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TNE) Tey UMA GUERRA A SER VENCIDA PUES Nt GC Betel Editors us Conte de Sours, 29-aduera Fide lana GBP 24586-60 vtaorabetsom br Oa eatorsbetet DIRETORIA ‘CONSELHO DELIBERATIVO ‘iapoFrimss Munda Manee! Fors ‘ope Oia deté co Camo Pecosubee Carpos Pe Macao Veena Peele Ato co Area Pecos Ferares Corea Noto Pe a ated Pe Neuton Patera de Abou Pe Riot vgs Va ema doe Santos Pr Marcon Nees do Ora Gerante Executive Bago Sul ozo Ferra DEPARTAMENTO DE PUBLICAGAO. pubescentasteabeelcombe DEPARTAMENTO DE EDUCAGAO CRISTA dpeBectoroasiconbe EQUIPE Pedagonia, Organizaio e Copidesaue ‘Baga Sogos Fanaa riontagio Educacional: on Ara Cela Comentarios: Sr lasonerto ds Cote Projeto Graco: ‘rveron aca a Geral acim Ecitoragio Eletrénica: ‘Asada Modeion a Jott Oongice CONECTARY Revista de Escola Biblica Dominical ‘Ano 7-N° 2 Publicaceo Timesta» [SSN 2526-0725 53° Teste ce 203 NOVO CURRICULO DA REVISTA Ano3 / 2022 1 Trimestre Cartas Pastorais: prineipios para uma vida bem-sucedida 20 Trimestre ‘Moldados pelo cardter de Cristo 30 Trimestre Espirito Sarto presente em todo o tempo 4° Trimestre ‘Monarquia ent Israc: os altos ebatxos da lideranga de um povo Ano4 / 2023 1 Trimestre Jesus: Mesias, Rei, Profetae Sacenfote 20Trimestre Pentateuco: A Allanga de Deus com uma ‘Nagao Sacerdotal 30 Trimestre IEBUaTERIMe Tad guerra a ser yencida SP? diariamente 4° Trimestre Paula: 0 Apéstolo de Cristo Ano5 / 2024 10 Trimestre Livros Histbricos 2° Trimestre Cartas aos Hebreus: O triunfo dagueles que confiam em Deus 30 Trimestre Daniel: Uni profetaalém de seu tempo oe a EE) [Neste trimestre, a Revista Conectar + Jovens,abordari a seguintetemtica:“Batalha Esprituak: Uma Guerra a ser vencida diariamento”, ue tem como propésito apresentar as inimeras caractersticas do combate espirtual vivenciado pelo cristo. Asligbestém como objetive geral mostrar como estamos inseridos em una Batalha Espirtual, em que Deus€o Vitorioso, no entanto,cabeTgrea permanecer frre, vigilante eperseverante nos ensinamentos de Cristo eno testemunho das Sagradas E (© tema da Batalha Espirtul é de extrema importancia para aIgrejae, em especial, para os dias atuais, pois vivemos tempos sombrios. Em tempos em que as forcas das trevas so enaltecas pelo mundo, uan- do podemos ve até mesmo Satanis como protagonista de séres e filmes, a supervalorizacio do pectdo & do mundo, assim como adesvirtagao da mensagem do Evangelho através da Teologa da Prosperidade, | ‘grande crescimento de fastados do Bvangelho o dos “desigrejaos" mostrar que oinimigo tem ulead de titicas de guerra ea Tgrejando pode estar no sono da indaléncia, Portanto, esperamos que cada aluno possa, ao final deste trimestre, compreender que, querendo 0a no, ese encontrainserido em uma Batalha Fspiritual, que sous inimigos so reas e mostals,mas que Deus oat- ‘mou com quipamentese armas poderosas para sir vitorioso do Combate, pois em Cristo avitri certal rituras O tema desta edicao “BATALHA ESPIRITUAL; UMA GUERRA A SER VENCIDA DIARIAMENTE” Sumario Uo Bataths espintual, uma ou ee 4 Lgio2_ Sob ataquee ameagas dirs soe 8 L803. inimigo M0 €5P CH Oven ait - 2 Ligio4 0 engodo das riquezas dt ase 16 Ucsos et e0) Ligo6 Demsnios uttSheik 2 Liglio7 © campo de combate espinal annun oct 28 Ligd08 05 niveis do combate espinal nen 32 Ligo 9 As armas do Combat? mennmnmrne pete ren) Lido 10 Resgata toe 40 44 {Lig#0 12 0 suporte a0 COMALE nnn Peters Lig0 13 0 General est 10 Fonte enn : usaieeeanseensae) Recapitulando. = pssenaes Se SeIBG| PP ad UMA GUERRA REAL Pearccmartee teen verdade, 0 espirito esté pronto, mas a came é fracé Mt26.41. de Referéncia: Ap 12.7-9 Nee Saber que as batalhas espirituals sao uma realide: de que precisamos enfrenté-las diariamente, pois Deus nos revelou em Sua Palavra quem sao 0s nos- sos inimigos. (OPE EM 5 v Compreender que vivemos em uma constante Ba- - talha Espirtual i ‘¥ Identificar que as batalhas do AT representavam, Sy Teuantie as peleas espirituais