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CARTILHAS DE CUIDADOS DE ENFERMAGEM

Elaborada por: ENF; ANA LÚCIA A ROSA


Formação acadêmica: Graduada pela Universidade Uniban sp
Especialista em: Urgência e Emergência / Cardiologia e Hemodinâmica/
Docente para nível Superior e Técnico

EMENTA: O cuidado ao paciente neurológico exige da enfermagem conhecimento das


práticas clínicas ancoradas em evidências científicas e uso adequado da tecnologia,
permitindo um atendimento de qualidade na assistência.

OBJETIVO GERAL: O objetivo deste material é direcionar o auxiliar ou técnico de


enfermagem para estudar os cuidados de enfermagem básicos para alguns
procedimentos, a fim de auxiliá-los no momento de realizar prova

Assuntos abordados
➢ cuidados de enfermagem com paciente neurológicos
➢ cuidados de enfermagem com paciente em IOT sedação e em ventilação
mecânica
➢ cuidados de enfermagem com paciente sedados
➢ cuidados com paciente em uso de drogas vasoativas
➢ cuidados com paciente com nutrição parenteral
➢ cuidados de enfermagem com clientes com dreno de tórax
➢ cuidados no transporte
➢ cuidados de enfermagem clientes com cateteres intravasculares centrais e
periféricos
➢ intervenções de enfermagem para prevenção de pav
➢ cuidados de enfermagem para aspiração das vias áreas
➢ técnica correta de higiene das mãos
➢ cuidados de enfermagem para paciente com cateter de PICC
➢ cuidados de enfermagem no protocolo da sepse
➢ metas de segurança de paciente
➢ intervenções de enfermagem para prevenção de itu
➢ cuidados de enfermagem cliente com cateter intravascular arterial
➢ intervenções de enfermagem para prevenção de IPCS (prevenir infecção
corrente sanguínea)
➢ ações de enfermagem no protocolo de dor torácica
➢ cuidados de enfermagem com cliente em uso de cateter vesical de demora
➢ cuidados de enfermagem com cliente em uso de cateter enteral
➢ cuidados de enfermagem com a pele
➢ cuidados de enfermagem com colostomia
➢ cuidados de enfermagem para cliente com imobilidade no leito cuidados com
clientes em uso de derivação ventricular
➢ os 5 momentos de higienizar as mãos
➢ metas de segurança de paciente
➢ condutas da enfermagem administração de hemoderivados
➢ cuidados de enfermagem com cliente com cateter em drenagem gástrica
➢ precauções e isolamentos hospitalares
➢ condutas da enfermagem administração de hemoderivados
➢ Cuidados de Enfermagem com Traqueostomia
➢ Anotação de enfermagem
➢ OS 4 RITMOS DE PARADA
➢ CUIDADOS COM PACIENTE IMOBILIZAÇÃO
➢ Tipos de insulina: início da ação, pico e duração
➢ BALANÇO HIDRICO CUIDADOS DE ENFERMAGEM
➢ Cálculo de medicamentos

CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM PACIENTE NEUROLOGICOS

❖ manter cabeceira a 45 graus

❖ atentar e comunicar para queixar de cefaleia


❖ atentar e comunicar sinais de rebaixamento do nível de consciência
❖ manter acesso venoso calibroso ou cateter venoso central, para quantificação da
volemia.
❖ Realizar balanço hídrico de 6 em 6 horas,
❖ imobilização da coluna até descartar trauma raquimedular (colar cervical,
prancha rígida e mobilização em bloco),
❖ manutenção de pressão arterial média de 90mmHg,
❖ passagem de sonda nasogástrica para descompressão gástrica. Em caso de lesão
facial ou trauma de
❖ base de crânio (confirmado ou suspeita), é contraindicadas a passagem
nasogástrica, devendo ser feita oro gástrica,
❖ realizar balanço hídrico
❖ manter os sinais vitais atualizado verificando de 2 em 2 hs ou manter paciente
monitorizado
❖ atentar para queda de saturação
❖ comunicar alterações de temperatura
❖ comunicar alterações de elevação do índice glicêmico e pressão arterial
❖ realizar mudança de decúbito exceto em casos de contra indicação
❖ realizar medicação utilizado a técnica SAS (salinização, medicação, salinização)
❖ lavagem das mãos

CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM PACIENTE EM IOT SEDAÇÃO E EM


VENTILAÇÃO MECÂNICA

❖ É um método artificial para manutenção da ventilação em clientes


impossibilitados de respirar espontaneamente, feito através da introdução de
tubos orotraqueais ou tubos de traqueostomia e mediante o uso de ventiladores
mecânicos, capazes de fornecer uma pressão positiva ao sistema respiratório
para expansão pulmonar.
❖ manter cabeceira elevada a 45 graus

❖ Aspirar vias aéreas inferiores quando houver queda de saturação; desconforto


respiratório; presença de secreção visível no tubo ou audível. Em caso de clientes
com trauma de base de crânio não introduzir cateteres ou tubos pelas narinas.
(ver protocolo institucional)
❖ Aspirar às vias aéreas superiores e realizar higiene bucal com solução
antisséptica, três vezes ao dia.
❖ Uso do guedel, se o cliente estiver mordendo a cânula orotraqueal. (ver com
enfermeiro e só realizar em caso autorizados)
❖ Trocar a fixação da cânula orotraqueal a cada 24 horas ou sempre que necessário
e avaliar as condições da pele adjacente
❖ Mensurar a pressão do cuff (balonete do tubo orotraqueal) a cada 6 horas, a
qual deverá ser mantida de 20 a 25 mmHg
❖ Na ausência do medidor de pressão deverá ser colocado aproximadamente 5 ml
de ar, através de seringa, no cuff
❖ Monitorar saturação de oxigênio, frequência cardíaca, frequência e padrão
respiratório continuamente e anotar os parâmetros, no máximo, de 2 em 2 horas
❖ Lavar as mãos
❖ Realizar higiene dos conectores

CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM PACIENTE SEDADOS

❖ De acordo com o CFM 1.670/03 sedação é um ato médico realizado mediante a


utilização de medicamentos com o objetivo de proporcionar conforto ao cliente.
Sob o aspecto clínico pode ser classificada em leve, moderada e profunda.
❖ Infusão contínua (BIC)

❖ Contenção em caso de clientes com difícil sedação.


