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A técnica da Casa-arvore pessoa (HTP) de John Buck Maria Cecilia de Vilhena Moraes Silva OHITP propoe 0 desenho de temas simples, conhi i , ecidos d sveio dos quais podem Ser explorados diterentan los da grande maioria das pessoas, spectos mais arcaicos por meio do di 7 dando a lesenho da arvore 108 por stro do desenino da pessoa; € aspectos menos arcaicos p O desen! cificos @ fauiliatad a ho da casa fica em algum ponto entre esses dois extremos. ee imiliates & maioria das pessoas oferecem, para o clinico, uma refe- fencia para a comparacao da producdo de um individuo em particular com a das pessoas de mesma idade e status socioeconémico equivalente, constituindo, assim, uma ancora para a interpretagao. Na forma original, proposta por Buck (2003), o HTP envolve trés desenhos produzidos com lapis n° 2 e material verbal obtido no inquérito. Com o acréscimo sugerido por Hammer (1991) - 0 HTP cromatico — 0 clinico dispde de um conjunto de pelo menos seis desenhos, além do material verbal associado, contando, portanto, com uma amostra maior de compor- tamentos observados em circunsténcias distintas. Para o autor, a fase cromatica nao constitui apenas uma complementa¢ao da fase acromitica. Ela representa um conjunto de condigdes emque o sujeito perde parte do controle defensivo: 0 inquérito que a antecede, além de escla- recet aspectos do desenho, forca a identificaco do sujeito com o que produziu e mobiliza mais caramente os conflitos subjacentes; o uso da cor acentua a participacao dos aspectos emocio- nais; o material - giz de cera— impede o controle mais refinado de que o sujeito dispde quando desenha com o lapis n° 2; a impossibilidade de apagar o que considera erros no desenho, tendo apenas a oportunidade de escondé-los, coloca o sujeito em uma situacdo mais vulnerdvel. Essa configuragao induz, no examinando, um nivel de frustracao diferente daquele proposto pela fase acromatica e expde um nivel mais profundo de sua personalidade, revelando de forma mais evidente os conflitos, as defesas e os recursos psicol6gicos do individuo. Este capitulo aborda as origens do HTP e os acréscimos feitos ao instrumento com 0 passar do tempo. Com o objetivo de apresentar diferentes abordagens @ anélise do material produ- Zido, sao apresentados: o simbolismo dos temas Casa, Arvore e Pessoa, que fundamentam a ‘tedicional interpretacdo do contetido; 0 simbolismo do espago, que fundamenta a interpre- ‘acdo da folha em que se desenha como representacao do espago vivencial do individuo; por niveis de projecaio da personalidade, abor- pos PRO/ETIVOS PARA AVALIACAG ° 34 wen co 2 aruarizacoes M M6, 48, ruat fesa e de organi Re s tipos de det ACdo da, nica on, 1996), como exemplo de anélise inet, sree terico eXPECTRED, NO CSO, 0s ogg Pag HTP odesenho da, ae s que usam 0 HTP, o a figura eee complexas, estudos de caso qa ya, as consideracdes sop, Tal ‘errado com algum: He Do le a interpretacao de desenhos, Ponty, fim, é descrita sucintamente a ide Nalidade, desenvolvida por Elsa Grass: de varios aspectos associadas a um Te! Melanie Klein. Em seguida sao apresentados alguns fev 0u 0 desenho livre para a identifica ahs avaliacaio de intervengoes. O capitulo < levantados durante 0 capitulo sobre 0 uso ORIGENS E FUNDAMENTOS TEORICOS , de John Buck (2003), consiste A técnica projetiva da Case-Arvore Pessoa CO sa sréfica que, a port, aa Sigg matizacao de varios procedimentos envolven icin daexpressio verbal pelo deserts de 1920 € 1930, foram impulsionados pela sv amento de criangas (Anzieu, 1986), "* Como instrumental para associasSes livres no tratamento OY SEES: MAS suneie Ja no final de 1926, Florence Goodenough deser to intelectual de cri da figura humana (DFH) para avaliacao do desenvoivimento i Dee lansas Katey Machover, identificando o potencial para 0 estudo da personalidade - © Goodenoy, tia © Desenho de uma pessoa (DAP, Draw a Person), uma técnica puramente projetiva, Em 1928, partindo de uma base exclusivamente intuitiva, 0 sufgo Emil Jucker ut © desenho da Arvore para identificar possiveis dificuldades dos clientes que o procu, em busca de orientaco educacional e vocacional. A escolha da drvore como tema, segun Jucker, baseou-se no estudo da histéria da cultura