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Curso de Leitura e Interpretação

de FISPQ - CLIF

Educação e aprendizado à distância

NORMA REGULAMENTADORA NR-26


SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA E GHS

MÓDULO 2: SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS


CURSO DE LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE FISPQ - CLIF REBRAEN - CHEMICAL RISK
EAD - NORMA REGULAMENTADORA NR 26 - SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA E GHS

Autora:

MsC. Camilla Colasso


Chemical Risk Toxicologist
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ÍNDICE:

O que é sistema de classificação?

Qual a importância da classificação de produtos químicos?

Os sistemas de classificação mais utilizados

GHS - Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem

de Produtos Químicos

Simbolos e indicações de perigo – Pictogramas GHS

Transporte de produtos químicos perigosos

Símbolos e indicações de perigo – Rótulos de Risco - Transporte

Comparação entre GHS x Transporte

Cores para segurança

Bibliografia

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O QUE É SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE PERIGO?

Sistema de classificação de perigo tem como objetivo reunir grupos que tenham
as mesmas características (físico-químicas, toxicológicas e ecotoxicológicas), segundo
critérios e procedimentos.

Assim, quando estabelecemos uma classificação de um produto químico,


estamos estabelecendo uma escala de gradação de perigo e também estabelecendo
mecanismos de comunicação de perigos e riscos.

QUAL A IMPORTÂNCIA DA CLASSIFICAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS?

É importante conhecermos a classificação de perigo dos produtos químicos para


comunicá-los a todos os indivíduos potencialmente expostos, incluindo trabalhadores,
equipes de emergência e consumidores em geral. É importante saber os perigos
físicos, à saúde humana e ao meio ambiente que os produtos químicos podem
provocar e principalmente, quais os meios de controlá-los.

OS SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO MAIS UTILIZADOS

Muitos países, órgãos e agências reguladoras já têm sistemas implementados


para classificar os produtos químicos. Os mais utilizados são:

 ONU/GHS – Sistema Globalmente Harmonizado

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 ONU – Sistema para Transporte de produtos perigosos

 Sistema Europeu – Diretivas da CE

 Sistema Canadense – WHIMIS

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 National Fire Protection Association - NFPA – USA

RISCO À SAÚDE INFLAMABILIDADE

4 – Fatal Ponto de fulgor


3 – Extremamente tóxico 4 < 22°C
2 – Tóxico 3 < 37°C
1 – Ligeiramente tóxico 2 < 93°C
0 – Não tóxico 1 > 93°C

PERICULOSIDADE REATIVIDADE
ESPECÍFICA
4 – Pode explodir
OX - Oxidante 3 – Pode explodir com
A - Ácido aquecimento ou choque
W - Reage com água 2 – Reação química violenta
1 – Instável se aquecido
Estável

Exemplo:

 No Brasil: Sistema de classificação para o Transporte Terrestre de produtos


perigosos (Resolução n°5232), Agrotóxicos (ANVISA), Produtos Inflamáveis,
Resíduos, NBR 14725 – Parte 2 (GHS), e outros.

GHS – SISTEMA GLOBALMENTE HARMONIZADO

Os sistemas de classificação definem os potenciais perigos dos produtos


químicos para diferentes grupos de pessoas. Mesmo as legislações sendo semelhantes,
as classificações podem ser diferentes e gerar a necessidade de múltiplos rótulos,
identificações e documentos de segurança para o mesmo produto, tanto internamente
como no comércio exterior.

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Apesar das leis e regulamentações existentes serem similares, elas podem ser
suficientemente diferentes para gerar a necessidade de múltiplos rótulos,
identificações e FISPQs (Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos)
para o mesmo produto, tanto internamente como no comércio exterior. Várias agências
regulatórias dos EUA e de outros países têm requisitos diferentes para definições de
perigo, bem como para as informações a serem divulgadas nos rótulos ou FISPQs. Por
exemplo, um produto pode ser considerado inflamável ou tóxico por uma agência ou
país, mas não por outro órgão ou país.

Essas diferenças em perigos, FISPQs e rótulos têm impactos na proteção e no


comércio. Na área de proteção, os usuários podem ver diferentes avisos nos rótulos ou
informações nas FISPQs para os mesmos produtos químicos. No comércio, a
necessidade de atender a múltiplas exigências relativas à classificação de perigos e
rotulagem pode ter altos custos, além de consumir muito tempo. Observe a figura
abaixo:

A figura acima ilustra que o mesmo produto químico recebe diferentes rótulos e
gera grande confusão para interpretar todas as informações contidas nos documentos
e na rotulagem.

