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INDICE ESPECIFICACOES DOS MOTORES - SERIES “BT ESPECIFICACOES DOS MOTORES - SERIES "BT" || PRINCIPAIS PARTES D0 MOTOR ‘A - Blaco do cilindro @ carnisa B - Cabecote as CC - Pistbo, pino, antisebiela .-.. D- Virbrequim . - Sistema de alimentacto de combustivel 4 Sista dejo ce combust 2- Bomba injetora ....-.+2++. 43- Bicoinjetor (Série BT) - 4-Bicoinjtor (Série BTD) F - Sistema do governador G- Sistema de lubrificago H. Sistema de rerigeracao 1 Sistema elético 11- DESMONTAGEM DO MOTOR ‘A-- Cuidados por ocasito da desmontager .. 8 - Presario pare deemontagem «1... C- Ferramentas comerciais D- Ferramentas especiass 2.1... E- Aparetnos de medicB0 6.6.0.0: F - Order de desmontager G - Desmontager das princina! eee do mot: 8 = Bicoinjetor (Série BT)... sss seesees b- Bicoinjetor(Strie BTD) «6. 2.....+ ¢- Bombs injetors d- Engrenagem do viabrequin =... e dom de despa das pores do abate + 1 Camisa do clindro 19 Mancal do virabrequim Ih Ane! de segmento . | Pino do pistto ie Bucha dopo do pti « K- Guia da valvula 1 Reversor - MONTAGEM 00 MOTOR ‘A-- Preparac3o dos materiais 8 - Cuidados na montagem CC Tabola de caractoristicas mecBnicas do motor 1D - Ordern de montagern EE - Montage das principals peces do rotor 8 - Camisa do clindro b= Mancais do vabrequirn ~ Bucha do pino do pistio Pino do pistBo .......-. Andis de segmento = Pistdo com a bela na camisa Guia da valvula j= Montagem da bombe igetore no motor"... IV. REGULAGENS, PROCESSOS DE MEDICAO E REPAROS 1 Cobecote PrecaugSes @ pracedimentos para montager Ordem de aperto das porcas do cabecote Torque de aperto das porcas 2-- Valvulas de admissio, escape e sous assantos - Dimensbes das véivulas eguias ...- b- Largura do assento e angulo do assent da vbivula no cabecote - Rebaxamento da valvula 4 Duapasie sereararanio daha davis ¢- Desgaste da guia da vélvula cS 1 Mola da valvula sage sans eat SESSSSBRRSRRALIER BELESREKSS YRRR RRRRVERBRVLe 1m -Dispositivo de descompress8o 3 Comisa do clindro =... 4 Pistdo a 5 Virabrequim Diane do ebro pae uso de mencais sob-medida 6 - Exo de comando 7. Tucho 8. Biela 1. 9. Engrenager de: tried 10- Bombainjetora ..... 11- Bieoinjetor 12. Ajustagem da alavanca do governador 13- Bomba de 6leo lubrificante 14. Correia do ventiador sees 15- Bomba d’agua do intercambiador 16- Zineo protetor bet 17 Regulagem do reversor \V - TABELA DE REVISAO PERIODICA Vi- DEMONSTRATIVO DE DESGASTE DAS PRINCIPAIS PECAS (SERIE "BTO") DEMONSTRATIVO DE DESGASTE DAS PRINCIPAIS PECAS (SERIE BT") Vi-INSTALAGAO DO MOTOR E DIMENSOES DO MOTOR Base do motor . Conjunto sobre coxins j Dimenates do motor (Séries 8722/228/22C - 8T38/338)/33C) Dimensées do motor (Séries 87022/228 /22C - BTD33/33B/33C) Dimensées do motor (Séries BT22MB/MC - 8T32MB/MC) DimensBes do motor (Séries BTD22MB/MC - BTO3MB/MC) Dimensdes do motor (Modelo BT22P) DDimensées do motor (Modelo BTD22P) 22 8 HSeBIse Bxadisazd ESPECIFICACOES sro | aro Modeios 3 81D ze ‘TD zB eTD 8 BT mC ero | ro zM8 oa zmc Nt de eingron 2 [ Didmo x curso do isto (mm ‘Clingrada (cm Poneatev) OWAOING [A] B 1500 finsfia7] 100 fraals2| Rotacto da tomeda| 2.000 15.4170 (8 fore rom) | 2200 SLs 2a pes|203 zen poolza] ‘Sentido de rotacbo| Motor \viato pelo taco 60 volants edo hace! Helce Hort Teaa de compresso ait ‘Sistema de combustdo Injecto Orets ‘Sisters de ricasto Forgado por bore wocbide ‘Siatema de retrigeracbo (A bu 1 mercarbsador de calor Sistema de paris leva « Manus! CCapecidade do tanaue de combustv tos) 25.04 50 Opcional) cart 60 Fito de Ccapaccade ae deo | ‘ubeeante Vitro! on Rector Reversor Motor + Padasor i Copecicade de qual ie retigeracto (itor Motor + intorcar 59 6s Beteria Amperagem minimal 12V BAN ‘Consumode combustvligr/ev (clans copa! Motor paride ‘anernaaor wv BA (Bincado! VA Redutor ou Reversor Embreogem * Comer Dimenstes men) [* Largura = Aire glaa) & Pewo tauido a) 06 co 783 70. 7) Dimensties obtidas ser tongue de combusve @ Potuncia especticeds DIN A = ABNT - MB - 749 ou DIN 6270 DIN 8 = ABNT | MB. 749 ou DIN 62708 ‘once ESPECIFICACOES ola le),e |e) a] e |e |e |e | a Modo 2 | a | zc | = | se | ac | ze | zme | 2mc | soe | snc declines 2 3 2 a Disree x eo do pista (nmi 2090 Clindrad (em?) 146 wir 18 | rotncwie owarows [Ale] al ®] ale lalelaleialelalelale[alelalel a] 7.300 -|- belzalmolag -|-1-1-1-|-]-|-|-|-1 14 Rotagbo da tomed | 2000 S27 SSS See SSeesee fre trom SET Eee za fase} -|-|-1- |-1-1- 1-1-1 EEE EE EL zm oalzaol | -|-| — booleso| = [= eo [=o — of — foo] — [= ‘Sontigo de rte | Motor ‘anthro IVa pl la do teloteo donee | Hoice é I Hortie Taxa de conprensto aa Siar de combuatbo Tne evar Seema de ubiicgto Forde por bora voctde ina tinasio Asx a renee asc Satara de pana weerea Beticse Manu ‘Capecidode do wnave de combustvl (tos) 25 ou 50 (pcional Corer 60 a0 ea 38 Fito de Capacidee de eo] ose a7 ow oe carte von! 2 maa aa] Ae = s | vs ‘ow ~ Capacidade de sgual Rediador “ Lael = Se retigeasdo 1 toon ator + z 39 e5 ra (Amerone mine) BV An Corsumoseconburiveigr es iBone cae xs Motor oe sarin ev — 30K Alternador MV— 3A MVBe (Bind Wecinco ado ou Revror emvome | — Mectrico, em banho de so aden Monedeco Emnoreogem = Ss Tipo amie CO | a 906, an 1020 738 7 933 Diensbes nmi [twa |e 620 o om = om Tawe | 78 78 = [en a zi Pee tai al = Ea 0 = | x0 Ey {7 Devenates oa sr ange de combust! em senso. ferences woncends DIN A= ABNT - MB 749 ou DIN 62708 DIN 8 = ABNT - MB - 749 ou DIN 62708 PRINCIPAIS PARTES DO MOTOR A- BLOCO DO CILINDRO E CAMISA. bloce do cilindro ¢ de ferro fundido do tipo ‘‘Saia Funda"", possuindo nervuras especiais no seu inte- rior a fim de aumentar a robustez e reduzir o nivel, de ruido, A camisa do cilindro é do tipo mido, substituivel, de ferro fundido de alta qualidade. Possui dois anéis de borracha em sua parte inferior com a finalidade de evitar deformagbes e a passagem de agua de re- frigeraco para 0 cérter do motor. (Fig. 1) CAMISA DO CILINDRO. JUNTA DO CABECOTE £ BL0C0 Do CILINDRO B- CABEGOTE. 0 Cabecote é de ferro fundido especial, fixado 20 bloco do cilindro através de prisioneiros e parafu- so fabricadas em liga de aco especial, resistentes a altas temperaturas. (Fig. 2) diametro da valvula de admiss3o ¢ maior que a do escape, para aumentar a eficiéncia de admiss&o de ar, proporcionando excelente combustéo. Obs.: A diferenca bésica entre o cabecote dos mo- tores das séries “BT” e ’BTD" é que neste ltimo no hé ante-cémara (Pré-cémara de combustio), devido a adogo do sistema de injecdo direta. FIG. 2 BALANCINS, VALVULA DE ESCAPE VALVULA DE ADMISSAO C - PISTAO, PINO, ANEIS E BIELA. PISTAO ¢ especial sendo seu formato cénico ovalizado, confeccionado em liga de aluminio que permite constante lubrificac8o através da prépria folga resultante da expansio térmica do mesmo durante 0 funcionamento do motor. O PINO DO PISTAO é de aco especial e geralmen- te é vendido em conjunto com 0 pistéo devido a folga entre 0 pino do pisto e a bucha da biela ser minima. ANEIS DE SEGMENTO: Construgdo dos anéis. — 0 primeiro anel, de compressdo, é cromado, pois trabalha préximo & zona de fogo, para re- sistir 2 alta temperature da combustéo, manter a dureza do ane! e consequentemente, permitir longa durabilidade. Tem perfil “Abaulado” para Permitir a0 anel se auto-ajustar durante o funcio- namento e também é considerada como 0 princi- pal elemento que efetivamente evita a passagem da compress&o para o cérter. — 02? anel, de compress8o, possui perfil “Trape- zoidal"’ com Inner cut ou Corte interno com in- clinag8o de 1° - 1,5° a fim de diminuir a area de contato e possibilitar maior press8o especifica e consequentemente uma boa raspagem de éleo. — 03° anel, de compress8o, possui perfil “Trape- zoidal” com Out cut ou Corte externoe um chan- fro para permitir acimulo de dleo lubrificante, deixando uma pequena pelicula de dleo untada na camisa do cilindro. — 0 4? anel, de leo, possui mola de expanso com a finalidade de aumentar a pressio do anel na camisa do cilindro. 0 anel de dleo & mais espesso que os anéis de Compresso e possui uma canaleta ao longo de sua circunferéncia, com fendas, para passagem SERIE “BT” Ss = ANEIS y— ANEL DE TRAVA PINO a PISTAO BIELA MANCAL PARAFUSO do 6leo lubrificante. A BIELA 6 de aco forjado, sendo seu colo consti- tuido de duas partes desmontéveis. 0 mancal da biela & coberto por metal patente @ partido retan- gularmente em duas metades, SERIE "BTD" Ss PANELS ee a DE TRAVA ae Sasri0 BUCHA BELA MANCAL PARAFUSO——4, D - VIRABREQUIM. O virabrequim & uma peca Unica, de aco forjado, com excelente resisténcia. O moente e o munho 880 inicialmente temperados por indug&o a alta fre- quéncia. Em seguida, so retificados e polidos até ‘se obter uma superficie de alta precisdo. Portanto, ajustam-se perfeitamente com os mancais (bronz- nas) e possuem grande durabilidade. 2 - Mecanismo dos mancais do virabrequim. © virabrequim e os contra pesos dos motores das, séries BT @ BTD sio fabricados em uma tinica peca. Os contra pesos, 0 volante e as polias em “"V" agem em conjunto para o perfeito balanceamento, preve- nindo vibragdes torsionais. FIG. 4 ENGRENAGEM DO \VIRABREQUIM c MANCAL DE ENCOSTO virabrequim dos motores das séries BT/BTD33 possuem dois (2) alojamentos centrais, fazendo ‘com que o motor de 3 cilindros possua 4 mancais ‘SERIES BT/BTDZ2 MANCAL (LADO DO VOLANTE) Principais, cujo projeto ¢ de melhorar a durabilidade na utilizago do motor. FIG.5 MANCAL (LADO 60 VOLANTE) SERIES BT/BTD33 E — SISTEMA DE ALIMENTACAO DE COMBUSTIVEL 1- SISTEMA DE INJEGAO DE COMBUSTIVEL. sistema de injego de combustivel é constituido MANCAL CENTRAL (1) MANCAL CENTRAL (2) POLIA ENGRENAGEM DO \VIRABREQUIM PALHETA DE OLEO| MANCAL (LADO DA ENGRENAGEM) 'VIRABREQUIM PARAFUSO DO ALOJAMENTO CENTRAL de: Tanque de combustivel, bomba injetora, gover- nador para contrdle da rota¢Bo, filtro de combusti- vel, bomba alimentadora de combustivel (Opcional), bicos injetores e tubos de alta presso combustivel nos cilindros. FIG. 6 fo « romana -/ . soma ALIMENTADORA co naeToR we ESQUEMA: TUBO DE ALTA PRESSAO Xe Omran FILTRO DE OLEO ‘COMBUSTIVEL. 