
4 Movimentação acionada por toque. - lava-vidro Um impulso no comando ativa o de-
0 Parado. - lavador dos faróis, se o farol alto es- sembaçador elétrico dos vidros das
tiver aceso. portas da traseira (e dos espelhos re-
1 Movimentação intermitente. trovisores externos).
2 Movimentação normal. Um novo impulso no comando desliga
3 Movimentação rápida. o desembaçador.
Desembaçador dos vidros das Um novo impulso no comando ativa o
portas da traseira* desembaçador.
Lavador do pára-brisa

*Segundo versão ou país


48 VIDROS ELÉTRICOS* I-12

Comando elétrico Comando seqüencial*


Do posto do condutor, os interrup- Lado do condutor
tores localizados na porta permitem Uma breve pressão no comando
acionar os vidros dianteiros do veículo. aciona uma movimentação do vidro
Do lado do passageiro, o interruptor que é interrompida no relaxamento da
permite acionar o vidro do lado direito. pressão.
Uma pressão contínua no comando
aciona uma subida ou descida com-
pleta do vidro; uma segunda pressão
interrompe esse movimento.
A
Lado do passageiro
O comando seqüencial somente é
disponível para a descida do vidro.
Comando manual
Girar a manivela para subir ou descer Vidro lateral deslizante
o vidro. Para abrir, pressionar em A e empur-
rar para a frente.
Para fechar, puxar para trás até o en-
caixe.

CUIDADO COM AS CRIANÇAS DURANTE A MANOBRA


COM OS VIDROS
Retirar sempre a chave do contato ao sair do veículo, ainda que por
um curto intervalo de tempo.
Quando o condutor aciona o comando do vidro elétrico do lado do
passageiro, ele deve certificar-se de que nenhum
passageiro impede o fechamento correto do vidro.
O condutor deve certificar-se do uso correto dos vidros
elétricos pelos passageiros.
Em caso de esmagamento durante a manipulação de um vidro elé-
trico, você deve inverter o movimento do mesmo. Para
tanto, pressionar o botão correspondente.
*Segundo versão ou país
I-13 ILUMINAÇÃO INTERNA* 49

TECLAS DE COMANDO DAS LU-


ZES DO CORREDOR*
Para algumas versões, está previsto
um conjunto de teclas à esquerda do
A B C volante, utilizadas para comandar as
luzes do teto do corredor. Pressionar
a tecla:
A – Para acender as luzes azuis.
B – Para acender as luzes âmbar.

Observação: pressionando as te-


clas A e B, acendem-se as luzes azuis
Luzes de teto dianteiras No compartimento de carga, encon e as luzes âmbar ao mesmo tempo.
As lâmpadas se acendem automatica tra-se sobre a porta traseira uma lâm- Ao pressionar novamente a tecla, as
mente com a abertura da porta dian- pada. Para acender esta lâmpada, respectivas luzes se apagam.
teira esquerda (lado do motorista), pressionar nas laterais da lente, como
Para algumas versões, providas de
com o interruptor A na posição central. indicado.
4 conjuntos de lâmpadas dispostos
ao longo do corredor, o interruptor A
acende as duas lâmpadas dianteiras e
Para acender as lâmpadas com as
o interruptor B acende as duas lâmpa-
portas fechadas ou abertas, apertar a
das traseiras do corredor.
tecla A para a direita. Com a tecla A
pressionada para a esquerda, as lâm-
padas permanecem apagadas.
Para acender somente a lâmpada di-
reita, pressionar a tecla C.
Para acender somente a lâmpada es-
querda, pressionar a tecla B

*Segundo versão ou país


50 ILUMINAÇÃO INTERNA* I-12

LUZES DO SALÃO DE PASSA-


GEIROS

No teto do compartimento de passa-


geiro de algumas versões, estão pre-
vistos 2 conjuntos de lâmpadas. Para
acendê-las, pressionar nas laterais da
lente.

Para algumas versões, estão previstos


3 conjuntos de luzes no teto do corre-
dor A. Para comandá-las, ver ”Teclas
de comando das luzes do corredor“
na página anterior.

Para algumas versões, estão pre-


vistos 4 conjuntos de luzes internas
dispostos ao longo do corredor. Para
comandá-las. Ver “Teclas de coman-
do das luzes do corredor”, na página
anterior.
I-14 CONFORTO INTERNO* 51

PORTA-OBJETOS
Na parte central do painel é disponível A
um compartimento específico para
colocar uma garrafa ou uma lata .
Para algumas versões, encontrase um
porta-objetos sob o banco dianteiro B
biposto
Nos painéis das portas, estão previs-
tos bolsas porta-objetos e um porta-
garrafa.
Gaveta do banco do passageiro
dianteiro Prancheta dobrável
1
A prancheta dobrável A, na parte
superior do painel de bordo, oferece
um ótimo suporte para rotas ou para
escrever. Para algumas versões é
permitido levantar a prancheta A e
apoiá-la no suporte B

3
2

1 Apoio para o braço


Porta-luvas
2 Porta-garrafa
3 Porta-objetos

*Segundo versão ou país


52 CONFORTO INTERNO* I-14

Pára-sol Tomada elétrica para acessó- Alça de sustentação


Para evitar o ofuscamento dos olhos, rios de 12 V * Ela é destinada ao passageiro central,
rebater o pára-sol para baixo. De acordo com a versão, há uma to- para a versão com banco dianteiro in-
Há bolsos no pára-sol para a coloca- mada disponível na estrutura direita da teiriço com dois lugares.
ção dos documentos. porta traseira.

Cinzeiro
Para esvaziar o cinzeiro, após sua
abertura, retirá-lo puxando-o para
cima.

*Segundo versão ou país


I-15 PORTAS 53

PORTA DA CABINE PORTA DESLIZANTE LATERAL Abertura manual pelo lado


(figuras da direita) interno
Abertura manual pela parte Levantar o pino A e puxar a maçaneta
externa de abertura B.
Abertura manual pelo lado
Girar a chave e puxar a maçaneta no externo
sentido indicado pela seta. Para abrir, girar a chave e puxar a Fechamento manual pelo lado
maçaneta no sentido indicado na seta. interno
Fechamento manual pela parte Fechar a porta e apertar o pino A
externa Certificar-se sempre de que a porta fique
Girar a chave na posição 1. corretamente encaixada no dispositivo de
retenção da porta aberta.
Abertura manual pela parte
interna
Fechamento manual pelo lado
Levantar o pino A e puxar a maçaneta externo
de abertura B.
Para fechar, acione a maçaneta e
puxe (ver indicação na parte dianteira
Fechamento manual pela parte
da porta)
interna
Fechar a porta e apertar o pino A.

A
A

1 2 B
54 PORTAS I-15

PORTA TRASEIRA BIPARTIDA Abertura manual pelo lado A força de acionamento


interno. do sistema limitador de
Puxar a alavanca C no sentido indica- abertura é dimensionada
Abertura manual pelo lado para proporcionar melhor con-
do (posição 3)
externo forto ao usuário. Um choque
Girar a chave na posição 2 e puxar acidental ou um forte golpe de
Fechamento manual da porta
a maçaneta no sentido indicado pela vento poderia fazer soltar o
pelo lado interno.
seta. limitador e fechar espontanea-
Fechar a porta e empurrar a alavanca C, -mente a porta.
para dentro (posição 4).
Fechamento manual pelo lado
A porta traseira bipartida é equipada
externo Para algumas versões onde não é
com um sistema limitador de abertura,
Girar a chave na posição 1. possível abertura a 270º, pode-se
que a bloqueia, em um ângulo máximo
aumentar o ângulo de abertura da
de abertura de 90˚.
porta traseira, para facilitar a carga e
descarga. Para conseguir isso, soltar
o limitador B, fechando um pouco
a porta. Dessa forma, consegue-se
abrir a porta em cerca de 180º.

3 4

1 2

B
I-15 PORTAS 55

Com a abertura a 180º, a Para fechar a porta: Pelo lado interno


porta fica sem o sistema - puxar a porta para fora, liberando-
de travamento. Não utili- -a dos batentes magnéticos; Com as portas fechadas apertar (para
zar esta abertura com o veículo - retornar o limitador de abertura e travar) ou levantar (para destravar) um
carregado em vias com declive fechar a porta. dos pinos internos de segurança das
ou aclive ou quando estiver
ventando. Para manter sempre eficien- portas da cabine.
te os batentes magnéticos de
PORTA TRASEIRA BIPARTIDA retenção da porta na posição ADVERTÊNCIA: Se uma das
COM ABERTURA TOTAL EM aberta, é necessário manter portas não estiver bem fecha-
270º * sempre limpa a sua superfície da ou houver um defeito na
de contato. instalação, o fechamento cen-
Para abrir e fechar a porta, proceder -tralizado não será acionado
como descrito anteriormente. Não movimentar o veículo com e, após algumas tentativas,
as portas traseiras aber-
Para abertura total da porta*: tas. ocorre a exclusão do dispositi-
- soltar o limitador para abertura em vo por cerca de 2 minutos.
90˚ A; FECHAMENTO CENTRALIZADO*
Nesses 2 minutos, é possível
- abrir totalmente a porta, fazendo-a Pelo lado externo travar ou destravar manual-
apoiar-se sobre a lateral; os baten- Com as portas fechadas, introduzir e -mente as portas, sem que
tes magnéticos B, ao entrarem em girar a chave na fechadura de uma o sistema elétrico intervenha.
contato, fazem com que a porta se das portas da cabine Após os 2 minutos, a central
mantenha aberta. estará novamente pronta para
receber os comandos. Se a
causa da falta de funciona-
-mento tiver sido removida, o
A dispositivo retoma o funciona-
-mento regular. Caso contrá-
rio, o ciclo de exclusão se
B repete.

Antes de abrir uma porta,


certificar-se de que a manobra
possa ser feita em condições
de segurança.

* Segundo versão ou país.


56 CAPÔ DO MOTOR I-16

Erguer a trava A localizada na borda


e no centro do capô e em seguida le-
vantar a tampa.
Fixar a haste de sustentação do capô
Capô do motor de acordo com o esquema e girá-la C
Puxar em sua direção o comando lo- para a direita para travá-la.
calizado embaixo do painel de bordo,
à esquerda do volante, para destravar
o capô do motor.
Para fechar
Colocar a haste de sustentação no
seu encaixe C e pressioná-la.
Abaixar a tampa do capô e pressioná-
la até o travamento.

Certificar-se de que a tampa do capô está bem travada.


I-17 ABASTECIMENTO DE COMBUSTÍVEL 57

Para abrir a tampa, pressionar a borda dianteira da mesma.

Tampa com chave


Girar a chave por 45˚ para abrir ou fechar a tampa.
Em caso de substituição da tampa, garantir que a nova seja do mesmo tipo (es-
tanque).
Durante o abastecimento de combustível, colocar a tampa do reservatório de com-
bustível no local previsto, no suporte da face interna da porta do reservatório de
combustível.

Se você desejar completar o reservatório, não insistir após o tercei-


ro corte da bomba de combustível; se isto não for observado, pode-
rá gerar mal funcionamento do seu veículo.

Capacidade do reservatório:
aproximadamente 80 litros

ATENÇÃO:
Para versões com filtro de partículas DPF, utilizar somente
o combustível especificado Diesel S-50 ou S-10, conforme
etiqueta na tampa.
A utilização de outros produtos ou misturas pode danificar
de modo irreversível o motor, com a consequência de perda
da validade da garantia, pelos danos causados.
Em caso de abastecimento com um combustível inadequado
à motorização do seu veículo, é indispensável o total esva-
ziamento do reservatório antes de ligar o motor.
58 ABASTECIMENTO DE COMBUSTÍVEL I-18

Combustível Não é necessário utilizar aditivos no


óleo Diesel. A utilização de aditivos
ATENÇÃO
Utilizar somente óleo Diesel da linha poderá restringir os direitos de ga-
automotiva, normalmente comercial- rantia. Observar as recomendações Não adicionar gasolina
izado pelos postos de abastecimento. contidas na tabela de manutenção. ao óleo Diesel para
Nunca utilizar combustíveis especifica- Ao utilizar óleo Diesel armazenado em melhorar a viscosidade
dos para outras finalidades, como por tambores, considerar que o mesmo do mesmo. Este pro-
exemplo: óleos combustíveis para cal- poderá conter impurezas que podem cedimento provocaria sérios
deiras, etc. causar falhas no sistema de alimenta- danos ao sistema de injeção do
ção. Neste caso, filtrar o combustível veículo.
antes de abastecer o veículo.
ATENÇÃO
Para versões com filtro Óleo Diesel para climas de
de partículas DPF, utili- baixas temperaturas
zar somente o com-
bustível especificado Em temperaturas ambientes muito
Diesel S-50 ou S-10. A utiliza- baixas, a fluidez do óleo Diesel pode rá
ção de outros produtos ou mis- ser insuficiente devido à segregação
turas pode danificar de modo da parafina, causando irregularidades
irreversível o motor com a con- no funcionamento do sistema de ali-
sequente perda de validade da mentação.
garantia pelos danos causa-
dos. Em caso de abastecimen- Em regiões que apresentam
to acidental com outros tipos condições de baixas temperaturas,
de combustível, não ligar o mo- recomendamos solicitar assessoria na
tor e efetuar o esvaziamento do Rede Peugeot.
reservatório de combustível.
Se, pelo contrário, o motor fun-
cionou por um brevíssimo
período, é indispensável esva-
ziar, além do reservatório de
combustível, todo circuito de
alimentação.
I-18 ABS* 59

ABS* No caso de qualquer anomalia, o - Não retirar ou colocar o conector


ABS é automaticamente desativa- da unidade de comando com o
do e o sistema convencional fun- comutador de ignição ligado.
O ABS (Sistema Antibloqueio das ciona normalmente. Nesta con-
Rodas) é um dispositivo combinado -dição, acende-se a luz indicadora - Não desligar a bateria com o motor
com o sistema de freios convencio- no painel de instrumentos. em funcionamento.
nal, que impede o bloqueio das rodas,
permitindo:
ADVERTÊNCIA: nos Peugeot ADVERTÊNCIA: Nos
- melhorar o controle e a estabilida- Boxer equipados com ABS Peugeot Boxer equipados
de do veículo durante a freagem; devem ser montados exclusi- com ABS devem ser mon-
vamente rodas, pneus, lonas tados exclusivamente rodas,
- otimizar o mínimo espaço de frea- e pastilhas de freio do tipo e pneus e guarnições de freio do
gem; marca aprovados pelo fabri- tipo e marca aprovados pelo
-cante. fabricante.
- usufruir a fundo da aderência de
cada pneu.
O ABS não dispensa o A central eletrônica do
Uma central eletrônica recebe os motorista de uma condu- sistema ABS é específica
sinais prove nientes das rodas, loca- -ção prudente, principal- para o modelo adquirido,
liza quais tendem a travar-se e envia -mente em estradas com água, não devendo ser substutuída
um sinal à central eletrohidráulica para lama, areia, etc. por outra não genuína ou desti-
controlar a pressão nos cilindros de nada a outros modelos. Toda e
comando dos freios, de maneira a qualquer intervenção no siste-
evitar o bloqueio. Cuidados com o sistema ABS: ma ABS deve ser realizada na
Rede Peugeot.
- Em caso de solda elétrica no veí-
O ABS entra em funcionamento quan- culo, desligar a bateria e a unidade
do é solicitada a capacidade total de de comando elétrica.
freagem do veículo. O motorista é
- Retirar a unidade de comando elé-
avisado através da pulsação do freio
trica quando o veículo for colocado
com ruídos de funcionamento hidráuli-
em estufa (temperatura acima de
co. Este comportamento é completa-
80ºC).
mente regular e indica que o sistema
está ativo. - Desconectar os cabos da bateria
antes de carregá-la ou antes de
qualquer reparo no sistema ABS.
* Segundo versão ou país.
60 ABS* I-18

Complementa o sistema, O acendimento somente A eficiência do sistema,


o corretor eletrônico de da luz indicadora , com em termos de segurança
freagem EBD (Eletronic o motor em funcionamen- ativa, não deve induzir o
Brake Distributor), o qual, pela to, indica normalmente uma motorista a correr riscos des-
ação do calculador e dos sen- anomalia de funcionamento do necessários. A forma de dirigir
sores do sistema ABS, permite sistema ABS. Neste caso, o deverá ser sempre adaptada
intensificar a ação do sistema sistema de freios irá manter às condições da estrada e do
de freios. a sua eficiência normal, não trânsito.
existindo, no entanto, a função
antitravamento das rodas. Em Uma utilização excessiva
O acendimento simultâneo das tais condições, também a efici-
luzes indicadoras e , com do freio motor (marchas
ência do sistema EBD pode ser muito baixas com pouca
o motor em funcionamento, reduzida.
indica uma anomalia do sis- aderência) pode fazer derra-
tema EBD. Neste caso, nas par as rodas motrizes. O siste-
freadas mais violentas, pode Recomenda-se levar o veículo ma ABS não tem qualquer efei-
ocorrer um travamento preco- a uma Rede de Concessionário to sobre este tipo de situação.
ce das rodas traseiras, com Peugeot mais próximo, dirigin-
possibilidade de derrapagem. do de forma a evitar freadas O acionamento do siste-
Conduzir o veículo com extre- bruscas. ma ABS demonstra que
ma cautela, até a concessioná- a aderência entre o pneu
ria Peugeot mais próximo. e a estrada foi reduzida
O acendimento da luz em relação ao normal. Neste
indicadora , indica nível caso, reduzir imediatamente a
mínimo de líquido no sistema velocidade no sentido de ade-
de freios. Levar o veículo o quá-la às condições do trecho
quanto antes à Rede autoriza- em que se trafega.
da Peugeot para uma verifica-
ção do sistema. Não se deve esperar que,
no veículo equipado com
Eventuais vazamentos do líqui- ABS, os espaços de frea-
-do de freios afetam o funcio- -gem sempre diminuam, já que
na-mento dos mesmos, sejam quando se trafega em vias
do tipo convencional ou com escorregadias os espaços
sis-tema ABS. de freagem podem aumentar
para melhorar o controle do
* Segundo versão ou País. veículo.
I-19 AIRBAG* 61

Descrição e funcionamento O AIR BAG não é ativa- Girando-se a chave na


do nos casos de impac- posição MAR, a luz indi-
tos frontais não violentos, -cadora acende, mas
O AIR BAG é um dispositivo consti- choques laterais, choques tra- deve apagar-se após cerca de
tuído de uma bolsa inflável, localiza- seiros ou contra obstáculos 4 segundos. Se a luz indicado-
-do em um vão apropriado no centro amortecedores que absorvam ra não acender, permanecer
do volante, em frente ao motorista. a energia do impacto. Nesses acesa ou acender com o veí-
Quando previsto, o AIR BAG equipa casos, os ocupantes são pro- culo em movimento, parar ime-
também o painel em frente ao passa- te-gidos somente pelos cintos diatamente e procurar a Rede
geiro dianteiro. de segurança do veículo, que Peugeot.
de-vem, por isso, ser sempre
O AIR BAG não substitui o cinto de utilizados.
É indispensável que o con-
segurança. Trata-se de um dispositi-
A eficácia do sistema AIR BAG é cons- sumidor verifique a com-
vo complementar ao mesmo, sendo
tantemente verificada por uma central patibilidade de utilização
acionado exclusivamente em caso de
eletrônica. entre os equipamentos
impacto frontal violento. Seu aciona-
instalados e os airbags eventu-
mento reduz o risco de choque entre
almente existentes no veículo.
a cabeça e o tórax do ocupante con- Em caso de anomalia, a luz indicadora
tra o volante ou o painel do veículo, acende. Neste caso, procurar a
em decorrência da violência do cho- Rede Peugeot.
que.