de agora “ ‘v Apresentar os principais adversarios do ser hu- re tee ‘ pe erent tanta t eee ence ete ae cr Cees ees eee ACh ROMs ar tee alas Big cointmneaeee INTRODUCAO Apesar de nio ser visivelmente percebido o reino espiritual é uma realida: CTC MTSmrAr) SI de, pois sua aco exerce influéncia no mundo natural e somente aqueles Gel tari ac oe TTL ote que sio espirituais conseguem perc ‘ges, inclinagSes para o mal, ow até mesmo possessdes demoniacas, a rea- lidade espiritual é uma guerra real. i # Ponto-chave -rsesmo sem perceber és estamos em constante Batatha Espiritu Pets r @AS BATALHAS DE ISRAEL Annagiio de Israel possuiem sua historia i _meras guetias ebatalhas, nas quaisenfrentou | desde inimigos pequenos a grandes ¢ pode- | 1050s. Quando Israel se encontrava em co- | rmunhio com Deus, sua vitiria era cetta, no | ‘entanto, quando quebrava aalianca, era presa | ficil nas maos de seus opositores. | 1.1, Um pove forjado na batalha Desde a saida do povo do Egito (1.400 aC.) | até seu retorno & Terra Prometida (430-425 aC. aproximadamente ~ Stanley Elsen) Is- rael mostrou que foi vocacionado para a ba~ talha, No deserto, em direcio 8 Canad, hatou | contra os amalequitas (Px 178-16) ¢ Arade | (Nm 211-3). Na terra, latou, por exemplo, contra os povos canarneus (Js 6.12-21) e as fiisteus (Jz 331), E, na monarquia, enfren- tou grandes poténcias mundiais como Siria (2Rs 68-10), Assiria (2Rs 17.4-6), Fgito (2Rs 23.25-30) e Babildnia (2Rs 25.1-7). Deus nos ‘ensina através da histria de Israel que, assim ‘como 0 Seu povo no AT, nés estamos em constante ameaga ¢ conflito. As batalhas s- tio ocorrendo e a garantia da vitria esté em permanecer fel a Cristo ea Sua Palavra 1.2. 0 exemplo da vida belicosa de lsract Em Hebreus 10.1, 0 autor sagrado diz: “Por- | due, tendo aeia sombra dos bens futurose | ino a imagem exata das coisas munca, pelos ‘mesmos sacrificios que continuamente se ‘oferecem cada ano, pode aperfeigoar os que | ‘aces se chegam’ Essa afirmagao nos instrui | aque tanto a Lei, quanto 0 AT apontavam para 0 Cristo (Le 24.26-27). A Biblia, desde seus primérdios, apontava para 0 sactificio de Jesus e para a nova vida em Cristo, por- tanto, arealidade belicosa da Antiga Alianga retrata para a Igreja do Senhor que, assim ‘como Israel, estamos em um combate real, ‘com uma diferenga significative, os nossos inimigos nao so 0 nosso préximo ou as na- «es impias, mas sim, os principados e po- testades (EF6.12). ¢ Refletindo 1nds estamos envolvidos em ‘uma luta travada nos céus e aqui nna terra... Bispo Abner de Cassio Ferreira @ 0 MUNDO ESPIRITUAL ‘© mundo espiritual é uma realidad, Com a queda de Satangs, um tergo dos anjos fot expulso do céu ese opde a criagao divina, ‘em especial 20 povo de Deus (Ap 124). 21. Seres espirituais A Biblia relata a ago de anjos e deméntos que permeiam a realidade humana e in- terferem indiretamente no desenrolar da historia, As Escrituras ndo afirmam cate- goricamente quando Deus criou estes seres gelicais todavia, possivelmente, foram crindos antes da criag0 do mundo (Ne9.6; Jo 384-7). Sabemos também que, apesar de terem sido criados para 0 bem, muitos se rebelaram contra Deus desejando ter a honra da qual s6 0 Senhor & digno (Is 14.12,13), Sua natuteza, apds a rebeliao, foi corrompida e desde enti tenta, com todas as forgas, acabar com o povo de Deus (Jo 10,10), Cabe a nds estarmos vigilantes ¢s6- brios, preparados para o combate. 2.2, Anjos e deménios ‘Como podemos observar na Biblia, tanto ‘8 anjos como os demdnios tém fungies “0 préprio Jesus nos alertou da fragilidade da natureza humana.” especificas e so organizados em classes. Sobre os anjos, essa palavra significa “men- sageiro” (tanto no hebraico, “malak’; quan- to no grogo, “angelos”). Eles sio espiritos ministradores a servico daqueles que vio herdar a salvagio (Hb 1.14), no entanto, so divididos por classes. So citados os querubins (Gn 3.24; $199.1); 08 serafins (Is 6.2};€ 0 arcanjo (Jd 9) Sobre 08 anjos, ‘sio nomeados, a saber, Miguel e Gabriel (Ap 127; Le 1.26). Os deménios, portanto, se opdem ao projeto de Deus por isso bata- Tham contra os anjos (Da 10.13) Onossos PRINCIPAIS ADVER- SARIOS Apesar da oposigdo de Satands e seus dem®- nos, outros elementos que se contrapsem 0 povo de Deus, como intuito de nos parar, so a came eo mundo. O priprio Jesus nos alertou da fragilidade da natureza humana (Mt 2641), bem como sobre o perigo do ‘mundo ¢ das riquezas (Mt 6.19,20). 