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ce Tgp 4x2 em SON e57o400089 1. Dt, 2. Tera do Dieta, 9. Saco je anes 2 Disco, 3. Sdelops jut cou foie par caslgo sitmstco paen ‘eorinde Deete (inca epee Masta Rabo, CI 1/652) SF- 6a Willis Santiago Guerra Filho 12 _ —— Autopoiese do Direito na Sociedade Pés-Modérna INTRODUGAO A UMA TEORIA SOCIAL SISTEMICA ican po AbyOGADO diene Port Alegre 97 v Sobre sistemas sociais autopoiéticos © concito de "sutopoiss” fot introdurido pelos bslogoschilenos Humbeto Maturanae Francisco Ware- Ja em'De maquina y sere vivoss 1973) par atacter- 2a os sees vvos enguanto satemas que produzem ss Pripsoe Gorden) Aetesafo ob concelto8 tearla Frcbiogin se deve a Nikos (uhm, ‘A eoin etic, como fe ¥e,& dotada de uma niversidade que stoma esrinamente soente em lum epoca como «nosso, em que o buses reencontar 0 “Mio ah mena, perdido conta alta empetaldade do conbectmnto nor tempos moderioe. A era univeral- ‘Iago ec sev una outracaraciraica sua, que 80 Sst teropo um dos conceltesbisicos pr ea enpee- {loa relnvidade Por pretender uma universllds ede todo poder expicr tera de sistemas he de, por a mesma, expiet slp, las he confere wma Teresi enraclerts, ques tbe scala aon ite. Ihns por ls etudadon: sto-efernda TRporia de sistemas deve, eno, poder tudo exp ge hphesetde nctae o ri tics Coe earidade),o que faz expicango tudo como sendo Sistema (autoreestaca?) 0 que nfo € ese sistema: 0 {elo cicundonte ou ambient (Lina). A “aiferenl ‘i sinlemica’ nie “estema"e "ambien" 60 silo ‘iSito empregado pela toca iferencaggo essa que € ‘Arora coveeronasocrDHDH SUES 37 trans “para dentzo” do préprio sistem, de modo que o Sistema fla a aciedade, aparece como ambiente dor propros sates pacisis que dele (entre sae dif Fentam por reuicem cites elemento, Iigedos por Fehages,formando una unidade, Una nidade’, de dferenciado no “ambiente, também pode aparccer Como meio" para outs "anidader, penmitinda assim, gue por ela fe apigue,reomentemente, um mero EiPou ence grande de vere, a difrengh asta: Ina/ambiente, srt com io perder sua organizaglo. A “organzasao™ @-0 que gualiea um stoma como una ‘nidade’ com craters propria, decorrentes das elages” ent seus "elementon, mas que no #80 caracleristios dese elemento. A'unidads de elemen- {os do-um sistema € mands enguanto se mantém sua Srgonizagio, 0 que no significa que nio varlem oF eleanor compenenes doses ea elas ee SIS Hon mang por, wed a vue 0 Sistema, que ¢ formada por elementos compenentes do Silema elaconados ene s.Or elementos du estrutura podem sempre ser autos sistema se mantém enquan- Eipermanecer invariance 0 orgnizagho. Noteae que pare a organisagio o que importa €0 Spo pecella de aagt (ecorrente entre os elsmentos,enguent para & fetrutwn o que cons & gue hi elementos em interagho, ‘Sementos esses qua podom ser fornecidos pelo melo 20 Sey se gu or ne ao 6 pos aba 0 Sstendiment de duns condigoes gras pare que se tena steas awtopolicors a autonome csusura do sistema Sterna autopoitice€aqueledotado de organiza gosuopas nda hii as dames Je que se compte o sista e que geram sun organiza. gio peso rata reer entree Ee {iste € autinomo porgue o qe nele se pasa no € Aeterinado por nenhurs componente do sblentemas Sm por sua propia organizago, ist é pelo relaciona~ 58 ‘wusanmucocusaru mento entre seus elementos. sss autonomia do sistema tem pr condos Gnera, quo ey a erunstn~ Ge deo stoma terTechado", do ponto de vista de sua Srganizegho, nfo havendo "entradas" (inputs) esafdas™ {ouiputs para o ambiente, pols os elementos interager tho eats dele, que & "como 0 agente que conecta #5, ‘rtremdades do sstera como se fosoe una gigantesca Sinapse) eo mentérsfechado, autopoitio"™. ‘tana, com sue sbordegem sstmica para pes aquisas em Biologia, derenvolve concltos que impedem ‘Testensto dessa abordagem a estudos socil6gicos sem {gue se proceda ceros sjstes, Para ele, por exemplo,s6 Ripodbaa falar em sistema social sob circunstincies SrdiogesSguela em que ae tem sistemas vivor, of quale Se relsionam por melo de“acoplamentosestutyrai’,o fuese i atrave de interagdessequenciaismtuasente Aefanas, operando em um "dominio consensual 08 fgjas em vin smblente redundant, fechado, onde (por 25 Sesmo) se tem condutas comuniativas, que 80 Eandutns perencentes» esse dominio = una condita Steviante diferente, nforecusive, muda a interagSo fpartoutfo dominio, Como resultado, tese que "ume FRtcrato eitiva € sempre uma interaggo néo-comunl- tative. (Maturana foe lt cit p-49) at "Feanese sci, peretamente compreensivel qu, pace Steranatse