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2006
República Portuguesa
(Bandeira) (Brasão)
Capital Lisboa
Área
- Total 92,391 km² (42º)
- Água (%)0.5
População
- 2006 estim.10,605,870 (75º)
- Censo 200110,148,259
- Densidade 114/km² (87º)
Moeda Euro (EUR)
Fuso horário(UTC)
Cód. ISOPRT
Cód. Internet.pt
Cód. telef.+351
O território português actual foi originalmente habitado por populações ibéricas
do Paleolítico, que produziram as Gravuras Rupestres do Vale do Côa. O
território a Sul do Douro até ao Algarve era conhecido como Lusitânia e veio a
constituir a maior parte da província romana com o mesmo nome. Os Suevos
fundaram o reino de Portu-Cale, cuja capital era Braga, englobando a Galiza e
estendendo-se até ao Tejo; os Visigodos conquistaram este reino em 580. Mais
tarde invadido pelos Mouros, o condado de Portugal ou Condado Portucalense veio
a ser estabelecido depois da conquista do Porto por Vímara Peres, em 868, como
parcela da monarquia ásture-leonesa.
Formação e Consolidação do Reino
Condado Portucalense, Independência de Portugal.
Portugal constituiu-se como reino independente com D. Afonso I, cujo
reinado se conquistaram Santarém, Lisboa e Évora aos Muçulmanos. Terminada a
Reconquista do território português em 1249, a independência do novo reino viria
a ser posta em causa várias vezes por Castela, na sequência da crise de sucessão
de D. Fernando I, que culminou na batalha de Aljubarrota, em 1385.
Padrão dos Descobrimentos em Lisboa: Com o fim da guerra, Portugal deu início ao
processo de exploração e expansão conhecido por Descobrimentos, entre cujas
figuras cimeiras figuram o infante D. Henrique, o Navegador, e o rei D. João II.
O cabo Bojador foi dobrado por Gil Eanes em 1434, e a exploração da costa
africana prosseguiu até que Bartolomeu Dias, já em 1488, comprovou a comunicação
entre os oceanos Atlântico e Índico dobrando o cabo da Boa Esperança. Em rápida
sucessão, descobriram-se rotas e terras na América do Norte, na América do Sul,
e no Oriente, na sua maioria durante o reinado de D. Manuel I, o Venturoso. Foi
a expansão no Oriente, sobretudo graças às conquistas de Afonso de Albuquerque
que, durante a primeira metade do século XVI, concentrou quase todos os esforços
dos portugueses, muito embora já em 1530 D. João III tivesse iniciado a
colonização do Brasil. Foi no seu reinado que se atingiram o Japão e,
provavelmente, a Austrália.
O desastre militar da batalha de Alcácer-Quibir, em 1578, na qual faleceram ou
desapareceram o rei D. Sebastião e boa parte da nobreza portuguesa deu origem a
uma nova crise de sucessão, 1580, a qual resultou, desta vez, na subida ao trono
português de Filipe II de Espanha. Somente em 1640 seria restaurada a
independência sob D. João IV, da casa de Bragança.
Restauração, Absolutismo e Monarquia Liberal
Praça do Comércio em Lisboa: O final do século XVII e a primeira metade do século
XVIII assistiram ao florescimento da exploração mineira do Brasil, onde se
descobriram ouro e pedras precisosas que fizeram de D. João V um dos monarcas
mais opulentos da Europa. O desenvolvimento económico do reino baseou-se, no
entanto, nas suas colónias e no comércio com a Inglaterra, apesar dos esforços
do Marquês de Pombal, ministro de D. José entre 1750 e 1777, para inverter a
situação. Foi neste reinado que um tremor de terra devastou Lisboa e o Algarve,
a 1 de Novembro de 1755.
Por não quebrar a aliança com a Inglaterra e recusar-se a aderir ao Bloqueio
Continental, Portugal foi invadido pelos exércitos napoleónicos em 1807. A Corte
e a família real portuguesa refugiaram-se no Brasil, e a capital deslocou-se
para o Rio de Janeiro, onde permaneceria até 1821, quando D. João VI, desde 1816
rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, regressou a Lisboa para jurar
a primeira Constituição. No ano seguinte, o seu filho D. Pedro era proclamado
imperador do Brasil independente.