2- BOMBA INJETORA ‘Abomba injetora dosa o combustivel corretamente, sob alta pressiio, distribue 0 combustivel na se- ‘quéncia propria para os bicos injetores, que se en- carregam de pulverizar 0 combustivel nos cilindros sob forma de uma névoa fina. 08 bicos injetores sto constitul- emi- crométrica. Portanto, devem ser manejadas cuida- dosamente. Os motores das séries BT e BTD so equipados ‘com bomba injetora BOSCH de 2 e/ou 3 émbolos. Funcionamento da bomba: Podemos observar na figura abaixo que o émbolo da bomba injetora possui na sua parte mais préxima 2 cabeca, uma ranhura em forma de héiice. FIG. “A” ‘Quando 0 émbolo encontra-se na posicl inferior, 0 ‘orificio de alimentaco ache-se descoberto, permi- tindo a entrada de combustivel na bomba injetora. FIG. “B” O émbolo esta parcialmente acionado pelo excéntri- co, fechando 0 orificio de alimentacBo, para em se- ‘Quids comprimir 0 combustivel para a injec. FIG. “C" © émbolo continua a subir forcando 0 combustivel a vencer & resisténcia da mola da vélvula de pres- 80. Deste modo 0 combustivelinicia seu fluxo para © tubo de alta press8o, bico injetor e finalmente pa- aa cémara de combust. FIG. “D" fluxo de combustivel cessa quando a ranhura em forma de hélice do émbolo atinge 0 orificio de ai mentag&o, iniciando 0 retorno de combustivel. A osi¢io da ranhura em forma de hélice em relac5o 220 ofificio de alimentac&o de combustivel ¢ contro- lada pela cremalheira da bomba injetora. Variando a posi¢So da cremalheira, varia-se 0 volume do com: bustivel inietado desde Zero até o maximo. \VALVULA DE SAID 3- BICO INJETOR (SERIE “BT"). No bico injetor (tipo Throttle valve), 8 medida que a pressao do combustivel aumenta na cémara, a val- vula de agulha levanta-se de sua sede apés vencer a resistencia da mola do bico injetor. Neste momento, ‘ocorre a injeco de combustivel através do pequeno orificio existente na guia da vélvula de agulha, sob press8o de 160 + 10 kg/cm’, em forma de jato fina- ‘mente atomizado na cémara de combustéo. (Fig. 9) 4 RETORNO PoRCA Da GUA 4- BICO INJETOR (SERIE BTD) No bico injetor (tipo Multi-furos), quando a press de injec3o (210 + 10 kg/cm‘) é alcancada, a resis téncia oferecida pela mola é vencida e a agulha levanta-se da sua séde. Nesse momento, 0 com- ‘bustivel passa por quatro orificios existentes no bico € pulverizado, misturando-se com 0 ar em turbu- éncia na cémara de combustao. (Fig. 10) Devido & elevada pressdo do combustivel, uma pe- quena parcela do mesmo passa através da folga existente entre a vélvula de agulha e 4 guia da vélvu- lae retorna ao tanque de combustivel através do tu- bo de retorno. Essa pequena parcela de combustivel serve para lu- brificar e refrigerar a valvula de agulha Para remover quaisquer impurezas do combustivel, acha-se instalado um Filtro de Combustivel entre 0 tanque e a bomba injetora, que possui um elemento de papel substituivel para assegurar uma filtragem de combustivel mais eficiente. \oomeusriver PORCA DE FIXAGAO! DO BICO INJETOR VALVULA DE AGULHA F - SISTEMA DE GOVERNADOR. © governador & 0 orgio que regula o débito de combustivel, evita que 0 motor pare ou dispare & mantém a rotaco do motor (por ajuste automatico! dentro dos limites desejados, mesmo que ocorra va- riagdes de carga. Durante 0 funcionamento do motor, © governador estabiliza-se quando a forca centrifuga dos pesos se ‘equilibram com a forea da mola reguladora e o volu- me de combustivel injetado tornar-se constante. Entretanto, quando a carga do motor for aumenta- da ea rotagao do motor diminuir, a haste de regula- ‘gem da bomba injetora move-se para o lado em que ‘corre © aumento de injego de combustivel, devi- do & aco da mola reguladora. Consequentemente ‘© volume de 6ie0 injetado ¢ aumentado e a rotac3o do motor mantém-se to estivel quanto possivel. ‘Quando 0 motor estiver sobrecarregado a mola limi- tadora 6 comprimida, elevando-se 0 limite de inje- ‘co, aumenta-se a descarga e melhora o desempe- Tho e torque evitando a parada do motor. FIG. 11 EIXO DE COMANDO a MARCA DA CREMALHEIRA /ALAVANCA DO L GOVERNADOR PORCA CEGA ‘CONTRAPORCA EIXO LIMITADOR MOLA LIMITADORA, =a_J ‘TAMPA DA CAIXA DE BOMBA INJETORA MARCA DA CARCACA DA 5 BOMBA INJETORA Eixo limitador e limitador de injegao. Quando 0 motor est com carga, 6 necessério que o mesmo desenvolva torque adicional para admitir re- pentinas sobrecargas e assegurar sua durabilidade, 0 eixo limitador restringe 0 volume de injegdo de combustivel dentro de certos limites, a0 mesmo tempo em que 2 mola limitadora de injecdo ajusta 0 torque do motor suficientes para as necessidades da méquina impulsionada pelo motor. Portanto, todo cuidado deve ser tomado ao ajustar ‘estas pecas, assim como durante o ajuste do gover- nador. Fig. 12 s SERIE BT = ioe — ‘SERIE BTD OBS.: Acertar a carga (F) nical pare 283 + 50 gramas G - SISTEMA DE LUBRIFICAGAO O sistema de lubrificago das pecas é forcado atra- vés de uma bomba de éleo ‘’Trocéide”’. O dleo lu- brificante é succionado pela bomba e passa pelo fil- ‘tro onde as impurezas ficam retidas. Uma vélvula reguladora controla a press3o do 6leo que circula através de 2 circuitos. No 1° circuito 0 éleo lubrificante ¢ forcado para os mancais do virabrequim, mancais da biela, pistes, pinos dos pistdes e cilindros, No 2° circuito 0 dleo ¢ forcado para os balanceiros, eixo de comando e tuchos, Se durante 0 funciona- 10 mento normal do motor a pressio do éleo cair abai- xo de 1,0 kg/cm*(14,22 psi) a limpada de advertén- cia acende-se automaticamente, alertando 0 opera- dor quanto a ocorréncia de alguma anormalidade no circuito. (Fig. 13). Um componente importantissimo do sistema de lu- brificaco € 0 filtro de 6leo lubrificante, porque re- move as impurezas do dleo e, portanto, ajuda a pre- venir desgastes nas superficies de deslizamento. Apés um periodo especifico de servico, o elemento do filtro tem a sua eficiéncia reduzida, por isso hé a necessidade de substituir 0 filtro de dleo lubrificante ‘em intervalos periédicos. BALANCEIRO DA VALVULA FIG. 13 CCHAVE DE PRESSAO EIXO DE COMANDO Way fa oC UR FILTRO DE OLEO" LUBRIFICANTE VIRABREQUIM BOMBA DE OLEO’ LUBRICANTE: TUBO DE ADMISSAO H - SISTEMAS DE REFRIGERACAO e pelo préprio atrito das peas venham a alterar as propriedades dos materiais das pecas, prejudiciais O sistema de refrigeracdo tem por objetivo evitar 20 funcionamento do motor. que as altas temperaturas gerades pela combustéo Os motores estacionérios das séries “BT” e ais ‘MANGUEIRA ‘TERMOSTATO RADIADOR CAMISA DO CILINDRO "BTD" so refrigerados & 4gua através de Radia- dor e os motores maritimos das séries “BTM” e “BTDM" so refrigerados & 4gua através do Inter- ‘cambiador de Calor. No sistema de refrigeraco dos motores estaciond- rios e maritimos da série “‘BTD" acham-se instala- das uma vélvula termostatica, cuja finalidade ¢ a de controlar 0 fluxo da 4gua de refrigeracdo através do radiador e do intercambiador de calor, mantendo o motor a uma temperatura constante de trabalho. Obs.: Nos motores maritimos da série “BT” o Ter mostato 6 fornecido opcionaimente. Nos motores equipados com radiador, a agua de re- frigerago é resfriada pelo ar externo através do re- diador e auxiliado “pelo ventilador para permitir maior eficiéncia do sistema. Nos motores equipados com Intercambiador de ca- lor existem dois circuitos de gua. No circuito “A”, a bomba d’égua do motor impele a 4gua de refrige- reco, fezendo-a circular pelo motor e uma vaivula, termostatica controla o fiuxo para 0 intercambiador de calor. No circuito “B”” a bomba d’agua do inter- cambiador capta a agua (salgada ou doce) fazendo- a circular entre os tubos de cobre do’ de calor, 08 quais esto em conte motor, ocorrendo 0 resfriamento indireto (troca de calor), Fig. 15). FIG. 15 \ BOMBA D’AGUA DO INTERCAMBIADOR ENTRADA BOMBA D’AGUA D0 MOTOR 1 - SISTEMA ELETRICO ternador, Regulador de voltage, Chave de partida, O sistema elétrico dos motores das séries ‘BTD"”e —_Chicotes e Lampadas de adverténcia da pressiio do “BT” so compreendidos por: Motor de partida, Al- dleo lubrificante e da Carga da bateria. (Fig. 16) ar ‘SERIES BT/BTD - SISTEMA ANTIGO cINzA MOTOR DE PARTIDA VERMELHO ALTERNADOR Lm "I: SERIE BTD - SISTEMA ATUAL VERMELHO ‘MOTOR DE PARTIDA c+ CHAVE DE PARTIDA ALTERNADOR, REGULADOR DE TENSAO ‘CHAVE DE PRESSAO’ TOMADA W. (P/ TOMADA-O DE ROTACAO) AZUL BATERIA Il - DESMONTAGEM DO MOTOR A - CUIDADOS POR OCASIAO DA DESMONTAGEM Na desmontagem deve-se tomar as seguintes pre- caugdes: a - Ler com atenco 0 presente Manual. - Seguir a ordem correta de desmontagem. c- Nao mexer nas pecas ou partes excluldas da re- lag3o de desmontagem. d - Utilizar ferramentas adequadas. A utilizago de ferramentas fora de medida, po- deré ocasionar danos nas pecas. e- As pecas desmontadas dever8o ser colocadas em ordem, num local previemente preparado. {- Mantenha as pecas juntas como um jogo de acordo com 0 cilindro ou o sistema de admissao ou escape. O cilindro mais préximo ao volante é on? 1, vindo a seguir o(s) outro(s) cilindro(s). 