❖ Avaliar nível de sedação, através da aplicação da escala de Ramsay:
❖ Aplicar escala de dor antes e após administração de analgésicos, em clientes
conscientes e orientados.
❖ Expressões não verbais de dor e às alterações fisiológicas administrar analgésicos
prescritos, de 30 a 10 minutos, antes da realização de procedimentos que
causem dor
❖ Ambiente confortável e seguro como complemento para controle da dor.
❖ Tratamentos alternativos para redução da dor
❖ Realizar balanço hídrico
❖ Realizar mudança de decúbito de 2 em 2 hs
❖ Manter as mucosas oral e ocular sempre hidratados
❖ Verificar a perfusão do membro contido de 1 em 1 hs

CUIDADOS COM PACIENTE EM USO DE DROGAS VASOATIVAS


❖ O termo droga vasoativo é atribuído às substâncias que apresentam efeitos
vasculares periféricos, pulmonares ou cardíacos, sejam eles diretos ou indiretos,
atuando em pequenas doses e com respostas dose-dependente de efeito rápido
e curto, através de receptores situados no endotélio vascular
❖ Não interromper a infusão dos medicamentos diante de qualquer situação.

❖ Verificar fotossensibilidade do medicamento. Ex.: (Nipride)


❖ Infundir o medicamento em BIC
❖ Manter paciente aquecido realizar o rodízio das monitorizações não invasiva
❖ Atentar sempre que as drogas vasoativas são vias exclusivas manter paciente
monitorizado
❖ Realizar balanço hídrico
❖ Realizar mudança de decúbito atentar para queixar de cefaleia

CUIDADOS COM PACIENTE COM NUTRIÇÃO PARENTERAL

❖ A Terapia de Nutrição Parenteral (NP) consiste na administração intravenosa de


uma solução composta por carboidratos, aminoácidos, lipídeos, vitaminas e
minerais. A nutrição parenteral é necessária em condições de desnutrição, ou
quando o trato gastrintestinal está anatômico ou funcionalmente
comprometido, impedindo a utilização dessa via para alimentação.
❖ Não interromper a infusão da dieta diante de qualquer situação, exceto quando
houver ordens médicas

❖ Infundir a dieta em via intravascular central exclusiva e em BIC


❖ Proteger a bolsa da dieta com invólucro opaco específico. O equipo não precisa
ser fotossensível
❖ Utilizar o modo de infusão normal da BIC, não deverá ser usado o modo enteral,
para evitar a infusão de bolhas de ar
❖ Garantir que a dieta parenteral em temperatura ambiente, seja infundida dentro
de 24 horas.
❖ Não administrar medicamentos ou hemoterápicos na via da dieta parenteral
❖ Mensurar os níveis glicêmicos, quando prescritos
❖ Atenção está tipo de dieta a sua instalação e exclusividade do enfermeiro
(atentar para protocolo institucional)
❖ A dieta deve ser administrada de preferência em acessos central (CVC OU PICC)

CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM CLIENTES COM DRENO DE TÓRAX

❖ Realizar diariamente o curativo com soro fisiológico 0,9% e ocluir com gaze
esterilizada
❖ Anotar débito ao final de cada plantão
❖ Manter o frasco coletor sempre abaixo do nível do tórax, sem tocar no chão
❖ Observar presença de oscilação ou formação de bolhas no selo d’água
❖ Trocar o selo d’água a cada 24 horas
❖ Sempre que for manipular o dreno, lavar as mãos, secar e aplicar álcool gel 70%.
Clampear o dreno, para que não haja entrada de ar, e lembrar de soltar o clamp
ao término da manipulação.
❖ Manter o selo d’água com 300-500 mL de SF 0,9% (~ 2,5 cm de altura), e trocá-
lo a cada 12-24 horas. Posicioná-lo no piso, com suporte próprio, ou sustentado
em local adequado. Nuca elevá-lo acima do tórax sem que esteja clampeado
(fechado). Manter a pinça do dreno sempre abaixo do nível da cintura ou do leito
do paciente.
❖ Sempre registro ou aparência líquida (Ex: seroso, sero-hemático, hemático,
purulento).
❖ Inspeção e troca diária do curativo.
❖ Verificar a oscilação na coluna líquida: deve subir na inspiração, e descer na
expiração. Caso não haja esse movimento espontâneo, pode haver obstrução do
tubo.
❖ Manter a cabeceira do leito relativamente elevada, para facilitar a drenagem.
❖ A fixação pode ser do tipo meso (lateral), com distância de 2 cm entre o dreno e
a pele, ou conforme protocolo da instituição.
❖ Manter o dreno sob aspiração contínua, se indicado. A intensidade da aspiração
do sistema é determinada pela quantidade de água no frasco de aspiração
contínua, e não pela frequência de borbulhamento.
CUIDADOS NO TRANSPORTE

❖ Cuidado na passagem entre macas, pois o dreno pode ficar preso e/ou ser
arrancado;

❖ Atenção para que a extremidade do sistema de drenagem não fique fora d’água;
❖ Não ocluir o dreno durante o transporte.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM CLIENTES COM CATETERES INTRAVASCULARES CENTRAIS
E PERIFÉRICOS

❖ Atentar sempre para a técnica SAS


❖ Realizar o flush do cateter antes, entre e após a administração de medicamentos,
com o volume-
❖ me de soro fisiológico 0,9% duas vezes maior que o primining do cateter e
extensão.
❖ Inspecionar o sítio de inserção, quanto a sinais flogistico.
❖ Realizar a limpeza do sítio de inserção do cateter intravascular central com SF
0,9% e antissepsia com clorexidine a 0,5%; ocluir coo filme transparente.
❖ Realizar a desinfecção do sítio de inserção do cateter intravascular periférico
com álcool 70% ou clorexidine e fixar com a fita adesiva hipoalergênica
padronizada.
❖ Atentar para quaisquer sinais flogistico ou dor no local da punção
CUIDADOS DE ENFERMAGEM PARA PACIENTE COM CATETER DE PICC

❖ NÃO utilizar seringa menor que 10 ml para infusão no cateter;