A entrada em funcionamento do AIR


BAG produz calor e libera uma peque-
na quantidade de pó. Este produto
não é nocivo e não indica princípio de
incêndio.

* Segundo versão ou País


62 AIRBAG* I-20

Não colar adesivos ou ATENÇÃO: a ativação dos air- Girando a chave da igni-
outros objetos no volante bags frontais é possível se o ção em MAR a luzespia
ou no painel, sobretudo veículo for submetido a fortes acende-se e deve apagar-
na região do airbag do lado do colisões que afetem a parte -se após alguns segundos. Se
passageiro. inferior da carroceria como, a luz-espia não se acender,
por exemplo, colisões violentas permanecer acesa ou acender-
contra degraus, passeios, res- -se durante a marcha, procure
Dirigir mantendo sempre saltos fixos do solo ou quedas imediatamente a Rede Peugeot.
as mãos na parte exter- do veículo em grandes bura-
na do volante de maneira Lembramos que com a
cos, valas ou depressões da chave colocada na posi-
que, se ocorrer a ativação do estrada.
airbag, este possa encher-se ção MAR, mesmo com o
sem encontrar obstáculos que ATENÇÃO: a eficácia do siste- motor desligado, os airbags
poderiam causarlhe graves ma de airbag é constantemen- podem ativar-se também com
danos. Não dirigir com o corpo te verificada por uma central o veículo parado se este for
inclinado para a frente, mas eletrônica. atingido por outro veículo em
manter o encosto em posição Em caso de anomalia, a luz marcha. Portanto, mesmo com
ereta, apoiando bem as costas. indicadora acende. Neste veículo parado não devem ser
caso, procurar a Rede Peugeot. colocadas crianças no banco
dianteiro.
GRAVE PERIGO: não colo-
car a cadeirinha para ATENÇÃO: se ocorrer aciden-
bebê virada para trás, de te no qual tenha sido ativado Por outro lado, lembramos
costas para o painel (ver qualquer dos dispositivos de que se a chave for colocada
item “transporte de crianças segurança, procurar a Rede na posição STOP, nenhum dis-
em segurança”, neste capítu- Peugeot para substituir aqueles positivo de segurança (airba-
lo). ativados e para verificar a inte- gs e pré-tensionadores) será
gridade da instalação. ativado em consequência de
uma colisão. A falta de ativa-
Todas as intervenções de con-
ção destes dispositivos nestes
trole, reparação e substituição
casos não pode ser considera-
relativas aos airbags devem
da como mau funcionamento
ser efetuadas exclusivamente
do sistema.
pela Rede Peugeot.

* Segundo versão ou País


I-20 AIRBAG* 63

A intervenção do airbag estas condições como avarias AIRBAG DO LADO DO PASSA-


está prevista para coli- do sistema. GEIRO
sões de gravidade supe-
rior à dos pré-tensionadores O airbag do lado do passageiro foi
do cinto de segurança. Em coli- Todas as intervenções de con- estudado e calibrado para melhorar a
sões compreendidas no inter- trole, conserto e substituição proteção de uma pessoa que esteja
valo entre os dois limites de ati- do airbag devem ser efetuadas usando o cinto de segurança.
vação, é normal que somente junto à Rede Peugeot.
os pré-tensionadores entrem O seu volume, no momento de máxi-
em funcionamento (ver item Se o veículo for sucateado é mo enchimento, preenche a maior
“pré-tensionadores”, neste necessário desativar o sistema parte do espaço entre o painel e o
capítulo). junto à Rede Peugeot. passageiro.

Se ocorrer uma colisão, uma pessoa


Se o veículo tiver sido objeto que não esteja usando o cinto de se-
de roubo ou de tentativa de gurança projeta-se para a frente em
roubo, se sofreu atos de van- direção à bolsa ainda na fase de aber-
dalismo, inundações ou alaga- tura, com uma proteção certamente
mentos, se faz necessária uma inferior à que poderia ser fornecida.
verificação do sistema de air-
bag junto à Rede Peugeot. O airbag não é um substituto, mas um
complemento ao uso do cinto, por
ADVERTÊNCIAS: se ocorrer um isso recomenda-se usar sempre o
acidente no qual foi ativado o cinto, seguindo rigorosamente a legis-
airbag, recomenda-se não diri- lação de trânsito.
gir, e sim, rebocar o veículo até
à Rede Peugeot para substituir
o dispositivo e os cintos de
segurança.

Não desligar a central eletrô-


nica do chicote, nem mesmo
desconectar a bateria, estando
a chave de ignição na posição
MAR, pois a central memoriza
* Segundo versão ou País
64 II

Para utilizar melhor o Peugeot Boxer, para não danificá-lo e, sobretudo, para poder desfrutar toda sua potencialidade, neste
capítulo sugerimos “o que fazer, o que não fazer e o que evitar” na direção do veículo.

Trata-se, em sua maioria, de comportamentos válidos também para outros veículos. Porém, em alguns casos, pode tratar-se
de particularidades de funcionamento exclusivas do Peugeot Boxer. É necessário, portanto, prestar a máxima atenção também
neste capítulo, para conhecer os comportamentos de direção e uso que lhe permitirão utilizar o Peugeot Boxer da melhor forma
possível.
CAPÍTULO II 65
USO CORRETO DO VEÍCULO

1 PARTIDA DO MOTOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
2 NO ESTACIONAMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69
3 USO DO CÂMBIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70
4 DIREÇÃO SEGURA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71
5 RECOMENDAÇÕES PARA O TRANSPORTE DE CARGAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77
6 DIREÇÃO ECONÔMICA E RESPEITO AO MEIO AMBIENTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78
7 REBOQUE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80
8 PERÍODO LONGO DE INATIVIDADE DO VEÍCULO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81
9 VERIFICAÇÕES DE ROTINA E ANTES DE LONGAS VIAGENS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82
10 ACESSÓRIOS COMPRADOS PELO CLIENTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83
II-1 PARTIDA DO MOTOR 67

É perigoso funcionar o Para a partida do motor, deve-se: ADVERTÊNCIA: Ao guiar com


motor em local fechado. O temperatura externa muito
motor consome oxigênio 1) Certificar-se de que o freio de mão baixa (inferior a – 10° C), a
e descarrega gás carbônico e está acionado. chave de ignição para a posi-
outros gases tóxicos. 2) Colocar a alavanca do câmbio em ção AVV, é necessário apertar
ponto morto. a fundo o pedal do acelerador.
ADVERTÊNCIA: Com o motor 3) Apertar a fundo o pedal da embre-
desligado, não deixar a chave agem, sem apertar o pedal do COMO AQUECER O MOTOR
da ignição na posição MAR. acelerador LOGO APÓS A PARTIDA

Durante os primeiros 2.500 km, con- Válido para versões com dispo- - Colocar o veículo em marcha len-
duzir o veículo variando sua velocida- -sitivo de partida a frio tamente, com o motor em rotação
de e a rotação do motor. Evitar acele- média, sem dar golpes de acelera-
rações bruscas e rotações elevadas 4) Se a luz indicadora (válido para ção.
(utilizar somente 2/3 da velocidade versões com dipositivo de partida a
máxima de cada marcha). frio) não acender, proceder à partida - Evitar solicitar, desde os primei-
A partir dos 2.500 km percorridos, sem demora. ros quilômetros, o máximo rendi-
pode-se aumentar gradativamente a 5) Se a luz indicadora acender, mento do motor. Recomenda-se
velocidade do veículo e a rotação do esperar até o final do ciclo de aque- esperar até que a temperatura da
motor até atingir a velocidade e a rota- cimento (enquanto a luz indicadora água atinja 50º - 60º C.
ção máxima admissível. estiver acesa de forma contínua) e
proceder à partida do veículo quan- FUNCIONAMENTO DA PARTIDA
do a luz indicador começar a piscar. TÉRMICA

Algumas versões possuem, no coletor


O acendimento da luz-espia de aspiração, um dispo-sitivo de par-
de modo intermitente por 60 tida térmica para permitir uma partida
segundos após a partida mais rápida em baixas temperaturas.
ou durante a marcha indi-
ca uma anomalia no sistema
de pré aquecimento das velas. Se
ocorrer a partida do motor, é possí-
vel utilizar o veículo, mas é necessá-
rio dirigir-se à Rede Peugeot
68 PARTIDA DO MOTOR II-1

O acionamento deste dispositivo é Lembre-se que, enquanto o motor Com o aumento do volume de
feito automaticamente com a chave não estiver funcionando, o servo-freio massa de ar dentro da câmara de
em MAR e a temperatura externa e a direção hidráulica não estarão combustão do motor, uma quanti-
entre 0 - + 4º C. ativados e, portanto, será necessário dade maior de combustível pode ser
exercer maior esforço tanto no pedal injetada para produzir maior potência
O tempo de funcionamento em prea- do freio como no volante. e torque, elevando a capacidade de
quecimento varia em função do valor realizar trabalho do motor sem com-
da tensão da bateria. O tempo de PARA DESLIGAR O MOTOR prometer a sua durabilidade. Com o
espera é de aproximadamente 6 – 10 uso do turbocompressor, a combus-
segundos e, se a partida não for feita Com o motor em marcha lenta, girar tão se torna mais completa e limpa,
logo após este tempo, a central se a chave da ignição na posição STOP. diminuindo a emissão de poluentes
desativa. Para reativá-la, é necessário na atmosfera.
recolocar a chave na posição STOP e ADVERTÊNCIA: Após um per- O motor com turbocompressor pos-
repetir a operação. O tempo de pós- -curso cansativo, é recomen- sui uma condição de funcionamento
-aquecimento é de aproximadamente dável deixar o motor “tomar mais silenciosa e aumenta seu tor-
30 – 40 segundos e é ativado somen- fôlego” antes de desligá-lo, que em todas as faixas de rotação
te se o motor estiver funcionando. deixando-o funcionar em mar- em que o turbocompressor estiver
-cha lenta, para permitir que a em funcionamento.
PARTIDA COM MANOBRAS POR temperatura do compartimento
INÉRCIA do motor caia.
Não funcionar o motor
em altas rotações e não
Pode-se dar a partida do motor com CARACTERÍSTICAS E CONDI-
dar golpes de aceleração,
manobras por inércia, mas somente ÇÕES DE MOTORES TURBO- em fase de aquecimento.
em caso de extrema necessidade e COMPRESSORES Além disso, nos primeiros
observando as seguintes precauções: quilômetros de percurso não soli-
Sobrealimentar um motor à explosão citar do motor o máximo rendi-
- engatar uma marcha alta (3ª ou significa colocar dentro de seus cilin- mento. Nunca funcionar o motor
4ª); dros, com o auxílio de um compressor, sem filtro de ar.
- não superar os 40 km/h, mesmo uma quantidade de mistura por ciclo,
em caso de descida livre; maior do que aquela que o motor é Depois de um percurso em con-
- soltar o pedal da embreagem gra- capaz de aspirar naturalmente. dições severas, não desligar o
dualmente. motor imediatamente, deixe-o
girar em marcha lenta por aproxi-
madamente um minuto. Isso per-
mitirá o resfriamento e a lubrifica-
ção do turbocompressor.
II-2 NO ESTACIONAMENTO 69

O “golpe de acelera- FREIO DE MÃO


dor” antes de desligar A alavanca do freio de mão está loca-
o motor não serve para lizada no lado esquerdo do banco da
nada e faz consumir direção.
mais combustível inutil-
mente. Para acionar o freio de mão, puxar
a alavanca para cima, até o último
estágio. Com a chave de partida na
Desligar o motor, acionar o freio de posição MAR, no quadro de instru-
mão, engatar a marcha (1ª, na subida mentos, acende-se a luz indicadora.
ou marcha à ré na descida) e deixar as
rodas giradas. ADVERTÊNCIA: O veículo deve
ficar travado após três ou qua-
Se o veículo for estacionado em forte tro dentes da alavanca. Se isto A
aclive ou declive, recomenda-se travar não ocorrer, procurar a Rede
as rodas com um calço ou uma pedra. Citroën para fazer a regula-
gem. Para destravar o freio de mão:

Não deixar a chave na ignição na posi-


Lembrar-se que, enquanto o motor 1) Levantar ligeiramente a alavanca e
ção MAR, pois descarrega a bateria.
não estiver funcionando, o servo-freio apertar o botão de destravamento
e a direção hidráulica não estarão A.
Descendo do veículo, retirar sempre a ativados e, portanto, será necessário
chave da ignição. exercer maior esforço tanto no pedal
2) Manter o botão acionado e abai-
do freio como no volante.
xar a alavanca. A luz indicadora se
apaga.
Nunca deixar crianças
sozinhas dentro do veícu- 3) Para evitar movimentos acidentais
lo estacionado. do veículo, liberar o freio de mão
com o pedal do freio acionado.
70 USO DO CÂMBIO II-3

As marchas devem ser engatadas Da 1ª a 2ª: 15 km/h


com o pedal da embreagem aciona-
do. As posições estão reproduzidas Da 2ª a 3ª: 30 km/h
na manopla da alavanca.
Da 3ª a 4ª: 40 km/h
Para engatar a marcha a ré (R), deve-
se puxar para cima o dispositivo inibi- Da 4ª a 5ª: 60 km/h
dor de ré A localizado abaixo do pomo
da alavanca, e ao mesmo tempo, des Desta forma, obtém-se a melhor rela-
locar a alavanca para a esquerda e ção entre performance e consumo,
para a frente (esquema indicado no com considerável redução das emis-
pomo da alavanca). sões.

ADVERTÊNCIA: A marcha a ré Aumentar as velocidades proporcio-


deve ser engatada somente nalmente ao crescimento do esforço
com o veículo parado. Com o solicitado pelo motor.
motor em movimento, antes de
engatar a marcha a ré, espe- Para mudar corretamente
rar 2 segundos com o pedal as marchas, é necessário
de embreagem acionado, para A apertar a fundo o pedal da
evitar danificar as engrena- embreagem. Portanto, o piso
gens. sob o pedal não deve apresen-
tar obstáculos. Certificar-se de
Quando a carga transportada e a incli- que eventuais tapetes fiquem
nação da estrada não submeterem o sempre bem esticados e não
motor a um esforço elevado, é reco- interfiram nos pedais.
mendável efetuar a troca de marcha
nas velocidades indicadas a seguir:
II-4 DIREÇÃO SEGURA 71

O projeto da Boxer foi desenvolvido - Posicionar cuidadosamente os DURANTE A VIAGEM


para garantir a máxima segurança objetos, para evitar que uma fre-
aos passageiros. Todavia, o compor- nagem brusca possa projetá-los - A primeira regra para uma direção
tamento na direção é sempre um para a frente. segura é a prudência.
fator decisivo para a segurança.
- Evitar refeições pesadas antes de - Prudência significa também colo-
Neste capítulo, você encontrará algu- viajar. car-se em condições de prever
mas regras simples para viajar com um comportamento errado ou
segurança em diversas condições. Uma alimentação leve contribui para imprudente de outros motoristas.
Muitas destas regras já lhe são familia- manter os reflexos imediatos. Evitar
res, mas de qualquer forma, é sempre terminantemente ingerir bebibas alco- - Observar as leis do trânsito e res-
útil ler tudo com atenção. ólicas. O uso de determinados remé- peitar os limites de velocidade.
dios pode reduzir a capacidade de
direção. Ler atentamente as bulas. - Certificar-se sempre de que, além
ANTES DE DIRIGIR de você, todos os outros passa-
Periodicamente, lembrar-se de verifi- geiros estejam usando o cinto de
- Certificar-se do correto funcio- car o descrito no parágrafo “Controles segurança, que as crianças trans-
-namento das luzes e dos faróis. antes de longas viagens”, neste capí- portadas estejam em cadeiras
tulo. apropriadas e animais, se estive-
- Regular bem a posição do banco, rem sendo transportados, sejam
dos espelhos retrovisores, para colocados em compartimentos
obter a melhor posição de direção. adequados.

- Certificar-se de que nada (ta- - As longas viagens devem ser fei-


-petes, etc.) impeça o curso dos tas em condições ideais.
pedais.