9 - Precaver-se para ndo derrubar ou golpear as pe- ces. h- Procure memorizar as respectivas localizacdes das pecas desmontadas, no motor. Os parafusos, arruelas e porcas devem ser colo- cadas no lugar de origem ou préximos as pecas, para evitar trocas ou perdas. j- Adesmontagem dos sub-conjuntos, quando ne- cessérios, dever8o ser feitos apés a remocdo dos conjuntos. Assim evita-se a mistura ou per- da das pecas. k - Limpar todas as sujeiras acumuuladas no motor. |= Operacies duvidosas devem ser evitadas. B - PREPARACAO PARA A DESMONTAGEM. Antes de iniciar a desmontagem do motor, deve-se reparar o seguinte: a Escolha o local de trabalho. © local de trabalho deve ser limpo e isento de oeira ou sujeira que possam acumular nas pe: gas do motor. b - Preparago do local de colocac&o das pecas & seu armazenamento: Disponha de local adequado para as pecas, para ‘que as mesmas no se danifiquem ou sujem. ¢ - Recipiente para limpeza: E aconselhével dispor de tanques para limpeza das pecas ou aproveitar-se de latas de 18 litros cortadas a0 meio como indica a figura abaixo. OLEO DIESEL RECIENTE d= Preparar os materiais: Pano, dleo diesel, lixa, lima, pincel, etc. €- Drener a agua, dleo combustivel e 0 dleo lubrif cante do motor. f - Preparacdo das ferramentas: Pera a correta execucao dos trabalhos de desmon. tagem e montagem so necessarios as ferramentas. ilustradas adiante, as quais devem ser selecionadas de acordo com as partes a serem desmontadas. ( - FERRAMENTAS COMERCIAIS Chave estrela Chave de fenda e phillips n? 2 Martelo de bola 200 g 600 g. Martelo de pléstico Rasquete Saca filtro Soquete longo 22 mm Aimotolia Esmerithador de valvula @ Pasta esmeril Saca pino 3/32 x 5” Morsa Alicate universal Alicate para anéis (interno e externo} Pungo Extrator 6” Calibre de folga D - FERRAMENTAS ESPECIAIS Jogo de ferramentas especiais BT22.92300 Extrator de camisa ‘Anel para inser¢8o do pistdo Extrator da engrenagem do virabrequim 9d & 2 2 2 Extrator para pino do pistdo Extrator para bucha do pino do pistdo BT22.92810 Extrator para guia da vélvula E- APARELHOS DE MEDICAO NOME DO APARELHO cROQUIS Relégio comparador com base magnética of wo Teste Diesel (Para Bico Injetor) : Sa=a_—- SO Tacémetro Paquimetro Medidor com relogio comparador para didmetros internos. CONJUNTO F - ORDEM DE DESMONTAGEM PARTES DO CONJUNTO = Olea combustvel b- Agua de refigerar0 Oleg lubrificante SERVE PARA SERIE Tangue de combustivel ‘2 - Tubo de retorno de combustivel bb Tubo de combustivel €- Cinto do tanque de combustivel d - Tanque de combustivel Filtro de ar 2 Filtro de ar 'b- Tubo de admissio € = Coletor de admiss80/suporte filtro de ar Silencioso @ -Silencioso b= ConexBo do silencioso ‘© - Coletor do silencioso Rediodor (Pare motores estacionérios) a - Mangueiras de agua do radiador 'b- Suporte do radiador cc - Radiador d_- Assentos do radiador Intercambiador de calor (Pera motores. rmatitimos) ‘2 Mangusiras de Squa do intercambiador bb Presiha de fixago dos tubos de ata pressio - Conjunto da partida manual e corrente d- Base com tanaue intercambiador completo Instalaglo elétrics ‘a Painel completo com chicote (marcar os ppontos de ligacées) b- Correia ‘¢- Alternador 1d Esticador da corres 1 - Suporte do alternador {2 - Tubo de passagem Iateral bb Bomba d'dgua completa com hélice 12 - Bomba d'dgua do motor completa b- Bombs d’égua do intercambiedor completa CONJUNTO Fittro de oleo ORDEM DE DESMONTAGEM PARTES DO CONJUNTO a - Fitro de 6leo lubrificante LUtiizarferramenta especial SERVE PARA SERIE BT 2 3 ‘2 Medidor de 6leo lubrificante Bico injetor 2 - Prosiha de fixapSo do tubo de alta pressio b- Tubos de alta pressdo - Fixador do bico injotor 4 - Bicos injetores © Ante-cémara { -Isolador do bico Bomba injetore 12 - Tubos de combustivel -Filtro 6e combustivel ‘¢- Tampa c/ suspiro (Cx. da bombat 4 - Articulador (Acionamento da bombs) {= Bombs injetora completa 1 - Tampa do cabecote 'b- Balancins completos (Marcar 0 cilindre correspondent) © - Copas das valvulas - Varetas das valvuies 8 - Tubo de 6leo lubnificante {Alga de suspensto = Cabecote completo (Vide ordem de desaperto. recomendada ne pagina 23) bh Junta do cabecote Pola do virabrequim Caixa de engrenagem 2 - Escala do regulador completa b- Mola do regulador © - Caixa de engrenagem 18 = Chaveta da polis do vrebrequim b= Detietor de deo ¢- Engrenagem do virabrequim (Usar extrator) d= Bomba de deo lubsificante completa CONJUNTO Redutor (P/motor {estacionério) {BTB/C; BTOB/C) ORDEM DE DESMONTAGEM PARTES DO CONJUNTO SERVE PARA SERIE BT BT | 81D ala ‘BTD B Redutor com embreagem [P/motor martin). (e122? e BTD2IP) - Alavanca de acionamento 'b- Carcaca da embreagem completa = Pat® de pressio completo Reversor (P/motor marino) (BTMB/MC; BTOMB/MC) 2 - Caixa do garfo completo c/alavanca de ‘acionamento do reversor b- Contra-pino e porca entalhada = Buch do arco deslzante 1d Caixa do reversor completo - Caixa da embreegem completa 2 Cérter do motor {Girar 0 motor e apoit-lo sobre 8 carcaca do volante! Pistto c/biele 8 - Cape do mancal ds biela (Nao derrubar © mancal da bial bb PistBo com biels (Marcar 0 elindro correspondente) 2 Volante 'b- Carcaga do volante 12 - Alojamento do virabrequimn 'b- Mancal de encosto Parafuso alojamento central n? 1 Parafuso slojamento central n? 2 e- Virabrequim {f- Mancal de encosto, ‘2 - Buche do governador b- Paratuso trava do eixo de comando .¢- Bixo de comando c/ engrenager e governador (bs. Virar © bloco do ciindro apoiendo-o do lado do escape # levantar os tuchos para possibiltar a remoso do eixo comando, d- Tuchos (Marear 0s clindros correspondentes) {8 = Camisa do clindro (Usar ferramenta especial) bb Andis de borrachs G - DESMONTAGEM DAS PRINCIPAIS. PECAS DO MOTOR a- BICO INJETOR (Série BT) Para a desmontagem do bico injetor, proceder da seguinte maneira NOTA: ‘Como 0 bico injetor é um componente vital do mo- tor, suas pecas esto usinadas com grande preci- 80, de forma que deve-se tomar o maximo cuidado para evitar riscos. 1 - Afrouxar o fixador da mola. 2 - Remover a porca da guia e retirar 0 bico monta do (Fig. 18) FIG. 18 PORCA DA GUIA Sikes MoRsA FIXADOR DA MOLA No caso do bico montado estar preso 8 porca da guia, retirar com o uso da ferramenta especial, co- mo indica a Fig. 19. FERRAMENTA PORCA DA GUIA Uma vez desmontadas e lavadas as pecas com leo diesel limpo, deixar na ordem de montagem, a fim de evitar a invers8o no ato da montagem. NOTA: ‘Nao utilizar pano ou estopa para enxugar as pecas. b - BICO INJETOR (Série BTD) 1 - Afrouxar a porca de fixaco do bico injetor e re- tirar 0 bico montado. (Fig. 20) a ee : PORCA DE FIXACAO FIG. 20 2 - Ume vez desmontadas e lavadas as pecas com 6leo diesel limpo, deixar na ordem de monta- gem, a fim de evitar a inverséo no ato da mon- tagem. NOTA: Nao usar pano ou estopa para enxugar as pecas c- BOMBA INJETORA 1 - Remover o ane! trava do pino do tucho do role- te. (Fig. 21) 2 - Remover os pinos dos tuchos do rolete. NOTA: Forcar os tuchos do rolete para dentro a fim de remover os pinos. ‘APERTAR 3 - Remover 0 tucho do rolete completo. IFERIOR 5 - Remover a mola do émbolo e 0 prato “A”. 6 - Remover a manga de regulagem. FIG. 25 FIXADOR DA VALVULA PRATO “A SUPERIOR] lee 3 y MOLA DO EMBOLO MANGA DE REGULAGEM 7 - Remover « fixador e a mola da vélvula de pres- sé. ogs.: Remover 0 mordente completo (Somente para sé- ries BT33 e BTD33). FIG. 27 VALVULA DE PRESSAO MONTADA 9 - Remover 0 cilindro FIG. 28 10 - Para remover as pegas do 2° e do 3° cilindro da bomba, repita os itens 1a 9 anteriores. 11 - Finalmente, remover a cremalheira. d- ENGRENAGEM DO VIRABREQUIM. 1 Rosquear os dois parafusos na engrenagem, juntamente com 0 extrator até atingit o final da rosca no corpo da engrenagem. 2- Rosquear as porcas dos parafusos uniforme- mente até remover a engrenagem. FIG. 90 ORCA EXTRATOR DE ENGRENAGEM e - ORDEM DE DESAPERTO DAS PORCAS DO CABEGOTE A ordem de desaperto das porcas do cabecote ¢ to importante quanto @ ordem de aperto. Assim sendo, siga as instruges adiante: oBs.: Inicialmente solte os parafusos adicionais. FIG. 31 8722/28/26 PA~P RAS OP; PARAFUSO 8733 /398/33¢ BB ARAY DOP; Fig. 32 PARAFUSO BTDa2/B/C PARAFUSO f sromiere \ votanre Ta | io 9 Oo. 9 6 oF oe. o o Oo. oO f - CAMISA DO CILINDRO Para remover a camisa, utilizar a ferramenta espe- cial, seguindo as instrugdes adiante. FIG. 33 PRISIONEIRO EXTRATOR (8) 1 - Introduzir 0 extrator (A) junto com o prisioneiro e a porca pelo lado do céirter. 2. Colocar as duas porcas nos prisioneiros do cabe- cote em sentido transversal. 3 - Colocar o extrator (B) com os rasgos encaixados nos prisioneiros, pelo lado externo. 4- Apés devidamente ajustado, o extrator (A) na camisa, apertar a porca externa do prisioneiro, Fi. 34 CAMISA DO CILINDRO g - MANCAL DO VIRABREQUIM 9.1 - MANCAL LADO DA ENGRENAGEM. FIG. 35 EXTRATOR (A) GUIA (AY PRISIONEIRO ESPACADOR Para uma correta extraco do mancal, observe 0s ftens adiante’ 1.- Encaixar 0 guia (A) no mancal pelo lado interno do bloco do motor. 2 - Colocar 0 prisioneiro e @ porca pelo lado interno, 3 - Colocar 0 espagador de didmetro menor pelo la- do extemo do bioco do cilindro. 4 Colocar o extrator (A) e a porca do prisioneiro pelo lado externo do bloco. 5- Apés a colocac&o da porca externa, alinhar 0 Conjunto extrator no mancal. Em seguida, ros- quear a porca. EXTRATOR DOMANCAL g.2 - MANCAL LADO DO ALOJAMENTO Proceder a remoc&o do mancal conforme as instru- Ges adiante: 1- Apés retirar 0 virabrequim, recolocar 0 aloja- mento no bloco do cilindro ou fixer 0 mesmo em, uma morsa. 2- Encaixar 0 guia (B) no mancal do alojemento pe- lo lado interno do bloco do cilindro. 3 - Colocar 0 prisioneiro e a porca pelo lado interno do bloco do cilindro. 4 - Colocar o espacador de digmetro maior pelo la- do extemno do bloco do cilindro. 