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Cartilhas de Cuidados de Enfermage Correta
Cartilhas de Cuidados de Enfermage Correta
Assuntos abordados
➢ cuidados de enfermagem com paciente neurológicos
➢ cuidados de enfermagem com paciente em IOT sedação e em ventilação
mecânica
➢ cuidados de enfermagem com paciente sedados
➢ cuidados com paciente em uso de drogas vasoativas
➢ cuidados com paciente com nutrição parenteral
➢ cuidados de enfermagem com clientes com dreno de tórax
➢ cuidados no transporte
➢ cuidados de enfermagem clientes com cateteres intravasculares centrais e
periféricos
➢ intervenções de enfermagem para prevenção de pav
➢ cuidados de enfermagem para aspiração das vias áreas
➢ técnica correta de higiene das mãos
➢ cuidados de enfermagem para paciente com cateter de PICC
➢ cuidados de enfermagem no protocolo da sepse
➢ metas de segurança de paciente
➢ intervenções de enfermagem para prevenção de itu
➢ cuidados de enfermagem cliente com cateter intravascular arterial
➢ intervenções de enfermagem para prevenção de IPCS (prevenir infecção
corrente sanguínea)
➢ ações de enfermagem no protocolo de dor torácica
➢ cuidados de enfermagem com cliente em uso de cateter vesical de demora
➢ cuidados de enfermagem com cliente em uso de cateter enteral
➢ cuidados de enfermagem com a pele
➢ cuidados de enfermagem com colostomia
➢ cuidados de enfermagem para cliente com imobilidade no leito cuidados com
clientes em uso de derivação ventricular
➢ os 5 momentos de higienizar as mãos
➢ metas de segurança de paciente
➢ condutas da enfermagem administração de hemoderivados
➢ cuidados de enfermagem com cliente com cateter em drenagem gástrica
➢ precauções e isolamentos hospitalares
➢ condutas da enfermagem administração de hemoderivados
➢ Cuidados de Enfermagem com Traqueostomia
➢ Anotação de enfermagem
➢ OS 4 RITMOS DE PARADA
➢ CUIDADOS COM PACIENTE IMOBILIZAÇÃO
➢ Tipos de insulina: início da ação, pico e duração
➢ BALANÇO HIDRICO CUIDADOS DE ENFERMAGEM
➢ Cálculo de medicamentos
❖ Realizar diariamente o curativo com soro fisiológico 0,9% e ocluir com gaze
esterilizada
❖ Anotar débito ao final de cada plantão
❖ Manter o frasco coletor sempre abaixo do nível do tórax, sem tocar no chão
❖ Observar presença de oscilação ou formação de bolhas no selo d’água
❖ Trocar o selo d’água a cada 24 horas
❖ Sempre que for manipular o dreno, lavar as mãos, secar e aplicar álcool gel 70%.
Clampear o dreno, para que não haja entrada de ar, e lembrar de soltar o clamp
ao término da manipulação.
❖ Manter o selo d’água com 300-500 mL de SF 0,9% (~ 2,5 cm de altura), e trocá-
lo a cada 12-24 horas. Posicioná-lo no piso, com suporte próprio, ou sustentado
em local adequado. Nuca elevá-lo acima do tórax sem que esteja clampeado
(fechado). Manter a pinça do dreno sempre abaixo do nível da cintura ou do leito
do paciente.
❖ Sempre registro ou aparência líquida (Ex: seroso, sero-hemático, hemático,
purulento).
❖ Inspeção e troca diária do curativo.
❖ Verificar a oscilação na coluna líquida: deve subir na inspiração, e descer na
expiração. Caso não haja esse movimento espontâneo, pode haver obstrução do
tubo.
❖ Manter a cabeceira do leito relativamente elevada, para facilitar a drenagem.
❖ A fixação pode ser do tipo meso (lateral), com distância de 2 cm entre o dreno e
a pele, ou conforme protocolo da instituição.
❖ Manter o dreno sob aspiração contínua, se indicado. A intensidade da aspiração
do sistema é determinada pela quantidade de água no frasco de aspiração
contínua, e não pela frequência de borbulhamento.
CUIDADOS NO TRANSPORTE
❖ Cuidado na passagem entre macas, pois o dreno pode ficar preso e/ou ser
arrancado;
❖ Atenção para que a extremidade do sistema de drenagem não fique fora d’água;
❖ Não ocluir o dreno durante o transporte.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM CLIENTES COM CATETERES INTRAVASCULARES CENTRAIS
E PERIFÉRICOS
❖ Sangue;
❖ Conduta
❖ Bactérias multirresistente;
❖ Escabiose;
❖ Diarreia;
❖ Pediculose.