❖ O cateter somente poderá ser utilizado após a realização do Raio-X e sua


avaliação pelo enfermeiro responsável pela passagem;
❖ Não tracionar ou reintroduzir o cateter;
❖ Nunca aferir pressão arterial ou garrotear o membro onde está inserido o
cateter;
❖ Limitar a 3 o número de tentativas de punção, pelo risco de infecção;
❖ Utilizar soluções alcoólicas, na realização do curativo;
❖ Não coletar amostras de sangue pelo cateter;
❖ Não conectar dispositivo de duas ou mais vias;
❖ Utilizar somente curativo transparente;
❖ Não é recomendada a infusão de hemoderivados devido ao risco de obstrução,
hemólise e perda do cateter;
❖ Caso este procedimento seja inevitável, devem ser observadas as medidas a
seguir:
❖ Atentar para a velocidade de infusão;
❖ Lavar o cateter com SF 0,9% em volume três vezes maior que a sua capacidade
interna, após o término da infusão;
❖ Nunca usar o cateter para administrações de volumes em alta pressão (isso pode
causar o seu rompimento);
❖ Proteger o cateter no momento do banho para não molhar;
❖ Lavagem com pressão positiva/turbilhonamento;
❖ Realizar antissepsia do hub (torneirinha) com álcool 70% antes da infusão de
qualquer solução;
❖ O primeiro curativo deve ser realizado com gaze e curativo transparente;
❖ Os próximos curativos serão trocados a cada 7 dias (ou quando necessário) e
devem ser realizados da seguinte forma: realizar antissepsia com clorexidina
(aquosa ou alcoólica) e ocluir somente com filme transparente;
❖ Trocar a tampa sempre que ela se perder ou contaminar por algum motivo, após
infusão de hemocomponentes;
❖ Equipamento foto protetor troll para NPT para cada termo de saco;
❖ Trocar equipamento simples a cada 24 horas
❖ Verificar a circunferência do membro a cada 6 horas (é um cuidado de extrema
importância, pois esse tipo de cateter pode causar trombose no membro.
❖ Procedimento de verificação da circunferência:
❖ A medida deve ser realizada 2 cm acima do local da inserção;
❖ Caso a inserção seja em veia axilar, a medida é feita em cima do local da inserção.
❖ para a infusão de Fenitoína (hidantal) deve-se utilizar equipo com filtro (pois essa
medicação tende a cristalizar, e isso pode obstruir o cateter)
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM PARA PREVENÇÃO DE PAV

❖ REALIZAR higiene das mãos antes e após atendimento

❖ Realizar higiene oral com Gluconato de clorexidina a 0,12%


❖ Manter a cabeceira elevada entre (30 a 45%), caso não tenha contra indicação
❖ Interromper a dieta quando baixar a cabeceira da cama
❖ Solicitar o fisioterapeuta para medir a pressão do caff diariamente (mantê-lo
entre 20 a 25 cm H2O)
❖ Aspirar secreção subglótica de rotina
❖ Utilizar sistema fechado na aspiração
❖ Realizar aspiração com técnica asséptica, de acordo com a necessidade do
paciente
❖ Realizar a troca do circuito de aspiração, caso haja sujidade ou mau
funcionamento interromper a sedação diariamente conforme prescrição médica
preferir sistema de aspiração fechado (preferir sistema orotraqueal)
❖ Trocar umidificadores passivos somente após 48 horas
❖ Avaliar o estado neurológico para uma possível extubação

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM PARA PREVENÇÃO DE ITU

❖ AVALIAR a necessidade da instalação do cateter Higienizar as mãos antes e após


o procedimento

❖ Realizar procedimento com técnica estéril


❖ Realizar a limpeza do meato uretral com solução estéril utilizar gel lubrificante
na inserção (uso único)
❖ Utilizar menor cateter possível fixar o cateter de modo seguro, evitando tração
manter o sistema de drenagem fechado e estéril
❖ Manter o volume da urina dois terços do nível da bolsa
❖ Não desconectar o coletor do cateter, com exceção da necessidade de irrigação
❖ Realizar a troca de todo o sistema, caso ocorra desconexão
❖ Coletar pequena amostra de urina, para exame, no momento de a instalação
aspirar à urina com agulha estéril
❖ Manter o fluxo desobstruído
❖ Manter o saco coletor abaixo do nível da bexiga
❖ Realizar diariamente a higiene do meato uretral
❖ realizar o cuidado, manutenção

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM PARA PREVENÇÃO DE IPCS (prevenir infecção


corrente sanguínea)

❖ Realizar higiene das mãos antes e após a realização do procedimento

❖ Realizar a limpeza do local da inserção com preparo de Gluconato de clorexidina


a 0,5% a 2,0% e álcool a 70%
❖ Utilizar precauções de barreira máximas (higiene das mãos, gorro, máscara, luvas
estéreis, avental, campos estéreis que cubram o paciente)
❖ Trocar o curativo até 7 dias ou antes na presença de sujidades (rotina da
instituição)
❖ Necessidade de manipulação, utilizar técnica asséptica “não toque”
❖ Revisar diariamente a necessidade do uso, e retirar imediatamente quando não
houver mais indicação.
❖ Utilizar curativo transparente e estéril
❖ Realizar fricção dos conectores e conexão com álcool a 70%, antes da
manipulação
❖ Realizar limpeza com álcool a 70%.
❖ Utilizar luva estéril realizar a retirada do CVC (rotina padrão ou não existir
indicação de uso)
❖ Avaliar sítio de inserção e conexões diariamente.
❖ Realizar hemocultura da ponta do cateter a cada troca

CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO PROTOCOLO DA SEPSE

❖ Aferir os sinais vitais

❖ Coletar exames do protocolo de sepse iniciando com a primeira coleta das


hemoculturas e demais exames e por último coletar o enfermeiro coleta a
gasometria
❖ Punção cvp (cateter venoso periférico)
❖ Iniciar antibioticoterapia em uma hora após a coleta das culturas
❖ Monitorizar os sinais vitais comunicar alterações da pressão arterial
❖ Atentar para sinais de rebaixamento do nível de consciência
❖ Atentar para confusão mental
❖ Monitorizar o débito urinário
❖ Fazer balanço hídrico
❖ ATENTAR para reposição volêmica agressiva
AÇÕES DE ENFERMAGEM NO PROTOCOLO DE DOR TORÁCICA