5 - Introduzir 0 extrator (A) e a porca no prisioneiro pelo lado externo do bloco, alinhando 0 conjun- to do extrator no mancal. Em seguida, rosquear a porca, até a remocdo to- tal do mancal FIG. 37 SI cancaca D0 EXTRATORDOMANCALAY7 —voLaNTE h- ANEL DE SEGMENTO. ‘Sempre que remover o pisto, verificar 0 estado dos anéis de segment: Se houver necessi cate especial. ide de substitui-los, utilizar o ali- FIG. 38) \ = los > ALICATE ESPECIAL Caso ndo possua ferramenta especial, proceder da seguinte maneira: 1- Pegar um fio de arame e construir dois cfrculos de aproximadamente 4 cm de didmetro. 2- Introduzir os dedos polegares nos circulos & os nas extremidades do anel 3 Abrir 0 anel forcando-o para fora com os dedos polegares e retirando-o simultaneamente com a ajuda dos dedos médios. Nao abrir demasiadamente 0 anel, pois este po- derd romper-se. FIG. 39 i- PINO DO PISTAO O pino do pistéo une 0 pistdo & biela e se movimen- ta dentro de uma bucha, podendo ser facilmente re- movido ou montado sem que haja necessidade de aquecer 0 pistéo. 1 - Remover os anéis de trava do pino do pist8o de ambos os lados com um alicate de bico. Em se- guida, remover o pino do pistéo, utilizando o ex- trator (BT22.92800). FIG. 41 BELA EXTRATOR P/BUCHA’ DO FINO DO PISTAO k - GUIA DA VALVULA Introduzir 0 extrator (BT22.82820) no guia da valvu- la, pelo lado inferior do cabegote e retirar com 0 au- xlio de uma prensa ou um martelo. FIG. 42 EXTRATOR PARA GUIA DA VALVULA, CABECOTE | REVERSOR DO MOTOR MARITIMO FIG. 40 EXTRATOR P/PINO DO PISTAO (MODELOS: BT22MB/MC_ - _ BT33MB/MC; BTD22MB/MC;BTD33MB/MC) ‘Apis retirar a caixa do garfo com a alavanca, de co- mando do reversor, remover todos os parafusos porcas de fixac8o da carcaca do reversor e rosquear dois desses parafusos nos dois furos (c/ rosca) exis- tentes na carcaca, até que esta se separe da carcaca do volante. i- BUCHA DO PINO DO PISTAO. 1- Colocar a biela sobre um dispositive apropriado ou em uma morsa. 2- Introduzir 0 extrator (BT22.92810) na bucha e remover com © auxtio de uma prense ou mar- lo. FURO COM ROSCA NOTA: Para remover a Tampa da carcaca com ponta de ei- xo (BT22,01691), 0 Redutor RD33A, RD33B e o Re- dutor com embreagem MR22P, proceder da mesma maneira ao mencionado no item | A — PREPARAR OS MATERIAIS: Tinta para teparos, zarco, lixa d’agua, etc.. & — CUIDADOS NA MONTAGEM: A montage ¢ feita na ordem inversa da desmonta: gem, devendo-se tomar cuidado nos pontos citados adiante: a - Seguir 2 ordem correta da montagem. bb - Usar ferramentas adequadas. ¢ - Os subconjuntos desmontados devem ser mon: tados corretamente, d- Os contra-pinos, arruelas prendedoras, juntas, devem ser trocadas por novos. e+ Colocar cola “LOCTITE” na troca de qualquer prisioneiro. 1 - As pecas dinamicas como 0 virabrequim, eixo de comando e rolamentos, devem ser verifica dos se giram suavemente, sem anormalidades apés a montagem. @- As pecas antes de serem montadas, deverdo ser lavadas com éleo diesel limpo e lubrificadas, principalmente as pecas que sofrem atritos co- mo: Pistdo, biela, virabrequim, eixo de coman- do, rolamentos, a fim de evitar futuras avarias. -TABELA DE CARACTERISTICAS MECANICAS DO MOTOR Espaco nocivo ero22/8/¢ BTD32/BC, BT33MB/MC Folga das valvuls (A trio! Foiga axial do virabrequim ‘Folge lateral 020 0,09 0.25 0.19 Tempo de injec (F.I.C.1 (APMS.) Pressio do bico injetor Pressio do dleo lubrificante me (Motor Maritimo = 20°) 210 £10 25 28. 38 35 Pressio da tampa do radiador 3 10.9) 3 (0.9) TORQUE Porafuso da biela 55 - 60 55 - 60 TORQUE - Porca do cabecote 180-195 180 195 aluso auriian do cabecote (M10) uso 40 aojamento central TORQUE TORQUE 50 65-70 Parafuso quis do TORQUE * alojamento central TORQUE : Parafuso do volante Paratuso da pola em "V" do virabreauim Foxador da vaivuia de TORQUE - press80 (B. Injetora) TORQUE Porca suporte do [fovoo Folge des engrenagens D - ORDEM DE MONTAGEM SERVE PARA SERIE ‘CONJUNTO PARTES DO CONJUNTO eto | sro Camisa do eilindro {2 - Tuchos (Colocar nos cilindros correspondentes) x fx |x x b- Eixo de comando com engrenagem e governador ef me | os x Parafuso trava do eixo de comando xfx |x x d~ Bucha do governador | ox! | oem] fae Mancal de encosto (Lado com canaleta p/ o lado interno do bioco) xef-fx]- bb Alojamentos centrais do virabrequim —jel= | (Observar a posicdo correta p/ montagem e torque de aperto: 6,5 2 7,0 kg.) © - Virabrequim 7 cane x + Paratuso guia do alojamento central n? 1 03 | Virabrequim (Torque de 8,0 kg.) ee es] ¢- Parafuso guia do alojamento central n? 2 (Torque de 8,0 kg.m) ~|x«x |=] « 1 - Mancal de encasto do alojamento do virabrequim | (Lado / canaleta voltado p/ 0 lado interno do bioco) | x | ~ | x | — {9 Junta do alojamento do virabrequim xf | « x hh Alojamento do virabrequim (Ver folga axial na tabela de caractersticas mecdnicas] x fox |x x onl west ‘a Carcaga do volante Bs hae | | x b- Volante (Torque do parafuso: 7,0 a 7,5 kg.m| x fx] x x 2 - Pistio c/ biela (Furo da biela voltado p/ 0 lado da bombs injetora) xfox |x x pate er biae, 'b- Capa do mancal da biela (Observar posicSo para ‘montagem @ torque dos paraf.: 5,5 2 6,0 kg.mi x fx |x x = Cérter do motor afta lo x Bomba de 6leo lubriticante completa xfx fw] « - Chaveta da engrenagem xfx |x x 'b- Engrenagem do virabrequim (acertar as marcas de sincronismo} x]x |x x - Defletor de deo x] x |x x = Chaveta da pola do virabrequim x a7 CONJUNTO. Caixa de engrenagem ORDEM DE MONTAGEM PARTES 00 CONJUNTO Tampa da caixa de engrenagem completa Polis do virabrequim (Torque do parafuso: 6,5 kg.) SERVE PARA SERIE eT 2 er | aro a] 2 BID 3 ‘Bombs injetors completa ‘Atculedor (Acionamento da bomba) Mola do regulador Tampa com respiro de caixa da bomba Escala do regulador Haste do regulador Escala do regulador complet “Junta do caberote Cabecote completo (Ver sequéncia e torque de ‘aperto das porcas e parstusos! Alea de suspensio Vareta das véivulas Canas das valvulas Baloncins completos (Posicdo para montagern) Tubo de dleo lubrificante Regular as vaivulas 1 Tampa do cabecote Bico Injetor a Junta de ante-cémare b- Isolador do bico c- Ante-cémara {6 - Bico injetor completo 1 Fixador do bico f- Tubo de ata pressio Bomba d'sgua ‘2 - Bomba d'égua completa (Obs.: P/ BTD, acompanha esticador da correia do alternador 1b Hélice do radiador (somente p/ motor estacionério) Correia Assento do rediador Radiador ‘Suportes do radiador Mangueiras de agua do radiador Intercambiador de calor (Par motores martimos) Base do intercambiador ‘Tenque do intercambiador completo Bomba do intercambiador completo Mangueiras de gua do intercambiador Presitha de fixag3o tubos de alta pressio Conjunto da partida manual e corrente Correia ORDEM DE MONTAGEM ‘SERVE PARA SERIE PARTES DO CONJUNTO a consnTo 18+ Motor de partis 'b - Regulador de voitagern ‘¢- Suporte do alternador a Esticador da corre do alternador (Obs.: P/ BTD, acompanha na Bomba d'égua completa @- Alternador 1 Painel c/ chicotes (Verii F pontos de ligacdes) {8 - Coletor de admiss8o/ Suporte filtro de at b- Tubo de admissio -Fitro de ar completo xfxdu] « Coletor do silencioso -[x}- |x b - Conexdo do silencioso xfxfx |x Silencioso xtx]x | « 2 - Suporte do tanque de combustivel nef oe fe [sag b- Tanque de combustivel ot wi I Tanque de combustivel_ | c - Cintos do tanque xfx]u |x 1d Tubo de combustivel xtelw |x - Tubo de retomo de combustivel xfxle |x Resi ince 8 = Disco do redutor xfx fu |x Se b> Redutor completo efx fad « 8TB/C; BTDB/C Redutor ¢/ embreagem (P/ motor maritime BT22P; BTDZP 2 - Plat de pressBo comple 'b - Carcaca da embreagem completa ¢- Alavanca de acionamento 2 - Caixa da embreagem completa b= Caixa do reversor completo © - Bucha do arco desizante 1d Contra-pino e porca entathada = Coie do garfo completo c/ slavanca de acionamento do reversor Reversor (P/ mator ‘maritimo: BTMB/C; eTOMB/C) ‘2 - Oleo tubrifcante b- Agua de refnigeracao (Adicionar Anti-corrosivo recomendedo} ¢- Oleo combustivel E - MONTAGEM DAS PRINCIPAIS. PECAS DO MOTOR a- CAMISA DO CILINDRO Para instalar a camisa do cilindro proceder conforme as instrucdes abaixo: 1 - Limpar os canais dos anéis de borracha e retirar a sujeira ou ferrugem acumuladas na sede onde se encaixa a camisa do cilindro. FIG. 44 ENCAIXE DA CAMISA CANAIS DOS ANEIS DE BORRACHA A 5-0 encaixe final da camisa deve ser feito encostando-se e pressionando firmemente con- tra 0 bloco até o encaixe final. NOTA: — Se houver dificuldade na colocacdo da camisa é sinal de que 0 anel de borracha esta retorcido. Caso isso ocorra, retire a camisa e instale novos anéis, tomando cuidado para no retorcé-los no- vamente no ato da colocacéo da camisa, AIG. 46 NOTA: Lavar devidamente com dleo diesel limpo. 2- Colocar a camisa no bloco e verificar se a mes- ma encaixa perfeitamente. Caso haja alguma dificuldade, € sinal de que 2 limpeza néo esté perfeita. 3 - Colocar novos anéis de borracha. NOTA: Sempre que remover a camisa é necessério substi tuir os anéis de borracha. ANEIS DE BORRACHA FIG, 45 cAMISA 4 - Passar tinta Zarco sobre os anéis de borracha e nos encaixes do bloco do cilindro onde se aloja a camisa. — A camisa deveré ficar sobressaida do bloco aproximadamente 0,07 a 0,15 mm para melhor vedacao. b - MANCAIS DO VIRABREQUIM. b.1- Mancal lado da engrenagem. Para colocar o mancal, utilizar 0 conjunto da ferra menta especial (BT22.92700). EXTRATOR (A) GUIA IAI ESPACADOR EXTRATOR (8) - Encostar 0 mancal pelo lado chanfrado externo, alinhando 0 furo de lubrificacdo. Encostar 0 mancal apenas com a mio pelo lado interno do bloco do cilindro. 2- Encaixar 0 guia (A) no mancal pelo lado extern do bloco. 3 - Introduzir pelo lado interno do bloco 0 prisionei- fo com a porca e 0 extrator (B). 