Devido ao cenário acima descrito, a Organização das Nações Unidas – ONU,


desenvolveu e propôs um sistema de classificação harmonizado, conhecido como GHS
– Sistema Harmonizado Globalmente para a Classificação e Rotulagem de Produtos
Químicos (The Globally Harmonized System of Classification and Labelling of
Chemicals).

O GHS tem como objetivo assegurar que os perigos associados aos produtos
químicos sejam fácil e claramente transmitidos aos trabalhadores e usuários destes,
contemplando: (i) um conjunto de critérios entendidos como globalmente
harmonizados para que se realize a classificação de perigos físicos, para a saúde
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humana e meio ambiente; (ii) também dentro de um propósito globalmente


harmonizado, fixa um esquema para a comunicação de riscos, o que acarreta
alterações de rotulagem com adoção de elementos padronizados como: - pictogramas
de perigo, - palavras de advertência, - frases de perigo e - frases de precaução; como
também, incorporação nas FISPQ (Ficha de Informações de Segurança de Produtos
Químicos) ou simplesmente, Fichas com dados de segurança.

Com a implementação do GHS a comunicação de perigo fica harmonizada e os


produtos químicos atenderão aos mesmos critérios de classificação, e isso, facilitará a
interpretação das informações.

QUAIS SÃO OS BENEFÍCIOS?

Os principais benefícios do GHS para os trabalhadores e consumidores são:

 Melhoria da segurança por meio de comunicação consistente e simplificada


sobre os perigos químicos e práticas seguras para o uso e o manuseio dos
produtos.

 Aumento da consciência sobre os perigos, resultando no uso seguro de


produtos químicos no local de trabalho e no lar.

OS SÍMBOLOS E INDICAÇÕES DE PERIGO - PICTOGRAMAS DO GHS

Os símbolos do GHS foram incorporados em pictogramas para uso nos rótulos de


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produtos químicos e na FISPQ – Ficha de Informações e Segurança de Produtos


Químicos. Os pictogramas incluem os símbolos de riscos e outros

elementos gráficos, como bordas, padrões e cores de fundo, destinados a


conter informações específicas.
Para o transporte, os pictogramas terão o fundo, símbolos e cores usados nas
Recomendações para o Transporte de Produtos Perigosos da ONU.
Os pictogramas do GHS terão um símbolo preto sobre um fundo branco com
uma moldura vermelha em forma de diamante.

PICTOGRAMAS DO GHS

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CLASSES DE PERIGO ABORDADAS PELO GHS

PERIGOS FÍSICOS

 Explosivos  Sólidos Pirofóricos


 Gases inflamáveis  Substâncias e misturas sujeitas a
 Aerossóis auto aquecimento
 Gases oxidantes  Substâncias e misturas que, em
 Gases sob pressão conato com a água, emitem gases
 Líquidos inflamáveis inflamáveis
 Sólidos inflamáveis  Líquidos oxidantes
 Substâncias e misturas autorreativas  Sólidos oxidantes
 Líquidos Pirofóricos  Peróxidos orgânicos
 Corrosivo para os metais

I. PERIGOS À SAÚDE HUMANA


 Toxicidade Aguda (Oral/Dérmica/Inalação)
 Corrosão/Irritação à pele
 Lesões oculares graves/ Irritação ocular
 Sensibilização respiratória
 Sensibilização à pele
 Mutagenicidade em células germinativas
 Carcinogenicidade
 Toxicidade à reprodução
 Toxicidade para órgãos-alvo específicos – Exposição única
 Toxicidade para órgãos-alvo específicos – Exposição repetida
 Perigo por aspiração

II. PERIGOS AO MEIO AMBIENTE

 Perigoso ao ambiente aquático - Agudo


 Perigoso ao ambiente aquático – Crônica
 Perigoso à camada de ozônio

TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS

O transporte é uma inevitável e constante situação de exposição aos produtos


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químicos, e, pode apresentar risco para a saúde das pessoas, para a segurança pública
ou para o meio ambiente e para tanto, existem legislações e normas que classificam e
comunicam os perigos e consequentes riscos destes produtos.

Assim, os produtos são classificados segundo os critérios estabelecidos pelo


guia publicado pela Organização das Nações Unidas. Para cada modal de transporte
(terrestre, hidroviário e aéreo), existe uma legislação específica a ser seguida.