Rai reelonamento socal quand oem felagdes de acelagéo mtu, com sespeto um pel tutes como legtimo outo iso ¢ como diferente ~ n= Caneivenca, onde neger 0 outro para se afzmar € erdade, negor também a sf mesmo, ou ao "si mesmo" Gel, por nager a diferenga do que nao ¢ ‘si mesmo", Gifgehen que o constitu « que ¢o “outro. Em sendo ‘isin, ¢ parfeitamente coerente que relages hlerérqul- ‘Ee eriguart fundadas na sobrevaloragto de um indlv- 59 dus que mad nett dean do ser gcee soma eee ac fab uinehniemeaatscnrs con hs ie ate Se ee enc died Ee iat Lap eels ayes Setar clin it po Rigen leat bei leer Rae remnant SUhraw dye umemantiomeled Shapes Taare serene ees SOE Rie fe domme pie orp i ices Hamar dan spealimiha” Anne Wes) Se te ec ata re en Sitigues pars qatien snes Seca ieee etch Patae Uhgpmeant ey cmmeer a eet soten iiuca stares, Santee SeniaGa deetny Rane Wal ge 8s Split pe eases i's TREE CeIn pt Seite lt stuart tm coin mens nes Grates cite ee Some se in ue at tenga SSR SE, Spicy sp eo elementos“ elementos apenas prs og snes, qe | fs empregam como unidades,e les 0 sdo apenas atra~ sede un gay nto ao eb. defors pelci ereens Core dugio de produtos), fellexiva e sulo-eferencalmente, o ‘er amcO COREA seus elementos enquant atopoisico™” (Cf. Lahmana, 0b. uli. cit., p. 3) Ao que parece, portanto, em Matura- ‘a a autopies te di'ao nivel dor elementos, que te Ssicproduemn, eoqueo x Lulnant sede 20_ proprio Laken sponta para a diferenca ence ele e Matarana no enprege do conceit de autopoess, Glzendo que otdlog tata de sktemas vives em ce {mblente se enconrtinoutoe sistemas vos inclusive Sule que 0 cberrvador, um sistema consents, SSponefvel peo exubeecmento da dlerenga ent Emblunteestema,e que exte rum ansbente nde ha Dutros sistemas conedantes Sistemas vives, eto, fla como elementos clase moleculag,Gue produ dem outs oflula emoléclas, er om abente onde a out stemas que fazem 0 mesmo, asim come ‘stray concientes team como elementos sigalcaea pensamentas, que produirans otra slgnfcagtes © anamentos, ev unt ambiente onde hs outros soma Jue favem o mesmo Sistemas social por sua ver ‘Ete coms coments comunicgder, que producer futiascomuncagben, que, porém, no existe 0am Sent, mass spents ra ocedade, enquanto site Comuniative global, onde sistemas parca, tombém ‘Tce “sstemes funconas, parecer como ambiente {ins pata os onto. SESE ass aires Romi Secon tm gaemniseemearaies Soe ae ished eee ireecara ss Paar tet Snes aa eta oa Sraeetemesee ‘rors Eo NA SOGEOADE ROSEN a (It ory Para aautopolese dos sistemas socials ¢ fundamen tal a presenga de um mecanismo de auto-observaso, propio de sistas cogaltivos, que ts para dentro do Eptema 8 diferengasistema/ambionto e, asim garante {gue os elementos reprodusidos sfo 0s elementos de um ‘Exfemninedo stems, dentro do sistema global "socieda- fe", e mio de um outro. A observagio em sistemas Socials, portant, ¢ Interna, © necoesia para sua autor poiese. (Chia. ib, p. 60/64) ‘Gunther Teubner, um teStieo do Direito diseipulo de Luhmanny refer que na concepedo deste tiltimo, para fstudar a socedade como um sistema comunicativo utopoistico, Mf que se langar mo de um conceto de utopolese” onde este nfo sera "umm processo ‘cago, como. para Maturena, mas sin uma combinagio.de Sutosprodugio ¢ autocbservagto’. (Ct. Teubner, 1967, paz) VI Direito como sistemas sociais autopoiéticos 0 sistema juridco aparece como wm dos “iferas funclonsa” do sinter Socal global, com a trea de Tedunir a compleidade do ambien, absorverdo a Contngghela do comportamento social, a0 garantie ongrucl ere as expecativas de como es indivdos ‘aps eomporar, «generalizagiodeses expesatias, ‘plang do peigo de decepcfonaremoe-Datser E*Dirto dfinto, ha tess socicdgiea luhmanalans, amo “penralinagio eongraente de expecatvas com: forties tn gore, “ure EEnunzagt inilca de expeclavas contre outros pos siolgades”(Cabmany 1972, p.94~ trad, bras, p10) O sistema jain, pata Lafrann, Integra “Stee Stnunalgis” dss Sttedadas,tmontzandoras de con tor ente seus menbros surgdos jem ouos sistemas Socials (pli econdeo falar ec) Isp, pore, € {Sts ni pels nepegto dos colts oto & conta o8 Confess comes cons, ass como 0 sstemas ‘vos ge imizam das doenea com seus germes Para Tanto, 2 complesidade da realidade soc, com sua tte contingincie, éredusida pela construglo de Cine “peraveainde,codifceda ¢ parte do esquema lima bind ‘Deelto/nSo-Ditelto® fou “ito ito = Rechte) onde se prevéosconfltas que to con a wnisseaco cura _ATCFORE DO DIETONA SOCEDACERES MODERN 6

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