- Certificar-se de que eventuais sis-


temas de proteção para crianças
(cadeirinhas, etc.) estejam corre-
tamente fixados.
72 DIREÇÃO SEGURA II-4

Dirigir em estado de DIRIGIR À NOITE - Usar os faróis altos somente fora


embriaguez, sob efei- da cidade e quando estiver segu-
to de tranqüilizantes ou As principais recomendações para ro de não incomodar os outros
de determinados remédios é uma viagem à noite são: motoristas. Cruzando com outro
muito perigoso para você e veículo, abaixar o farol.
para os outros. - Dirigir com especial prudência. À
noite as condições de direção são - Manter as lanternas e os faróis
Todos os ocupantes mais severas. limpos.
devem colocar os cintos
de segurança. Viajar sem - Reduzir a velocidade, sobretudo - Fora da cidade, prestar atenção na
colocar os cintos aumenta o em estradas sem iluminação. travessia de animais ao longo da
risco de lesões graves ou de estrada. Reduzir a velocidade de
morte em caso de acidente. - Aos primeiros sintomas de sono- modo a prevenir-se contra qual-
lência, parar o veículo. Prosseguir quer risco imprevisto.
- Não dirigir por muitas horas conse- viagem seria um risco para si e
cutivas. Efetuar paradas periódicas para os outros. Retomar a marcha
para fazer um pouco de movimen- após ter descansado.
to e revigorar o corpo.
- Manter uma distância de segu-
- Fazer uma constante troca de ar -rança, com relação ao veículo
no habitáculo. à frente, maior do que durante o
dia. É difícil avaliar a velocidade
- Nunca percorrer descidas com o dos outros veículos quando se vê
motor desligado: não se tem o somente as luzes.
auxílio do freio motor, do servo-
freio nem da direção hidráulica, - Certificar-se da correta regulagem
e conseqüentemente, a utilização dos faróis. Se estiverem muito bai-
do freio ou da direção exigirá maior xos, reduzem a visibilidade e can-
esforço. sam a vista. Se estiverem muito
altos podem incomodar os moto-
ristas que trafegam em sentido
contrário. Fazer a regulagem dos
faróis conforme a carga transpor-
tada.
II-4 DIREÇÃO SEGURA 73

DIRIGIR COM CHUVA - Posicionar os comandos de ven- - Não esquecer de que, existindo
tilação para o desembaçamento neblina, existe também umidade
A chuva e as estradas molhadas signi- (ver capítulo “Conhecimento do no asfalto e, portanto, maior difi-
ficam perigo. veículo”), de modo a não ter pro- culdade na realização de mano-
blemas de visibilidade. bras e alongamento dos espaços
Em uma estrada molhada todas de freagem.
as manobras são mais difíceis, - Verificar periodicamente as condi-
uma vez que o atrito das rodas no ções das palhetas dos limpadores - Conservar uma longa distância de
asfalto é notavelmente reduzido. dos vidros. segurança do veículo à frente.
Conseqüentemente, os espaços de
frenagem se alongam e a estabilidade Evitar, o quanto possível, as varia-
em curva diminui. DIRIGIR COM NEBLINA -ções imprevistas de velocidade.

Algumas recomendações em caso - Evitar trafegar com neblina muito - Em caso de parada forçada do
de chuva: densa. Caso seja necessário, man- veículo (defeito, impossibilida-
ter uma velocidade moderada, de de prosseguir por causa de
Reduzir a velocidade e manter maior acender os faróis baixos, mesmo visibilidade, etc.), procurar antes
distância de segurança dos outros durante o dia, e as luzes traseira de de tudo parar fora da pista de
veículos. neblina, caso existam. Não usar os rolamento. Acender as luzes de
faróis altos. emergência e, se possível, os
- Em caso de chuva muito forte, faróis baixos. Buzinar fortemente
a visibilidade é reduzida. Neste ADVERTÊNCIA: Nos trechos se perceber a aproximação de
caso, mesmo durante o dia, acen- de boa visibilidade, apagar as outro veículo.
da os faróis baixos para tornar-se luzes traseiras de neblina. A
visível para os outros motoristas. alta intensidade de luz ofusca
os ocupantes dos veículos que
- Não atravessar poças de água trafegam atrás.
em alta velocidade e segurar o
volante firmemente; atravessar
uma poça d’água em alta veloci-
dade pode ocasionar perda do
controle do veículo pela diminui-
ção da aderência (aquaplana-
gem) ou por irregularidades do
asfalto.
74 DIREÇÃO SEGURA II-4

DIRIGIR EM ESTRADAS MON- CONTENÇÃO DOS GASTOS Pneus


TANHOSAS DE UTILIZAÇÃO E POLUIÇÃO
AM-BIENTAL Controlar periodicamente a pres-
- Antes de uma viagem em regiões -são dos pneus em intervalos não
montanhosas, verificar o nível dos A seguir, são fornecidas algumas superiores a 4 semanas; se a pres-
líquidos (óleo do motor, líquido sugestões que permitem obter uma são estiver muito baixa, o consu-
dos freios e arrefecimento) e as economia de utilização do veículo e mo de combustível aumenta quanto
condições dos pneus. um comportamento ecologicamente maior for a resistência ao rolamen-
adequado. to. Dispensável dizer que , nestas
- Em descida, usar o freio motor, condições, o desgaste natural dos
engatando marchas reduzidas, pneus é acelerado, piorando tam-
para não superaquecer os freios. CONSIDERAÇÕES GERAIS bém o comportamento do veículo e,
conseqüentemente, a segurança de
- Não percorrer descidas com o Manutenção do veículo marcha.
motor desligado ou com o câm-
bio em ponto morto, e muito As condições de manutenção do
menos com a chave da ignição veículo representam um fator muito Cargas inúteis
desligada. importante, que incide diretamente
sobre o consumo de combustível, Não viajar com excesso de carga. O
- Dirigir a uma velocidade modera- a tranqüilidade de marcha e a pró- peso do veículo (sobretudo no trân-
da, evitando “cortar” as curvas. pria vida útil do veículo. Por isso, sito urbano), influencia fortemente o
é importante realizar as revisões e consumo e a estabilidade.
- Lembrar-se que a ultrapassa- manutenções previstas no “Plano de
-gem em subida é muito mais Manutenção Programada”. Equipamentos elétricos
lenta e, portanto, requer maiores
distâncias. Utilizar os dispositivos elétricos
somente pelo tempo necessário. Os
faróis auxiliares, o limpador de pára-
-brisa e o eletroventilador do sistema
de aquecimento e ventilação reque-
rem, para o seu funcionamento, uma
quantidade de energia adicional que
pode aumentar o consumo de com-
bustível do veículo em 25%, em tre-
chos urbanos.
II-4 DIREÇÃO SEGURA 75

Ar condicionado Procedimentos inúteis Tentar manter uma velocidade uni-


forme, dentro do possível, evitan-
Exerce forte influência no consumo Evitar golpes de acelerador quan- do freadas e retomadas desneces-
de combustível do veículo (aproxi- do o veículo estiver parado em um sárias que consomem combustível
madamente 20% a mais). Quando a semáforo ou antes de desligar o e aumentam, simultaneamente, a
temperatura externa o permitir, utili- motor. Esse último procedimento, emissão de poluentes. Adotar um
zar somente o sistema de renovação assim como a aceleração entre mar- modo de dirigir prudente, antecipan-
de ar natural do veículo. chas, é absolutamente inútil nos veí- do as manobras para evitar perigo
culos modernos, além de provocar iminente e respeitando a distância de
Acessórios aerodinâmicos aumento do consumo e da poluição segurança em relação aos veículos
ambiental. que trafegam logo a frente.
Os acessórios aerodinâmicos não
certificados durante o desenvolvi- Troca de marchas Aceleração
-mento do veículo podem, na realida-
de, penalizar o consumo e o próprio Tão logo as condições do trânsito o Acelerar o motor de forma violen-
coeficiente aerodinâmico original. permitam, utilizar as marchas mais ta, induzindo-o a funcionar em rota-
altas. O uso de marchas baixas para ções elevadas, aumenta o consu-
obter uma boa resposta do motor mo de combustível e as emissões
MODO DE DIRIGIR provoca aumento inevitável do con- de poluentes reduz a durabilidade
sumo. Da mesma forma, a insistên- do motor; convém acelerar gradual-
Partida cia em manter marchas altas em mente e não ultrapassar o regime de
trechos de baixa velocidade, além de torque máximo do motor.
Não aquecer o motor em marcha aumentar o consumo e a emissão
lenta ou em regimes elevados de de poluentes, acelera o desgaste do Condições de utilização
rotação, pois, nestas condições, o motor.
motor vai se aquecer muito lenta- Trajetos muito curtos e partidas fre-
-mente, aumentando o consumo e Velocidade máxima qüentes com o motor frio não permi-
a emissão de poluentes, É aconse- tem que o motor atinja a temperatura
lhável partir logo, porém lentamente, O consumo de combustível aumen- ideal de funcionamento, além de sig-
evitando rotações elevadas de forma ta proporcionalmente em relação à nificar um aumento de consumo e
a aquecer o motor com o veículo em velocidade que o veículo desenvol- de emissão de substâncias nocivas
movimento. ve; como exemplo, pode-se dizer de 15 a 30%
que passando de 90 a 120 km/h, o
aumento de consumo de combustí-
vel é de 30%.
76 DIREÇÃO SEGURA II-4

Situação do trânsito e condi- DIRIGIR COM O ABS O ABS serve para aumentar o con-
ções das vias e estradas trole sob o veículo, não para andar
- O ABS é um equipamento do mais rápido.
O consumo elevado de combustível sistema de freios que oferece 2
está ligado diretamente a situações vantagens:
de trânsito intenso, sobretudo nas
grandes cidades, onde se trafega 1) Evita o travamento das rodas
durante a maior parte do tempo utili- nas freagens de emergência e
zando marchas baixas e as paradas especialmente em condições
em semáforos são muito freqüentes. de pouca aderência.

Também os percursos tortuosos, 2) Permite freiar e movimentar


como estradas de montanha, ou tre- a direção ao mesmo tempo,
chos em mau estado de conser- direcionando o veículo para
vação, influeciam negativamente o onde se quer durante a frea-
consumo. gem.

Paradas ou interrupções de Para aproveitar melhor o ABS:


trânsito
- Nas frenagens de emergência
Durante as paradas prolongadas, em ou com baixa aderência do piso,
função de trânsito interrompido, o observa-se uma pulsação no
melhor a fazer é desligar o motor pedal do freio. Isto é sinal de que
o ABS está em funcionamento.
Não soltar o pedal; continuar a
apertá-lo para dar continuidade à
ação de frenagem.

- O ABS impede o travamento das


rodas, mas não aumenta os limites
físicos de aderência entre pneus
e estrada. Portanto, mesmo com
veículo equipado com ABS, res-
peitar a distância de segurança
dos veículos à frente e limitar a
velocidade na entrada de curvas.
II-4
RECOMENDAÇÕES PARA O 77
TRANSPORTE DE CARGAS
Cada versão da Boxer possui uma Antes de partir, amarrar O respeito ao ambiente é um dos
capacidade de carga específica. firmemente a carga utili- princípios que guiaram a realização
zando os ganchos exis- da Boxer. Seus dispositivos contra
(ver tabela “Pesos” no capítulo tentes no piso. Para o trava- poluição estão bem acima das exi-
“Características Técnicas”) mento, usar cabos de aço ou gências legais.
cordas apropriadas para o
- peso em ordem de marcha peso da carga a transportar. Todavia, o ambiente merece a aten-
Também em caso de veículo ção de todos. O motorista, seguindo
- capacidade útil parado em estrada com forte algumas simples regras, pode evitar
aclive ou pendência lateral, a danos ao ambiente e muitas vezes
- peso total abertura das portas traseiras limitar o consumo de combustível.
ou da porta lateral pode acar-
- peso máximo no eixo dianteiro retar a queda da carga que não Com este propósito, a seguir des-
tenha sido amarrada. crevemos algumas indicações úteis,
- peso máximo no eixo traseiro que se somam a todas aquelas mar-
Além das precauções de caráter geral, cadas com o símbolo presentes
- peso rebocável algumas simples providências podem em vários pontos do manual.
melhorar a segurança da direção, o
conforto de marcha e a durabilidade Recomendamos lê-las com atenção.
Cada um destes limites do veículo.
deve ser respeitado e PRESERVAÇÃO DOS DISPOSI-
NUNCA ULTRAPASSADO. - Distribuir a carga no piso de modo TIVOS DE REDUÇÃO DAS
Em caso de frenagens bruscas uniforme. Caso seja necessário EMISSÕES POLUENTES
ou colisões ocasionais, um concentrá-la somente em uma
deslocamento da carga pode área, escolher a área intermediária Um correto funcionamento dos dis-
criar situações perigosas para entre os dois eixos; positivos contra poluição garante não
o motorista e passageiros. somente o respeito ao meio ambien-
- colocar sempre embaixo as mer- te, mas também influi no rendimento
cadoria mais pesadas; do veículo. Manter estes dispositivos
em bom funcionamento é a primeira
- lembrar-se de que o compor- regra para uma direção ecológica e
-tamento dinâmico do veículo é econômica ao mesmo tempo.
influenciado pelo peso transporta-
do e os espaços de frenagem se A primeira precaução é seguir rigo-
alongam, especialmente em altas rosamente o plano de Manutenção
velocidades. Programada.
78
DIREÇÃO ECONÔMICA E II-6
RESPEITO AO MEIO AMBIENTE
Se durante a marcha o motor “girar CONTROLE DAS EMISSÕES POLUENTES
mal”, prosseguir a marcha reduzindo
ao mínimo indispensável a solicitação A Boxer está em conformidade com as Resoluções CONAMA (Conselho
de rendimento do motor, e procurar a Nacional do Meio Ambiente) vigentes na data de sua produção.
Rede Peugeot.
Os índices de fumaça em aceleração livre estão expressos em m-1 (coeficiente
Ao acender a luz indicadora de reser- de absorção de luz), conforme ensaios realizados com combustível de referên-
va de combustível, providenciar o cia, especificado nas Resoluções vigentes do CONAMA.
abastecimento o mais rápido possível.
Um nível baixo de combustível pode Este índice é uma referência para verificação quanto ao estado de manutenção
causar uma alimentação irregular do do veículo.
motor, com inevitável aumento da
temperatura dos gases de descarga. Índice de opacidade em aceleração livre (modelos 2.3 HDI L6)

Se o motor apresentar baixo rendi-


mento ou irregularidade de funciona- Velocidade angular
em marcha lenta (rpm)
800 ± 50
mento, a não ser quando a tempe-
ratura externa estiver muito baixa e, Velocidade angular
neste caso, não mais que 30 segun- em máxima livre (rpm)
4600 ± 50
dos.
Índice de opacidade em aceleração
0,50
livre (m-1) (altitude menor 350 m)
Índice de opacidade em aceleração
0,50
livre (m-1) (altitude maior 350 m)
II-6
DIREÇÃO ECONÔMICA E 79
RESPEITO AO MEIO AMBIENTE
Os valores apresentados na tabela Um adesivo de cor amarela mos- Não jogar resíduos ou
só serão válidos para os motores/ trando o valor do índice de fumaça recipientes vazios na rua,
veículos mantidos conforme o pro- em aceleração livre está colocado manter dentro do veícu-
grama de manutenção do fabrican- na coluna da porta do lado direito do lo um saco plástico para
te e podem ser influenciados pelos veículo. guardá-los, até que possa
fatores tais como: descartá-los em uma lixeira
Trafegar com o sistema apropriada. Esta prática ajuda
- Restrição na admissão de ar cau- de escapamento modifi- a manter as ruas mais limpas,
sada por filtro de ar sujo ou obs- cado ou danificado, além evitando o entupimento dos
trução do captador; de aumentar conside- esgotos e reduzindo, assim,
ravelmente o nível de ruído o perigo das enchentes cau-
- Contrapressão de escape causa- (poluição sonora), consti- sadas pelas fortes chuvas de
-da por obstrução na tubulação tui uma infração ao Código verão.
de escapamento; Nacional de Trânsito.

- Ponto de injeção incorreto cau- Não jogar pontas de


sado por erro de sincronismo da cigarro para fora da jane-
bomba injetora; la. Além de evitar incên-
dios e queimadas, você
- Pressão de abertura dos bicos estará evitando a contamina-
irregular causada por regulagem ção do solo.
incorreta;
O lixo que é jogado na
- Obstrução dos furos de injeção, rua coloca em risco as
engripamento da agulha do inje- gerações futuras devido
tor e a qualidade da pulverização ao altíssimo tempo de
causados pelo mau estado dos decomposição de determina-
bicos injetores; dos materais.

- Queima incompleta do combustí-


vel causada pela sua contamina-
ção ou “má qualidade”.
80 REBOQUE II-7

ADVERTÊNCIA: Para o rebo- O sistema ABS não con-


que de carretinhas, o veículo trola o sistema de freios
deve estar equipado com gan- do reboque. É necessário
cho de reboque homologado e ter particular cautela em pisos
adequada instalação elétrica. lisos ou escorregadios.

Colocar espelhos retrovisores


específicos e adequados para Não modificar absoluta-
a situação. -mente a instalação dos
freios do veículo para o
Nos percursos em descida, comando do freio do reboque.
engatar uma marcha baixa, em A instalação de freagem do
vez de usar constantemente o reboque deve ser completa-
freio. mente independente da insta-
lação hidráulica do veículo.
O peso que o reboque exer-
ce no gancho de reboque do
veículo reduz de igual valor Informações adicionais, ver
a capacidade de carga do capítulo VI "Instalação de
mesmo. acessórios".

Para estar seguro de não


ultrapassar o peso máximo
rebocável, deve-se conside-
rar o peso do reboque a plena
carga, incluindo os acessórios
e as bagagens pessoais.