3:1, Satanas e seus demonios ‘Nossa batalha é real, assim como nossos inimigos, nao conseguimos enxergé-los com os olhos naturais, mas pela & poss vel ver seu poder ¢ capacidade de influen- iar as pessoas para agirem conforme sua natureza corrompida e destruidora. No AT, ‘nome Satands aparece 15 vezes, enquanto ‘nome diabo nao é citado, Isso se dé pelo processo de revelagio progressiva, pois no NT, 0 nome Satands aparece 34, e diabo 33 vvezes, Na Antiga Alianga, 0 povo de Israel ainda néo estava pronto para entender a Jovens Conectars Revista co Aluno | realidade espiritual como a entenclemos e | vivemos hoje. Também nao tinham ainda as armas necessérias para 0 combate como a Igreja.as possui. 3.2.Acarne eo mundo Outros dois adversitios sio a carne ¢ 0 mundo, Tanto @ carne quanto o mundo ‘buscam em si mesmos o sentido e 0 pro- pésito da vida. A realidade visivel néo deve guiar cegamente os nossos passos, pois 0 Apéstolo Paulo nos ensina: “Por isso, nfo desfalecemos; mas, ainda que 0 ‘nosso homem exterior se corrompa, 0 in- terior, contudo, se renova de dia em dia, Porque a nossa leve € momentinea bulagdo produ para nés um peso eterno de gloria mut excelente, nao atentando nds nas coisas que se veem, mas nas que se nio veem; porque as que se veem s80 temporais, eas que se nao veem sao eter- nas” (2Co 4.16-18). © proprio Cristo fot tentado pelo Diabo, que Ihe ofereceu 0 mundo e suas riquezas (Mt 4.8,9). CONCLUSAO Assim como Israel enfrentou diversos inimigos que tentavam destrui-los, a Igreja do Senhor encontra-se diariamen- te contra os seus opositores. Pe Eu aprendi que: Estamos incansavelmente em uma Batalha Espiritual, mas em Deus so- ‘mosmats que vencedores. Deus no. cesta batalhando contrao adversario, Eleja venceua guerral VEN (e DL} pela sua propria concupiscencia’, Tg 114. ayy PAY WEP Veer Devemos estar em constante vigilancla e ora¢éo, per- severantes e inabalaveis em nossa {¢ em Deus. 2 ‘v Explicar a diferenca entre tentacéo e provacéo; 1 tate << v Apresentar as consequéncias como juizo e morte. CeyEee Cee Cee ene ects eee ee acta acini Sex |1co1013 Sore nic renee ere te ieee Sab INTRODUGAO CLE a en | Sofremos diariamente alaques do adversirio de nossa alma. Além do diabo, a Oe eee Retro tas cee : be al nossa carne também nos incita para o mal, Portanto ¢ imperativo permanecer fil ede pé para nio cairmos em combate. agae Le # Ponto ChAVE +6 pecado apresentado todos os dias dante denés pelo adversarlo para tirar anossa comunho com Deus.” Ghovens ‘onanooe ry Pemotyay ees OREM DADE DO PECADO E| )A CULPA ras foi expulso do Eden porque pecou contra Deus. Ele recebeu uma ordem di reta do Senhor mas, mesmo assim, o de sobedeceu, O tentador o induriu a0 erro, fazendo-o transgredir a Lei do Senhor. 14,0 que é 0 pecado? A Biblia utiliza uma quantidade considervel de palavras para se refeir 20 pocado, mas no NTum termo éutilizado deforma abrangente cexpressa o cere da questi o vocdbulo gre- 0 “hamartia” que tem a conotagio de erraro alo. Segundo a Teologia “Pecado” & qualquer falta de conformidade com, ou transgressio de, qualquer Lei de Deus, dada como regra & ciatura racional, (Ifo 34 Gl 310,12; Ty 28- 12), Outrossim, nao podemos limitar 0 peca- do somente por aquilo que é realizado através docomportamento, pois Jesusnosalertou que, | antes mesmo de concretizayjé podemos ter pecado em nosso coragio (Mt5.27,28). 