❖ Manter o paciente em repouso

❖ Manter o paciente Monitorizado


❖ Puncionar o CVP
❖ Aplicar o M.O.V.E (monitorização, oxigênio punção venosa e coleta de exames).
❖ Atentar para o protocolo MONABCH (aplicar morfina, oxigênio, nitrato, aas,
betabloqueador, clopidrogel e heparina)
❖ Preparar o paciente para o cateterismo
❖ Manter um ambiente calmo e tranquilo
❖ Manter paciente em jejum até a 2ª ordem
❖ O repouso após o cateterismo será realizado na unidade de recuperação do
serviço de Hemodinâmica, onde o paciente ficará sob os cuidados de
enfermagem, tendo seus sinais vitais avaliados sempre que necessário.
❖ O tempo mínimo de repouso absoluto será de 4 a 6 horas (se por via femoral). A
cabeceira do leito não poderá ser erguida a mais que 30°. Onde o paciente ficará
de repouso absoluto em decúbito dorsal com o MI onde foi realizado o
cateterismo contido, para evitar que seja fletido.
❖ Por ocasião da liberação do paciente para sua residência, será obrigatório o
acompanhamento de familiar ou responsável.
❖ O procedimento muitas vezes demora menos de 30 minutos. No entanto, o
processo de preparo e repouso deverá ser considerado. Sugerimos que o
paciente planeje dispor de 5 a 9 horas do seu dia para realização do exame.

CUIDADOS DE ENFERMAGEM CLIENTE COM CATETER INTRAVASCULAR ARTERIAL


❖ O método invasivo de monitoração da pressão arterial está indicado em clientes
graves para controle do uso de drogas vasoativas e/ou coletas frequentes de
sangue arterial.
❖ Lavar o cateter com solução heparinizada (1 unidade/ml) antes e após
mensuração dos valores da pressão arterial e manter a bolsa pressurizada em
300 mmHg.
❖ Monitorar as extremidades do membro puncionado (coloração, temperatura,
presença de edema, sensibilidade e movimentação) a cada 6 horas.
❖ Verificar periodicamente curvas e valores numéricos (pode ser um indicativo de
problemas no cateter como obstrução, dobras, quebra do cateter)
❖ Realizar a desinfecção do sítio de inserção do cateter com clorexidine alcoólica
0,5% e fixar com fita adesiva hipoalergênica padronizada ( curativo transparente)

CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM CLIENTE EM USO DE CATETER VESICAL DE


DEMORA

❖ É a introdução de um cateter pela uretra até a bexiga com fim diagnostico ou


tratamento. É um procedimento frequente, pois cerca de 15 a 25% dos clientes
hospitalizados são expostos temporariamente a cateterização vesical
❖ Esvaziar o coletor urinário, utilizando um saco coletor graduado descartável e
luvas de procedimento
❖ Desprezar a urina ao final de cada plantão
❖ Desprezar a urina coletada em um frasco rígido graduado, que deverá
permanecer no expurgo para que o débito urinário seja medido rigorosamente
❖ Anotar o débito urinário e as características da urina (cor, odor, aspecto) no
prontuário do cliente
❖ Fixar o cateter vesical na pele do cliente, alternando diariamente os locais de
fixação. Homens: região hipogástrica e inguinal. Mulheres: face interna da coxa.
❖ Realizar a higiene do meato uretral com água e sabonete durante o banho e,
imediatamente após as evacuações

CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM CLIENTE EM USO DE CATETER ENTERAL


❖ Sondagem nasoenteral refere-se a inserção, através da nasofaringe de uma
sonda de silicone ou poliuretano. Esta sonda frequentemente tem um peso em
sua extremidade distal e pode ser inserida até o estomago (aproximadamente
90 cm), até o duodeno (110 cm) ou ainda até o jejuno (ao menos 120 cm). Nessas
duas últimas situações, a sonda é carreada pelos movimentos peristálticos com
auxílio do peso
❖ Cabeceira do leito elevada de 30º a 45º, mesmo em clientes com trauma de base
de crânio, exceto em trauma raquimedular.
❖ Infundir a dietoterapia sob bomba de infusão contínua (BIC).
❖ Checar a dieta no prontuário do cliente.
❖ Injetar 20 ml de água sob pressão, utilizando uma seringa, entre a troca dos
frascos de dieta e antes e após a administração de medicamentos via SNE.
❖ Verificar sinais de mau posicionamento da sonda (exteriorização, tosse
persistente, regurgitação, cianose)
❖ Anotar a quantidade de dieta infundida no formulário de controle.
❖ Trocar a fixação da sonda a cada 24 horas ou sempre que necessário.
❖ Comunicar o enfermeiro, caso for observado distensão abdominal e/ou vômitos.
Na presença de vômito, lateralizar a cabeça e aspirar à cavidade bucal, antes de
chamar o enfermeiro.
❖ atentar para o uso de hidantal e prolopa em paciente em uso de dieta enteral (
atentar para interação medicamentosa desligar dieta uma hora antes e uma hora
depois) ver protocolo institucional.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM CLIENTE COM CATETER EM DRENAGEM GÁSTRICA
❖ A Sonda Nasogástrica é um tubo de cloreto de polivinila (PVC) que, quando
prescrito pelo médico para drenagem ou alimentação por sonda, deve ser
tecnicamente introduzido desde as narinas até o estômago.
❖ Anotar quantidade e aspecto da secreção drenada
❖ Trocar a fixação do cateter de Levine após o banho ou sempre que necessário
❖ Inspecionar, palpar e auscultar o abdome (E)
❖ Monitorizar continuamente os sinais vitais anotar os valores de sinais vitais e os
débitos rigorosamente a cada 2 horas em formulário próprio.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM PARA CLIENTE COM IMOBILIDADE NO LEITO

❖ Mudança de decúbito de 2 em 2 horas


❖ Realizar mobilização do cliente em bloco, se prescrito pelo médico. Necessário 4
pessoas realizar correto posicionamento dos fixadores ortopédicos e adequada
tração quando indicado
❖ Evitar arrastar o cliente durante mobilizações
❖ Instituir as intervenções do PIE de prevenção de úlceras por pressão
❖ atentar para paciente com paresia de membros para não causar lesão (devido
não sentir local)
❖ atentar para cateter e monitorização.
❖ atenção para pacientes com contenção mecânica

CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM A PELE

❖ Hidratar a pele sobre as proeminências ósseas com óleo graxo essencial.