Portugal viveu, no restante século XIX, períodos de enorme perturbação política
e social (a guerra civil e repetidas revoltas e pronunciamentos militares, como
a Revolução de Setembro, a Maria da Fonte, a Patuleia, etc.) e só com o Acto
Adicional à Carta, de 1852, foi possível a acalmia política e o início da
política de fomento protagonizada por Fontes Pereira de Melo. No final do século
XIX, as ambições colonais portuguesas chocam com as inglesas, o que está na
origem do Ultimato de 1890. A cedência às exigências britânicas e os crescentes
problemas económicos lançam a monarquia num descrédito crescente, e D. Carlos e
o príncipe herdeiro D. Luís Filipe são assassinados em 1 de Fevereiro de 1908.
Principais Cidades:
Lisboa (cerca de 550 000 habitantes - 2,6 milhões de habitantes na Grande
Lisboa) é a capital desde o século XII, a maior cidade do país, principal pólo
económico, detendo o principal porto marítimo e o principal aeroporto e é a
cidade mais rica de Portugal com um PIB superior ao da União Europeia. Outras
cidades importantes são as do Porto, (cerca de 260 000 habitantes - 1,3 milhões
no Grande Porto) a segunda maior cidade e porto marítimo, Aveiro, Braga (Cidade
dos Arcebispos), Coimbra (cidade com a mais antiga universidade do país), Évora,
Faro, Setúbal e Viseu. Na área metropolitana de Lisboa existem cidades com
grande densidade populacional como Agualva-Cacém e Queluz (concelho de Sintra),
Amadora , Almada , Seixal e Odivelas. Na área metropolitana do Porto as
localidades mais povoadas são Vila Nova de Gaia, Maia e Matosinhos. Na região
autónoma da Madeira a principal cidade é o Funchal (uma das cidades com melhor
qualidade de vida de Portugal). Nos Açores existem três cidades principais que
correspondem a ex-capitais de distrito, sendo elas Ponta Delgada, na ilha de São
Miguel, Angra do Heroísmo na ilha da Terceira e Horta na ilha do Faial.
Economia:
O crescimento económico português esteve acima da média da União Europeia na
maior parte da década de 1990. O PIB per capita ronda os 76% das maiores
economias ocidentais euopeias. Recentes previsões estimam que o PIB português
cresça 1,5% em 2006 e 3% em 2007. Em julho de 2006, a taxa de desemprego era de
7,2%, abaixo da Zona Euro (7.8%) e da União Europeia (8,0%).
Desde 1985, o país entrou num processo de modernização num ambiente bastante
estável (1985 até à actualidade) e juntou-se à União Europeia em 1986. Os
sucessivos governos fizeram várias reformas, privatizaram muitas empresas
controladas pelo Estado e liberalizaram áreas-chave da economia, incluindo os
sectores das telecomunicações e financeiros. Portugal desenvolveu uma economia
crescentemente baseada em serviços e foi um dos onze membros fundadores do Euro
em 1999. Começou a circular a sua nova moeda a 1 de Janeiro de 2002 com 11
outros estados membros da UE. Portugal faz parte dos países com índice de
desenvolvimento humano (IDH) elevado.
Em parte, com o recurso a fundos da União Europeia, o país fez nas duas últimas
décadas investimentos avultados em várias infra-estruturas, dispondo hoje de uma
extensa rede de auto-estradas e beneficiando de boas acessibilidades rodoviárias
e ferroviárias.
Distritos
Aveiro | Beja | Braga | Bragança | Castelo Branco | Coimbra | Évora | Faro
| Guarda | Leiria | Lisboa | Portalegre | Porto | Santarém | Setúbal |
Viana do Castelo | Vila Real | Viseu
Regiões Autónomas
Açores | Madeira
União Europeia
Europa