Respeitar os limites de veloci-


dade para veículos com rebo-
que.
II-8
P E R Í O D O L O N G O D E I N AT I V I D A D E 81
DO VEÍCULO
Se o veículo ficar parado por muito - Cobrir o veículo com uma capa Para veículos equipados com clima-


tempo, tomar as seguintes precau- de tecido ou plástico furado Não tizador automático, selecionar a

.
ções: utilizar capa de plástico compac- temperatura máxima de funcio-
to, que impede a evaporação da namento .
- Colocar o veículo em local cober- umidade presente na superfície do

to, seco e possivelmente arejado veículo
ADVERTÊNCIA:

.
.
- Engatar uma marcha - Encher os pneus com uma pressão quando da utilização
de Biodiesel, a fim

.

de + 0,5 bar em relação à pressão
- Desligar os pólos da bateria (reti- normalmente usada e controlá-la de prevenir danos
no motor devido à

rar primeiramente o pólo negativo) periodicamente
oxidação/envelhecimen-

.
e verificar o estado de carga da
mesma Durante a inatividade, a - Não esvaziar a instalação de arre- to do combustível, evitar a
parada do veículo por mais
.

carga da bateria deve ser contro- fecimento do motor
de 2 meses.

.
lada mensalmente
Mensalmente, ou preferencialmente a Caso a parada seja inevi-
.
Recarregar se a tensão for inferior a cada 2 semanas, executar as seguin- tável, encher o tanque de
12,5V tes operações: combustível previamente
e, antes da reutilização do
.
- Não acionar o freio de mão - ligar o motor (se for o caso, reco- veiculo, substituir todo o
nectar os bornes dos polos da Biodiesel do tanque e da

.
- Limpar e proteger as partes pinta- bateria na mesma sequência reco- linha de alimentação do
mendada para o desligamento) e motor, bem como o filtro de

das aplicando cera protetora
fazê-lo funcionar por um tempo combustível.
.
- Limpar e proteger as partes metá- superior a 2 minutos;
- ligar o sistema de ar-condicionado

licas brilhantes com produtos
encontrados no mercado e deixá-lo funcionando por um
tempo superior a 1 minuto;
.
- Passar talco nas palhetas dos lim- - acionar o sistema de aquecimento
posicionando o seletor de tem-

padores e colocá-los em posição
inativa peratura na posição máxima para
permitir a circulação de todo o
.
- Abrir ligeiramente as janelas líquido no sistema de arrefecimen-
to, de maneira uniforme .

.
82
VERIFICAÇÕES DE ROTINA E ANTES II-9
DE VIAGEM LONGAS
Periodicamente, lembrar-se de veri-
ficar:

- pressão e condições dos pneus;

- nível do líquido da bateria;

- nível do óleo do motor;

- nível do líquido de arrefecimento


do motor e condições da instala-
ção;

- nível do líquido dos freios;

- nível do líquido do limpador dos


vidros;

- nível do líquido da direção hidráu-


lica.
II-10
ACESSÓRIOS COMPRADOS 83
PELO CLIENTE
TRANSMISSORES DE RÁDIO E Além disso, a eficiência da
TELEFONES CELULARES transmissão e da recepção
destes aparelhos pode ser
Os telefones celulares e aparelhos prejudicada pelo efeito isolan-
de radiotransmissão não podem ser te da carroceria do veículo.
usados dentro do veículo, a menos
que possuam antena montada exter- Informações adicionais, ver
namente no veículo. capítulo VI "Instalação de
acessórios".

ADVERTÊNCIA: A utilização de
telefones celulares, transmis-
sores de rádio ou similares
dentro do habitáculo (sem
antena externa) produz cam-
pos eletromagnéticos de radio-
freqüência que, amplificados
pelos efeitos de ressonância
dentro do habitáculo, podem
causar, além dos potenciais
danos à saúde dos passagei-
ros, mau funcionamento dos
sistemas eletrônicos com os
quais o veículo está equipa-
do, que podem comprometer
a segurança do veículo.
84 III

Quem se encontra em uma situação de emergência tem necessidade de um auxílio imediato e concreto. As páginas seguin-
tes foram criadas exatamente para prestar auxílio, em caso de necessidade.

Foram levados em consideração vários pequenos inconvenientes e, para cada um deles, sugerimos o tipo de intervenção a
ser feita pessoalmente. Na eventualidade de inconvenientes mais sérios, será necessário procurar a Rede Peugeot.

Recomendamos ler estas páginas em que, em caso de necessidade, você encontrará imediatamente as informações que
lhe servem.
CAPÍTULO III 85
EMERGÊNCIA

1 SE UM PNEU FURAR............................................................................................................. 86
2 TABELA DE LÂMPADAS........................................................................................................ 88
3 SUBSTITUIÇÃO DE LÂMPADAS........................................................................................... 89
4 SE UMA LUZ INTERNA NÃO ACENDER............................................................................. 92
5 BATERIA.................................................................................................................................... 93
6 FUSÍVEIS................................................................................................................................... 94
7 TABELA DE FUSÍVEIS............................................................................................................. 95
8 SE FOR NECESSÁRIO LEVANTAR O VEÍCULO................................................................ 97
9 SE FOR NECESSÁRIO REBOCAR O VEÍCULO................................................................. 98
10 EM CASO DE ACIDENTE....................................................................................................... 99
11 TRIÂNGULO DE SINALIZAÇÃO........................................................................................... 101
12 EXTINTOR................................................................................................................................102
86 SE UM PNEU FURAR III-1

1 – PARAR O VEÍCULO A
- Parar o veículo em local seguro,
se possível, plano e firme. E, se for
noite, um local iluminado.

- Desligar o motor e puxar o freio de B 3


mão. C D
E
- Engatar a 1ª marcha ou a marcha à C
ré.
B F
- Sinalizar o local de acordo com
as disposições vigentes (luz de
emergência, triângulo de seguran- 2 – RETIRAR AS FERRAMENTAS,
ça, etc.). MACACO E RODA SOBRES-
SALENTE A utilização da chave de rodas facilita
a retirada do suporte da roda.
- Os passageiros devem descer do
veículo e permanecer fora da área As ferramentas estão colocadas sob
o banco do motorista. 3 – SUBSTITUIÇÃO DA RODA
de perigo do trânsito.

A roda sobressalente está localizada 1) Afrouxar aproximadamente uma


- Se o veículo não estiver em posi-
sob o piso, na parte traseira. volta os parafusos da roda a ser
ção plana, calçar firmemente a
substituída.
roda diagonalmente oposta.
Para retirar a roda:
2) Girar a luva D para abrir parcial-
- retirar as tampas de plástico A. mente o macaco.

- soltar com a chave catraca B e o 3) Colocar o macaco no suporte


prolongamento F, os dois parafu- de levantamento G (ver página
sos C; seguinte) mais próximo da roda a
ser substituída.
- desencaixar o suporte da roda,
utilizando a chave E introduzida na O posicionamento incorre-
sede existente no lado esquerdo to do macaco pode provo-
do suporte, e retirar a roda. car a queda do veículo.
III-1 SE UM PNEU FURAR 87

4) Introduzir na luva o prolongamen- - recolocar o macaco e as ferra- ADVERTÊNCIA: Periodicamente,


to F e depois a chave catraca B -mentas na sacola e guardá-los verificar a pressão dos pneus e
e levantar o veículo até que a roda sob o banco do motorista. da roda sobressalente.
fique alguns centímetros distante
do solo. ADVERTÊNCIA: Periodicamente, O macaco serve somente para
verificar a pressão dos pneus e a substituição de rodas. Nunca
5) Soltar completamente os 5 para- da roda sobressalente. deve ser usado para reparos
fusos com o auxílio da chave E e sob o veículo.
retirar a roda. O macaco serve somente para
a substituição de rodas. Nunca Nunca lubrificar os para-
6) Montar a roda sobressalente, deve ser usado para reparos fusos antes de recolo-
fazendo coincidir os furos com os sob o veículo. cá-los, pois podem-se
seus respectivos pinos. soltar.

7) Apertar os 5 parafusos de fixa-


ção.

8) Abaixar o veículo e retirar o


macaco.
9) Dar o aperto final nos parafusos,
passando alternadamente de um
parafuso a outro diagonalmente G
oposto.

Após a substituição da roda:


G
- colocar a roda substituída no E
suporte da roda sobressalente;

- fixar o suporte com o auxílio da


chave E;

- colocar os dois parafusos de fixa-


ção e remontar as duas tampas de
plástico;
88 TABELA DE LÂMPADAS* III-2

DIANTEIRAS Lâmpadas

Faróis H1 e H7 55 W

Lanternas R5W

Setas PY 21 W

Repetidor lateral das setas W5W

TRASEIRAS

Lanternas de neblina/lanternas P 21/4 W

Lanterna de freio P 21 W

3ª lanterna de freio (break light) W5W

Setas PY 21 W

Lanternas de ré P 21 W

Placa CW5

ILUMINAÇÃO INTERNA

Luzes de teto dianteira C W 10

Luz de teto traseira C W 15

* Segundo versão e/ou país


III-3 SUBSTITUIÇÃO DE LÂMPADAS* 89

A A A A
B

B
1
1

Faróis
Retirada:
C C
D - Abrir o capô do motor
- Retirar os parafusos A da estrutura para obter acesso ao bloco 1.
- Retirar as porcas B com a ajuda de uma chave e puxar o bloco 1 para fora.
- Liberar as 2 barras C.
- Retirar o protetor de borracha D.
- Desconectar o conector.

Faróis baixos
Pressionar e soltar a presilha G.
Puxar o porta-lâmpada H para retirar a lâmpada.
Faróis altos
Pressionar e soltar a presilha E.
Puxar o porta-lâmpada F para retirar a lâmpada.

E F
G H Reinstalação:
Realizar as operações no sentido inverso para a reinstalação.
* Segundo versão e/ou país
90 SUBSTITUIÇÃO DE LÂMPADAS* III-3

B D

Lanternas/Setas Lanternas
Acesso às lâmpadas: Puxar o porta-lâmpada C para aces-
sar a lâmpada.
Retirar a caixa de proteção B pres-
sionando as 2 presilhas A.
Setas Repetidor lateral da seta
Girar o porta-lâmpada D por ¼ de vol- Empurrar a caixa no sentido indicado
ta e puxá-lo. pela flecha para destravá-la, e puxá-la
em sua direção.
Realizar as operações no sentido in-
verso para a recolocação. Puxar o porta-lâmpada para obter
acesso à lâmpada.

Faróis de neblina*
Consultar um representante da Rede
Peugeot.

Atenção!
A substituição de lâmpadas halógenas deve ser feita somente alguns minutos
após o farol ter sido apagado (risco de queimadura grave). Não tocar diretamente
a lâmpada com os dedos – utilizar panos não felpudos.
Ao final de cada substituição, garantir o correto funcionamento
das lâmpadas.
* Segundo versão e/ou país
III-3 SUBSTITUIÇÃO DE LÂMPADAS* 91

1
2
3 A
4

Luzes traseiras Retirar os 2 parafusos localizados na Placa


Identificar a lâmpada defeituosa. traseira do bloco.
Substituir a lâmpada defeituosa. Para substituir a lâmpada, proceder
como a seguir:
Lâmpadas:
1 Lanterna de freio Introduzir a chave de fenda na sede A
e empurrar o conjunto para a direita,
2 Lanterna de ré em seguida, retirar o porta-lâmpada A
3 Setas lâmpada toda de vidro é colocada so-
bre pressão.
4 Lanterna de neblina/lanterna

Retirar os 2 parafusos e soltar o bloco.


Desconectar o conector.

* Segundo versão e/ou país


92 SE UMA LUZ INTERNA NÃO ACENDER III-4

Luz interna dianteira Terminada a operação, recolocar a Para substituir a lâmpada azul E:
tampa e a lente transparente A.
Para substituir a lâmpada: Utilizando uma chave phillips, soltar os
O mesmo procedimento se aplica parafusos A e soltar a tampa refletora
1) Remover, com uma chave de para a lâmpada do compartimento de B.
fenda, a lente transparente A. passageiros das versões Combinato Utilizando uma chave phillips, soltar os
e Minibus. parafusos C e soltar a tampa refletora
2) Retirar a tampa e substituir a lâm- azul.
pada queimada; Remover a lâmpada queimada,
puxando-a até desprendê-la do por-
Terminada a operação, recolocar a ta-lâmpada.
tampa e a lente transparente A.

Luzes do teto do salão de


Passageiros

Para as versões com lâmpada simples


seguir o mesmo procedimento indi-
Luz interna traseira cado para substituição da luz interna
traseira.
Para substituir a lâmpada:
Para substituir uma lâmpada âmbar D:
1) Remover, com uma chave de
fenda, a lente transparente A. Utilizando uma chave phillips, soltar os
parafusos A e soltar a tampa refletora
2) Retirar a tampa plástica e substituir B. Remover a lâmpada queimada,
a lâmpada queimada. empurrando-a ligeiramente e girando-
a no sentido anti-horário.
III-5 B AT E R I A 93

Partida com uma bateria de emer-


gência
Se a bateria do seu veículo descarregar, é 2
possível utilizar uma bateria de emergência A
isolada ou a de um outro veículo.
É obrigatório seguir o procedimento na or- 1
dem indicada.

A
Pólo (+) da bateria do veículo em pane
(sob o capô do motor) 3
B Bateria de emergência
C Parte metálica do veículo em pane (ater- 4
ramento) C B

Garantir a correta tensão da bateria de emergência (12 V).


Em caso de utilização da bateria de um outro veículo, desligar o motor do mesmo. Os dois veículos não devem estar em contato
direto.
Conectar os cabos de acordo com o esquema, na ordem indicada. Certificar-se de que as garras estejam bem firmes (risco
de faíscas).
Ligar o veículo com a bateria doadora. Deixar o motor em funcionamento por aproximadamente 1 minuto num regime levemente
acelerado.
Ligar o veículo receptor.

Conselho
Não tocar nas garras durante a operação.
Não se debruçar sobre as baterias.
Desconectar os cabos na ordem inversa, evitando que eles se toquem.
94 FUSÍVEIS III-6

Caixa de fusíveis
São três unidades de fusíveis, sendo uma
localizada na extremidade esquerda do
painel (A) e duas no compartimento do
motor (ao lado do filtro de ar e no polo
positivo da bateria (B). B
Para acesso à primeira unidade na ex-
tremidade esquerda (A) do painel, retirar A
os dois parafusos indicados.
Os símbolos gráficos que identificam o
componente elétrico principal correspon-
dente a cada fusível estão visíveis na par-
Bom Ruim
te interna das tampas.

Substituição de um fusível
Antes de substituir um fusível é necessário
conhecer a causa do incidente que levou
à queima do mesmo e efetuar os reparos
necessários.
Os números dos fusíveis estão indicados
nas caixas de fusíveis. Os fusíveis não
numerados são reservas, utilizados para
substituição.
Substituir o fusível queimado por
um fusível de mesma amperagem
(mesma cor).
Uma etiqueta com as informações das
funções de cada fusível está colada no in-
terior da tampa da caixa de fusíveis.
III-7 TABELA FUSÍVEIS* 95
Caixa localizada no lado esquerdo do painel de bordo (A)

* Segundo versão e/ou país


96 TABELA FUSÍVEIS* III-7
Caixa localizada no lado direito do painel de bordo (B)

Fusíveis sob o capô do motor


Para acesso à terceira unidade (com-
partimento do motor), remover a pro-
teção A, retirar as porcas dos parafu-
sos B e C e em seguida retirar a tampa
D. Após a intervenção, fechar cuidadosamente a tampa.
A intervenção nos fusíveis de proteção suplementar MAXI,
localizados nas caixas de fusíveis, é exclusiva dos repre-
sentantes da Rede Peugeot.
* Segundo versão e/ou país
SE FOR NECESÁRIO
III-8 97
LEVANTAR O VEÍCULO
COM O MACACO DO VEÍCULO COM O MACACO-JACARÉ

Ver o parágrafo “Se um pneu furar” Para levantar o veículo, posicionar o


neste capítulo. macaco nos pontos indicados, sob a
carroceria.
O macaco do veícu-
lo serve somente para a Só pode ser levantado lateralmente e
substi-tuição das rodas. com o veículo descarregado.
Nunca deve ser usado em caso
de reparações sob o veículo. COM O ELEVADOR DE COLUNAS

O posicionamento incorre- Para levantar o veículo, posicionar as


-to do macaco pode provo- extremidades dos braços nos pontos
car a queda do veículo. indicados na figura abaixo.

Não utilizar o macaco


do veículo para levantar
pesos que excedam a sua
capacidade máxima, indicada
em uma etiqueta adesiva cola-
da no próprio macaco.

Nunca colocar o motor


em funcionamento quan-
do o veículo se encontrar
levantado pelo macaco.

Se o veículo estiver rebo-


cando algum tipo de agre-
gado (carretinha, trailer,
etc.), antes de levantar o veícu-
lo, o agregado deve ser desen-
gatado.
98
SE FOR NECESÁRIO III-8
REBOCAR O VEÍCULO
O veículo possui dois anéis para a fixa- Durante o reboque, não
ção do dispositivo de reboque. desligar a chave da igni-
ção; deixá-la na posição
A- anel dianteiro MAR: desta forma, evita-se que
a trava da direção se já acio-
B- anel traseiro (serve para rebocar nada e, se a instalação elétrica
um outro veículo). não estiver danificada, pode-se
acender as luzes de advertência
e as setas.
Ao rebocar o veículo, res-
-peitar às normas de trân-
sito relativas ao dispositi- Lembrar-se de que não
vo de reboque e ao comporta- tendo o auxílio do servo-
-mento na estrada. -freio, é necessário maior
esforço no pedal para frear.

A B
III-9 EM CASO DE ACIDENTE 99

- É importante manter sempre a - Retirar a chave da ignição dos veí- - Ao retirar o ferido, não fazer tra-
calma. culos envolvidos. ção nas articulações, não dobrar
a cabeça, mantendo o quan-
Se você não estiver diretamente - Se notar cheiro de combustível to possível o corpo na posição
envolvido, parar a uma distância de ou outros produtos químicos, não horizontal.
pelo menos dez metros do acidente. fumar.

- Na auto-estrada, parar sem inter- - Para apagar incêndios de peque-


romper a pista de emergência. nas dimensões, usar o extintor,
cobertas, areia, terra. Nunca usar
- Desligar o motor e acender as água.
luzes de emergência.