Para que os produtos sejam transportados existem documentos exigidos que


estabelecem informações referentes à classificação do produto, marcação e rotulagem
das embalagens, sinalização das unidades de transporte, entre outras.

Neste cenário, as embalagens dos produtos apresentam pictogramas,


classificação e informações diferentes dos estabelecidos pelo GHS.

A principal diferença entre os perigos estabelecidos para o transporte de


produtos perigosos e o GHS, se dá principalmente devido ao tempo de exposição.
Quando estamos em um local de trabalho a exposição aos produtos químicos,
conforme descrito no módulo 1, pode ser aguda e/ou exposição crônica à saúde
humana, entretanto, quando pensamos no transporte de produtos químicos perigosos,
a principal preocupação é de ocorrer algum acidente, e a exposição é aguda. Assim, o
transporte não contempla os perigos crônicos à saúde humana.

Em relação à comunicação de perigo, os pictogramas do transporte são


diferentes dos pictogramas do GHS, mas alguns representam o mesmo perigo.

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PICTOGRAMAS DO TRANSPORTE

CLASSES DE PERIGO ABORDADAS PELO TRANSPORTE


 Classe 1: Explosivos

 Classe 2: Gases

o Subclasse 2.1: Gases inflamáveis

o Subclasse 2.2: Gases não-inflamáveis, não-tóxicos

o Subclasse 2.3: Gases tóxicos

 Classe 3: Líquidos inflamáveis

 Classe 4: Sólidos inflamáveis; substâncias sujeitas à combustão espontânea;


substâncias que, em contato com água, emitem gases inflamáveis

o Subclasse 4.1: Sólidos inflamáveis, substâncias auto reagentes e


explosivos sólidos insensibilizados

o Subclasse 4.2: Substâncias sujeitas à combustão espontânea

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o Subclasse 4.3: Substâncias que, em contato com água, emitem gases


inflamáveis

 Classe 5: Substâncias oxidantes e peróxidos orgânicos

o Subclasse 5.1: Substâncias oxidantes

o Subclasse 5.2: Peróxidos orgânicos

 Classe 6: Substâncias tóxicas e substâncias infectantes

o Subclasse 6.1: Substâncias tóxicas

o Subclasse 6.2: Substâncias infectantes

 Classe 7: Material radioativo

 Classe 8: Substâncias corrosivas

 Classe 9: Substâncias e artigos perigosos diversos

COMPARAÇÃO ENTRE GHS X TRANSPORTE TERRESTRE

Devemos sempre recordar que apesar do transporte de produtos perigosos e


do GHS tratarem de classificação e sinalização de risco e perigo, o escopo de aplicação
e o objetivo de ambos os sistemas são diferentes. A tabela 1 ilustra as principais
diferenças entre os dois sistemas.

SÍMBOLO EXEMPLO DE ALGUNS EXEMPLOS DE PICTOGRAMA PARA O


PICTOGRAMA PARA O TRANSPORTE
GHS

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Não contemplado na legislação do


transporte

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CORES DE SEGURANÇA

A NR-26 – Sinalização de Segurança estabelece a padronização das cores a


serem utilizadas como sinalização de segurança nos ambientes de trabalho, visando a
prevenção da saúde e da integridade física dos trabalhadores.

“26.1. Cor na segurança do trabalho:

26.1.1 Devem ser adotadas cores para segurança em estabelecimentos ou locais de


trabalho, a fim de indicar e advertir acerca dos riscos existentes.

26.1.2 As cores utilizadas nos locais de trabalho para identificar os equipamentos de


segurança, delimitar áreas, identificar tubulações empregadas para a condução de
líquidos e gases e advertir contra riscos, devem atender ao disposto nas normas
técnicas oficiais”.

O uso das cores como sinalização de segurança é uma das diversas ferramentas
disponíveis para a construção de um ambiente de trabalho seguro, e o recurso visual é
a forma que prediz mais informações ao ser humano.

Para a utilização de cores de segurança no local de trabalho existem diversas


normas, tais como:

 ABNT NBR 5311 - Código em cores para resistores fixos.

 ABNT NBR 6493 - Emprego das cores para identificação de tubulações.

 ABNT NBR 6503 - Cores.

 ABNT NBR 7195 - Cores para segurança.

 ABNT NBR 7485 - Emprego de cores para identificação de tubulações em usinas


e refinarias de açúcar e destilarias de álcool.

 ABNT NBR 7500 - Identificação para o transporte terrestre, manuseio,


movimentação e armazenamento de produtos.