30 NOTA: O extrator deverd ser encaixado no mancal. 4 - Colocar 0 espacador de didmetro menor pelo la do externo do bioco. 5 - Introduzir o extrator (A) e a porca no prisioneiro pela lado externo do bloco. Centralizar 0 conjunto na face do bloco. 6 Rosquear a porca até que 0 extrator (B) encoste ria face interna do bloco. de lubrificaco do mancal e do bloco do cilindro. b-2- Mancal lado do alojamento. Pera a colocagéo do mancal do lado do alojamento, utiiza-se_ a mesma —ferramenta especial (BT22.92700), utilizada para a colocacao do mancal do lado da engrenagem. 1 - Encostar 0 mancal pelo lado do chanfro externo, alinhando 0 furo de lubrificacao. Encostar com a mo, pelo lado interno do bloco do cilindro. 2- Encaixar 0 guia (B) no mancal pela lado extemo do bloco. 3 - Introduzir pelo lado interno do bloco o prisionei- fo com a porca e 0 extrator (B) NOTA: O extrator deve ser encaixado no mancal. 4 Colocar 0 espacador de diametro maior pelo la- do externo do bloco. 5 Colocar 0 extrator (A) e a porca no prisioneiro pelo lado externo do bloco. Centralizar 0 conjunto na face do bloco. 6 - Rosquear a porca até que 0 extrator (B) encoste na face interna do alojamento. NOTA: ‘Apés a colocac’o, verificar o alinhamento dos furos de lubrificago do mancal com 0 alojamento do vi- rabrequim. FIG. 50 ‘ > sure LUBRIFICACAO b.3- Alojamento dos mancais centrais (Séries 8T/BTD33) ‘Antes da montagem, lavar todas as pecas. 1 - Para instalar os alojamentos dos mancais cen- trais no virabrequim alinhe as setas das marca- g6es superior e inferior e monte-os com as mar- cacées “F” voltadas para o lado do volante. 2- Colocar a arruela de encosto e também os mancais do lado do volante, entre os cilindros ns 1e 2. ALOJAMENTO Fig. 51 LADO 00 VOLANTE MANCAL CENTRAL (1) SETAS MARCA “F” 3 Aperte os parafusos de fixac3o das capas dos mancais centrais com 0 torque de aperto abaixo: 4- Apés a montagem, verifique se as capas dos mancais centrais giram livremente. 5 - Colocar o anel de encosto (somente séries BT22, e BTD22) no alojamento, com o lado do rasgo voltado para o virabrequim. Colocar 0 bloco do cilindro em pé e introduza o virabrequim, Alinhar os furos de lubrificac3o do bloco com os furos dos mancais centrais (1) e (2). Ao mesmo tempo, verificar se os furos de fi- xacao dos alojamentos centrais (1) e (2) esto alinhados. (Fig. 53) 7 - Colocar os parafusos guias de fixaco dos aloja mentos centrais, tixando temporariamente o pa rafuso guia do alojamento central (2), lado da engrenagem, e ent&o apertar o parafuso guia do alojamento central (1), lado do volante. Em se guida, apertar 0 parafuso guia do alojamento central (2). NOTA: Apertar 0s parafusos guias com 0 torque de aperto especificado abaip Torque de aperto do parafuso guia (kg.m) 80 b.4 - Alojamento do virabrequim no bloco do cilin- dro. 1 - Colocar 0 anel de encosto (Somente séries BT22 e BTD22) no alojamento, com o lado com ras gos voitados para o lado do virabrequim. 2- Antes da montagem, aplique uma pequena quantidade de graxa no retentor e dleo lubrif cante no mancal. 3 Colocar a junta no alojamento e, em seguida, colocé-los no bloco, apertando os parafusos de fixago do alojamento com torque de aperto abaixo: ‘ANEL DE ENCOSTO. FIG. 54 Torque de aperto do paratuso do alojamento (kg.m) 38 4 Verificar a folga axial do virabrequim, conforme instrugdes mencionadas na pag. 50. FIG. 55 ¢ - BUCHA DO PINO DO PISTAO. Para instalar uma nova bucha, proceder da seguinte maneira: 1 - Posicionar os furos de lubrificaco. 2- Introduzir a ferramenta especial (BT22.92810) na bucha, com a biele apoiada sobre um dispositive apropriado ou uma morsa e introduzir a bucha com 0 auxilio de uma prensa ou martelo. 32 FERRAMENTA 3 - Colocar 0 pino do pistdo e verificar se este gira l- vremente. Verifique também se os furos de lu- brificagdo esto perfeitamente alinhados. d- PINO DO PISTAO 1- Colocar 0 anel de trava em um dos lados do pis- to. 2- Apoiar 0 topo do pistiio sobre uma bancada. 3 - Passat 6leo lubrificante no pino do pistdo e posi- cionar a biela no interior do pistéo. 4- Introduzir 0 pino, girando-o, pelo lado oposto onde foi colocado 0 anel de trava. Fig. 57 FIG. 57 PINO DO PISTAO PISTAO 5 - Coloque 0 outro anel de trava. 6-Apés 2 montagem, verificar se o pino ‘movimenta-se livremente na bucha. e - ANEIS DE SEGMENTO. 1 - A disposi¢ao das aberturas dos anéis devem ser colocadas sempre cruzadas e nunca uma proxi- ma da outra ou alinhadas. 18 ANEL DE comPRressAo| (CROMADO} 2° 3° ANEL DE ‘COMPRESSAO| 4 ANEL DE LEO NOTA: Os anéis devem ser montados com as gravagdes voltadas pata 0 topo do pistio. f - PISTAO COM A BIELA NA CAMISA DO CILINDRO. Antes de montar 0 pist8o no cilindro, verificar os ftens adiante: 1-- Instalar 0 pisto no mesmo cilindro em que es- tava instalado antes da desmontagem. 2- Posicionar o munh&o do virbrequim na posicao exata para a colocaco do pistéo. 3-Colocar 0 anel para inserc3o do pistao (BT22,82200) no piste com anéis. NOTA: As extremidades dos anéis devem estar cruzadas € também nao devem estar alinhadas com o furo do pino do pistao. 4 Lubrificar 0 mancal da biela, 0 munho do vira- brequim, a camisa, 0 anel de inserc3o, 0 pist3o @ 0 colo do virabrequim. 5 - Montar 0 conjunto da biela com pist8o na camisa do cilindro, com 0 furo de lubrificac3o da biela voltado para o lado da bomba injetora, empur- rando-o até que a biela encoste no virabrequim. N?s COINCIDENTES 6 - Apés a biela encostar no virabrequim, empur- rar 0 pistdo com 0 cabo dé um martelo, girando simultaneamente 0 volante até que 0 pistéo atinja 0 P.M.I. (Ponto Morto Inferior). 4 ANEL DE INSERCAO 7 - Colocar a capa da biela, fazendo coincidir 0 n? existente com o n? gravado na biela. Em segui- da, apertar os parafusos com torque de 5,5 a 6,0 kg.m. 8 - Apés apertar os parafusos, verificar se 0 brequim gira livremente. 9 - Montar todos os pistées da mesma forma, g - GUIA DE VALVULA. Para colocar as guias de valvulas, usar a ferramen- ta_ especial Extrator da guia de vdivula (B722.92820). Nunca bata diretamente na guia com 0 martelo. 1 - As guias devem ser colocadas até que as cana- letas situadas na parte externa alinhem com a superficie do cabecote. FIG. 61 RASGO cua SN casecore 2 - Apés a colocaco das quias, coloque a vélvula © verificar se a mesma movimenta-se livremente. NOTA: ‘As guias de valvulas de admissio e escape so idén- ticas. h - MONTAGEM DAS ENGRENAGENS. 1- Lubrificar a engrenagem e o virabrequim. 2 Montar a engrenagem do virabrequim, ajust do as marcas existentes com as marcas da en- grenagem do eixo de comand. MARCAS™ 3.- Verificar a folga entre dentes das engrenagens e deverd estar entre 0,08 2 0,16 mm. (Vide instrug6es adiante sobre Processos de Medicao, 1a pég. 53). FIG. 63 4 - Colocar o detletor de dleo e a chaveta da polia do virabrequim. FIG. 64 ‘LPALHETA DE OLEO. - MONTAGEM DA BOMBA INJETORA. 1.- Instalar ocilindro, ajunta, a valvula de pressio, a ‘mola da valvula e a porta valvula. Apertar a porta vélvula com torque de 4 kg.m. 3 - Virar 0 corpo da bomba e instalar a manga de re- gulagem esquerda, alinhando as marcas exis- tentes na cremalheira ena manga de regulagem. FIG. 69 ANEL DE TRAVA MORDENTES. 4- Instalar 0 prato “A” € a mola, 5 - Colocar o prato “B"’ no elemento e instalar no ci- lindro com a marca voltada para baixo. FIG. 67 GS MARCA PARA BAIXO Vr Re 6 - Instalar o tucho do rolete completo. 7 - Forcar 0 tucho do rolete e instalar 0 pino trava do tucho. 8 - Para instalar as pecas dos demais cilindros, re- pita os procedimentos mencionados nos itens acima 9- Apés concluir a montagem da bomba injetora dos motores das séries BT/BTD, instalarosmor- dentes completos e 0 anel de trava. j- MONTAGEM DA BOMBA INJETORA NO. moToR. 1.- Instalar 0 conjunto da bomba injetora cam os calcos de ajuste. Verificar se as espessuras e a quantidade de calos s80 as mesmas de antes da montagem. CALCO DE ALUSTE 2 - Ligar 0 pino da cremalheira no articulador do go- vernador (Fig. 71) 3 - Colocar a arruela lisa e cupilha, com cuidado pa- ra ndo deixar cair dentro do motor. FIG. 71 i ARTICULADOR ZA ARRUELA LISA E VEE Ken 4- Instalar @ mola do regulador. Verificar o sentido correto de instalaco, tomando-se cuidado para no causar distorco na mola, 5 - Instalar a haste do regulador. 