- À noite, iluminar, com os faróis, o SE HOUVER FERIDOS


local do acidente.
- Nunca se deve abandonar os feri-
- Comportar-se com prudência. dos. A obrigação de socorro existe
Não se arriscar. mesmo para as pessoas não dire-
tamente envolvidas no acidente;
- Sinalizar o local do acidente, colo-
cando o triângulo bem visível e na - Soltar ou cortar os cintos de segu-
distância regulamentar. rança que sustentam os feridos;

- Chamar o socorro, fornecendo - Não dar de beber aos feridos;


informações mais precisas possí-
veis. - Os feridos não devem ser removi-
dos, salvo nos seguintes casos:
- Nos acidentes múltiplos, principal- . incêndio do veículo,
mente com pouca visibilidade, é . veículo estiver afundando na
alto o risco de ser envolvido em água,
outras colisões. Abandonar ime- . ou queda do veículo.
diatamente o veículo e manter-se
a uma distância de segurança.
100 EM CASO DE ACIDENTE III-10

SAÍDA DE EMERGÊNCIA - Puxe a proteção plástica A do mar-


telo de segurança;
Estão disponíveis no veículo, martelos
de segurança que possibilitam a que- - Retire o martelo de segurança;
bra dos vidros das janelas laterais em
caso de emergência. - Bata firmemente com o martelo no
vidro para quebrá-lo, conforme reco-
Para utilizá-lo, agir como a seguir: mendação nos adesivos B colocados
nas janelas indicadas para saída de
emergência.

Proteger os olhos com uma


mão e segurar o martelo com a
outra para não se ferir com esti-
lhaços resultantes da quebra.

Não utilizar películas de escure-


cimento ou filmes plásticos nos
vidros laterais indicados para
saída de emergência.
Essa película de escurecimento re-
tém, por aderência, os fragmentos do
vidro, dificultando a desobstrução da
janela.
III-11 TRIÂNGULO DE SINALIZAÇÃO 101

O triângulo dobrado na bolsa, presa por meio de uma presilha elástica ao banco do passageiro, na cabine..

Saia com segurança do seu Instalação do triângulo na


veículo, para montar e instalar o estrada
triângulo. Instale o triângulo atrás do veículo, em
conformidade com a tabela abaixo,
em função do tipo de estrada e da
luminosidade exterior.

Distância de colocação (em metros)

Estrada
Auto-estrada
Dia Noite

50 m 80 m 150 m

Estes valores são números de


referência internacional.
Coloque o triângulo de acordo
com as regras de circulação em
vigor localmente.
102 EXTINTOR DE INCÊNDIO III-12

O extintor de incêndio está localizado O extintor de incêndio deverá ser ime-


na estrutura do banco do motorista, diatamente recarregado, quando ocor-
lado direito. rer uma das situações seguintes:

- vencimento do prazo de validade


do teste hidrostático;

- após a sua utilização em incên-


dios;

- se o ponteiro do manômetro esti-


ver fora da sua faixa normal de
operação (faixa verde), indicando
alguma anomalia no cilindro, na
válvula ou no próprio manômetro.

Recomendamos, também, ler


A validade do extintor de incêndio as instruções impressas no
está vinculada ao teste hidrostático equipamento.
do mesmo (teste para verificação de
vazamentos no cilindro), que é de 5
anos, a partir da sua data de fabrica-
ção.

A indicação desta validade se encon-


tra gravada no corpo do cilindro.
O extintor de incêndio é indicado para
apagar princípio de incêndio das clas-
ses:

A - sólidos inflamáveis como borra-


chas, plásticos e espumas;

B - líquidos inflamáveis;

C - materiais elétricos.
103
104 IV

Para seu bom funcionamento, o Peugeot Boxer necessita de algumas atenções como, por exemplo, o controle freqüente
do nível dos líquidos, pressão dos pneus, etc.

Lembre-se de que uma correta manutenção é, seguramente, a melhor forma de conservar inalteradas as performances e as
características de segurança do seu veículo, respeitando o meio ambiente e mantendo baixos os custos de reparos.

Recordar também que a atenção às normas de manutenção identificadas com o símbolo, pode constituir a condição
necessária para a conservação da garantia.

CAPÍTULO IV 105
MANUTENÇÃO DO VEÍCULO

1 INTERVENÇÕES DE ROTINA............................................................................................... 106


2 VERIFICAÇÃO DOS NÍVEIS.................................................................................................. 108
3 FILTRO DE AR........................................................................................................................ 113
4 FILTRO DE ÓLEO DIESEL...................................................................................................... 114
5 BATERIA................................................................................................................................... 115
6 CENTRAIS ELETRÔNICAS.................................................................................................... 116
7 RODAS E PNEUS.....................................................................................................................117
8 TUBULAÇÕES DE BORRACHA........................................................................................... 118
9 LIMPADOR DO PÁRA-BRISA................................................................................................ 119
10 AR CONDICIONADO............................................................................................................. 120
11 CARROCERIA.......................................................................................................................... 121
12 INTERIOR DO VEÍCULO........................................................................................................ 124
106 INTERVENÇÕES DE ROTINA IV-1

A cada 500 km, ou antes de viagens ADVERTÊNCIA: Filtro de ar ADVERTÊNCIA: Filtro de óleo
longas, verificar e, eventualmente, diesel
restabelecer: Utilizando o veículo em estra-
-das poeirentas, substituir o A variedade do grau de pure-
- nível de óleo do motor elemento do filtro de ar mais za do óleo diesel pode tornar
freqüentemente, conforme indi- necessária a substituição do
-cado no Plano de Manutenção filtro de combustível mais fre-
- nível do líquido de arrefecimento (consultar Manual de Manuten- -qüentemente do que indica-
do motor ção e Garantia). do no plano de Manutenção.
Se o motor estiver falhando, é
- nível do líquido dos freios sinal que é necessário efetuar
a substituição.
ADVERTÊNCIA: Filtro antipólen
- nível do líquido da direção do ar condicionado UTILIZAÇÃO DO ÓLEO DIESEL
hidráulica
Em caso de freqüente utilização A qualidade do óleo diesel e a substi-
- nível do líquido da bateria do veículo em ambiente poei- tuição do filtro de combustível, confor-
-rento ou com forte poluição, me indicado no plano de manutenção
- nível do líquido do lavador do recomenda-se substituir mais do Manual de Uso e Manutenção, são
pára-brisa freqüentemente o elemento fil- determinantes para o funcionamento
trante; o mesmo deverá ser normal do veículo e para a Garantia
- pressão e condições dos pneus substituído caso seja notada dos componentes do motor, devido
uma diminuição da vazão de ar à tecnologia do sistema eletrônico de
no habitáculo injeção.

Para a substituição do filtro, Ver nota a respeito no item


dirigir-se à Rede Peugeot. “Abastecimentos”.

Utilizar somente óleo Diesel


especificado (S-50 ou S-10).
IV-1 INTERVENÇÕES DE ROTINA 107

ADVERTÊNCIA: Óleo do motor Atenção: A degradação do óleo


do motor para versões
As trocas de óleo deverão ser 1 - Não se deve acrescentar 2.3 HDI L6 com filtro
feitas dentro do intervalo de qualquer tipo de aditivo ao óleo de partículas DPF é
tempo ou quilometragem pré- do motor, pois o mesmo não acelerada por:
-estabelecidas, para que o óleo necessita de aditivos comple- - utilização prevalecente do
não perca sua propriedade de mentares. Os danos causados veículo em percursos urbanos,
lubrificação. o que torna mais frequente o
pelo uso desses aditivos não
processo de regeneração do
são cobertos pela garantia do
A troca de óleo do veículo deve, DPF;
veículo.
obrigatoriamente, ser feita na
Rede Peugeot, que possui o - interrupções repetidas do
2 - Caso seja necessário com- processo de regeneração assi-
filtro e o óleo recomendados,
plementar o nível de óleo, uti- naladas através do acendimen-
bem como possui uma rotina
lize, sempre, óleo com a mes- to da luz-espia DPF.
correta de recolhimento, arma-
ma especificação daquele
zenamento e encaminhamento
disponível no motor.
do produto usado para recicla-
ADVERTÊNCIA: Bateria
gem.
Recomenda-se efetuar periodi-
Lembre-se de que o óleo usado -camente o controle do estado
não poderá ser descartado na da carga da bateria.
rede pública de esgoto, já que
esta prática pode poluir rios e Este controle deve ser feito
lagos e trazer sérios prejuízos mais freqüentemente quando
ao meio ambiente. o veículo é usado principal-
mente em percursos curtos,
ou quando possui acessórios
que absorvem energia com o
motor desligado, sobretudo se
montados após a venda.
108 VERIFICAÇÕES DOS NÍVEIS IV-2

bateria líquido da direção líquido de arrefecimento óleo do motor líquido de freios líquido do lavador
hidráulica do motor dos vidros

vareta de óleo
filtro de ar

MAX
MIN
IV-2 VERIFICAÇÕES DOS NÍVEIS 109

A manutenção do veículo Com o motor quente,


deve ser confiada à Rede tomar cuidado ao reali-
de Peugeot. Para as tare- zar trabalhos no compar- vareta de óleo
fas de pequenas manutenções e timento do motor: perigo de
reparações efetuadas pelo pró- queimaduras. Lembrar-se de
prio usuário, certificar-se sem- que com o motor quente, o
pre de ter o ferramental adequa- eletroventilador pode entrar
do, as peças originais e os líqui- de repente em funcionamento:
dos de consumo. De qualquer risco de lesões.
forma, não efetuar operações
de manutenção se não tiver os
conhecimentos e a experiência Se o nível do óleo estiver pró-
específicos. ximo ou abaixo da marca MIN, MAX
adicionar óleo através do bocal MIN
de enchimento, até atingir a marca
ÓLEO DO MOTOR MAX.

O controle do nível deve ser feito O nível do óleo nunca deve ultrapas-
o motor ainda quente (aproximada- sar a marca MAX. O óleo usado e o filtro
-mente 10 minutos após desligá-lo). de óleo substituído pos-
O nível do óleo deve estar entre as suem substâncias preju-
marcas MIN e MAX da vareta de Não adicionar óleo com carac- diciais ao meio ambiente.
controle. terísticas diferentes do óleo já Recomendamos substituí-los na
existente no motor. Rede Peugeot, que possui uma
estrutura adequada para sua eli-
O espaço entre o MIN e MAX corres- minação, respeitando o ambiente
ponde a aproximadamente 2,3 litros ADVERTÊNCIA: Após adicionar
ou substituir o óleo, antes de e as normas legais.
de óleo.
verificar o nível, funcionar o
motor por alguns segundos e
Ao remover a tampa do esperar alguns segundos após
local de enchimento de o desligamento.
óleo, tomar cuidado; o
óleo pode estar muito quente.
110 VERIFICAÇÕES DOS NÍVEIS
VERIFICAÇÃO DO NÍVEL DO ÓLEO LÍQUIDO DO SISTEMA DE
DO CÂMBIO Se o motor funcionar sem o líquido
ARREFECIMENTO DO MOTOR
de arrefecimento, seu veículo po-
Em caso de verificação, esgo- derá ser seriamente danificado. Os
tar o óleo pelo bujão inferior em Quando o motor estiver
reparos, nestes casos, não serão
um balde graduado, completar o muito quente, não retirar
cobertos pela Garantia.
volu me no balde até 2,5 litros, a tampa do reservatório:
recolocar o bujão inferior, retirar perigo de queimaduras.
ATENÇÃO: Em hipótese alguma
o interruptor da marcha a ré A, pode-se misturar o líquido de ar-
recolo car o óleo e remontar o O nível deve ser controlado com o
refecimento COOLANT Up (cor
interrup tor. motor frio e deve estar entre as mar-
avermelhada) ou Total GLACELF
cas MIN e MAX, visíveis no reserva-
Para o abastecimento, retirar o SUPRA (cor amarelo cítrico)
tório.
interruptor da marcha a ré B, com o líquido de arrefecimento PA-
colocar 2,5 litros previamente RAFLU (cor esverdeada) ou
Se o nível estiver insuficiente, colocar
medidos e recolocar o interruptor. lentamente através do bocal C do
vice-versa.
reservatório, uma mistura de 50% de
ADVERTÊNCIA: a descrição de Total GLACELF SUPRA e 50%
procedimentos para verifica- de água pura até a proximidade da
ção do nível do óleo do câmbio marca MAX. A instalação de arrefeci-
é unicamente a título informa- mento é pressurizada. Em
tivo. Para realizar essa opera- Em caso de necessidade de comple- caso de necessidade de
ção, aconselha-se dirigir-se à mentação, consultar o capítulo V (carac- uma eventual substituição da
Rede Autorizada Peugeot. terísticas técnicas - abastecimentos). tampa, somente utilizar uma
tampa original, ou a eficiência
da instalação pode ser com-
C prometida.

IV-2
IV-2 VERIFICAÇÕES DOS NÍVEIS 111

LÍQUIDO DO LAVADOR DO LÍQUIDO DA DIREÇÃO HIDRÁU- Evitar que o líquido da


PÁRA-BRISA. LICA direção hidráulica entre
em contato com as par-
Para adicionar líquido, retirar a tampa Verificar o nível com o motor desliga- tes quentes do motor, pois é
A do reservatório e colocar lenta- do. inflamável.
mente uma mistura de água e líquido O nível do líquido deve estar localiza-
detergente prescrito. do entre as marcas mini e maxi do
reservatório. O consumo de óleo é
ADVERTÊNCIA: Não viajar com Em nenhum caso acionar a bomba muito baixo. Se após
o reservatório do lavador de de direção sem fluido (risco de trava- o abastecimento for
pára-brisa vazio: a ação do mento). neces-sário reabastecer, man-
lavador do pára-brisa é funda- dar verificar o sistema na Rede
-mental para melhorar a visibi- Especificação: Ver "Manual de Peugeot quanto a eventuais
-lidade. Manutenção". vazamentos.

A
112 VERIFICAÇÕES DOS NÍVEIS IV-2

LÍQUIDO DOS FREIOS

Verificar se o nível do líquido no reservatório está na marca MAX. Periodicamente controlar o funcionamento da luz indicadora
localizada no quadro de instrumentos: apertando a tampa do reservatório (com a chave da ignição em MAR) a luz indicadora
deve acender.

Para conhecer a especificação do fluido de freio consultar o Manual de Manutenção.

Caso o líquido dos freios, altamente corrosivo, entre em contato com as partes pintadas, lavar imedia-
tamente com água em abundância. Em caso de ingestão, procurar imediatamente um médico.

O símbolo existente na embalagem, identifica os líquidos de freio do tipo sintético, distinguindo-os


dos do tipo mineral. Usar líquido do tipo mineral danifica irremediavelmente as guarnições especiais
de borracha do sistema de freios.

ADVERTÊNCIA: O líquido dos freios é higroscópico (absorve umidade). Por isso, se o veículo for usado
principalmente em regiões com alto nível de umidade atmosférica, o líquido deve ser substituído mais
freqüentemente do que o previsto no Plano de Manutenção Programada.

A
A
IV-3 F I LT R O D E A R 113

SUBSTITUIÇÃO B
Soltar os grampos A, a tampa B e
retirar o filtro C a substituir.

ADVERTÊNCIA: Em caso de
freqüente utilização do veícu-
lo em regiões poeirentas ou
com forte poluição, ou ainda,
se for percebida uma diminui- C
ção da vazão de ar introduzido A
no habitáculo, recomenda-se A
substituir o elemento filtrante
com maior frequência.
114 F I LT R O D E Ó L E O D I E S E L IV-4

Bomba de injeção
Não alterar a regulagem em nenhum
caso. Qualquer modificação desta regu-
lagem gerará a possibilidade de deterio-
ração rápida do motor e a perda da ga-
rantia.

(A) Purga da água contida no filtro


Quando a luz indicadora acender no pai-
nel de instrumentos, é necessário des-
carregar a água de condensação do filtro.
Purgar regularmente (a cada troca de
óleo do motor).
Soltar algumas voltas no parafuso plástico
na lateral do filtro A, utilizando uma chave
de fenda e reapertá-lo após verificar que
o combustível está saindo sem água.
Aguardar até a completa eliminação da
água.

Para as versões com dispositivo de par-


tida a a frio, o filtro de óleo Diesel possui
sistema de aquecimento do combustível.

Atenção! Se a operação de sangria não for efetuada corretamente pode


ocorrer comprometimento da segurança de rodagem do veículo e aparição de
vazamentos perigosos
IV-5 B AT E R I A 115

A bateria montada no veículo é do As baterias contêm subs- Se após a aquisição do veículo, dese-
tipo “manutenção reduzida”. Em con- -tâncias muito nocivas jar-se montar acessórios (controle
dições normais, não requer abasteci- para o meio ambiente. remoto, alarme, rádio etc.) dirigir-se à
mento de água destilada. Para a substituição, reco- Rede Peugeot que saberá sugerir
menda-mos dirigir-se à Rede os dispositivos mais adequados e,
Para a recarga da bateria, ver capítulo Peugeot. sobretudo, aconselhar sobre a neces-
“Em emergência”. sidade de utilizar uma bateria com
maior capacidade.
Uma montagem incorreta
O líquido contido na bate- de acessórios elétricos e
ria é venenoso e corrosi- eletrônicos pode causar ADVERTÊNCIA: Em caso de ins-
vo. Evitar o contato com graves danos ao veículo. talação de sistemas adicionais
a pele ou com os olhos. Não no veículo, advertimos sobre
se aproximar da bateria com o perigo que representam as
chamas ou possíveis fontes de RECOMENDAÇÕES ÚTEIS PARA derivações inadequadas em
centelhas: perigo de explosão PROLONGAR A VIDA DA BATERIA conexões do chicote elétrico,
e de incêndio. particularmente as relaciona-
Ao estacionar o veículo, certificar-se das aos dispositivos de segu-
de que as portas estejam bem fecha- rança. O consumo em repouso
das. As luzes devem estar apagadas. por parte de todos os acessó-
rios instalados após a venda
Com o motor desligado, não manter não deve superar os 20 mA
dispositivos ligados por muito tempo (veículo no estacionamento).
(ex.: rádio, luzes de emergência, etc.).