Reaplicar a cada 6 horas
❖ Aplicar o PIE de prevenção de úlcera por pressão (UPP)
❖ Realizar curativos de feridas, conforme protocolo institucional realizar a higiene
íntima e trocar a fralda, imediatamente após evacuações e diurese
❖ Inspecionar frequentemente os locais com drenagem (drenos, estomias,
curativos)
❖ Verificar a sensibilidade da pele aos dispositivos de fixação
❖ Manter os lençóis limpos, secos, esticados e sem dobraduras
❖ Investigar o local referido da dor do cliente
❖ Selecionar o tamanho adequado do colar cervical, forrá-lo com uma compressa
e adaptá-lo adequadamente, para que não haja lesões na pele do tórax, dorso e
pescoço
CUIDADOS COM CLIENTES EM USO DE DERIVAÇÃO VENTRICULAR
❖ Verificar o nivelamento, sempre que modificar a angulação da cabeceira da cama
e na mudança de decúbito
❖ Clampar o cateter, sempre que for necessário esvaziar a bolsa coletora
❖ Anotar o débito e as características da secreção drenada
❖ Avaliar nível de consciência através da aplicação de escala de coma de Glasgow,
caso o cliente não esteja sob sedação
Cuidados de Enfermagem com Colostomia

❖ Observar sempre a integridade da pele;

❖ Observar a coloração do estoma (deve ser vermelho brilhante);


❖ Realizar troca da bolsa quando estiver infiltrada, descolando ou vazando;
❖ Atentar para o corte adequado da nova bolsa
❖ Utilizar produtos de barreiras específicos para proteção da pele
❖ Atentar lesões perístoma
❖ Manter a pele perístoma sempre limpa e seca;
❖ Atentar quanto a presença de necrose, sangramentos e prolapso do estoma;
❖ Esvaziar a bolsa quando atingir 2/3 da sua capacidade;
❖ Realizar a anotação de enfermagem quanto ao aspecto e quantidade da
eliminação intestinal;
❖ Manter a bolsa sempre fechada.

OS 5 MOMENTOS DE HIGIENIZAR AS MÃOS

❖ 1 Antes de contato com o paciente

❖ 2 Antes da realização de procedimento asséptico


❖ 3 Após risco de exposição a fluidos corpora
❖ 4 APÓS CONTATO COM O PACIENTE
❖ 5 Após contato com as áreas próximas ao paciente
Precauções e Isolamentos Hospitalares
❖ Atualmente existem 4 tipos de precauções e isolamentos.
❖ Precaução padrão
❖ São medidas aplicadas no atendimento de todos os pacientes, ou seja,
independente do diagnóstico.
❖ Indicação
❖ É indicado em casos onde ocorre contato com:

❖ Sangue;

❖ Pele não íntegra;


❖ membranas mucosas;
❖ Fluídos corporais, secreções e excreções.

❖ Conduta

❖ Realizar higiene das mãos;

❖ Usar luvas de procedimento;


❖ Fazer uso de avental;
❖ Uso de máscara;
❖ Usar óculos;
❖ Uso de caixa de perfuro cortante.
❖ Precaução de contato
❖ Está relacionado ao contato direto ou indireto com pessoas, superfícies, artigos
e equipamentos.
❖ Indicação
❖ Então, essa precaução é indicada em casos onde ocorre contato com:

❖ Bactérias multirresistente;

❖ Escabiose;
❖ Diarreia;
❖ Pediculose.

❖ Conduta

❖ Realizar higiene das mãos

❖ luvas de procedimento;
❖ Fazer uso de avental;
❖ Uso de quarto privativo.
❖ Precaução de aerossóis
❖ Os aerossóis são partículas com diâmetro menos que 5 µm.
❖ Permanecem suspensas no ar e podem atingir longas distâncias.
❖ São encontradas em secreções oral e nasal e correntes de ar.
❖ Indicação
❖ É indicado em casos onde ocorre contato com:

❖ Tuberculose;

❖ Sarampo;
❖ Varicela.

❖ Conduta

❖ Realizar higiene das mãos;

❖ O profissional de saúde deve usar máscara PFF2 (N-95);


❖ O paciente deve usar máscara cirúrgica durante o transporte;
❖ Uso de quarto privativo.
❖ Precaução de gotículas
❖ As gotículas são partículas com diâmetro maior que 5 µm.
❖ Permanecem próximas ao paciente, até 1 metro de distância.
❖ São encontradas em espirros, tosse, fala e aspirações de vias aéreas.
❖ Indicação
❖ É indicado em casos onde ocorre contato com:

❖ Meningite;

❖ Coqueluche;
❖ Influenza;
❖ Difteria;
❖ Rubéola.

❖ Conduta

❖ Realizar higiene das mãos.

❖ O profissional de saúde deve usar máscara cirúrgica;


❖ O paciente deve usar máscara cirúrgica durante o transporte;
❖ Uso de quarto privativo.

Metas de segurança de paciente

❖ Identificar corretamente o paciente

❖ 2 Melhorar a efetividade da comunicação


❖ 3 Melhorar a segurança das medicações de alta vigilância
❖ 4 Garantir cirurgias seguras
❖ 5. Reduzir o risco de infecções associadas ao cuidado em saúde
❖ 6 Reduzir o risco de lesões decorrente de quedas

CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM TRAQUEOSTOMIA

❖ A traqueostomia é procedimento cirúrgico, realizado pelo médico, que consiste


na abertura da traqueia para o meio externo, com inserção de um tubo (cânula),
para permitir a passagem do ar.
❖ Em primeiro lugar, limpar a cânula interna com solução de água oxigenada 10
vol. para evitar sua obstrução;
❖ 2- Pode-se utilizar uma escova estéril para a remoção das incrustações na cânula
interna (interna e externamente);
❖ 3 – Realizar a aspiração de vias aéreas sempre que necessário; (traqueostomia,
nasal, oral)
❖ 4 – Realizar higiene oral conforme protocolo institucional;
❖ 5 – Verificar pressão do balonete caso o mesmo esteja insuflado e registrar o
valor encontrado (os valores devem estar entre 25 e 35 mmHg ou 20 e 30
cmH2O)
( Pressões superiores a 30 cmH2O podem gerar lesões na parede da traqueia e
pressões menores que 20cmH2O podem levar a broncoaspiração);
❖ 6 – Realizar a troca da fixação da cânula diariamente e quando necessário;
❖ 7- Manter a cabeceira da cama elevada (para evitar pneumonia);
❖ 8- A região entre a pele e a cânula deve ser protegida com gaze;
❖ 9- Utilizar contenção mecânica em membros superiores para a segurança do
paciente quando for indicado. Isso evita que a cânula seja tracionada.
❖ Cuidados de Enfermagem na Administração de Medicamentos
❖ Boa iluminação no local de preparo;
❖ Realizar a higiene das mãos;
❖ Manter a Concentração e atenção durante o preparo da medicação;
❖ Não interromper a tarefa antes de finalizada;
❖ Manter a prescrição médica sempre à frente enquanto é preparada;
❖ Realizar as três leituras do rótulo:
❖ 1°- antes de retirar o frasco ou ampola do armário ou carrinho de medicamentos;
❖ 2°- antes de retirar ou aspirar o medicamento do frasco ou ampola;
❖ 3°- antes de recolocar no armário ou desprezar o frasco ou ampola no recipiente.
❖ Nunca administrar o medicamento sem rótulo, tendo como parâmetro apenas a
cor;
❖ Checar somente após aplicação ou ingestão do medicamento;
❖ Caso não seja administrado o medicamento, checar motivo e justificar no
relatório;
❖ Nunca ultrapassar a dose prescrita;
❖ Fique junto ao paciente até que ele tome o medicamento;
❖ Anotar e comunicar as alterações que o paciente apresentar;
❖ Não deixe bolhas de ar no interior da seringa quando for administrar o
medicamento;
❖ Sempre identifique a medicação através de rótulos;
❖ Não administre medicamentos em casos de letras ilegíveis;
❖ Verifique se o paciente possui alguma alergia antes de administrar o
medicamento;
❖ Verifique se o cateter para administração do medicamento está adequado.
❖ ATENÇÃO: Realize os 13 certos na administração dos medicamentos sempre.

CONDUTAS DA ENFERMAGEM ADMINISTRAÇÃO DE HEMODERIVADOS

❖ Confirmar, novamente a identificação do receptor, confrontando com a


identificação na pulseira, e rótulo do insumo a ser infundido;
❖ . Verificar duas vezes o rótulo da bolsa do sangue ou hemoderivado para
assegurar-se de que o grupo e tipo Rh concordam com o registro de
compatibilidade;
❖ . Verificar se o número e tipo no rótulo do sangue ou hemoderivado no
prontuário do paciente estão corretos confirmando mais uma vez em voz alta, o
nome completo do paciente
❖ Verificar o conteúdo da bolsa, quanto a bolhas de ar e qualquer alteração no
aspecto e cor do sangue ou hemoderivado (as bolhas de ar podem indicar
crescimento bacteriano; a coloração anormal ou turvação podem ser sinais de
hemólise);
❖ . Assegurar que a transfusão seja iniciada nos 30 (trinta) minutos após a remoção
da bolsa do refrigerador do banco de sangue;
❖ A transfusão deve ser monitorada durante todo seu transcurso e o tempo
máximo de infusão não deve ultrapassar 4 (quatro) horas.
❖ A transfusão deve ser acompanhada pelo profissional que a instalou durante os
10 (dez) primeiros minutos à beira do leito;
❖ Nos primeiros 15 (quinze) minutos, infundir lentamente, não devendo
ultrapassar a 5 ml/min;
❖ . Observar rigorosamente o paciente quanto aos efeitos adversos, e na negativa,
aumentar a velocidade do fluxo;
❖ . Garantir o monitoramento dos sinais vitais a intervalos regulares, comparando-
os;
❖ Interromper a transfusão imediatamente e comunicar ao médico, na presença
de qualquer sinal de reação adversa, tais como: inquietação, urticária, náuseas,
vômitos, dor nas costas ou no tronco, falta de ar, hematúria, febre ou calafrios;
❖ Nos casos de intercorrência com interrupção da infusão, encaminhar a bolsa
para análise; f. Recomenda-se a prescrição da troca do equipo de sangue a cada
duas unidades transfundidas a fim de minimizar riscos de contaminação
bacteriana.

Pós-procedimento:
❖ Garantir que os sinais vitais sejam aferidos e compará-lo com as medições de
referência;
❖ Descartar adequadamente o material utilizado e assegurar que todos os
procedimentos técnicos, administrativos, de limpeza, desinfecção e do
gerenciamento de resíduos, sejam executados em conformidade com os
preceitos legais e critérios técnicos cientificamente comprovados.
❖ Todas as atividades desenvolvidas pelo serviço de hemoterapia devem ser
registradas e documentadas de forma a garantir a rastreabilidade dos processos
e produtos, desde a obtenção até o destino final, incluindo a identificação do
profissional que realizou o procedimento.

❖ Devendo constar obrigatoriamente:


❖ Data;
❖ Horário de início e término;
❖ Sinais vitais no início e no término;
❖ Origem e identificação das bolsas dos hemocomponentes transfundidos;
❖ Identificação do profissional que a realizou;
❖ Registro de reações adversas, quando for o caso.
❖ Monitorar o paciente quanto a resposta e a eficácia do procedimento;
❖ Em caso de intercorrências
❖ Suspender imediatamente a transfusão
 Comunicar o médico
 Retirar o equipo de transfusão,
❖ mantê-lo estéril com a bolsa intacta, não jogar no lixo
 Manter acesso venoso com soro fisiológico 
❖ Verificar novamente os sinais vitais 
❖ Confirmar dados de identificação do receptor/bolsa 
❖ Realizar todos os registros necessários
❖ / NOTIFICAR  Coletar amostra para hemocultura e para exames
imunohematológicos em casos de febre, dispneia e/ou calafrios

Técnica correta de higiene das mãos


❖ o tempo necessário para eliminar os germes é de 40 a 60 segundos, com água e
sabonete, e de 20 a 30 segundos
❖ Abrir a torneira, molhar as mãos com cuidado para não encostar na pia;
❖ Fazer movimentos de fricção com as palmas das mãos;
❖ Esfregar a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda, com os dedos
entrelaçados e vice-versa;
❖ Entrelaçar os dedos e friccionar os espaços interdigitais;
❖ Esfregar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando
os dedos com movimentos de vai-e-vem, e vice-versa;
❖ Esfregar o polegar esquerdo, com o auxílio da palma da mão direita, com
movimentos circulares e vice-versa;
❖ Friccionar as polpas digitais e unhas da mão direita contra a palma da mão
esquerda, fechada em concha, com movimentos circulares e vice-versa;
❖ Esfregar o punho esquerdo com a palma da mão direita, com movimentos
circulares e vice-versa;
❖ Enxague as mãos, retirando os resíduos de sabão, no sentido dos dedos para os
punhos. Evite contato direto das mãos ensaboadas com a torneira;
❖ Secar as mãos com papel-toalha descartável, começando pelas mãos e seguindo
pelos punhos. Descarte o papel-toalha no lixo comum.