112,Aculpacomoresultadodopecadio © pecado tem lgagio direta com a tranggres- slo da Lei devido a liberdade humana e,como consequéncia, resulta na culpa. Com isso, 00 se eferira Lei o Apéstolo Paulo assevera que ela ébone espirtual (1m 18), pois expressao levado padrio da Santidade de Deus. Através dela é que o povo de Israel sabia quando come- ‘in alguma falha (Rm 217,18). Para os gents, entretanto, a propria consciéncia traziathes a culpa (Rm 214,15), Podemos entio dizer ‘quea culpa é uma condigio posterior ao ero, ainda mais quando o conhecemos através de suas eis eordenangas (Gn 37). Muitas pessoas ‘vem com um sentimento de cuipae inguie- taco, que so resultados de umaatitude dere- | pecado me derrotou, eu desist (...), pois | nerisso é deixar o pecado reinar em nosso cor- beliio contra Deus, sja em atos ou até mesmo por meio de pensamentos. Segundo Wayne Gruden; “Um cristio nunca deve dizer: esse po. Eadmitira derrota e negar a verdade das | Escrituras que dizem: ‘considerem-se mortos ‘pana o pecado, mas vivos para Deus Rm 6.11" % Refletindo “Opecadio tem graves consequéncias ‘para as relacdes entre o pecador ‘e Deus. Estes resultados ncluem ) VERDADE APLICADA » ‘Temos a vitéria garantida sobre Satands, que fol derro- co tado na cruz e em Cristo, somos mais que vencedores, oe as ©) oBserivosDALICAO i © Discorrer sobre o pecado de Satanas; AE ag v Apresentar as intenges do inimigc CTEM Ure B 7 Explicar que o diabo esta debaixo da autoridade Syne h Onn Se Cristo. Cree fe ee eee eee eas ets Reed CIteeny Sra INTRODUCAO , : Ee Re ete CaP Wer eases reRve tes setets Podemou diner que Sebinda 0 grade sdyeodrio. da hutmeridade@ ext aps: cial do povo de Deus. Cabe a nds conhecer biblicamente o nosso inimigo para nos defender de seus ardis. ae = IED pra 4 | | ‘ PPonto-chave «saris tem come propéstose opor ae povode eT) : Deus, mas ele jé foi derrotado, é questiio de tempoaté avitéria final” Buovens orn “sy RECT @ 0 PECADO DE SATANAS resposta estd no proprio pecado de Satanés. 11. Conhecendo 0 inimigo Assim como o set humano, Satands nio foi ctiado como um anjo mau, ele e outros anjos se rebelaram contra Deus ¢ abandonaram sua condicio original (2Pe 2.4). Possivel- ‘mente, foi um querubim que era modelo de perfeigio entre as hostes angelicais (Ex 28.17), no entanto, devido a sua sabedoria e formosura, seu interior se encheu de orgu- Tho ponto de tentar ser igual a Deus (Is 14 13,14), Devidos tal pecado, Deuso expulsou ‘de Sua presenga, de forma que um tergo dos “anjos o seguiram em sua rebeliio (Ap 124) “Apesar deser poderaso, Stans iio € onipo: tente, onisciente e onipresente, ndo esté a al- tura de nosso Deus, que detém todo o poder. 1.2.0 pecado do orgutho Em 1 Timéteo 3.6, 0 Apéstolo Paulo nos apresenta o pecado do diabo: “nao nesfito, para que, ensoberbecendo-se, nao caia na condenagéo do diabo’, ou seja, seu peca do foi a soberba e o orgulho, de tal forma ‘que colocou em seu coragao que, de algu- ma forma, poderia se igualar a Deus. A soberba e 0 orgulho cegam e é 0 principio dda queda (Pv 16.18). Deus resiste a0s orgu- ‘thosos, mas se atém aos humildes (Tg 4.6). A soberba é um sentimento de exaltagio, independéncia e autossuficiéncia, O crente deve ter muito cuidado no que tange aos seus talentos ¢ proficiéncias a ponto de se achar melhor do que os outros. Esperar o tempo certo também ¢ importantissimo na caminhada; queimar etapas pode ser um | erro. A melhor coisa é esperar o tempo de ‘Como alguém em si consciéncia acha que | Deus, pois 0 Senhor tem sempre o melhor pode resistir 2 Deus ou ser igual a Ele? A | para os seus filhos (Jr 2911). ¢Refletindo “Satands é um ser limitado e Iimitado por Deus. Ele 56 pode ir até onde Deus permite, nenhum centimetro a mais. Nas palavras de Martinho Lutero, Satands é um cachorro na coleira de Deus." Hernandes Dias Lopes @AS INTENCOES DO INIMIGO Apés a sua queda, o diabo estabeleceu um propésito de existéncia, a mais vil possi- vel: se opor a Obra de Deus e de Seu povo. Ele veio para matar, roubar e destruir ‘Nos ensinos de Jesus no Evangelho de Joao, Ele se apresenta como 0 Bom