 ABNT NBR 7998 - Perfis de aço - Identificação das especificações de aços por
cor.

 ABNT NBR 8421 - Identificação por cores das tubulações em embarcações.

 ABNT NBR 8663 - Ascaréis para aplicações elétricas - Ensaios.

 ABNT NBR 9072 - Emprego de cores para sinalização de segurança em


instalação fixa e em veículo ferroviário.

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 ABNT NBR 12176 - Cilindros para gases - Identificação do conteúdo.

 ABNT NBR 12964 - Tecnologia de informação – Técnicas criptográficas de dados


- Modos de operação de um algoritmo de cifração de blocos padrão.

 ABNT NBR 13193 - Emprego de cores para identificação de tubulações de gases


industriais.

 ABNT NBR 13434 - 2 - Sinalização de segurança contra incêndio e pânico - Parte


2 - Símbolos e suas formas, dimensões e cores.

Alguns exemplos de cores de segurança.

ABNT NBR 7195 - Cores para segurança

A NBR 7195 adota as seguintes cores:

a) Vermelha - É a cor empregada para identificar e distinguir equipamentos de


proteção e combate a incêndio, e sua localização, inclusive portas de saída de
emergência.

Escada Extintor

b) Alaranjada - É a cor empregada para indicar “perigo”; exemplo de uso: partes


móveis e perigosas de máquinas e equipamentos, faces e proteções internas de
caixas de dispositivos elétricos que possam ser abertas, outros.

c) Amarela - É a cor usada para indicar “cuidado”, exemplo de uso: corrimãos,


parapeitos, pisos e partes inferiores de escadas que apresentem riscos,
espelhos de degraus, outros.

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d) Verde - É a cor usada para caracterizar “segurança”; exemplo de uso:


localização de caixas de equipamentos de primeiros socorros, caixas contendo
equipamentos de proteção individual, chuveiros de emergência e lava-olhos,
outros.

Lavagem de Primeiros
olhos socorros

e) Azul - É a cor empregada para indicar uma ação obrigatória, como exemplo:
determinar o uso de EPI (Equipamento de Proteção Individual) - por exemplo:
“Use protetor auricular”, e outros.

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Equipamento de
Proteção Individual

f) Púrpura - É a cor usada para indicar os perigos provenientes das radiações


eletromagnéticas penetrantes e partículas nucleares, por exemplo: portas e
aberturas que dão acesso a locais onde se manipulam ou armazenam materiais
radioativos ou contaminados por materiais radioativos; locais onde tenham sido
enterrados materiais radioativos e equipamentos contaminados por materiais
radioativos, outros.

g) Branca - É a cor empregada em: faixas para demarcar passadiços, passarelas e


corredores pelos quais circulam exclusivamente pessoas; setas de sinalização de
sentido e circulação; localização de coletores de resíduos; áreas em torno dos
equipamentos de socorros de urgência e outros equipamentos de emergência;
abrigos e coletores de resíduos de serviços de saúde.

h) Preta - É a cor empregada para identificar coletores de resíduos, exceto os de


origem de serviços de saúde.

Como citado acima, existem diversas normas aplicadas ao emprego de cores de


segurança visando uma maior segurança no ambiente de trabalho; a NBR 7195 é
apenas um exemplo.

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BIBLIOGRAFIA

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 7195 – Cores de


Segurança. Rio de Janeiro: ABNT, 1995. 3p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 14725 – Produtos


Químicos – informações sobre segurança, saúde e meio ambiente. Rio de Janeiro:
ABNT, 2012.

BRASIL - RESOLUÇÃO Nº. 5232 - BRASIL. Ministério dos Transportes. Agência Nacional
de Transportes Terrestres, Resolução Nº. 5232 de dezembro de 2016.

ECB - EUROPEAN CHEMICALS BUREAU. Diretiva 67/548/EEC (substâncias); Diretiva


1999/45/EC (preparações). Disponível em: <http://ecb.jrc.it/>. Acesso em: Agosto
2013.

GLOBALLY HARMONIZED SYSTEM OF CLASSIFICATION AND LABELLING OF CHEMICALS


(GHS). 4. rev. ed. New York: United Nations, 2011

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO (MTE). Norma Regulamentadora (NR) n°26:


Sinalização de Segurança. Brasília, DF. Mai. 2011.

ORANGE BOOK. Recommendations on the transport of dangerous goods. Model


regulation, v.1, 17th revised edition. United Nations: New York and Geneva, 2011.

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