CUIDADOS DE ENFERMAGEM PARA ASPIRAÇÃO DAS VIAS ÁREAS

❖ Identificar-se;
❖ - Checar o leito e o nome do cliente;
❖ - Orientar o cliente e/ou acompanhante quanto ao procedimento;
❖ - Posicionar o cliente (decúbito elevado);
❖ - Abrir o material a ser utilizado;
❖ - Conectar a sonda de aspiração à extensão do frasco descartável;
❖ - Ligar o aspirador;
❖ - Colocar óculos protetor e máscara;
❖ - Calçar as luvas, máscara e óculos;
❖ - Com a mão não dominante, segurar a face do cliente;
❖ - Com a mão dominante, introduzir a sonda de aspiração na cavidade nasal e
posteriormente oral, mantendo a válvula aberta (impedindo aspiração pelo
vácuo);
❖ - Ocluir a válvula e retirar a sonda lentamente;
❖ - Dar um intervalo entre uma aspiração e outra;
❖ - Repetir o processo até a limpeza total da cavidade oral, avaliando condição
respiratória do cliente;
❖ - Aspirar água destilada para limpeza da extensão;
❖ - Retirar a sonda, as luvas, máscara e óculos;
❖ - Desligar o aspirador;
❖ - Deixar o cliente confortável e com a campainha ao seu alcance;
❖ - Manter o ambiente limpo e em ordem.

Pós Execução:
❖ - Desprezar o material utilizado no expurgo;
❖ - Lavar as mãos;
❖ - Realizar as anotações necessárias;
❖ - Checar a prescrição de enfermagem;
❖ - Supervisionar e avaliar continuamente, o procedimento realizado.
❖ Avaliação:
❖ - Avaliar padrão respiratório;
❖ - Avaliar lesão de orofaringe.
❖ Riscos / Tomada de Decisão:
❖ - Lesão de vias aéreas superiores: observar lesão, acionar fisioterapia e médico
responsável, manter decúbito elevado;
❖ - Estimulação vagal: observar padrão respiratório e cardíaco, acionar médico
responsável;
❖ - Diminuição da saturação: observar padrão respiratório, acionar fisioterapia.
ANOTAÇÃO DE ENFERMAGEM
A anotação de enfermagem é um registro que fica salvo no prontuário do paciente, é
nele que escrevemos tudo que acontece com o mesmo no dia a dia. Deve-se seguir uma
ordem, que chamamos de “céfalo-caudal” (da cabeça aos pés):

✓ Nível de consciência;
✓ Estado mental;
✓ Vias aéreas;
✓ Dietoterapia;
✓ Uso de cateter, sondas, drenos, curativos;
✓ Estado dos membros superiores e inferiores;
✓ Eliminações fisiológicas.

De acordo com o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), as anotação de


enfermagem deve ser☹ isto cai em prova)

✓ Em ordem cronológica;
✓ Precedidas de data e hora, completas, concisas e legíveis;
✓ Sem rasuras, entrelinhas, linhas em branco ou espaços;
✓ Efetuadas imediatamente após a prestação do cuidado;
✓ Identificadas com a assinatura do profissional e carimbo. O uso do
carimbo profissional é obrigatório, de acordo com o artigo 5º da
Resolução Cofen 545/2017 e, em caso de inobservância, o profissional
infrator estará sujeito às normas contidas no Código de Ética dos
Profissionais de Enfermagem
Exemplo

ENFERMARIA

7:00 Recebo paciente no leito, em decúbito dorsal, acordado, lúcido, orientado em


tempo e espaço, eupneico em ar ambiente, corado, dieta branda via oral com boa
aceitação, acesso venoso periférico do dia 23/04 às 15 horas n° 22 em membro superior
direito salinizado, sem sinais flogísticos, deambula com auxílio de bengala, sonda vesical
de demora com diurese amarela clara e sem grumos na extensão, última evacuação no
dia 20/04. Extremidades aquecidas e perfundidas. Sem queixas. Sinais vitais: PA 130X70
mmHg, FC 98 bpm, FR 19 mpm, TAX 36,6 °C, Sat 98%, Dor 0. 7:30 Realizada coleta
laboratorial de rotina. 8:00 Administro medicação do item 5 da prescrição médica por
via oral. 8:30 Aceitando bem dieta via oral. 10:00 Realizado banho de aspersão +
tricotomia facial + higiene oral 11:00 Realizo HGT (110) e instalo medicação do item 2
da prescrição médica em acesso venoso periférico. 12:00 Esvazio SVD (530
ml). 13:00 Realizo passagem de plantão. —————————————————————
—————————————-

UTI

13:00 Recebo paciente no leito, em decúbito dorsal, cabeceira 30°C, sedado, RASS -4
ventilando por tubo orotraqueal n° 8, comissura labial 22 cm, em ventilação mecânica,
modo controlado, FiO2 50%, PEEP 06, Sat 95%, hipocorado, dietoterapia por SNE à 45
ml/h em BI, cateter venoso central duplo lúmen do dia 28/05 às 06 horas em jugular
direita, curativo limpo e seco externamente, infundindo fentanil 20ml/h e midazolan
10ml/h em via proximal, via distal com infusão de SF0,9% 10ml/h e noradrenalina 5ml/h
em BI, contenção mecânica em MsSs, SVD com diurese amarela escura e uso de fralda,
última evacuação no dia 30/04, botas de retorno venoso. Extremidades aquecidas e
perfundidas. Sinais vitais: PA 90X60 mmHg, FC 115 bpm, FR 35 mpm, TAX 36,8 °C, Sat
95%. 13:30 Infusão de midazolan baixa para 5ml/h conforme orientação
médica. 14:00 Administro medicação do item 1, 5 e 6 da prescrição médica por via
enteral. Realizo alívio de pressão com uso de coxins. 14:30 Realizado banho de leito com
clorexidina degermante + tricotomia facial. 15:00 Realizada higiene oral com clorexidina
+ troca da fixação do tubo e troco fixação da SNE. 16:00 Realizo HGT (206), comunico
enfermeira. Instalo medicação do item 2 da prescrição médica em cateter venoso
central em via proximal. 16:10 Administro 10 UI de insulina regular SC em região
abdominal conforme orientação médica. 16:40 Realizo HGT (160). 17:00 Administro
medicação do item 22 da prescrição médica por via enteral. 17:30 Paciente realiza RX
de tórax no leito. 18:00 Realizo balanço hídrico parcial. 19:00 Realizo passagem de
plantão.