Pastor, ¢ 0 inimigo como o ladrao, que vem somente ‘para matar, roubar e destruir o rebanho de Deus (Jo 10.10). Desde o principio da his- téria da humanidade, Satanas se manifes- ta como 0 opositor da obra de Deus, seja ‘como a serpente (Gn 3.1), ouno fim como ‘© dragéo (Ap 12.9). Ele induziu a Davi a contar 0 povo (1Cr 21.1), trouxe destrui- ‘go e desgraca ao patriarca J6 (J6 1.9-12), tentou Jesus no deserto (Mc 1,13), entrow ‘em Judas para trair Jesus (Jo 13.27), im- pediu Paulo que fosse & Tessalénica (ITs 2.18), utilizaré o antiCristo com poder, si- nais ¢ prodigios (275 2.9), desvia os cristéos da vontade de Deus (1Tm 5.15). A ago de Satands € real, por isso 0 cristio deve viver uma vida de vigilancia e oragéo (Mt 26.41). = (em “Amelhor coisa é esperar o tempo de Deus...” 2.2. Opositor da obra de Deus Comoopositordaobra deDeus Satandsuti- liza seus ardis para desvirtuar e enganar (Mt 24.24), cle e transforma até mesmo em um anjo de luz (2Co 11.14). Paulo nos adverte de que se até mesmo um anjo apresentasse ‘uma mensagem diferente do Evangelho da ‘graca apresentado por ele, que 0 consideras- ‘sem maldito (Gl 1.8). Nos tltimos dias, po- | demos observar a aparigio de falsos Kideres, falsos evangelhos, mensagens que tendem mais a separar do que unir, que incentivam ‘0 egoismo, o materialismo, a rivalidade en tre os irmios, as disputas doutrindrias. O diabo nao brinca de ser diabo, ee leva muito 4 sério a sua missio, pois o seu tempo est acabando: seu julgamento jé ocorreu assim como a sua condenagéo (Jo 16.11). © DEBAINO DOS PES DE CRISTO Apesar do inimigo ser poderoso, endo estar limitado pelas barreiras fisicas, 0 diabo tem suas limitagdes e esté debaixo do poderio do nosso Deus, 3.1.4 vitéria na cruz Satanés € um adversirio real, por isso niio devemos subestim-lo; nem mesmo ‘6 ancanjo Miguel desprezou o poder do inimigo em sua peleja, mas o repreendeu ‘em nome do Senhor (Jd 9). No entanto, 0 Senhor Jesus o venceu na eruz do Calvo, levando a cabo a vontade de Deus atéastil- timas consequéncias, Foi na cruz que Jesus despojou os poderes das trevas, de tal for- ‘ma que os envergonhou publicamente (Cl. | 2.14,15), através de sua morte, que destruin 0 poder do diabo (Hb 2.14), Estar em Cris- to é estar no esconderijo do Altisimo (Sl | 91.1) € utilizar das armas de Deus contra | asastutasciladas clo diabo e se fortalecer na forga do Seu poder (Ff 6.10). 3.2. A vitéria final AA Igreja do Senhor, passou por alguns reve zes cin relagdo a opressio e a perseguigao. ‘Maitos cristios morreram e foram perse- {guidos. Tiago foi a primeiro dos discfpulos a perder a vida (At 12.2). A Igreja padeceu perseguigio, primeiramente, pelos judeus, pelos pagios e também sofreu ataques inter- ros por meio das heresias, todas essas for- mas de ataque a obra eao povo de Deus tem © diabo como mentor. No entanto, quando Cristo estabelecer o Seu Reino eterno, Sata- ids ser completamente vencido (Mt25.41). Hoje cle esté em parte vencido mas, naquele | grande dia, sua autoridade ¢ atuacio serio tetminantemente cessados, CONCLUSAO Satands foi derrotado, em parte na cruz, € | serd derrotado permanentemente no Jul- 70 Final, cabe a nés permanecermos fir- |_mes até aquele Grande Dia. e j= Eu aprendi que: 0 diabo, 0 nosso grande opositor, mesmo derrotado na cruz, ainda faz grande estrago,por isso éprect so estar preparado para a batalha, ‘do subestimando e nem super v lorizando-o. Nossa forca e vitoria nessa peleja vem do Senhor! LENO py) “Porque nao temos que lutar contra a carne ou san- ‘que mas, sim, contra os principados, contra as potes- tades, contra os principes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares colestiais", Mt10.8,, My Dat teed by (Os demdnios sao anjos caldos, que se rebelaram con- tra Deus, sob a lideranca de Satands, ¢ que atuam no ‘mundo espiritual como agentes da maldade. \vAptesentar quem so 0s deménios; Vv Mostrar as intencoes dos demonios; PO Mera uit x v7 Explicar a autoridade da Igreja sobre os