e dos mitos, nos quais a Arvore tem sin. bolismo privilegiado (Van Kolck, 1984; Hammer, 1991). Em 1934, Schliebe, na Alemania com 0 objetivo de investigar os afetos, solicitava varios desenhos de arvores, nesta Sequéncia; uma drvore qualquer, depois gelada, alegre, pedindo ajuda, sofrendo e, por fim, motta. Dis cipulo de Jucker, Kar! Koch criou o Teste da Arvore a partir de estudos experiments con desenhos desse tema em situagdes de hipnose, reflexdes fenomenoldgicas sobre os posses Significados de cada traco da produgao grafica e aplicacao de tratamento estatistico ao mate Hal coletado (Van Kolck, 1984; Hammer, 1991), Posteriormente, Renée Stora, na Frang, adaptou e modificou a técnica, tomando-a mais dirigida (Anzieu, 1986), mas seu trabalho teve pouca repercussdo no Brasil. John Buck (1948) sistematizou os dados das técnicas desenvolvidas por Koch e Machovet € acrescentou 0 desenho da casa, Posteri ‘ormente, Emmanuel Hammer introduziu o HTP ae matico no procedimento, visando investigar a personalidade em um nivel mais profundodo que o possibilitado pela produgdo acromatica (Hammer, 1991), A tarefa de desenhar os trés temas pode ser Considerada como um tipo de teste situacion#! No qual 0 sujeito enfrenta nao s6 0 Problema de desenhar o tema indicado, como tambén com o de orientar-se, adaptar-se comportar-se numa Situacdo especifica. Para isso, ele mos trara um comportamento verbal, €xpressivo e motor. Esses comy ortamentos, assim como? Proprio desenho, fornecem os dados para a anilise psicologica aes 1991). lizayg raven, Ao ARY ach 2 cas ORE FESSOR (Hp) c Dey oun B. ucK 249 cos DE INTERPRETACAG sodugao pode ser analisada sop ADIL, 1984). A diferenciagto em ry 5 aspectos sao inseparaveis. Da meg re es Petspectivas: ada Perspectivas é ‘ma forma, ptativa, expressiva e projetiva ‘ob eile didatica, uma vez que oO spectiva adaptativa avalia aad lesenhos devem ser analisados go tanto em termos formai odusa> mais de co on individuo pertence, quanto a comp; ibn vs ido. De modo geral, os problemas de * ii pi tes, problemas organicos, patologias nia jenté 4ce 1 i yectiva expres: i ‘A petsP' Siva analisa o estilo taga ans ‘0 se devem a recursos intelectuais insu- ; pa €s ou problemas emocionais intensos. 991), HOssos miisculos néo mentem; a anilis prio do sujeito. Como destaca Hammer individuo, levando em conta também os i Volta-se para a expresstio psicomotora wrante @ realizagdo da tarefa. Considerando mportamentos no verbals apresentados gelimitado imposto ao sujeito (Van Kolck, 19a, a one em branco representa o ambiente waite g , 0 modo como o individ i 4 (0 geral em relacao indivfduo o utiliza revelara ua orientaga g4o ao mundo e a si prépri ; ‘ rf prio. Os aspectos expressivos revelam stave Ee eg ee lat Como as atitudes bésicas em relacdo i sie ao ambiente, ° ran caanieiees ease aid a investe, o controle na expressao dos impulsos € os res fetivamente usados para dal sammet, 1991): para dar conta das tarefas propostas A perspectiva projetiva concentra-se ‘no modo como o tema é tratado e avalia a atribuic¢ao dequalidades 3s situag6es e objetos representados, o que permite identificar areas de conflito mais significativas (Van Kolck, 1984). Aqui a atencdo se volta para as diferentes partes tepre- sentadas e a andlise se fundamenta no aspecto simbélico dos elementos analisados. ASPECTOS SIMBOLICOS DA TRIADE CASA-ARVORE-PESSOA Aexperiéncia tem demonstrado que os temas drvore, casa ¢ pessoa sho os preferidos pelas ‘os desenhos livres. Im pesquisa realizada na Inglaterra, Griffiths, ctiangas quando sao solicitad stado por Hammer (1991), constatou que a figura humana € objeto mais desenhado espon- taneamente pelas criangas pequenas, seguida da casa € depois da arvore. OHTP parte do pressuposto de que existe, no homem, uma tendéncia a ver o mundo de ‘0 a outros habitantes do mundo, modo antropomérfico. Assim, ele tende a atribuir a sua visa 1 que permite identificar-se com eles e ndo apenas com seus pares humanos. Nesse sentido, acasa, a arvore e a pessoa desenhadas no HIP no deixam de ser representaces da imagem que o indiyiduo tem de si. ‘i A Casa suscita associac6es a vida familiar ¢ doméstica, a adultos, O clima geral (ou atmosfera) do desenho ¢ bastante indic santeo seu ambiente. Segundo Hammer (1991) a Tals fe autorretrato com elementos de fantasia, €8° contato coma nealiaces eae ilida ee am = . i ii a io ego, especial aten¢ao apercepgao da situacdo doméstica. Para avaliacdo da integridade late i di deve ser dada a solidez das paredes; © 8 a OE an bea proporcdo entre a area do corpo da cast £20 , "epresentadas pelas portas e janelas, sfio boas indicas tanto para criangas quanto para ativo de como 0 individuo RA AVALIACKO. eTivos PARA P56 m merooos PROVET Loc, ropos PRO oes 230 ATUALIZAG' co chaminés, jardi Be Bradlee de Protec, ectos simbélicos, procurando-se Compreen es que podem ter motivado sua inc ta cy sOri0s, a interacdo social. Os elementos aa também devem ser considerados em idade lus i itos ou neces! resenta poucos 0, que servem e identificar os on © desenho da casa ap! pe detaine i itas Por ser o primeiro da série, mui ha. oy canto superior esquerdo da fo! a. Essas Produgye tamanho pequeno, ou é desenhado no corrente da falta de referencias quanto ag ‘la des que yi, naa , podem indicar uma atitude de cautel parecam somente nesse prignelzo desemho da cas, i a ‘erfsticas a] -se enfatizar a prépria a, em segulda, cae a ee ait geral seré menor, devendo- PrOpria atity importancia da produ trole. 1 nao tem cont indi jtuacao sobre a qual a te i do, iaaiviaue Bente’ De mais basica, natural e vegetativa, favorece a projec, Arvore, por su 1m nivel mais primitiy, sentimentos mais profundos da personalidade e do self en . Saati pn, Con a relagéo entre o individuo e a arvore nao é tao eviden! e, erp tise ope ambén, a atribuicado de sentimentos mais profundos, negativos ou Pi nk 10s, exh. ‘vore tem alto valor simb géncia de manobras defensivas do ego (Hammer, 1991). A Ar ico g © emprego universal de seu simbolismo foi constata do por autores de diferentes areas con Carl Gustav Jung (1991), Joseph Campbell (1990), Sir James G. Frazer (1986), apenas pa, : f 2 de ser observada pelo uso metaférico de g citar alguns. Nossa identificagao com a 4rvore pot Ta tee Deg ee ciclo anual como representagao das fases da vida — observamos eae ch P rio pro. cesso de crescimento, reprodugao e morte, e também a possibilida le de Fecuperacio, Jung considera a 4rvore como um motivo presente em sonhos, mitos e lendas de varias Cultus, podendo assumir diferentes significados: evolucao, crescimento fisico ou amadurecimenty Psicoldgico. Além disso, esse tema esté intimamente relacionado com o simbolismo da ctu, uma forma esquematizada de arvore. Desenhat uma cruz é representar a si mesmo; a arvoreé simbolismo do homem enquanto ser vertical e representa o crescimento e a evolucio, gracas 4 proeminéncia do eixo vertical em sua estrutura, em oposi¢ao ao simbolismo dos animais, mais associado a vida instintiva. Expresses como “me senti podado” ou “ele resgatou suas taizes” ou a primeira frase da obra Ricardo II de William Shakespeare, “o inverno da nosse Gesesperanga” (também titulo de uma obra de John Steinbeck) remetem a nossa identificago com a arvore e 0 ciclo das estacdes. Para a avaliacao da integridade do ego, especial atencéo deve ser dada a solidez do tronco; o grau de uso da fantasia e da ideacdo pode ser indicado pela proporcao entre tronco e copa. As diferentes possibilidades de interagir com o mundo sao indicadas pelas ramificagdes dos galhos. Elementos acess6rios, como flores, frutos, nés na superficie do tronco, também devem ser considerados em seus aspectos simbélicos, pr0- Curando-se compreender a que servem e identificar os conflitos ou necessidades que podem ter motivado sua inclusio. O desenho da Pessoa nitidamente individuo prontamente se identifica, ima arv A mai. 7 cof as proporges ficam mai: : a atvore. Ha mais detalhes, as dificuldades 7 Considerar que, como o desenho ‘a, € natural que a ansiedade aT - Por esses motivos, o desenho da pes conceito de imagem corporal ~ a j i ‘Ores psicodi: ciente, do tipo de pessoa que se é ca eM sua e imagem se baseia em parte nas conven cies, nich ee ‘ (HTP) 9, low g ver patransposicao simbélica das as 38 IMAGENS, SENSACGES © emacs Caractetisticasg ete" estrato inconsciente das Tepresenes § Quais 0 corpo anaticas, Bconstruida a partir in anifesta mai PO Passa ao lon; ti ww d esennho ms ais Prontamente °&S Corporais (Schilde go da vida, consti aco com o