OS 4 RITMOS DE PARADA
✓ Assistolia
✓ Atividade elétrica sem pulso (AESP)
✓ Fibrilação ventricular (FV)
✓ Taquicardia ventricular sem pulso (TVSP)
✓ Parada cardiorrespiratória é a interrupção da circulação sanguínea que
ocorre em consequência da interrupção súbita e inesperada dos batimentos
cardíacos ou da presença de batimentos cardíacos ineficazes.

Assistolia

• Ausência de qualquer atividade elétrica e mecânica no coração.

OBS: Ritmo não chocável

Atividade elétrica sem pulso (AESP)

• Possui ritmo organizado no monitor, porém com ausência de pulso.

OBS: Ritmo não chocável

Fibrilação ventricular (FV)

• Contração incoordenada do miocárdio, o coração não consegue manter volume


sanguíneo adequado.
OBS: Ritmo chocável

Taquicardia ventricular sem pulso (TVSP)

• São batimentos cardíacos irregulares e acelerados, com ausência de pulso palpável.

OBS: Ritmo chocável

TIPOS DE INSULINA: INÍCIO DA AÇÃO, PICO E DURAÇÃO

insulina é um hormônio produzido no pâncreas, o órgão responsável por levar a glicose


que está no sangue para dentro das células, para ser usada como fonte de energia.

A insulina está relacionada com o controle de glicose no sangue.

• ULTRARRÁPIDA
Início da ação: 10 – 15 minutos

Pico: 1 – 2 horas

Duração: 3 – 5 horas

• RÁPIDA

Início da ação: 30 minutos

Pico: 2 – 3 horas
Duração: 6 horas e 30 minutos

• INTERMEDIÁRIA

Início da ação: 1 – 3 horas

Pico: 5- 8 horas

Duração: 18 horas

• LONGA DURAÇÃO
Início da ação: 1 – 4 horas

Pico: não possui

Duração: lantus 24 horas, levemir 16 – 24 horas e tresiba mais que 24 horas.

CUIDADOS COM PACIENTE IMOBILIZAÇÃO

❖ Nas primeiras horas: observar a perfusão periférica e a mobilidade dos dedos,


especialmente após reduções de fraturas.

❖ Elevar a extremidade imobilizada acima do nível do coração ajuda a melhorar o


edema e alivia a dor.

❖ Caso não haja melhora da dor ou alterações da sensibilidade, pode ser


necessário fender o gesso. Procure o médico.

❖ Orientar a família e o paciente como proteger o gesso, não o quebrar ou deixá-


lo molhado.

❖ Quando úmido ou molhado, ele perde a capacidade de manter a extremidade na


posição adequada e, portanto, pode necessitar ser trocado.

❖ Também orientar a não coçar a pele dentro do gesso com objetos pontiagudos,
pois podem machucar a pele; e não deixar que coloque objetos pequenos dentro
do gesso por brincadeira.

BALANÇO HIDRICO CUIDADOS DE ENFERMAGEM

❖ Finalidades:

❖ Controlar rigorosamente a entrada e saída de líquidos do organismo.

Material Necessário:
- 01 Cálice graduado, 01 comadre, 01 par de luvas de procedimentos e impresso próprio.

❖ Pré - Execução:

- Observar prescrição médica e/ou de enfermagem;


- Preparar o material;
- Lavar as mãos.

Execução:
- Identificar-se;
- Checar o leito e o nome do cliente;
- Orientar o cliente e acompanhante quanto a necessidade de mensurar todo líquido que for
ingerido e eliminado;
- Orientar o cliente e familiares quanto a necessidade de não desprezar a urina;
- Calçar as luvas;
- Transferir o débito urinário para o cálice graduado;
- Elevar o cálice até a altura dos olhos e verificar a quantidade em ml de urina;
- Desprezar a urina no vaso sanitário e dar a descarga;
- Lavar, com chuveirinho, os utensílios utilizados e guardá-los;
- Deixar o ambiente em ordem.

Pós - Execução:
- Lavar as mãos;
- Realizar as anotações necessárias;
- Ao término de cada plantão, somar o líquido que foi infundido e ingerido e subtrair do volume
total de diurese e de outras perdas (balanço parcial);
- Anotar o volume de episódios de vômitos, diarreia e etc...;
- Ao final do plantão noturno, deverá ser feito o balanço total de 24 horas.

Cálculo de medicamentos
Transformação de unidades

Fórmulas

Existem algumas fórmulas que utilizamos para fazer cálculos de medicamentos,


como por exemplo:
TEMPO DADO EM HORAS

Veja o exemplo:

Prescrito Ringer com Lactato 500 ml de 8 em 8 horas. Quantas gotas irão


infundir por minuto?

TEMPO DADO EM HORAS

Veja o exemplo:

Prescrito Solução de manitol 20% 500 ml endovenoso em 4 horas. Quantas


microgotas irão infundir por minuto?
TEMPO DADO EM MINUTOS

Veja o exemplo:

Furosemida 80 mg EV em 200 ml de Soro Fisiológico 0,9% para infundir em 40


minutos. Quantas gotas irão infundir por minuto?

TEMPO DADO EM MINUTOS


Veja o exemplo:

Meropenem 1 g EV em 100 ml de Soro Fisiológico 0,9% para infundir em 50


minutos. Quantas microgotas irão infundir por minuto?

Regra de três simples

Regra de três simples permite encontrar um quarto valor que não conhecemos
em um problema, dos quais conhecemos apenas três deles.

Veja alguns exemplos:

1. Prescrito Decadron 6 mg intramuscular.

Disponível Decadron 4mg/ml em frasco de 2,5ml. Quanto administrar?


2. Prescrito Dipirona 250 mg endovenosa.

Disponível ampola de Dipirona 500 mg/2 ml. Quanto administrar?

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