6 - Instalar a tampa da caixa de respiro da bomba. IV — REGULAGENS, PROCESSOS DE MEDICAO E REPARO: 1- CABECOTE a - Empenamento do cabecote Se ocorrer avaria da junta do cabecote e/ou va- zamento dos gases de compresséo, verificar 0 empenamento do cabecote. As principais causas do empenamento s8o: Aperto das porcas do cabecote com torque de- sigual, correcdo inadequada da face de instala cdo, além da avaria da junta do cabecote men- cionada acima. b - Verificac3o do empenamento, Limpar a superticie do cabecote, e em sequida, verificar o empenamento do cabecote colocan- do uma barra de ferro plana sobre sua superti cie. (Figs. 74 € 75) ‘O.empenamento ¢ a folga méxima obtida entre a barra e a superficie de apoio do cabecote medi- da através de um calibrador de folga. SERIE 8122 FIG. 75 ‘SERIE BT33 Empenamento do cabecote Series |8T22/8TD22|8733/BTD33| Dimenso STD (mm) 0,03 0,03 Dimenséo max. (mm) | 0,07 01 ¢ - Correco do empenamento. ‘Se 0 empenamento exceder o limite admissivel, retifique © cabecote ou substitua-o por um novo. PRECAUGOES E PROCEDIMENTOS PARA MONTAGEM DO CABECOTE. ‘a - Identifique 0 lado correto de montagem da junta do cabecote e monte-a. LADO 00 CABEGOTE b - Instalar 0 cabegote completo. cc - Passar 6leo lubrificante na rosca dos prisioneiros do cabecote e em seguida, apertar as porcas de ‘acordo com as instruc&es abaixo: 11 - Apertar as porcas na ordem indicada com 1/3 do torque nominal, ou seja, 6 kg.m. 2 - Emseguida, apertar com 2/3 do torque nominal, ou seja, 12kg.m. 3 - Finalmente, apertar as porcas com torque nomi- nal, ou seja, 18 kg.m. 4- Certificar-se de que todas as porcas estejam apertadas. ORDEM DE APERTO DAS PORCAS DO CABECOTE. FIG, 77 erzy228/22C FIG. 78 OBS.: Os motores das séries BTD22, BT33 e BTD33, possuem parafusos adicionais (Vide figs. 77 @ 78) os, quais deverdo ser apertados com torque de 8 kg.m somente apés 0 aperto final de todas as porcas. TORQUE DE APERTO DAS PORCAS DO CABECOTE. Durante a montagem e a desmontagem do cabecote, as porcas dever ser apertadas ou soltas gradualmente, de acordo com a ordem especificada anteriormente para evitar 0 empenamento do cabecote, Durante 0 aperto, s80 particularmente importantes © torque de aperto e a ordem para o perfeito desempenho do motor. TABELA DE TORQUE DE APERTO PARAFUSO SERIES PORCA A CONAL BT22 18 + 1stom. é BTp22 | 18 + ts Bkg.m 8 Brow | 18 £18 8kg.m 2- VALVULAS DE ADMISSAO, ESCAPE E SEUS ASSENTOS. a - DIMENSOES DAS VALVULAS E GUIAS. BT22 BTD22 |pT22 BTD2| BT33_ BTD33 |8T33 BTDS3 Dimenso STD SERIES LOCAL FIG. 78 VALVULA DE ESCAPE —_VALVULA DE ADMISSAO_ GUIADA GUIADA VALVULA DE VALVULA| ESCAPE DE ADMIS| DIAMETRO IEXTERNO DA HASTE DA VALVULA DIAMETRO ‘REBADIQ: lbs VALVULA J “DIAMETRO INTERNO DA GUIA DE VALVULA, LARGURA DO ASSENTO ANGULO DO ASSENTO DANAE b - LARGURA DO ASSENTO E ANGULO DO ASSENTO DA VALVULA NO CABECOTE. BT22/BTD22 SERIES BT33/BTD33 BT33/BTD33 piametro da valv. [al «1 pamatbe Didmetro da valv a Ide escape (mm) |8| $2.6*° ee eens an cfaaaee4 35 +02] 1 - Apés certo tempo de funcionamento do motor Anguio 8 sede ]5] age | ape corte 0 aumento na largura dos assentos das da vélvula (mm) 2 valvulas, Quando essa largura exceder a largura STD e houver acimulo de carbono nos assentos, ocorreré vazamento dos gases de compresséo € quando a largura dos assentos estiverem abaixo da medida STD, poderé ocorrer desgaste prematuro das valvulas. Nesse caso, verifique e proceda 2 correco dessas irregulsridades conforme instrugdes adiante: 1/- Remover o carbono e fragmentos depositados nos assentos das vélvulas e verificar se ha riscos ou outras irregularidades. 2- Verificar a largura dos assentos com um paquimetro. 3- Quando as sedes das valvulas e os assentos forem recondicionados, verificar a altura de rebaixamento, pois, se estiverem excedendo o limite de uso, sera necessério substituir 3 vélvula, visto que a utilizacdo continua nesse estado produziré desempenho insatisfatério do motor. PRECAUGOES: — Se existir qualquer sinal de aspereza na superticie dos assentos, recondiciond-los ‘com um esmerithador de valvulas e pasta de esmeril. ATENCAO: Rotificar as valvulas somente nos seus respectivos guias. — Quando a superficie dos assentos estiverem ‘excessivamente ésperos ou largos, retificar com um escariador. (Utilizar 0 escariador ‘especial fabricado pela Yanmar). ¢- REBAIXAMENTO DA VALVULA. © rebaixamento da valvula € causado pelo repetido acionamento da valvula, que se em excesso provoca efeitos adversos_ no desempenho do motor. Assim sendo, verifique as dimensdes do rebaixamento da valvula e se as mesmas excederem 0 limite de operacdo, substituir as valvulas ¢ as sedes das valvulas por rnovas unidades. e - DESGASTE DA GUIA DA VALVULA. As guias das vélvulas de admisséo e escape Possuem um rebaixo na parte inferior do furo para reter os gases e evitar a passagem do dleo lubrificante. FIG 7 DIAMETRO INTERNO DA GUIA DE VALVULA Dimensao STD | Desgaste max. SERIES (mm) (mm) Bre 10a 1,35 BTDZ |Admis.: 0,6 + 0,1 is g7033 | Esc. 0,8 + 01 é REBAIKO Bs. As sedes das vélvulas s30 montadas no cabecote através do processo de resfriamento. Portanto, a0 substituir as mesmas, recomendamos executarem ‘em uma oficina apta para realizar 0 servico ou. consultar-nos. d - DESGASTE E EMPENAMENTO DA HASTE DA VALVULA ‘Quando a haste da véivula estiver excessivamente g2sto ou curvo, substituir a vélvula em conjunto com a guia da valvula, para evitar assentamento ir regular e a passagem de éleo lubrificante. Para colocar as guias das valvulas, vide item g, pg 34, referente 4 montagem das mesmas, ESPECIFICACAO DA GUIA DA MOLA enies 8722/ BTD22| BT22/8TD22| BT33 / BTD33| B133/BTD33} Dimensao Desgaste LOCAL STD maximo Dismetro interno Ida guia da + 0,030 ate \vlvula, (mm | 8,0 + 0.015 ‘ |iMontada) |Folga entre a 0,045 | 0,05 Jhaste e a guia da a a 0,15 Jalvuta. (mm) | 0,070 | 0,08 - MOLA DA VALVULA necessério. Verificar as condigdes das molas, substituindo-as se ESPECIFICACOES DA MOLA 8122/8102 | B122/8TDZ 8122/8722 | BT22/BTD22 BERIES 8133/8T033 | BT33/BTD33] [SERIES 8133/8703 | BT33/BTD33 Dimenséo Dimensdo STO] Desgaste max. pecaL STO LOCAL Tensio Tensio Diametro da haste 0,03 19 ‘Comprimento lta valv. tmm) 8,0 -0,04 | | ivre (mm) |A} 4174 al lEmpenamento da = 8 Inciinagdo | z 1.42 mm haste (mm) " (Graus) ou 2° 1- Colocar a mola em uma superficie plana ao lado de um esquadro. Se a mola no se apoiar completamente no esquadro, verifique a folga (B) com um calibrador de folga. Se a inclinac3o ‘exceder 0 limite de operado, substitua a mola por nova. FIG. & ESQUADRO ‘SUPERFICIE PLANA 2- Verificar 0 comprimento livre da mola e, se 0 mesmo exceder 0 limite de operaco, substitua 0Bs.: Sempre que remover as vélvulas, recomenda-se Substituir 0s retentores por novos, pois ha possibili- dade de ocorrer danos nos labios de vedaco dos mesmos, durante a remogao das valvulas. h- BALANCINS DAS VALVULAS. perfeito funcionamento dos balancins da admis- so e escape influem diretamente no desempenho do motor, pois esto relacionadas com 0 tempo de abertura e fechamento das valvulas. Qs balancins da admisso e escape diferem-se no formato e nas medidas. Portanto, identifique-os cuidadosamente no ato da desmontagem e da mon- tagem. IDENTIFICACAO DOS BALANCINS DIMENSOES EM (MM) ‘a mola por nova. HH FIG. 87 SERIE BTS WF. acl. g- RETENTOR DA VALVULA. 0 retentor da valvula é montado no topo da guia da vélvula para minimizar a passagem do dleo lubrifi- cante do balancim, durante a suc¢o, para a cma- ra de combustdo através da guia da valvula, a fim de evitar aumento no consumo de 6ieo. Durante a montagem do retentor, passar leo lubri ficante na valvula e instalar o retentor corretamente ie ‘na guia, para prevenir possiveis vazamentos. FIG. 86 FIG. 88 SERIE BTO22 12° Gu. 8 8 8 RETENTOR DA VALVULA — GUIA DA VALVULA Anse ie ns HASTE DA VALVULA ESCAPE ADMISSAO ESCAPE ADMISSAO SERIE BTD3S acu FIG. 89 1h, 8 4 ADM. Verificar 0 di&metro externo do eixo do balancim e o didmetro interno da bucha do balancim. Se os des- gastes excederem 0 limite de operacdo, substitua- 05 por novos. 2° Ci. * 8 8 esc ESC__ADM 3 - Girar 0 volante no sentido anti-horério até que a marca “T1" coincida com o trago puncionado na carcaca do volante, a fim de posicionar o pis- 180 do 1° cilindro no P.M.S.., do tempo de com- ESPECIFICACOES DO BALANCIM DA VALVULA\ ‘Se no houver possibilidade de alinhar as marcas do volante, verificar os n?s gravados na polia do vira ‘brequim, fazendo-os coincidir com o ponteiro {indi cador do tempo de injec8o) localizado no bloco do i- REGULAGEM DAS VALVULAS ADMIS./ESCAPE. A correta regulagem da folga das véivulas € muito importante para 0 perfeito funcionamento do mo- tor. Ajustar a folga apds a montagem do motor & verificar a cada 500 horas de trabalho. Regular a folga das valvulas, com 0 motor frio, da seguinte maneira: ~ Remover os tubos de alta pressao. (Somente para as séries BTD22 e BTD33), 2- Remover a tampa do cabecote. ogs. sénies 8122/BTD22|BT22/8TD22 BT33/BTD33 |BT33/BTD33 Dimensto | Desgaste | Shinar LOCAL A MEDIR STD. maximo. cilindro. Diametro externo do ° jeixo do balancim da billets 17.0-0,018| 16,9 escape (mm) Diametro interno da ‘bucha do balancim + 0,034 da admiss80 e escapel17,0 + 0,016| 17.1 (mm) (Montada) Folga para lubrificac3o 0,15 entre a bucha e 0 ‘batancim (mm) IMPORTANTE: — Ocilindro n? 1 esté localizado proximo ao volante. FIG. & awnoRo —— voLaNTe o_o O\_9O o.oo Qo oO a — 0 sentido de rotacio do motor ¢ anti-hordrio quando visto pelo lado do volante. — Regular as valvulas sempre com o motor frio. — Para facilitar a regulagem das valvulas regule-as conforme a ordem de explosio. Ordem de explosio 1-3-2-1 4 Afrouxar a contra-porca e girar 0 parafuso de ajuste da folga da vaivula por meio de uma cha- ve de fenda, conservando o calibrador de folga entre a valvula € 0 balanceiro, FIG. 93 CALIBRADOR DE FOLGA Folge para Séries 8122/33 = 0,15 mm Folge para Séries 8TD22/38 = 0,20 mm 5 Apés a calibragem, fixar 0 parafuso ajustador através da contra-porca. FIG. 94 6 - Para regular as valvulas do 2° e 3° cilindro, faga coincidir as marcas “T2” e “T3” gravadas no volante com 0 trago da carcaca do volante, se- guindo sempre a ordem de explosio. NOTA: Certificar se 0 pistdo esta no P.M.S. (Ponto Morto Superior) no tempo de compresséo e repetir os ftens de n?s 3a 5. Caso no possua calibrador de folga, proceder da seguinte maneira: — Afrouxar a contra-porca e girar o parafuso ajus- tador, deixando-o sem folga. A seguir, voltar 0 parafuso ajustador no &ngulo especificado abai- xo que a folga da valvula se aproximaré da folga especificada sees e72z/2T33 | er022/8TDad Rosca do parafuso: stador |Angulo de afrouxa: |mento do parafuso CALCULO DO ANGULO DE AFROUXAMENTO CALCULO DO ANGULO DE AFROUXAMENTO Exemplo: Folga de 0,15 mm (Séries BT22/33) x 360° = 43,20 = 43° j- SINCRONISMO DAS VALVULAS O sincronismo da abertura e fechamento das vélvu- las esté relacionado diretamente com os balancins conde a poténcia do motor depende do mesmo. 