Em caso de parada prolongada, con-


sultar o capítulo “Correto uso do veí-
culo”- Longa inatividade do veículo.

ADVERTÊNCIA: A bateria man-


-tida por longo tempo em esta-
do de carga inferior a 50%
danifica-se por sulfatação e
reduz a capacidade na partida.
116 CENTRAIS ELETRÔNICAS IV-6

Na utilização normal do veículo, não - desligar as unidads eletrônicas


são necessárias precauções espe- em caso de soldas elétricas na
ciais. carroceria. Retirá-las em caso de
temperaturas superiores a 80ºC
Porém, em caso de reparos na insta- (trabalhos em carroceria, etc.).
lação elétrica ou de partida de emer-
gência, é necessário observar as
seguintes instruções:
ADVERTÊNCIA: A instalação
- nunca desligar a bateria da insta- incorreta de rádio e sistema
lação elétrica com o motor funcio- antifurto pode causar interfe-
nando; -rências no funcionamento das
centrais eletrônicas.
- desligar a bateria da instalação
elétrica em caso de recarga;

- não efetuar a partida de emergên- Modificações ou repara-


cia com um carregador de bateria. ções na instalação elé-
Utilizar uma bateria auxiliar; trica, feitas de modo
incorreto e sem considerar as
- prestar atenção na ligação entre a características técnicas da ins-
bateria e a instalação elétrica, veri- talação do veículo, podem cau-
ficando tanto a exata polaridade sar anomalias de funcionamen-
como a eficiência da ligação; to com riscos de incêndio.

- não ligar ou desligar terminais de


suas unidades eletrônica quando
a chave da ignição estiver na posi-
ção MAR;

- não verificar polaridade elétrica


mediante produção de centelha;
IV-7 RODAS E PNEUS 117

PRESSÃO DOS PNEUS A utilização dos pneus Um pneu envelhece mesmo se


abaixo da pressão espe- pouco usado. Desfiamentos na
Verificar a cada duas semanas, e cificada provoca supe- banda de rodagem e nos flan-
antes de longas viagens, a pressão raquecimento, podendo cos são um sinal de envelheci-
causar danos irreversí- mento.
dos pneus, inclusive o sobressalente.
veis nos pneus.
O controle da pressão deve ser feito Se os pneus tiverem sido mon-
com pneu frio. Ao usar o veículo, é tados há mais de 6 anos, é
Os pneus devem ser substituídos
normal que a pressão aumente. Se necessário passá-lo pela ava-
quando a espessura da banda de
por acaso for necessário verificar a liação de um especialista para
rodagem se reduzir a 1,6 mm. verificar a poa a possibilidade
pressão com pneu quente, observar
que o valor da pressão deverá ser + de continuar utilizando-os.
0,3 bar em relação ao valor prescrito.
ADVERTÊNCIAS: Evitar frea- Em caso de substituição, colo-
gens bruscas, arrancadas for- car sempre pneus novos, evi-
Uma pressão de calibragem incorreta tes, etc. tando os de procedência duvi-
provoca um consumo irregular dos dosa.
pneus - ver figura: Evitar, choques contra meio-
-fio, buracos ou obstáculos A Peugeot Boxer está equipada com
A- pressão normal: banda de roda- de várias naturezas. A roda- pneus Tubeless (sem câmara). Não
gem com desgaste uniforme. gem prolongada em estradas utilizar câmara de ar neste tipo de
irregulares pode danificar os pneu.
B- pressão insuficiente: banda de pneus.
rodagem com desgaste nas Se um pneu tiver que ser substituído,
Verificar periodicamente se os é oportuno substituir também a válvu-
bordas. pneus não apresentam cortes la de enchimento.
nos flancos, bolhas ou con-
C-
pressão excessiva: banda de -sumo irregular da banda de
rodagem com desgaste no rodagem. Neste caso, procure Para permitir um desgaste uniforme
centro. a Rede Peugeot. entre os pneus dianteiros e traseiros,
recomenda-se o rodízio a cada 10 –
Evitar viajar em condições de 15.000 km, mantendo-os do mesmo
sobrecarga: risco de danos às lado do veículo para não inverter o
rodas e pneus. sentido de rotação.
Se um pneu furar, parar imedia-
tamente e substituí-lo para não Não efetuar o rodízio cru-
danificar, a roda, as suspen- zado dos pneus, deslo-
sões e a direção. cando-os do lado direito
para o lado esquerdo do veícu-
lo e vice-versa.
118 TUBULAÇÕES DE BORRACHA IV-8

O ozônio, as altas temperaturas e a falta prolongada de líquido na instalação podem causar o endurecimento e a rachadura das
tubulações, com possíveis vazamentos de líquido. Portanto, é necessário um controle atento.
IV-9 LIMPADOR DE PÁRA-BRISA 119

PALHETAS Substituição da palheta do lim- ESGUICHOS


pador
Limpar periodicamente a parte de Se o jato d‘água não estiver saindo,
borracha, usando produtos adequa- 1) Levantar o braço A do limpador e verificar se existe líquido no reservató-
dos. posicionar a palheta de modo que rio (ver “Verificação dos níveis”) e em
forme um ângulo de 90º com o seguida, verificar se os furos de saída
Substituir as palhetas se o fio de bor- próprio braço. (ver figura) não estão entupidos e,
racha estiver deformado ou gasto. neste caso, desobstruí-los com uma
Recomenda-se substituí-lo uma vez 2) Apertar a lingüeta B de fixação e agulha. Os jatos são orientados regu-
por ano. remover a palheta do braço A. lando a direção dos esguichos, de
modo que atinjam o ponto mais alto
Para evitar danos à palheta, não acio- 3) Colocar a nova palheta, intro- das palhetas em seu movimento.
nar o limpador quando o vidro não -duzindo a lingüeta na sede lo-
estiver molhado. -calizada no braço. Certificar-se de
que esteja travada.
Viajar com as palhetas
do limpador do pára-bri-
sa gastas representa um
grave risco, porque reduz a
visibilidade em caso de más
condições atmosféricas.
120 AR CONDICIONADO IV-10

Durante o inverno, o sistema de


ar-condicionado deve ser colocado
em funcionamento pelo menos uma
vez por mês, por aproximadamente
10 minutos.

Antes do verão, verificar a eficiência


do sistema na Rede Peugeot.

A instalação utiliza fluido


refrigerante R 134a que
não prejudica o ambiente.
Evitar o uso do fluido R12 que,
além de ser incompatível com
os componentes da instalação,
contém elementos prejudiciais
ao ambiente (CFC).
IV-11 CARROCERIA 121

PROTEÇÃO CONTRA OS - pulverização da parte de baixo CONSELHOS PARA UMA


AGENTES ATMOSFÉRICOS da carroceria, compartimento do BOA CONSERVAÇÃO DA
motor, vãos das rodas e outros CARROCERIA
As principais causas dos fenômenos elementos com produtos cerosos
de corrosão são as seguintes: de elevado poder protetor; Pintura

- poluição atmosférica; - pulverização de materiais plás- A pintura não tem somente função
-ticos, com função protetora, nos estética, mas também protetora da
- salinidade e umidade da atmosfera pontos mais expostos: soleira da chapa.
(regiões marinhas ou clima quente porta, interior do pára-lama, bor-
úmido); das etc; Em caso de abrasões ou riscos
profundos, recomenda-se fazer os
- condições ambientais adversas. - uso de caixas abertas, para evitar necessários retoques imediatamente,
condensação e permanência de para evitar formação de ferrugem.
Também não deve ser menospre- água, que podem favorecer a for-
zada a ação da chuva atmosférica e mação de ferrugem no interior. Para os retoques da pintura, utilizar
da areia trazida pelo vento, do barro somente produtos originais.
e das pedras levantadas por outros
veículos. GARANTIA DA PARTE EXTERNA A manutenção normal da pintura con-
DO VEÍCULO E PARTE DE BAIXO siste na lavagem, cuja periodicidade
Para a Boxer, a Peugeot adotou as DA CARROCERIA depende das condições e do ambien-
melhores soluções tecnológicas para te de uso.
proteger eficazmente a carroceria A Peugeot Boxer possui uma garan-
contra a corrosão. tia contra a corrosão, de qualquer Por exemplo:
elemento original da estrutura e da
As soluções são as seguintes: carroceria. - em regiões com alta poluição
atmosférica;
- produtos e sistemas de pintura Para as condições gerais desta garan-
que conferem ao veículo particular tia, verificar o “Manual de Manutenção - veículo estacionados em baixo de
resistência à corrosão e à abrasão; e Garantia”. árvores, de onde caem substân-
cias resinosas, é recomendável
- utilização de chapas zincadas, de lavá-lo freqüentemente.
alta resistência à corrosão;
122 CARROCERIA IV-11

Para uma lavagem correta: As partes externas de plástico devem Quando a pintura tornar-se opaca por
ser limpas com o mesmo procedi- acúmulo de poluentes, dar um poli-
1) Molhar o veículo com um jato mento de uma lavagem normal. mento com pasta de granulação fina.
d’água a baixa pressão. Somente em caso de sujeira resisten-
te é que devem ser usados produtos Para a limpeza dos vidros, usar produ-
2) Passar no veículo uma espuma específicos existentes no mercado. tos específicos encontrados no mer-
com uma leve solução de deter- cado.
gente (2 – 4% de shampoo com Evitar estacionar o veículo sob árvo-
água), enxaguando freqüente- res; as substâncias resinosas que
mente a espuma. caem ocasionam um aspecto opaco ATENÇÃO: Para não danificar as
à pintura e aumentam a possibilidade resistências elétricas, porventura exis-
3) Enxaguar bem com água e enxu- de um processo corrosivo. tentes nos vidros traseiros, aplicar o
gar com jato de ar ou flanela. produto delicadamente e no sentido
das resistências.
Ao enxugar, observar sobretudo as ATENÇÃO: Os excrementos de pás-
partes menos visíveis, como os vãos saros devem ser lavados imediata-
das portas, capuz, contorno dos mente e com cuidado, uma vez que Compartimento do motor
faróis, onde a água pode ficar parada sua acidez é muito agressiva.
mais facilmente. Recomenda-se não É recomendável, após um período
colocar imediatamente o veículo em Para proteger melhor a pintura, ence- prolongado em regiões praianas, fazer
ambiente fechado. Deixá-lo ao ar livre rá-la de vez em quando com ceras uma cuidadosa lavagem do comparti-
para favorecer a evaporação da água. a base de silicone, encontradas no mento do motor.
mercado.
Não aplicar nenhum produto como
Não lavar o veículo sob o óleo diesel ou óleo de mamona, para
sol ou com a chapa ainda Vidros evitar o ressecamento das borrachas.
quente. O brilho da pintu-
ra pode ser alterado Para a limpeza dos vidros, usar produ-
tos específicos, e panos bem limpos ATENÇÃO: A lavagem deve ser feita
para não riscar nem alterar sua trans- com o motor frio e a chave de ignição
parência. na posição STOP. Após a lavagem,
certificar-se de que as várias prote-
ções (capas de borracha e reparos
vários) não tenham sido removidas ou
danificadas.
IV-11 CARROCERIA 123

A lavagem do compartimento do Após a lavagem, não pulverizar


motor é um procedimento que deve nenhum tipo de fluido (óleo die-
ser evitado, porém, quando isto sel, querosene, óleo de mamo-
se tornar necessário, aconselha- na, etc.) sobre o motor e com-
mos a utilização do produto L’Auto ponentes, sob pena de danifi-
Desengraxante Super, diluído à cá-los, causando, inclusive, a
proporção de 5% em água. retenção de poeira.

ADVERTÊNCIA: Ao lavar o ADVERTÊNCIA: A lavagem deve


motor, tome os seguintes cui- ser efetuada com o motor
dados: frio e a chave de ignição em
STOP. Depois da lavagem, veri-
- não lavar quando estiver ficar se as diversas proteções
ainda quente; (ex.: tampas de borracha e
outras proteções) não foram
- não utilizar substâncias removidas ou danificadas.
cáusticas, produtos ácidos
ou derivados de petróleo;

- evitar jatos d’água direta-


mente sobre os componen-
tes eletro-eletrônicos e seus
chicotes;

- proteger com plásticos o


alternador, a bateria e, se
existente, a central do siste-
-ma ABS;

- proteger também com plás-


-tico o reservatório do fluido
de freio, para evitar a sua
contaminação;
124 INTERIOR DO VEÍCULO IV-12

Verificar periodicamente se não exis- PARTES INTERNAS DE PLÁS-


tem acúmulos de água debaixo do TICO
tapete, que poderiam causar a oxida-
ção da chapa. Usar produtos específicos, para não
alterar o aspecto dos componentes.

LIMPEZA DOS BANCOS E DAS


PARTES EM TECIDO ATENÇÃO: Nunca usar álcool ou
produtos a base de álcool para a
- Retirar o pó com uma escova limpeza do plástico transparente do
macia ou um aspirador de pó. quadro de instrumentos.

- Passar um pano macio umedeci-


do com uma solução de água e Não manter produtos
sabão neutro. com embalagens aeros-
sol dentro do veículo.
- Em caso de manchas, reco-men- Perigo de explosão. Estes pro-
da-se L’Auto Limpa Interiores. dutos não devem ser expostos
a uma temperatura superior
Retirar as manchas de líquidos e graxa a 50ºC; e o interior do veículo
com um pano macio absorvente, sem exposto ao sol, pode atingir
esparramar. Em seguida, passar uma esta temperatura.
flanela umedecida em uma solução
de água e sabão neutro.

Se a mancha persistir, usar produtos


específicos, prestando atenção nas
instruções do fabricante.
125
126 V

Esse capítulo apresenta dados, medidas e tabelas. Trata-se, da “carteira de identidade”do veículo, onde estão descritas,
em linguagem técnica, todas as características que fazem do Peugeot Boxer um veículo projetado para fornecer o máximo de
satisfação.

CAPÍTULO V 127
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

1 DADOS PARA A IDENTIFICAÇÃO....................................................................................... 128


2 CÓDIGO DO MOTOR............................................................................................................ 129
3 MOTOR.................................................................................................................................... 130
4 TRANSMISSÃO....................................................................................................................... 133
5 FREIOS / SUSPENSÕES / DIREÇÃO.................................................................................. 135
6 ALINHAMENTO DAS RODAS/ RODAS.............................................................................. 136
7 RODAS-PNEUS...................................................................................................................... 136.
8 INSTALAÇÃO ELÉTRICA/ DIMENSÕES..............................................................................137
9 DIMENSÕES........................................................................................................................... 138
10 DESEMPENHOS.................................................................................................................... 140
11 PESOS...................................................................................................................................... 141
12 ABASTECIMENTOS............................................................................................................... 142
13 CARACTERÍSTICAS DOS LUBRIFICANTES E DOS LÍQUIDOS....................................... 144
128 DADOS PARA A IDENTIFICAÇÃO V-1

MARCAÇÃO DO CHASSI ETIQUETAS DE NUMERAÇÃO PLAQUETA DE IDENTIFICAÇÃO


DO CHASSI DA PINTURA DA CARROCERIA
Está estampada no vão da roda,
próximo ao banco do passageiro. O A- Localizada na coluna dianteira do Está aplicada na travessa dianteira do
acesso é feito retirando a cobertura vão da porta direita. capô do motor.
plástica existente no revestimento do
vão da roda e inclui: B- Localizada na região traseira do Apresenta os seguintes dados:
vão da porta dianteira direita.
- tipo de veículo 93W 231.000 A- Fabricante da tinta
A- Localizada na parte superior inter-
- número progressivo de fabricação na do pára-lama dianteiro, próxima B- Denominação da cor
do chassi. à bateria.
C- Código PEUGEOT da cor
Etiqueta de “índice dE opa-
MARCAÇÃO DO MOTOR cidade” D- Código da cor para retoques ou
repintura.
A marcação do motor está estampa- Localizada na coluna traseira do
da no bloco do motor e inclui o tipo e vão da porta dianteira direita, abai-
o número progressivo de fabricação. xo do batente da fechadura.
V-2 CÓDIGO DO MOTOR 129

Versão Motor Código do Motor

BOXER FURGÃO CURTO 33C

BOXER FURGÃO MÉDIO 33M 2.3 HDI FIAE3481C



BOXER FURGÃO MÉDIO 33M - VIDROS LATERAIS

BOXER FURGÃO LONGO 35LH - VIDROS LATERAIS ou

BOXER FURGÃO MÉDIO 35MH

BOXER FURGÃO LONGO 35LH

BOXER MINIBUS MÉDIO 33M 2.3 HDI L6 FIAE3481B

BOXER MINIBUS LONGO 35LH




130 MOTOR V-3

GENERALIDADES
2.3 HDI 2.3 HDI L6

Código do tipo FIAE3481C FIAE3481B

Ciclo Diesel Diesel

Número e posição dos cilindros 4 em linha 4 em linha

Diâmetro e curso dos pistões mm 88 X 94 88 X 94

Cilindrada total cm3 2287,0 2287,0



Relação de compressão 19 ± 0,5:1 16,2 ± 0,5:1

Potência máxima ABNT - kW 93 93

cv 127 127

Rotação correspondente - rpm 3600 3600

Torque máximo ABNT -Nm 300 320

- kgm 30,7 32,6

Rotação correspondente - rpm 1800 1800

Rotação de marcha lenta - rpm 800 ± 50 800 ± 50


V-3 MOTOR 131

DISTRIBUIÇÃO 2.3 HDI / 2.3 HDI L6


Aspiração início antes do PMS 14º


fim após o PMI 27º
Descarga início antes do PMI 54º
fim após o PMS 10º
Número de válvulas por cilindro 04
Eixo do comando de válvulas 02 no cabeçote
Acionamento da distribuição Correia dentada

ALIMENTAÇÃO 2.3 HDI / 2.3 HDI L6

Injeção Direta (Common Rail)

Bomba de combustível Bosch: Radial alta pressão - CP 1H / Bomba elétrica no tanque.