demo- nios. BS Ta cal se ora aCe BY ae ceaecen passes aba oie INTRODUGAO (ey cee Home Por Satands nao estar em todo lugar ao mesmo tempo ele utiliza seus soldados, Geni acer nnamese Ce wHEIEMNT os deménios, para cumprirem seu propésito de subjugar 0 ser humano. Mas, a ie Igreja é levantada por Deus para, em nome de Jesus, resgatar libertar os seres humans do jugo do inimigo. ati PPOMtO-CHBVE cristo dou autoridadedlgre|acontaos demos’ poe EEE i @DEMONIOS, OS ESPIRITOS IMUNDOS Os deménios so relatados na Biblia como seres subordinados ao diabo, que, se opie ao projeto de Deus, ¢ tentam aprisionar os seres humanos. 11. Testemunho biblico A palavra deménio aparece trés vezes no AT (Dt 32.175 Sl 106.37; Lv 17.7), jé no NT‘ termo & bem desenvolvido € | Strong. Vemos um testemunho claro na passagem de Daniel 10.13, em que um “principe do reino da Pérsia” resistiu 20 anjo do Senhor por vinte ¢ um dias, Jesus | diz que o reino das trevas € organizado e unido (Mt 12.26). Logo, nés como Igre- ja do Senhor nao podemos admitir no nosso meio desunio, maledicénci trigas e rebelides, somos chamados para fazer a diferenga, citado diversas vezes, em especial, no | Ministério de Jesus (Le 11.20). No grego classico, etimologicamente, a palavra se | referia a deuses inferiores pagios ¢ & 0 ‘mesmo vocabulo utilizado por Paulo em seu discurso em Atenas, “supersticiosos” (At 17.22), que significa também “aque- les que reverenciam a demdnios’. Em suit primeira Carta aos Corintios, Paulo es- @ Refietindo “Depois de se rebelarem contra ‘Deus, 0s deménios nao tém mais o poder que tinham quando eram anjos, porque o pecado é uma Influencia enfraquecedora | edestrutiva" Wayne Grude creve sobre aqueles que oferecem sacrifi- cios as divindades e afirma que as ofere- | cem aos demdnios (1Co 10.20), Existem ‘muitos que, mesmo depois de converti- dos, ainda se orientam por conselhos de astrologia e de outras priticas mfsticas € exotéricas, a nossa verdadeira orientagio deve sera Biblia que € Palavra de Deus. 1.2. Quem so? Os deménios séo conhecidos como os soldados do maligno (BF 2.2), eles tam- bém si conhecides como espiritos imundos (Ap 18.2), principados, po- testades, hostes espirituais da maldade, tronos, dominagées (Ef 6.12; Cl 1.16). Estes termos esto elencados de acordo ‘com sua posicio e area de atuagio, tendo ‘em vista que um principado no mundo antigo era um reinado, de acordo com @AFUNCAO DOS DEMONIOS A atuagio dos deménios costume estar relacionada aos seus adjetivos, que sio espiritos imundos. Sua intengio & colo- car 0 homem na maior pemtiria possivel longe da presenga salvifica de Deus. 21, Atividades dos deménios Sob a lideranga de Satanis, 0s demdnios aluam em oposigao as obras de Deus de modo a tentarem destrui-las. Eles usam de mentiras (Jo 8.44), engano (Ap 12.9), | morte (S1 106.37; Jo 8.44), € diversas ou- | tras ages destrutivas de cunho perverso, les tentam cegar as pessoas de modo a impedi-las de se chegarem ao conheci- mento da verdade do Evangelho (2Co | 44), tentam manter as pes ras eseray “Jesus venceu e deu a Sua Igreja poder sobre as forcas do mal.” impossibilitando sua aproximagio de Deus (GI 4.8). Bles também atuam por meio de tentagao, diivida, culpa, medo, doenga, confusio, inveja e caltnia no in- tuito de impedir 0s propésitos de Deus na existéncia do Céu. 2.2. Agao demoniaca No Ministério de Jesus podemos vé-1O se ‘opondo aatuagio demonfaca, Elesatacavamn as pessoas por meio de doengas mentais (Mt 17.15-18), possess6es (Mc 7.30), loucura (Lc 8.27), convulsdes (L942), incapacidade de falar (Le 11.14). Apesar de todos esses rela- tos sobre aagio dos deménios, no que tange a0 corpo, devemos ter em mente que nem toda doenga é de origem maligna, se fosse assim, o ctistio nao precisaria ir a0 médico, ‘mas iso nos alerta que existem enfermida- des que tém sua origern na esfera espiritual, no entanto, o Seahor armou a Tgreja com armas e dons espirituais para lutar contra os ataques do adversétio, © 0S DEMONIOS E AIGREJA Jesus venceu e deu a Sua Igreja poder so- bre as forgas do mal. A Igreja foi armada por Deus contra as hostes da maldade. 