0 sincronismo pode variar ligeiramente de acordo com a folga das valvulas. \AMA DO SINCRONISMO DAS VALVULAS. SERIE “BT” FIG. 96 PMS. 242° (Escepe) 234° (Admisso} BTD22/ SERIES Bross Folga das vélvulas ie 0,15 0,20 FIG. 97 BALANCIM DA VALVULA DE ADMISSAO/ * ESCAPE PARAFUSO DE AJUSTE DA FOLGA DA VALVULA VARETA. TucHO \Vetificar o empenamento da vareta. Se estiver exce- endo o limite especificado, substitua-a por nova. CALIBRADOR DE FOLGA ‘Abertura da valvula de 2 2 jadmisséo (APMS) ie y Fechamento da valvula Jde admissao (DPM) Abertura da valvula de escape (APMMI) se Fechamento da valvula 0 yo de escape (DPMS) ‘a ag k - VARETA DA VALVULA Durante o funcionamento do motor as varetas das valvulas movimentam-se no sentido vertical e giram 20 mesmo tempo. Esses movimentos impedem o desgaste irregular das pecas: Paratuso ajustador da valvula, tucho e da propria vareta da valvula. Montar as varetas e os balancins das valvulas na or- dem correta, Nao misture os balancins de um cilin- ‘dro para outro, assim como da admisséo com o do escape. (Vide figuras 86 a 89 na pag. 40/41). ESPECIFICACOES DA VARETA ISERIES BT22/BT33-BTD22/BTD33 IDIMENSOES (mm) || STANDARD | LIMITE Empenamento da | Abaixo de oa Jvareta (mm) 0,03 Comprimento da lvareta (mm) 194 0,1 - E.a disténcia demonstrada na figura 99. Se houver irregularidade no espago nocivo, poderé ‘ocorrer efeitos adversos na partida e no desempenho do motor. Portanto, verifique as dimensdes do espaco nocivo sempre que 0 cabeote for removido. 1- ESPAGO NOCIVO. Método para medico do espago nocivo. — Verificar 0 torque das porcas do cabecote. — Remover o bico injetor de um dos cilindros. 43 ESPACO Nocivo ANTE- CAMARA ‘CABECOTE JUNTA 90 CABECOTE ~~ asté0 — Remover a ante-cémara de combustio (somente para Séries BT22 e BT33). — Girar 0 volante deixando o pistfo um pouco an- tes do P.M.S. (Ponto Morto Superior) — Introduzir um fio de chumbo de 1,2 mm de dié- metro no furo do alojamento do bico injetor, to- mando cuidado para no assentar 0 fio nas val- vulas de admiss3o ou escape, ou na lateral do pistéo. FIO DE CHUMBO — Girar lentamente o volante, para o pisto com- primir 0 fio de chumbo no P.M.S. — Voltar 0 pistéo para baixo e remover 0 fio de chumbo. — Verificar a espessura do fio na parte comprimida ‘com um paquimetro ou micrémetro. DIMENSOES DO ESPAGO NOCIVO fees [sam [oar m - DISPOSITIVO DE DESCOMPRESSAO. O dispositive de descompresso deve ser utilizado quando a bateria estiver descarregada, ou quando a temperatura ambiente for baixa, ou ainda, quan- do 0 motor de partida no for suficiente para girar © motor. No instante em que a alavanca de descompressao for acionada os gases comprimidos sao liberados, possibilitando aumento na rotaco do motor, facili tando a partida. ALAVANCA DE DESCOMPRESSAO 3- CAMISA DO CILINDRO Durante @ operacSo do motor, a camisa do dro esté sujeita a sofrer desgaste desigual devido as pressdes laterais do acionamento do pistéo e anéis. Portanto, so necessérias lubrificacdes e refrigera- ‘ges suficientes para prevenir riscos e fuso nos ci- lindros. Medi¢ao do diametro interno da camisa do cilindro. Para medir 0 diémetro interno da camisa utilizar um Medidor com relégio comparador para diémetro in- terno, Se o desgaste do cilindro exceder 0 limite de operacSo, substitua a camisa por nova. FIG, 102 PONTOS DE MEDICAQ, DO DIAMETRO INTERN ) DIMENSOES DA CAMISA 187022/8T033 Dimen- fo STD Substituicdo da camisa do cilindro. (Vide instrugdes referentes a Desmontagem e Mon- tagem, nas paginas 23 e 30, respectivamente) ‘Apés colocar a camisa no bloco, proceder confor- me abaixo: — Verificar 0 didmetro interno da camisa. — Verificar a altura do ressalto da camisa com a su- perficie do bloco do cilindro pois, qualquer ex- cesso do ressalto, poder danificar a junta do ca- begote e aumentar 0 espaco nocivo. oBs.: 0 excesso na altura do ressalto pode ser resultante da remogo inadequada da ferrugem da superficie de contato do bloco do cilindro com a camisa Nesse caso, remover a camisa e proceder a devida limpeza. 4- PISTAO. O pistéo ¢ fabricado em liga de aluminio, sendo seu formato cénico e ovalizado. Verificacdo do pistio. Verificar os pontos principais do pisto. Se os limites de operac3o forem excedidos, substitua-o por novo. FIG. 105, DIMENSOES DO PISTAO or 81s Broz = TOS Dimensio Desgaste STD nbximo pismevo ext a9 * ons pa | lesa inn! #902 0015 as DIAMETRO INTERNO 0.08 ee b:smeto ture (mm) Bh ma 8 Foie ene o 1? 0.80 linet @ 2 02 anata (rm) ons Folge entre 02° os | Je 3 anal com 0 2 02 canaets (mimi 0.070 [roger ar oe See's 02 feat i) oes Diametro externo do pisto e das canaletas dos anéis. \Verificar se ha carbono depositado nas canaletas dos anéis, se hé dificuldade em movimentar os anéis e também se hé sinais de contato anormal no didmetro externo do pist8o. Nesse caso, reparar ou substituir 0 pisto conforme a necessidade. Medico da abertura das extremidades dos anéis. Colocar o anel na parte inferior da camisa do cilin- dro e verificar a abertura do anel com um calibre de folga. -ANEIS DO PISTAO ABERTURA Verificagao da folga dos anéis com as canaletas. Verificar a folga dos anéis, especialmente o anel de 6leo que esta diretamente relacionado com 0 con- ‘sumo de 6leo lubrificante. Se necessério, substituir todos os anéis irregulares. CALIBRADOR DE FOLGA Verificacao do pino do pistéo. Verificar 0 diametro externo do pino do pistio e se 0 mesmo apresentar desgaste além do permitido, substituir por novo. DIMENSOES D0 PINO 00 PISTAO 722. B73. B1D22- BT Verificago da bucha do pino do pistio. ‘Ao inspecionar a bucha do pino do pistao, Fecomenda-se inspecionar também 0 pino do pistBo. Se as dimensdes ultrapassarem os limites de servigo, substitua-o, pois, 0 desgaste excessive poderd causar “ruido metalico”’ Para remover ou colocar a bucha, executar com a ferramenta especial “Extrator da bucha’” (BT22.92810). (Vide instrugSes referentes & montagem da bucha na pag. 32, item C). FIG. 108 5 - VIRABREQUIM IMENSOES DA BUCHA DO PINO \Verificagdo do virabrequim. ‘Se houver suspeita de trincas no virabrequim, utili- zar tinta detectora de trincas ou aproximar a chama de uma vela no local suspeito durante alguns se~ gundos. Em seguida, limpar o local. Se houver trin- ca 0 dleo escorreré Nesse caso, substitua 0 virabrequim por novo FIG. 110 Verificagao dos anéis de segmento. Verificar as dimensdes dos anéis, ou seja, a espessura, largura e a folga entre as extremidades. Caso essas dimensdes estejam ultrapassando os limites especificados na tabela abaixo, substituir os anéis por novos. IMENSOES DOS ANEIS DE SEGMENTO MUNHAO Lergura Espessura Dimensées dos munhées e moentes. Verificar os munhdes e moentes comparando as dimensées obtidas com as dimensdes menciona- das na tabela abaixo. Caso necessario, utilizar mar cais sob-medida 0,25 ou 0,50 mm. 8733) 8TD33 Local a medic Desgaste no munho (mm) Desgaste no moente (mm) Desgaste irregular no munhlo ou no moente men) Dimensées do virabrequim para uso de mancais sob medida. nem SERIES BT22 BTD22 SERIES BT33 BTD33 MANCAL CENTRAL 2) MANCAL CENTRAL (1 eraevora erweros | ons. | Ts Ts ae 0,068 fc 0,00 * [oe | eae Virabrequim| eign MANCAL CENTRAL (1) op Me se i [> | 1 rttics £950 Cone NAO USA 3.50 2.0% +0921 MANCAL CENTRAL (1) 025 MANCAL DE ENCOSTO - 0,1 2° rettica MANCAL CENTRAL (1) 050 MANCAL DE ENCOSTO - 0,2 NAO USA 30,40 H7 20,6 NAO USA sto . - om a0 202 a gale oe i reads bs.: Para ajustar o comprimento H, retifcar as duaslaterais do virabrequim, para permit 0 uso do mance d 0,1 0 02 Verificacdo da folga axial do virabrequim ‘Apés montar 0 virabrequim e 0 alojamento do vo- lante, verificar a folga axial (Lateral) do virabrequim. Se a folga for excessiva, ocorreré contato irregular do pisto na camisa do cilindro e/ou uma variaco nna posicao do desengate da embreagem do rever- sor (Para motores BT/BTD - Maritimos). Se a folga for pequena, haverd dificuldade em girar © virabrequim. Procedimento para medi¢éo da folga axial. Fixar a base magnética com relégio comparador no bloco do cilindro e encostar a ponta de contato do reldgio no extremo do virabrequim. Fig. 113, ‘Ajustar a marca "ZERO" da escala com o ponteito e forcar o virabrequim na direcdo da caixa de engre- nagem para medir 0 deslocamento lateral. Se a folga exceder ou se estiver abaixo das dimen- ses especificadas, ajustar a mesma substituindo a junta do alojamento, a qual é forecida nas medidas de 0,3 mm (STD) 0,2 mm (Opcional). A op¢o por uma ou outra deve ser feita de acordo com a folga requerida. No caso dos motores das Séries BT/BTD22, substi- tuir também o mancal de encosto (Lado do volante), a qual 6 fornecido nas medidas de 0,1 a 0.2mm. Nos motores das Séries BT/BTD33, substituir o mancal central (1). marx 0,20 0,08 a a 0,25 0,19 Folga lateral (mm) Medico dos mancais. Verificar a largura dos mancais de encosto (Séries BT/BTD22), figura 114, e o dimetro interno dos maneais do virabrequim (Lado do volante e da en- grenagem). Fig, 114 Para medit o diémetro interno dos mancais centrais (1) e (2) Séries BT/BTD33, proceder conforme se- gue: — Apertar os parafusos de fixaco das capas dos ‘manecais centrais com torque de 6,5 a 7,0 kg.me processar a medi¢ao em varios pontos dos man- cais. FIG. 115 Se houver necessidade, substitua os mancais por novos. DIMENSOES D0S MANCAIS LOCAL A MEDIR BT/BTO2 BT/BTD33 6 - EIXO DE COMANDO. Inspeco da altura dos ressaltos. A ocorréncia de desgaste no ressalto 6 minima considerando-se que 0 mesmo é temperado e retificado. Entretanto, se 0 grau de desgaste ultrapassar o limite de operaco, substitus o eixo de comando. FIG. 116 RESSALTO DA ADMISSAO. 