Ponto de injeção
N.A. - Enquanto variável e controlada pela central eletrônica.
estática

Bico injetor Bosch

Incorporado à bomba de alta pressão


Regulador

Dispositivo auxiliar Velas de pré-aquecimento no cabeçote / dispositivo de pré-aquecimento


de partida a frio no filtro de combustível.

Filtro de ar SOGEFI/a seco


132 MOTOR V-3

Lubrificação 2.3 HDI / 2.3 HDI L6

Sistema Forçada, com bomba de engrenagens com válvula limitadora de pressão incorporada

Filtro de óleo Cartucho



Pressão de lubrificação > 1,0 bar a 800 rpm (100 ºC)
> 4,0 bar a 3600 rpm (100 ºC)

Arrefecimento

Sistema de arrefecimento com radiador, bomba centrífuga e reservatório de expansão.

Termostato By-pass no circuito secundário para recirculação de água do motor ao radiador.

Eletroventilador para arrefecimento do radiador acionado pelo interruptor termostático localizado no radiador.

Modificações ou reparações no sistema de alimentação, feitas de modo incorreto e sem considerar as


características técnicas da instalação, podem causar anomalias de funcionamento com riscos de incêndio.
V-4 TRANSMISSÃO 133

EMBREAGEM

Com comando mecânico e pedal sem curso morto.


Pedal com altura regulável.

CÂMBIO DE VELOCIDADES MECÂNICO E DIFERENCIAL

As cinco marchas para a frente com sincronizadores para engate das marchas. As relações são:

2.3 HDI / 2.3 HDI L6


em 1ª marcha 3,727

em 2ª marcha 1,952

em 3ª marcha 1,290

em 4ª marcha 0,875

em 5ª marcha 0,585

em marcha a ré 3,417
134 TRANSMISSÃO V-4

Torque cilíndrico de redução e grupo diferencial incorporados à caixa de câmbio.

Grupo de redução com dentes cilíndricos helicoidais.

Transmissão do movimento às rodas dianteiras mediante semi-árvores ligadas ao grupo diferencial e às rodas por juntas homo-
cinéticas.

Motor 2.3 HDI / 2.3 HDI L6 Relação de redução n° diferencial Número de dentes

Furgão 33C

Furgão 33M
4,933 15/74
Furgão 33M VL

Minibus 33M

Minibus 35LH

Furgão 35MH
5,231 13/68
Furgão 35LH

Furgão 35LH VL
V-5 FREIOS / SUSPENSÃO / DIREÇÃO 135

FREIOS DE SERVIÇO HIDRÁU- SUSPENSÕES DIREÇÃO


LICO COM COMANDO A
PEDAL DIANTEIRAS Coluna articulada e volante, com
(Opcional ABS BOSCH 5.3 com 4 absorção de energia.
canais)* Com as rodas independentes, tipo
McPherson. Sistema hidráulico, com comando a
Dianteiros: a disco, ventilado com pinhão e cremalheira com lubrificação
pinça flutuante e dois cilindros de Amortecedores telescópios com fixa- permanente.
comando para cada roda. ção elástica do lado da carroceria e
proteções de borracha contra poeira. Diâmetro mínimo de giro:
Traseiros: tambor com sapatas auto-
centrantes e mecanismo micromé- Molas helicoidais e batentes coaxiais entre-eixos curto . . . . . . . . . . . . 12,1 m
trico de recuperação da folga, ou a com o amortecedor e barra estabili- entre-eixos médio . . . . . . . . . . . 12,1 m
disco, sólido com pinça flutuante de zadora. entre-eixos longo . . . . . . . . . . . . 13,7 m
comando para cada roda. Furgão teto baixo . . . . . . . . . . . . 12,1 m
Braço inferior triangular com bucha Furgão/Minibus teto alto . . . . . .13,7 m
Comando com circuitos hidráulicos bicônica do lado da carroceria e cabe-
cruzados. ça esférica.
Número de giros do volante: 3,52
Servofreio a depressão de 11”.
TRASEIRAS Direção hidráulica de série.
Corretor de freagem agindo no circui-
to hidráulico dos freios traseiros. Eixo rígido tubular.

Amortecedores hidráulicos, telescó-


FREIO DE MÃO pios verticais.

Comandado por alavanca manual Elemento elástico: mola longitudinal.


agindo diretamente nas sapatas dos
freios traseiros, ou nas pinças.

* Segundo versão ou país.


136 ALINHAMENTO DAS RODAS / RODAS V-6

ALINHAMENTO DAS RODAS RODAS

Alinhamento das rodas dianteiras RODAS E PNEUS


medido entre os aros com o veículo
vazio: Rodas de aço estampado com disco ventilado.

- Convergência -2 ± 1 mm (-3 a -1) Pneus tubeless com carcaça radial.

- Câmber 0º ± 30' (-30' a 30')


Versão Roda Pneu
- Cáster: 1º 45' ± 30' (1º 15' a 2º 15')
Furgão 35MH / 35 LH 6” x 16” 205/75 R16
Furgão 33C/ Minibus 33M
1° ± 30' (-30' a 1º 30')
Furgão 33C/ Minibus 33M 6” x 15” 205/70 R15

Alinhamento das rodas traseiras:


PRESSÃO DOS PNEUS
- Câmber 0º ± 30' (-30' a 30')
Pressão de enchimento a frio (a vazio ou a plena carga) kg/cm2 (lb/pol2)

- Convergência 0 ± 1,5 mm (-1,5 a 1,5)


Versão Dianteiros Traseiros

Furgão 35MH / 35 LH 4,5 (65) 4,5 (65)

Furgão 33C/ Minibus 33M 4,1 (59) 4,5 (65)

ATENÇÃO: Com pneus tubeless, não utilizar câmara de ar.


V-7 INSTALAÇÃO ELÉTRICA 137

Modificações ou repa- MOTOR DE PARTIDA


rações da instalação Com pinhão e roda livre. Engate
elétrica feitas de modo mediante eletroímã comandado pela
incorreto e sem considerar chave de ignição.
as características técnicas Potência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2,5 kw
da instalação podem causar
anomalias de funcionamento e
em alguns casos, a perda da
garantia.

Tensão de alimentação 12 V.
BATERIA
Com negativo à massa.
Capacidade à descarga
de 20 horas . . . . . . . . . . . . . . . . 95 Ah

Corrente de descarga
rápida a frio . . . . . . . . . . . . . . . . 450 A

ALTERNADOR
Ponte retificadora com 9 diodos e
regulador de tensão incorporado.
Início de carga da bateria logo após
o funcionamento do motor.
Corrente nominal máxima fornecida:
Veículo sem condicionador
de ar . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 V – 150 A
Veículo com condicionador
de ar . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 V – 150 A
138 DIMENSÕES V-8

Versão Minibus Minibus Furgão Furgão Furgão Furgão Furgão Furgão


médio teto longo teto curto teto médio teto longo teto longo teto médio teto médio teto
baixo 33M alto 35LH baixo 33C baixo 33M alto 35LH alto 35 LH baixo 33M alto 35MH
VL VL

A 901 901 901 901 901 901 901 901


B 3200 3700 2850 3200 3700 3700 3200 3200
C 965 965 965 965 965 965 965 965
D 5099 5599 4749 5099 5599 5599 5099 5099
E 2150 2450 2150 2150 2450 2450 2150 2450
F 1720 1720 1720 1720 1720 1720 1720 1720
G 1998 1998 1998 1998 1998 1998 1998 1998
H 1441 1760 1441 1441 1760 1760 1441 1760
I 1710 1710 1710 1710 1710 1710 1710 1710

Valores em mm
V-8 DIMENSÕES 139

DIMENSÕES PORTAS (em mm)

Porta lateral deslizante Porta traseira



Largura Altura Largura Altura

Minibus 33M / Furgão 33M e 33M VL 1265 1449 1562 1441

Furgão 33C 1090 1449 1562 1441

Furgão 35LH, 35LH VL e 35MH, Minibus 35LH 1265 1769 1562 1760

Capacidade do compartimento de carga (norma ISSO 3832):

Furgão 33C �������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������7,5 m³


Furgão 35MH e 33M VL �����������������������������������������������������������������������������������������������������10,0 m³
Furgão 35LH e 35LH VL �����������������������������������������������������������������������������������������������������12,0 m³
Furgão 33M ���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 9,0 m³
140 DESEMPENHOS V-9

Velocidades máximas admissíveis após o primeiro período de uso do veículo em km/h:

Furgão 35MH / LH e Furgão 33C, 33M /


Minibus 35LH e 33MVL M
inibus 33M e 33 MVL

em 1ª marcha 29 31

em 2ª marcha 55 59

em 3ª marcha 84 89

em 4ª marcha 124 131

em 5ª marcha 150 156

em marcha a ré 34 36

Rampa máxima superável, em primeira marcha e com carga útil, estando o veículo já em movimento com o motor em
rotação de torque máximo.

Furgão 33C, Minibus 33M - 31 ± 2%

Furgão 35MH / LH - 32 ± 2%
V-10 PESOS 141

Motorização 2.3 HDI / 2.3 HDI L6

Furgão Furgão Furgão Furgão Furgão Furgão Minibus Minibus


curto teto médio teto médio longo médio longo teto médio teto longo teto
baixo 33C baixo 33M teto baixo teto alto teto alto alto 35LH baixo 33M alto 35LH
33M VL 35LH VL 35MH

Peso do veículo em or-


dem de marcha (com
abastecimentos, roda 1760 1770 1770 1970 1880 1960 2100 2310
sobressalente, ferra-
mentas e acessórios)
Capacidade carga útil
1540 1530 1530 1530 1620 1540 1200 1190
(incluíndo motorista) (1)
Cargas Máximas Admitidas (2)
- eixo dianteiro 1650 1650 1650 1850 1850 1850 1650 1850
- eixo traseiro 1750 1750 1750 2120 2120 2120 1750 2120
Peso Bruto Total 3300 3300 3300 3500 3500 3500 3300 3500
Carga Rebocável
- reboque sem freio 400 400 400 400 400 400 400 400

(1) Respeite os limites de capacidade de carga máxima e Peso Máximo Admissível nos eixos da versão
do seu veículo, sob o risco de danificá-lo.
A carga máxima suportada pelo seu veículo, de acordo com a sua versão, é a soma dos peso do

motorista, do acompanhante e da carga transportada no veículo, seja no interior da cabine ou no com-
partimento de carga.
Equipamentos especiais (ex.: teto solar, dispositivo de reboque, etc.) aumentam o peso e, conseqüen-
temente, diminuem a capacidade útil em relação às cargas máximas admissíveis.

(2) É responsabilidade do usuário dispor as cargas no vão de bagagens e/ou no plano de carga, respei-
tando as cargas máximas admissíveis.
142 ABASTECIMENTOS V-11
Combustível prescrito
Litros kg Produtos recomendados

Reservatório de combustível 80 65 Óleo diesel S-50 ou S-10(*)
Reserva de combustível 8 - 10

Sistema de arrefecimento do motor 10 Mistura 50% água des-


tilada e 50% líquido de
arrefecimento Total
GLACELF SUPRA

Cárter de óleo: 5,3 4,66 Total Quartz INEO
Cárter de óleo e filtro: filtro grande 6,3 5,54 ECS 5W – 30
filtro pequeno 5,9 5,19

Caixa de câmbio e diferencial - Total Transmission
2,5 - BV 75W-80W

Direção hidráulica 1,3 - Total Fluide ATX

Juntas homocinéticas e coifas de proteção (cada) - 0,231 -

Circuito hidráulico dos freios dianteiros e traseiros


- Furgão 33C/ Minibus 33M 0,59 - Total HBF4
- Furgão 35MH 0,62 -
Reservatório do líquido do limpador do
pára-brisa e lavador do vidro traseiro 4,2 - Água pura(**)

(*) A qualidade do óleo diesel e a substituição do filtro de combustível, conforme indicado no plano de manuten-
ção do Manual de Uso e Manutenção, são determinantes para o funcionamento normal do veículo e para a
Garantia dos componentes do motor, devido à tecnologia do sistema eletrônico de injeção.

(**) Para facilitar e melhorar a limpeza do vidro do para-brisa, recomenda-se adicionar o produto Tutela SC 35
Limpa parabrisas na seguinte proporção: 25% de Tutela SC 35 Limpa parabrisas + 75% de água pura.
V-11 ABASTECIMENTOS 143

NOTAS SOBRE A UTILIZAÇÃO DE FLUIDOS

Óleos

Não abastecer com óleo contendo características diferentes do óleo já existente.

Líquido de arrefecimento do motor

A mistura de 50% de água pura e 50% de Total GLACELF SUPRA protege contra o congelamento até uma temperatura
de - 35°C. Para a periodicidade, consultar Manual de Manutenção e Garantia.

CONSUMO DE ÓLEO DO MOTOR

Indicativamente, o consumo de óleo do motor, expresso em litros para cada 1000 km é 0,700
144
CARACTERÍSTICAS DOS V-12
LUBRIFICANTES E DOS LÍQUIDOS
PRODUTOS UTILIZÁVEIS E SUAS CARACTERÍSTICAS

Características qualificativas dos lubrificantes e fluidos Lubrificantes e fluidos


Utilização para um correto funcionamento do veículo recomendados Aplicações

Lubrificantes para Lubrificantes multiviscoso sintético SAE 5W30 TOTAL QUARTZ INEO Temperatura
motores diesel satisfaz as especificações API SM/CF ACEA C2 ECS 5W – 30 de –15ºC a 40ºC


Óleo SAE 75W 80 com base semi-sintético. Satisfaz a TOTAL TRANSMISSION Caixa de mudanças
especificação API GL-5 BV e diferenciais
mecânicos


Lubrificantes e
graxas para a Óleo para câmbios automáticos e direções TOTAL FLUIDE ATX Direções hidráulicas
transmissão
do movimento
Graxa de bissulfeto de molibdênio à base de sabões Juntas homocinéticas
de lítio hidrorepelente, consistência N.L.G.I. = 2 e coifas

Graxa à base de sabões complexo de lítio TOTAL MULTIS Rolamentos dos


consistência N.L.G.I. = 2 COMPEX EP2 cubos de rodas –
Tirantes da direção
V-12
CARACTERÍSTICAS DOS 145
LUBRIFICANTES E DOS LÍQUIDOS
PRODUTOS UTILIZÁVEIS E SUAS CARACTERÍSTICAS

Características qualificativas dos lubrificantes e fluidos Lubrificantes e fluidos


Utilização para um correto funcionamento do veículo recomendados Aplicações

Fluidos para freios


hidráulicos Fluido sintético, DOT 4 SAE J 1793 TOTAL HBF4 Fluido para freio

Líquido de Fluido concentrado para radiador com ação anticongelante Total GLACELF Percentual de uso:
Arrefecimento e elevadora de temperatura do ponto de ebulição, a base de SUPRA 50% de água pura +
monoetilenoglicol, com inibidores de corrosão. 50% de Total
Glacelf Supra

Em hipótese alguma pode-se misturar o líquido de arrefecimento COOLANT


Up (cor avermelhada) ou Total GLACELF SUPRA (cor amarelo cítrico) com
o líquido de arrefecimento PARAFLU (cor esverdeada) ou vice-versa.
146 VI

As páginas seguintes apresentam esquemas e instruções para a correta montagem de alguns acessórios. A instalação deve
ser feita sempre por um técnico qualificado.
CAPÍTULO VI 147
I N S TA L A Ç Ã O D E A C E S S Ó R I O S

1 INSTALAÇÃO DO RÁDIO......................................................................................................148
2 DISPOSITIVO DE REBOQUE................................................................................................149
3 FIXAÇÕES DO ENGATE........................................................................................................150
148 INSTALAÇÃO DE RÁDIO*
PREDISPOSIÇÃO Para os alto-falantes dianteiros, usar Para alto-falantes nas portas, quando
as sedes existentes nas extremida- disponíveis, retirar os parafusos A e
Para algumas versões, a predisposi- des do painel. retirar a tampa.
ção pode conter alto-falantes, twee- Para a montagem: retirar o revesti- Após a montagem dos alto-falantes,
ters e antena instalados. mento inferior do painel e introduzir o remontar a tampa.
alto-falante na sede prevista.
Para algumas versões, estão previs-
tos alto-falantes no teto do corredor
próximos das luzes.

A predisposição para instalação do


rádio para todas as versões é cons-
tituída de:

- cabos de alimentação do rádio


- cabos para alto-falantes no painel
- alojamento do rádio
- cabo para antena

O rádio deve ser montado na sede A - alojamento alta-falante esquerdo


existente no painel, que pode ser B - alojamiento alta-falante direito.
retirada pressionando as linguetas A.
ATENÇÃO
Dentro dessa sede se encontram
os cabos de alimentação, ligação de Instalação de acessórios
alto-falantes e cabo da antena.
A instalação de acessórios ou equipamentos não aprovados pela
Peugeot que provoquem alterações nas condições originais da ins-
talação elétrica, da instalação de alimentação (reservatório, bomba,
tubulações, etc.) e da estrutura do veículo, efetuada de forma incor-
reta e/ou sem considerar as especificações técnicas da instalação
original, cancela a garantia das partes envolvidas.

A instalação deve ser feita sempre por um técnico qualificado e,


para tanto, recomendamos dirigir-se à Rede Peugeot.