❖ Conduta
❖ luvas de procedimento;
❖ Fazer uso de avental;
❖ Uso de quarto privativo.
❖ Precaução de aerossóis
❖ Os aerossóis são partículas com diâmetro menos que 5 µm.
❖ Permanecem suspensas no ar e podem atingir longas distâncias.
❖ São encontradas em secreções oral e nasal e correntes de ar.
❖ Indicação
❖ É indicado em casos onde ocorre contato com:
❖ Tuberculose;
❖ Sarampo;
❖ Varicela.
❖ Conduta
❖ Meningite;
❖ Coqueluche;
❖ Influenza;
❖ Difteria;
❖ Rubéola.
❖ Conduta
Pós-procedimento:
❖ Garantir que os sinais vitais sejam aferidos e compará-lo com as medições de
referência;
❖ Descartar adequadamente o material utilizado e assegurar que todos os
procedimentos técnicos, administrativos, de limpeza, desinfecção e do
gerenciamento de resíduos, sejam executados em conformidade com os
preceitos legais e critérios técnicos cientificamente comprovados.
❖ Todas as atividades desenvolvidas pelo serviço de hemoterapia devem ser
registradas e documentadas de forma a garantir a rastreabilidade dos processos
e produtos, desde a obtenção até o destino final, incluindo a identificação do
profissional que realizou o procedimento.
❖ Identificar-se;
❖ - Checar o leito e o nome do cliente;
❖ - Orientar o cliente e/ou acompanhante quanto ao procedimento;
❖ - Posicionar o cliente (decúbito elevado);
❖ - Abrir o material a ser utilizado;
❖ - Conectar a sonda de aspiração à extensão do frasco descartável;
❖ - Ligar o aspirador;
❖ - Colocar óculos protetor e máscara;
❖ - Calçar as luvas, máscara e óculos;
❖ - Com a mão não dominante, segurar a face do cliente;
❖ - Com a mão dominante, introduzir a sonda de aspiração na cavidade nasal e
posteriormente oral, mantendo a válvula aberta (impedindo aspiração pelo
vácuo);
❖ - Ocluir a válvula e retirar a sonda lentamente;
❖ - Dar um intervalo entre uma aspiração e outra;
❖ - Repetir o processo até a limpeza total da cavidade oral, avaliando condição
respiratória do cliente;
❖ - Aspirar água destilada para limpeza da extensão;
❖ - Retirar a sonda, as luvas, máscara e óculos;
❖ - Desligar o aspirador;
❖ - Deixar o cliente confortável e com a campainha ao seu alcance;
❖ - Manter o ambiente limpo e em ordem.
Pós Execução:
❖ - Desprezar o material utilizado no expurgo;
❖ - Lavar as mãos;
❖ - Realizar as anotações necessárias;
❖ - Checar a prescrição de enfermagem;
❖ - Supervisionar e avaliar continuamente, o procedimento realizado.
❖ Avaliação:
❖ - Avaliar padrão respiratório;
❖ - Avaliar lesão de orofaringe.
❖ Riscos / Tomada de Decisão:
❖ - Lesão de vias aéreas superiores: observar lesão, acionar fisioterapia e médico
responsável, manter decúbito elevado;
❖ - Estimulação vagal: observar padrão respiratório e cardíaco, acionar médico
responsável;
❖ - Diminuição da saturação: observar padrão respiratório, acionar fisioterapia.
ANOTAÇÃO DE ENFERMAGEM
A anotação de enfermagem é um registro que fica salvo no prontuário do paciente, é
nele que escrevemos tudo que acontece com o mesmo no dia a dia. Deve-se seguir uma
ordem, que chamamos de “céfalo-caudal” (da cabeça aos pés):
✓ Nível de consciência;
✓ Estado mental;
✓ Vias aéreas;
✓ Dietoterapia;
✓ Uso de cateter, sondas, drenos, curativos;
✓ Estado dos membros superiores e inferiores;
✓ Eliminações fisiológicas.