00 ESCAPE RESSALTO DA BOMBA INJETORA “ALTURA DO RESSALTO ALTURA DO RESSALTO Fig. 117 DIMENSOES DO EIXO DE COMANDO 7-TUCHO Os tuchos sao fabricados com o formato de uma “haste de cogumelo”, o que Ihes concedem maior resisténcie a0 desgaste e so montadas descentralizadas em relacdo aos ressaltos do eixo de comando a fim de evitar desgaste irregular. FIG. 118 TucHO DESCENTRALI- operaco, substitua a biela, pois o uso da mesma provocara assentamento irregular do pistéo ou do mancal, assim como a torco dos anéis do pistio, causando vazamento dos gases de compresséo. FIG. 119 RELOGIO COMPARADOR [sees | BT/BTD22 - BT/BTD33 Dimenséo | Desgaste LOCAL A MEDIR ee Folga entre 0 tucho e a guia do tucho no 0,10 bloco do cilindro. (mm) Didmetro externo do 10,95 tucho (mm) Desgaste do tucho e assentamento, Medir 0 diametro externo dos tuchos. Se algum tucho apresentar sinais de desgaste além do limite de trabalho, sinais de assentamento assimétrico excessivo, ou de deformacao excessiva, substitua- © por novo. Seo contato entre o ressalto e o tucho estiver muito irregular, ocorreré desgaste, deformacdo ou riscos no tucho. Nesse caso, substitua-o por novo. 8- BIELA Colocar um eixo de teste no furo do “Pé da biela’* no “Olhal da biela’’. Colocar um bloco em “"V'" ‘em uma superficie plana e apoiar 0 eixo de teste do “"p6 da biela”’, centralizando-o sobre o canal ’V’ Em seguida, encostar a agulha de contato do relégio comparador no eixo de teste do furo do olhal da biela e verificar a torséo € o paralelismo. Caso essas medidas ultrapassarem os limites de SERIES BT/BTD22 - BT/BTD33 DIMENSOES Standard imite Torséo Abzixo | Abaixo paraletismo de de (mm) 0,03/100 mmj0,08/100 mm} Medic&io do diémetro interno do mancal da biela. Apertar os parafusos da capa da biela com torque de 5,5.a 6,0 kg.m. Em seguida, verificar o dimetro interno do mancal em varias posiges. Caso excedam o limite de servigo ou se a folga no colo da biela for excessiva, substitua 0 mancal por novo. | ‘SERIES | et/eTo22 | et/etos3] [series 8T/BTD22 - BT/BTD33 Dimensao Desgaste Folga lateral maximo | [da biela (mm) pat 54,1 9 - ENGRENAGENS DE DISTRIBUICAO ‘As engrenagens de distribuic’o so helicoidals, ors | CoM 8 fnaldade de reduzir ridos © aumentar sua mancal (mm) Folga entre o mancal e o munhio. A folga entre omancal eo munhBo deve ser conheci- da, pois esté relacionada diretamente com a vida do mancal e a pressio do 6leo lubrificante. Para medir @ folga, proceder da seguinte manei a - Vetificar 0 diémetro do moente com um micré- metro. b - Verificar o dimetro do mancal da biela. (Os parafusos deverio estar apertados com tor- que de 5,5 a 6,0 kg.m) c- A folga é a diferenca obtida entre o diametro in- terno do mancal e 0 dimetro do moente. Se a folga ultrapassar 0 limite de operacko, substitua 0 mancal por novo. Folge lateral da biela. Para medir a folga lateral, montar a biela no virabre- quim, movimentar a biela para um dos lados e verifi- car a folga com um calibrador de folga. NOTA: Os parafusos da biela deverao estar apertados com torque espacificado. FIG. 121 durabilidade. ‘S80 consideradas como engrenagens de distribui- 80 as engrenagens do virabrequim e do eixo de co- mando. Portanto, verifique atentamente, durante a desmontagem, as marcas d i as mesmas, para que possa ajusté-las novamente no ato da montagem. Folga das engrenagens. Se houver excessiva folga entre as engrenagens, ocorrerd desgaste, ruido e irregularidade no ponto de injec8o de combustivel. Procedimento para medic30 da folga. 2 Travar uma das engrenagens e movimentar a outra para se obter a folga entredentes, com au- xfio de um reldgio comparador. b - Caso no possua o relégio comparador, introdu- za um pedaco de arame de chumbo ou estanho entre os dentes de duas engrenagens e gire-os para amasser 0 arame. c - Medir a espessura do arame, na parte amassa- da, para determinar a folga. Caso esteja ultra- passando 0 limite de operaco, ou se alguns dos dentes estiver danificado, substitua as duas en- ‘grenagens, pois ambas trabalham formando um jogo. FIG. 125 RANHURA FIG. 124 ARAME d - Apés substituir qualquer engrenagem, compare a folga das engrenagens velhas com a folga das engrenagens novas. BT/8T022 - BT/BTDS3 10- BOMBA INJETORA a) - INSPECAO DO CONJUNTO DO ELEMENTO. © conjunto do elemento com 0 cilindro € um dos mais importantes e precisos componentes do sis- tema de injecdo de combustivel, pois esto ajusta-~ das com uma tolerancia de 0,001 mm. Portanto, verifique com uma lente de aumento, se hé riscos, desgastes rebarbas na ranhura. Se houver alguma das irreguleridades acima, substitua 0 conjunto b - DESLIZAMENTO DO ELEMENTO NO CILINDRO. Apés a limpeza completa do elemento e do cilindro, monte-os inclinando cerca de 60°, conforme de- monstrado na figura abaixo. ‘0 elemento deverd deslizar suavernente no cilindro. Repita este teste varias vezes, girando o elemento. Se deslizar rapidamente ou se prender, corrija (lim- pando ou lapidando o elemento) ou substitue o cconjunto do cilindro. c - INSPEGAO DA VALVULA DE PRESSAO. Lavar a valvula de pressao e inspecionar. Se 0 coler, de sucgdo ou o assento estiver riscado, amassado ou apresentar sinais de desgaste, substitua a valvula completa por nova. FIG. 127 ASSENTO DA VALVULA| COLAR DE SUCCAC ‘Apés a limpeza, segurar o assento da vélvula man- tendo 0 furo fechado e apertar a vélvula para baixo. Em seguida, soltar a valvula que a mesma deverd re- tornar. Caso contrério, € sinal de que 0 colar de suc- co estd gasto. Nesse caso, a valvula de pressdo completa deverd ser substituida. d- INSPECAO DA MANGA E HASTE DE REGULAGEM. Verificar a manga e a cremalheira, pois, se houver contato irregular entre os dentes ou desgastes, etc., poderé ocorrer problemas no funcionamento do motor. e- INSPECAO DAS MOLAS. Inspecionar @ mola da valvula de pressio e a mola do elemento. Se apresentarem contato anormal ou deformacao, substitua-as por novas. FIG, 128 ESQUADRO ina ‘SUPERFICIE PLANA SERIES DIMENSAO (mm) BT/BTD22 - BT/BTD33 Mola da valv de pressio a 7 f - VERIFICAGAO DO ACIONAMENTO DA CREMALHEIRA. ‘Apés @ montagem da bomba injetora (Ver instru- Ges de montagem na pag. 36) verificar se a haste de regulagem movimenta-se livremente. Método de teste: — Virar a bomba injetora para um dos ladose levan- tara cremalheira. Em seguida, soltar, que ames- ma deveré movimentar suavemente para baixo pelo proprio peso. — Virar a bomba para o lado oposto a fimde testaro movimento da cremalheira em outro sentido. FIG. 130 Se houver resisténcia ao deslizamento, as principais causas podem ser’ — Resisténcia na seccdo de deslizamento rotativo do elemento. — Deformaco do cilindro, em consequéncia de aperto excessivo do porta véivula — Suieira ou rebarbas na manga de regulagem — Rebarba no furo do alojamento da cremalheira, na bomba injetora: Nesse caso, desmonte a bomba injetora, lave-a & repare as partes necessérias. 9 - VERIFICACAO DO TEMPO DE INJECAO A regulagem do tempo de injecdo ¢ feita retirando ou colocando calcos de ajuste, existentes entre 8 bomba injetora e 0 bloco do cilindro. Para adiantar o tempo de injecdo, retira-se calco de ajuste; para atrasar, adiciona-se. A variacdo de 0,1 mm na espessura do calco de ajuste corresponde & uma variacdo de aproximada- mente 1° na posic&o do virabrequim: FIG. 131 ‘TEMPO DE INJECAO siz | arom Broz ‘Broz trom | ers | eros | ore | pros “Tempo de injecko tere PMs Rotaco do motor (pm) Exemplo de _aplicagbo * 0s motores estaciondrios BT22 e BT33 anteriores aos N's O3XN0E9S e O4XNOIE2 respectivamente, foram despachados com 0 ‘emoo de injecSo de 30" greus. Portanto, corrigirconforme a tabela acima, 11- BICO INJETOR. a - VERIFICACAO DA PRESSAO DE INJECAO. — Conectar 0 bico injetor completo no aparelho “Teste Diesel", deixando frouxa a porca de co- nexBo do lado do bico, para sangrar 0 ar. — Acionar vérias vezes a alavanca de acionamento do aparelho até cessar totalmente a saida de ar, e em seguida, apertar firmemente a porca de co- exo. — Acionar a alavanca e verificar a press8o indicada no manémetro. Caso no esteja de acordo com a pressio indicada abaixo, regule-a mediante a colocagio ou retirada de chapa de ajuste da mo- la do bico. Uma chapa de ajuste de 0,1 mm, aumenta a pressio de injec3o em aproximadamente 10 kg/em?, santo de 160 + 10 210 +10 b - FORMATO DE PULVERIZACAO ‘Apés regular a press de injeco, verificar o forma- to de pulverizaco, acionando a alavanca do apare- tho “Teste Diesel”. Caso a pulverizago no esteja correta, deve-se lim- par a valvula de agulha e 0 assento da agulha em leo diesel impo, retirar a sujeira ou carvao e ver ‘car se no hé nenhum risco. No caso do BTD, verifi- car 08 04 furos (6 0,26mm). Em seguida, passar dle lubrificante na agulhaepro- ceder 0 amaciamento, girando-a para a esquerda e para a direita, pressionando-a contra o seu assento. ‘Ap6s 0 amaciamento, lavar 0 conjunto em dleo die- sel limpo. © amaciamento serd satisfatério se @ agulha pene- trar suavemente no assento da aguiha quando o conjunto for colocado na posic8o vertical. \VALVULA DE AGULHA Guia 12 - AJUSTAGEM DA ALAVANCA DO GOVERNADOR. — Remover a tampa da caixa da bomba injetora. — Retirar @ porca cega e afrouxar a contra porca do eixo limitador da alavanca do governador. Com 0 auxilio de uma chave de fenda, girar 0 eixo para a direita ou para a esquerda a fim de alinhar a marca de referéncia da haste de regu- lagem da bomba injetora com a marca da carca- ca da bomba, — Apertar a contra porca, segurando firmemente o eixo com a chave de fenda. Em seguida, colocar ‘a porca cega no eixo limitador. 56

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