VI-1
V-2 DISPOSITIVO DE REBOQUE 149

INSTALAÇÃO DO GANCHO DO Para garantir a completa funciona- Caso as ligações da tomada


REBOQUE lidade e segurança da instalação, e elétrica do atrelado forem mal
dependendo do modelo de engate executadas, podem ocorrer
Para efetuar reboques de atrelados adequado para cada versão, pode ser sérios danos no sistema ele-
(carretinhas, trailers, etc.), o veícu- necessário efetuar modificações na troeletrônico do veículo.
lo deve estar equipado com engate parte posterior do veículo (recorte do
esférico para acoplamento mecânico para-choque, por exemplo) com a A garantia contra corrosão da região
e conexão elétrica adequada, sendo finalidade de evitar interferências entre perfurada somente será mantida se
que ambos dispositivos devem cum- os componentes envolvidos. os furos forem executados através da
prir os requisitos das normas vigentes Rede de Concessionárias Peugeot e
da ABNT (Associação Brasileira de - Aplicar um torque de aperto de 40 descritos no Manual de Manutenção e
Normas Técnicas). Nm sobre os parafusos. Garantia, preenchido com a assinatu-
ra e carimbo da concessionária.
O dispositivo para o gancho de rebo- Atenção: recomenda-se utili-
que deve ser fixado à carroceria zação de gancho de reboque O engate para reboque genuíno
por pessoal especializado da Rede genuíno Peugeot, que pode ser Peugeot, adquirido como acessório
de Concessionárias Peugeot (ver adquirido e instalado na Rede original e instalado fora da Rede de
observação), conforme as indica- Peugeot. Concessionárias Peugeot, tem exclu-
ções que serão fornecidas a seguir, sivamente garantia legal de 90 dias.
as quais deverão ser integralmente
respeitadas. A peça genuína adquirida e instalada
na Rede de Concessionárias Peugeot,
Para a instalação do gancho, são mediante pagamento, é garantida por
aproveitados alguns furos preexisten- 12 (doze) meses, inclusa garantia legal
tes, retirando e recolocando parafu- de noventa dias, contados a partir
sos que fixam alguns componentes da data da execução dos serviços,
(ver fig. página seguinte). conforme nota fiscal de serviços, que
deverá ser mantida com o cliente para
- Alargar os furos, somente no assoa- apresentação, quando exigida pela
lho, para Ø (diâmetro) 16 mm. Rede de Concessionárias Peugeot no
Brasil.
- Aplicar proteção contra a corrosão
sobre os furos.

- Montar o engate para reboque con-


forme orientação do fabricante do Kit.
150 FIXAÇÕES DO ENGATE V-3

O respeito à presente instru-


ção de instalação é uma forma
de conservar a integridade do
veículo e prevenir a ocorrência de
acidentes. Instalações efetuadas de
modo diferente ao quanto indicado VISTA DA PARTE
neste manual são, conforme a legis- INFERIOR TRASEIRA
lação vigente, de responsabilidade do (lado direito -
instalador e do proprietário do veículo. engate instalado)

A Peugeot do Brasil somente se res-


ponsabiliza por instalações efetuadas
na Rede de Concessionárias Peugeot,
de acordo com as prescrições e os
critérios técnicos das informações
anteriormente citadas.

Recomenda-se a utilização de enga-


te para reboque genuíno Peugeot,
o qual, se disponível para o modelo
de seu veículo, pode ser adquirido e
instalado na Rede de Concessionárias
Peugeot.

Antes de trafegar com reboque em


outro país, verifique as disposições
gerais do mesmo em relação ao rebo- DETALHES DOS
que de atrelados. Respeite os limites PONTOS DE FIXAÇÃO
de velocidade específicos de cada (válidos para os lados
país para os veículos com reboque. esquerdo e direito)

As SETAS AMARELAS indicam os pontos


de ancoragem do engate no veículo.
CAPÍTULO VII
VDO
I-151
TACÓGRAFO
151
151

1 APRESENTAÇÃO................................................................................................................... 152
152
APRESENTAÇÃO VII-1

O tacógrafo digital (A), localizado


abaixo do painel do ar condicio-
nado, permite cumprir as normas
que regulamentam o trabalho do
condutor. É responsabilidade do
proprietário do veículo, no qual foi
instalado o tacógrafo, controlá-lo e
aferi-lo regularmente, segundo as
A leis vigentes.

ATENÇÃO: A legislação em vigor


estabelece a obrigatoriedade de
sua inspeção pelo INMETRO, cen-
tros credenciados ou órgãos que os
substituam.
ADVERTÊNCIA: qualquer pessoa
que modifique o instrumento de con- Mantenha-se atualizado, pois a ins-
trole ou o sistema de transmissão peção é de responsabilidade do
dos sinais que modificam o registro usuário e deve ser executada em
dos dados, especialmente se estas prazos e intervalos não inferiores
operações se realizam com a finali- a dois anos, conforme a legislação
dade de fraude, está infringindo as vigente.
leis.
Um manual específico do tacógra-
fo, contendo instruções completas
sobre como operá-lo, acompanha
a documentação de bordo do seu
veículo. Recomendamos a leitura
desse manual, na íntegra, antes de
utilizar este equipamento.
PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE 153

A preservação do ambiente norteou FILTRO DE PARTÍCULAS DPF Durante a limpeza é possível que se
o projeto e a realização da Boxer em (Diesel Particulate Filter) verifique o aumento limitado do regime
todas as suas fases. O resultado está de marcha lenta, ativação do eletro-
na utilização de materiais e na regula- O Diesel Particulate Filter (DPF) é um ventilador, limitado aumento de fuma-
gem dos dispositivos com a finalidade filtro mecânico, inserido no sistema de ça e elevadas temperaturas no esca-
de reduzir ou de limitar drasticamente escapamento, que captura as partícu- pamento. Estas situações não devem
as influências nocivas ao ambiente. las de carbono presentes no gás de ser interpretadas como anomalias e
escape do motor Diesel. não afetam o comportamento do veí-
Os dispositivos usados para reduzir as culo, nem o ambiente. Em caso de
emissões dos motores a Diesel são: A adoção do filtro de partículas torna- acendimento da luz-espia, consultar
- conversor catalítico oxidante; se necessária para eliminar quase to- “Luzes-espias e sinalizações”.
talmente as emissões de partículas de
- sistema de recirculação de gases de
carbono de acordo com as atuais nor-
escape (E.G.R.).
mas legislativas. Durante o uso normal ADVERTÊNCIA: durante o
- filtro de partículas (DPF). do veículo, a central de controle do funcionamento normal, o fil-
A Boxer está pronta para rodar com motor registra uma série de dados tro de partículas tóxicas (DPF)
uma boa margem de vantagem sobre inerentes à utilização (período de uso, desenvolve temperaturas elevadas.
as mais severas normas internacionais tipo de percurso, temperaturas atingi- Portanto, não estacionar o veículo em
contra poluição. das, etc.) e determina a quantidade de cima de materiais inflamáveis (relva,
partículas acumuladas no filtro. folhas secas, gravetos secos, etc).
PERIGO DE INCÊNDIO.
Como o filtro consiste num sistema
de acumulação, deve ser regenerado
(limpo) periodicamente queimando as ADVERTÊNCIA: durante o
partículas de carbono. funcionamento normal, o catali-
sador desenvolve temperaturas el-
O procedimento de regeneração é evadas. Portanto, não estacionar o veí-
controlado automaticamente pela culo em cima de materiais inflamáveis
central de controle do motor em fun- (relva, folhas secas, gravetos secos,
ção do estado de acumulação de etc). PERIGO DE INCÊNDIO.
partículas e das condições de utiliza-
ção do veículo.
154 PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE
UTILIZAÇÃO DE MATERIAIS NÃO Os pontos de venda são obrigados RUÍDOS VEICULARES
PREJUDICIAIS AO AMBIENTE a aceitar a devolução de sua bateria
usada, bem como a armazená-la em
local adequado e devolvê-la ao fabri- Este veículo está em conformidade
Nenhum componente do veículo con-
cante para reciclagem. com a legislação vigente de contro-
tém amianto.
le da poluição sonora para veículos
As espumas dos bancos e o ar con- automotores.
dicionado não possuem CFC, tido Riscos do contato com a solu- Limite máximo de ruído para fiscaliza-
como responsável pela redução da ção ácida e com o chumbo ção de veículo em circulação (veículo
camada de ozônio.
parado segundo Resolução nº 01/93
Os colorantes e revestimentos contra do CONAMA):
Quando a solução ácida e o chum-
corrosão não possuem nem cádmio e
bo contidos na bateria são descarta-
nem cromados, que podem poluir o ar
dos na natureza de forma incorreta,
e os lençóis de água.
podem contaminar o solo, o subsolo
e as águas, bem como causar riscos
DESTINAÇÃO DE BATERIAS à saúde do ser humano.
Todo consumidor/usuário final é obri- No caso de contato acidental com os
gado a devolver sua bateria usada olhos ou com a pele, lavar imediata-
a um ponto de venda (Resolução mente com água corrente e procurar
CONAMA 257/99 de 30/06/99). orientação médica.

Reciclagem obrigatória:

Não descarte a bateria no


lixo.
É importante a execução do “Serviço
Periódico de Manutenção”, para que o
Devolva a bateria usada veículo permaneça dentro dos padrões
ao revendedor no ato da antipoluentes.
troca.

Composição básica: chumbo, ácido sulfúri-


co diluído e plástico.
ÍNDICE ALFABÉTICO 155

Características Técnicas . . . . . . . . 127 Cintos de segurança . . . . . . . . 20-24 Fixação do engate . . . . . . . . . . . . 150

.
.
.
Conhecimento do veículo . . . . . . . . 11 Cinzeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52 Freio de mão . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69
Emergência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85 Código do motor – versão da carroce- Freios – dados técnicos . . . . . . . . 139
.
Instalação de acessórios . . . . . . . . 147 ria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 129 Freios ABS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59

.
Manutenção do veículo . . . . . . . . 105 Conhecimento do veículo . . . . . . . . 11 Fusíveis – substituição . . . . . . . . . . 94

.
Uso correto do veículo . . . . . . . . . . 6 Conta-giros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27 Fusíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 94-96

.
.
Controle emissão de poluentes . . 78
I
A D
Indicador do nível de
Abastecimento de combustível . . 57 Dados para a identificação . . . . . 128 combustível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
Abastecimentos . . . . . . . . . . . 142,143 Desembaçamento do

.
Instalação de acessórios . . . . . . . . 147
.
ABS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59 pára-brisa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40 Instalação elétrica . . . . . . . . . . . . . . 137
.
Air bag . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61 Desembaçamento dos Instrumentos de bordo . . . . . . 27-36
Acessórios comprados vidros traseiros . . . . . . . . . . . . . . . . 47

.
Intervenções de rotina . . . . . 106, 107

.
pelo cliente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83 Desempenhos . . . . . . . . . . . . . . . . 140
Acidente – procedimentos Destinação de baterias . . . . . . . . . 63 L

.
a adotar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 101 Diesel S-10 e S-50 . . . . . . . . . . 57,58 Limpador do pára-brisa . . . . . . . . . 47
.
.
Alinhamento das rodas . . . . . . . . 136 Difusores de ar . . . . . . . . . . . . . 37-42 Limpeza de bancos e tecidos . . 124
.
.
Alternador – especificações . . . . . 137 Dimensões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 138

.
Limpeza filtro DPF . . . . . . . . . . . . . . 36
.
Aquecimento e ventilação . . . . 37, 38 Direção – dados técnicos . . . . . . . 131 Líquido da direção hidráulica . . . . . . 111

.
Ar-condicionado – manutenção . 120 Dirigir com ABS . . . . . . . . . . . . . . . . 76

.
Líquido do lavador do

.
Ar-condicionado . . . . . . . . . . . . . . . . 41 Dispositivo de reboque . . . . . . . . 149 pára-brisa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 111
.
.
E Líquido do sistema de
arrefecimento . . . . . . . . . . . . . . . . . 110
B Espelhos retrovisores . . . . . . . . . . . 19

.
Líquido dos freios . . . . . . . . . . . . . . 112

.
Estacionamento . . . . . . . . . . . . . . . 69

.
Bancos dianteiros . . . . . . . . . . . . 16, 17 .
Longa inatividade . . . . . . . . . . . . . . . 81
Etiquetas de numeração

.
Bateria – se descarregar . . . . . . . . 93 Lubrificantes e líquidos . . . . . 144, 145
Bateria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 115 do chassi . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 128 Luz interna – substituição . . . . . . . 92
.
Extintor de incêndio . . . . . . . . . . . 102

.
Luz interna . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
.
.
F Luzes de emergência . . . . . . . . . . 33

.
C Luzes de placa – substituição . . . . . 91
Faróis – troca de lâmpadas . . . . . 89 Luzes dianteiras –
Caixa de fusíveis . . . . . . . . . . . . . . . 94
.
Faróis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44 troca de lâmpadas . . . . . . . . . . . . . 87
Capô do motor . . . . . . . . . . . . . . . . 56 Fechamento centralizado . . . . . . . 55

.
Luzes indicadoras . . . . . . . . . . . . . . 32
.
Características técnicas . . . . . . . . . 127 Filtro de ar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 106
Carroceria . . . . . . . . . . . . . . . . . 121-123 Luzes traseiras –
Filtro de óleo diesel . . . . . . . . . . . . 106 troca de lâmpadas . . . . . . . . . . . . . . 91
Centrais eletrônicas . . . . . . . . . . . . 116 Filtro de Partículos (DPF) . . . . . . . . 62

.
.
156 ÍNDICE ALFABÉTICO
M Rodas e pneus . . . . . . . . . . . . . . . . 116

.
Marcação do motor . . . . . . . . . . . 128 Ruídos veiculares . . . . . . . . . . . . . . 63

.
Motor – dados técnicos . . . . . . . . 130
Motor de partida – especificações . 137 S
Setas dianteiras –
O troca de lâmpadas . . . . . . . . . . . . . 90

.
Óleo do motor . . . . . . . . . . . . . 109,142 Sumário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Suspensões – dados técnicos . . . 135
P
Painel de instrumentos . . . . . . . . . . 27 T
.
Pára-sol . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52 Tacógrafo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 152
Partida com bateria auxiliar . . . . . . 93 Tampa do reservatório
Partida do motor . . . . . . . . . . . . . . . . 67 de combustível . . . . . . . . . . . . . . . . . 57

.
Partida térmica . . . . . . . . . . . . . . . . . 67 Termômetro do líquido
.
Partida com manobras a inércia . 68 de arrefecimento . . . . . . . . . . . . . . 28

.
.
Partida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 Transmissão – dados técnicos . 133, 134
Pesos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 141 Transporte de cargas . . . . . . . . . . . . 77
.
PEUGEOT Assistance . . . . . . . . . 15 9 Tubulações de borracha . . . . . . . . 118

.
.
Pintura – conservação 121 Turbocompressores . . . . . . . . . . . . 68
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
Plaqueta de identificação
da pintura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 128
Pneus – troca em caso de furo . . 117 U
.
Porta-luvas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51 Uso do câmbio . . . . . . . . . . . . . . . . . 70
.
Portas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53-55
.
Prancheta dobrável . . . . . . . . . . . . . 51
V
.
Preservação do meio ambiente . . 62
Velocímetro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
R Verificação dos níveis . . . . . . . . . . . 108
Rádio – instalação . . . . . . . . . . . . . . 148 Vidros elétricos . . . . . . . . . . . . . . . . 48
.
Reboque do veículo . . . . . . . . . . . . 80
Reboque . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80
Reboque – dispositivo . . . . . . . . . . 149
.
Regulagens personalizadas . . . 18, 19
.
Relógio digital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
Rodas – especificações . . . . . . . . . 136
PEUGEOT ASSISTANCE 155

Estamos mobilizados em torno de seu veículo


através da:
CENTRAL DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO
PEUGEOT
(CAEP) Tel.: 0800-703-2424
Site: www.peugeot.com.br
(VWH PDQXDO DSUHVHQWD WRGRV RV $ 3(8*(27 JDUDQWH SRU DSOLFDomR 3DUD TXDOTXHU LQWHUYHQomR QR VHX
HTXLSDPHQWRVGLVSRQtYHLV GDV GLVSRVLo}HV GD UHJXODPHQWDomR YHtFXOR GLULMDVH D XPD R¿FLQD TXD
HXURSpLD 'LUHWLYD   UHODWLYD OL¿FDGD TXH GLVS}H GD LQIRUPDomR
DRV YHtFXORV IRUD GH XWLOL]DomR TXH WpFQLFD GD FRPSHWrQFLD H GR PD
&DGD PRGHOR FRPHUFLDOL]DGR XWLOL]D DWLQJHRVREMHWLYRVHVWDEHOHFLGRVSRU WHULDO DGDSWDGR DOJR TXH D UHGH
DSHQDVXPDSDUWHGRVHTXLSDPHQWRV HVWD H TXH VmR XWLOL]DGRV PDWHULDLV 3(8*(27 WHP FRQGLo}HV SDUD SUR
LQGLFDGRVHPIXQomRGDVYHUV}HVH UHFLFODGRV QD IDEULFDomR GRV SURGX SRUFLRQDU
DV FDUDFWHUtVWLFDV SUySULDV GR SDtV WRVTXHFRPHUFLDOL]D
RQGHpFRPHUFLDOL]DGR

$VUHSURGXo}HVHWUDGXo}HVPHVPR
$VGHVFULo}HVHLPDJHQVVmRIRUQH TXH SDUFLDLV VmR SURLELGDV VHP DX
FLGDV VHP FRPSURPLVVR$$XWRPy WRUL]DomRSRUHVFULWRGD3(8*(27
YHLV3(8*(27UHVHUYDVHDRGLUHLWR
GHDOWHUDUDVFDUDFWHUtVWLFDVWpFQLFDV
HTXLSDPHQWRVHDFHVVyULRVVHPTXH (VWHYHtFXORHVWiFRQIRUPHDR352 0RGHOR$$
VHMDQHFHVViULRDWXDOL]DURSUHVHQWH &219( 3URJUDPD GH FRQWUROH GD
PDQXDO SROXLomR DWPRVIpULFD GRV YHtFXORV 
DXWRPRWRUHV

(VWD GRFXPHQWDomR FRQVWLWXL SDUWH


LQWHJUDQWH GR VHX YHtFXOR 'HYHUi
SDVViOD DR QRYR SURSULHWiULR HP  
FDVRGHYHQGD

.PEUGEOT-CITROËN DO BRASIL LTDA.


9AV. das Nações Unidas, 19707
PSanto Amaro - SP
CCEP 04795-100
Português
www.peugeot.com.br Boxer.05.2016.ed01

Você também pode gostar