3.1.05 demonios eo Reino de Deus Um dos sinais do Ministério de Jesus ¢ da chegada do Reino de Deus foi a ex- pulsio de deménios das pessoas (Mt 12,28). O Reino de Deus é 0 meio pelo qual Deus governa, 0 Reino é maior que a Igreja, pois engloba a agi de Deus na histéria da humanidade, mas a Igreja esté contida no Reino, Logo, uma das a remmmaens | primeiras manifestagdes do reinado de Deus éa derrocada de Satanés e seus an- jos. Jesus subjuga os poderes das trevas, estabelecendo o Seu Reino, Hoje, a Igre- ja do Senhor € 0 Seu povo, sobre o qual | Deus governa e reina, | 3.2. Autoridade para repreencier os | deménios | ino Ministério de Jesus, Ele outorgou | 20s Seus discipulos autoridade e poder | sobre os deménios: “Eis que vos dou | poder para pisar serpentes, ¢ escorpi- | des, € toda a forga do inimigo, ¢ nada | vos fard dano algum.” Le 10.19. B, no | seu nome, Sua Igreja expulsaria os es- | ritos imundos (Mc 16.17). A exigén- cia é esta: Que sejamos verdadeiramen- te discipulos de Jesus e participantes de Sua triunfante Igreja (Jo 8.31), vivendo Seus ensinamentos e Sua vida, O Se- mhor nos dew poder para destruir for- talezas (2Co 10.3-4)! CONCLUSAO Os verdadeiros discipulos de Jesus, pre- cisam se revestir de toda Armadura de Deus, para lutar contra as forgas do mal, ois nossas armas ndo sao carnais e sim, espirituais, 7 Eu aprendi qu A Igreja em Cristo, fol municiada com a Armadura de Deus para vencer as batalhas contra o diabo eseus demonios 7 OCAMPODE .. formai-vos pela renovacao do vosso entendimento para que experimenteis qual seja a boa, agradavel e AN ) | f°) ai U ive perfeita vontade de Deus,” Rm12.2, : A EDC Me ty) 3 Enecessério que a mente ¢ 0 coracdo do crente este :] ays a“ Jam debaixo da vontade e do controle do Senh ¥ Apresentar 0 conceito biblico de coracao; ‘ fen By TS ‘v Explicar sobre as batalhas nas regides celestiais. Sear een) i err ee ee a ees) oa ee a Preeti eocec seer) Bare rithea en INTRODUCAO Ht erg locale cores F ‘Toda batalha acontece em um lugar comum, onde opostos se enfrentam, e na vida spiritual acontece de forma similar, Enquanto nas guerras seculares as batalh acontecem na terra, no mar e nos céus, no mundo espiritual elas acontecem na pein _mente, no coragio e nas regides celestii & Ponto-chave “A Batalha Espiritual se passa na mente, no coracéoe BBuovens oravo cee nas regides celestiais.” @A MENTE COMO LUGAR DE BATALHA A mente 0 primeiro campo de batalha | onde sofremos os ataques, inicialmente, nos pensamentos que resuiltam em senti- ‘mentos, que geram atitudes que sio refle- tidas nos comportamentos. ‘1. Amente como o homem interior A mente (do grego, “nous”), compreen- de o ser humano a partir do seu enten- dimento, capacidade de julgar, enten- der, saber de algo que € determinante para sua alitude e agdo. £ na capacidade mental que se desenvolve o pensamento cognitivo no individuo (Rm 1.20). O pla- near, as vontades, as intengdes, as buscas por algo, pois nao existe um querer e pla- nejar sem um saber e compreender (Rm 11.34), A mente assume o papel do “ho mem interior’, o verdadeiro eu em con- traste com corpo (2Co 4.16). Bsse eu que compreende, que ouve a vontade de Deus (Rm 7.23). A mente & diferente do | cérebro, que € a parte fisica e organica do ser. A mente esté ligada a0 pensamento, um principio que cria as condigies da possibilidade humana. 