✓ Em ordem cronológica;
✓ Precedidas de data e hora, completas, concisas e legíveis;
✓ Sem rasuras, entrelinhas, linhas em branco ou espaços;
✓ Efetuadas imediatamente após a prestação do cuidado;
✓ Identificadas com a assinatura do profissional e carimbo. O uso do
carimbo profissional é obrigatório, de acordo com o artigo 5º da
Resolução Cofen 545/2017 e, em caso de inobservância, o profissional
infrator estará sujeito às normas contidas no Código de Ética dos
Profissionais de Enfermagem
Exemplo
ENFERMARIA
UTI
13:00 Recebo paciente no leito, em decúbito dorsal, cabeceira 30°C, sedado, RASS -4
ventilando por tubo orotraqueal n° 8, comissura labial 22 cm, em ventilação mecânica,
modo controlado, FiO2 50%, PEEP 06, Sat 95%, hipocorado, dietoterapia por SNE à 45
ml/h em BI, cateter venoso central duplo lúmen do dia 28/05 às 06 horas em jugular
direita, curativo limpo e seco externamente, infundindo fentanil 20ml/h e midazolan
10ml/h em via proximal, via distal com infusão de SF0,9% 10ml/h e noradrenalina 5ml/h
em BI, contenção mecânica em MsSs, SVD com diurese amarela escura e uso de fralda,
última evacuação no dia 30/04, botas de retorno venoso. Extremidades aquecidas e
perfundidas. Sinais vitais: PA 90X60 mmHg, FC 115 bpm, FR 35 mpm, TAX 36,8 °C, Sat
95%. 13:30 Infusão de midazolan baixa para 5ml/h conforme orientação
médica. 14:00 Administro medicação do item 1, 5 e 6 da prescrição médica por via
enteral. Realizo alívio de pressão com uso de coxins. 14:30 Realizado banho de leito com
clorexidina degermante + tricotomia facial. 15:00 Realizada higiene oral com clorexidina
+ troca da fixação do tubo e troco fixação da SNE. 16:00 Realizo HGT (206), comunico
enfermeira. Instalo medicação do item 2 da prescrição médica em cateter venoso
central em via proximal. 16:10 Administro 10 UI de insulina regular SC em região
abdominal conforme orientação médica. 16:40 Realizo HGT (160). 17:00 Administro
medicação do item 22 da prescrição médica por via enteral. 17:30 Paciente realiza RX
de tórax no leito. 18:00 Realizo balanço hídrico parcial. 19:00 Realizo passagem de
plantão.
OS 4 RITMOS DE PARADA
✓ Assistolia
✓ Atividade elétrica sem pulso (AESP)
✓ Fibrilação ventricular (FV)
✓ Taquicardia ventricular sem pulso (TVSP)
✓ Parada cardiorrespiratória é a interrupção da circulação sanguínea que
ocorre em consequência da interrupção súbita e inesperada dos batimentos
cardíacos ou da presença de batimentos cardíacos ineficazes.
Assistolia
• ULTRARRÁPIDA
Início da ação: 10 – 15 minutos
Pico: 1 – 2 horas
Duração: 3 – 5 horas
• RÁPIDA
Pico: 2 – 3 horas
Duração: 6 horas e 30 minutos
• INTERMEDIÁRIA
Pico: 5- 8 horas
Duração: 18 horas
• LONGA DURAÇÃO
Início da ação: 1 – 4 horas
❖ Também orientar a não coçar a pele dentro do gesso com objetos pontiagudos,
pois podem machucar a pele; e não deixar que coloque objetos pequenos dentro
do gesso por brincadeira.
❖ Finalidades:
Material Necessário:
- 01 Cálice graduado, 01 comadre, 01 par de luvas de procedimentos e impresso próprio.
❖ Pré - Execução:
Execução:
- Identificar-se;
- Checar o leito e o nome do cliente;
- Orientar o cliente e acompanhante quanto a necessidade de mensurar todo líquido que for
ingerido e eliminado;
- Orientar o cliente e familiares quanto a necessidade de não desprezar a urina;
- Calçar as luvas;
- Transferir o débito urinário para o cálice graduado;
- Elevar o cálice até a altura dos olhos e verificar a quantidade em ml de urina;
- Desprezar a urina no vaso sanitário e dar a descarga;
- Lavar, com chuveirinho, os utensílios utilizados e guardá-los;
- Deixar o ambiente em ordem.
Pós - Execução:
- Lavar as mãos;
- Realizar as anotações necessárias;
- Ao término de cada plantão, somar o líquido que foi infundido e ingerido e subtrair do volume
total de diurese e de outras perdas (balanço parcial);
- Anotar o volume de episódios de vômitos, diarreia e etc...;
- Ao final do plantão noturno, deverá ser feito o balanço total de 24 horas.
Cálculo de medicamentos
Transformação de unidades
Fórmulas
Veja o exemplo:
Veja o exemplo:
Veja o exemplo:
Regra de três simples permite encontrar um quarto valor que não conhecemos
em um problema, dos quais conhecemos apenas três deles.