1.2.Amente comocampodebatalha Em principio, as agdes tém sua origem na mente, Pensamos e planejamos 0 {que vamos realizar, Apés pensar em alguma coisa, os pensamentos geram | sentimentos; se pensamos em coisas | boas, sentimos alegria, conforto, mas | se pensamos em coisas ruins, geramos teniimenios onilogos s0/;que:;pensa® | ‘mos; consequentemente, o sentimento reflete_ um comportamento: se for ale- gria, sorriso, se tristeza, pranto. Logo, & na mente que tudo comega, Paulo nos alerta sobre o que devemos pensar (Fp 4.8). Sofremos ataques na mente, pois alguns pensamentos podem ter como fonte o inimigo ¢, esses ataques podem | encontrar guarida através da tentagao (Tg 1.14), através de legalidades dadas pela propria pessoa. % Refletindo “No podemos impedir que 05 pdssaros voem sobreas nossas ‘cabecas, mas podemos impedir que ‘eles facam ninhos sobre elas. Assim também no podemos nos livar de -sermos tentados, mas podemas lutar ‘para no cairmos em tentacdes." ‘Martinho Lutero © 0 CORACAO, A SEDE DOS DE- SEJOS O conceito de coragio na Biblia posse ‘muitos significados. No entanto, obser- varemos 0s que estao relacionados & ba- talha espiritual. 23. Guarda oteu coracso Existe um conceito bastante abrangente do vocabulo “coragio" (do hebraico, “lev, do prego “kardia”), Assim como a mente tem {que ser renovadia (Rm 12.2), 0 coragdo tem {que ser iluminado (2Co 4.6). O coragio & reconheciclo como o eu interior que dese- ja (Rm 10.1), sede da concupiscéncia (Rm 1.24) edo querer (1Co 4.5), 0 sujeito da de | cisio (2Co 9.7) bem como do luto, da dor (Rm 9, 1Co 2.4) e do amar (2Co 7.3; Fp “A mente esta ligada ao pensamento, um principio que cria as condi¢ées da possibilidade humana.” 1.7). Portanto, 0 coragao é 0 eu ambicioso, volitvo, decidido ou movides ele pode se voltar para o bem ou para o mal. Naque- le grande dia Deus traré & fur as intengoes dos coragées eas julgard (1Co 4.5), 2.2, Ocampo de batalha do coracéo Tendo em vista que o termo coragio as- sume diversos significados, em relagdo & guerra espiritual,ele representa as atitudes, ce as emogoes. As atitudes sao intends in- ternas, movidas pelas emogdes, que poste- riormente sio externadas através do com- portamento, Quando Jesus, no Sermao da Montanha, fala sobre a Lei e sobre o adul- tério, esté se referindo a atitude interna do coragio: “Ouvistes que foi dito aos antigos: Nio cometeris adultério, Eu porém, vos digo que qualquer que atentar numa mu- | Ther para a cobigar jé em seu coragio co- meteu adultério com ela, Mt 5.27.28. Por- tanto, a atitude & uma pré-dispos descjar ou realizar algo no intimo. Por isso, Salomao afirma: “Sobre tudo 0 que se deve guardar, guarda o teu coragio, porque dele procedem as safdas da vide’, Pv 4.23. @AS BATALHAS NAS REGIOES CELESTIAIS Assim como os grandes estrategistas, nds | precisamos entender qual €0 campo de ba- talha onde softemos os ataques do inimigo. 3:1. Aesfera espiritual [Nao podlemos enxergar com os olhios natu- ais mas, existe ao nosso entorno uma guer- ra espiritual. Quando Fliseu e seu mogo fo- ram cercados pelos exércitos sirios, Elise rou pedindo que Deus abrisse 0s olhos de seu aprendiz, que pode contemplar a reali- | dade espiritual (2Rs 6.17). Nao se sabe a0 | certo como o inimigo consegue nos atacar, | masa Biblia nos apresentaaarmas do com- | bate. Eliseu orou e Jesus vivia em oragio. A | Biblia afirma que, ao confessarmos os nos- | sos pecacios com sinceridade, alcangamos ‘opentao ea resposta& oragio (Tg5.16-18. 3.2. Vencendo as batathas Como afirmado, as batalhas acontecem no | campo dda mente, do coracio e nos ares. Es- ses trés campos de combate si arenas de ataque que precisam estar bem defendidos | conta asattas cada do maligno. noe «a mente e 0 nosso coragio precisam estar blindados (Fp 4-6,7). A Biblia nos ensina a tomar a Armadura de Deus: estar cingido com a Verdade; vestidos com a couraga da | justigas usar 0 capacete da salvagdo; tendo ‘empunhada nas mos, a Espada do Espirito, rio se esquecendo de utilizar as titicas de oracio, vigilancia e perseranca (EF6.13-18). CONCLUSAO Guardar a mente e 0 coragao através de uma vida de entrega ¢ confianga ao Se- nhor séo meios para que nao soframos ataques diretos do adversario. 7 Eu apren Durante as batalhas espirituais de- vernos guardar 0 nosso coragao e ‘anossa mente. Devemosnos apro- priar da Armadura de Deus para vvencer aos ataques do maligno.

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