ambiente. Para g avail a Visdo de sj mes; ®t, 1981), Por esse motivo, 2% a integridade do corpo, a delne f° Aa integridade wena Proxima da consciéncia gf mircunda; 0 grau de valotizacag q a aa ©80, especial atengao deve 0 4 1 mites i we ger identificado pela propor, ‘08 ideacionais ecopedine. ce Souls pot jr com 0 mundo sao indicadas Pelas ee € tronco, As diferentes soastbalaadesie, io! ntetidos int: '08 € bracos; a di ‘ com CO) fernos ‘ACOs; a. . contat© cone Elementos accessor, Ou externos é &xpressa pelo ae tiie para entrar em oe s easeaen aoe Como bolsas, cintos ou anéi lanho e qualidade dos olhos, 205 Samecessidade licos, Procurando-se comin ‘is, também devem ser consi- flitos S que podem ter motivado 'pteender a que servem e identificar sua inclusao. atitudes See a a det os.con aspectos simb6licos do uso do espaco Considerando que a folha em branco, Tepresenta o si dlise do mod ivi sujeito, a anal ‘© COMO 0 individuo o utiliza Tevela sua orientago geral em relacao 20 ee - e ieee Seja, 0 Seu espaco existencial. © simbolismo do espago apresen- wo Pe ae Aigertideshose Varias interpretacées do uso do papel, como € 0 caso do IP, ou COMO a tampa da caixa do t i i rages 1980). lo teste da Aldeia, de Arthus (Anzieu, Segundo Pulver, em seus estudos para fundamentar a anélise psicolégica da escrita, 0 sim+ bolismo espacial precede ‘oi simbolismo verbal, ea expressao grafica, como a artistica, revela sistemas animicos de organizacao do mundo. Nas palavras de Augras (1980): “o espaco aparece como um sistema de linhas convergentes cujo ponto de encontro é o homem” (p. 244). Para Pulver, esse espago, que esta dentro de cada pessoa, “fornece uma ordem primordial que € simbélica, isto €, intuitiva e ainda ndo intelectual” (Pulver, 1953, citado por Augras, 1980). O autor usa um esquema em cruz para representar o espaco, no qual integra a dimenséo temporal (direga0) @ dimensao espacial. No eixo horizontal da cruz, o lado esquerdo esta asociado a origem, ao come¢o de tudo e, por extensio, ao passado, a introversio é a Mae; olado direito, por sua vez, associa-se 4 evolucao, a extroversao e, por extensdo, a realizaco no ambiente, ao futuro, ao Pai. No eixo vertical, ha uma linha intermediéria (que corres- ponde a pauta, na escrita) que representa a realidade externa perceptivel, onde tudo pode acontecer; esse plano equivale a esfera empirica do ego - 0 que em termos concretos equiva- letia a0 espaco que percebemos da superficie de apoio dos nossos pés a até um pouco acima do plano visual horizontal. Acima, a area consciente, envolve as “fungdes superiores”, asso- Cladas aos processos de pensamento, imagina¢ao ou, segundo a denominagao do autor, da Intelectualidade — basta observar como tendemos a olhar para cima quando nos esforgamos 2 concentrar a aten¢o nos nossos pensamentos. Abaixo encontra-se a rea do nao visivel, materialidade, do inconsciente. ie Osimbolismo do espaco permeia varias formas em que continysarncs ee 7 aa Cias da nossa vida didria. Por exemplo, ao dizermos “José est4 no mundo e ee oy Precisa dar asas 4 imaginacdo”, referimo-nos aos processos ideacionais, entendidos como z yal de céu; por outro lado, dizemos que '£ preciso “acima”, assi do habit maim”, assim como a concepeao habitu: aquilo que esté abaixo, oculto sob a terra firme em rgulhar nos contetidos do inconsciente’ ambiente delimitado imposto ao jy wtr0008 FROUETIVON PABA Arata oF inferno. Entendemos tamb, ue pisamos, assim como a concepsao hal nee colados pela cabeca: “me ae Wen Sentimentos véem “de baixo”, ¢ precisam Hr ontadas como escaladag «arg € perdi a cabeca”. Também as metas a alcangar io "epi ® Col alpinista ¢° oy" Nica: “ele quer subir na vida", “la ter es temporal, 0 que pode ie cia," © eixo horizontal indica progress4o iailunasbies on, em exbresstesicomo “ele parece que nao avanga, na0 oo eater aca, Pet NO ona rr - of : a direita) ou ainda em “6 preciso enxergar do futur Ei simpotto) spieeentsio aqui de modo extremamente conciso, aplica.se a 7 inferi ny 40s trés temas do HTP, o que permite comparé-los: a ence os — ue const glo do bona ep, eosin mas CSTE pe humana e pelas raizes da Arvore ou area ; icfieadstlatl ae estrutura s6lida, que assegura a sustentacdo do objeto e que represent, a teristicas mais estaves do objeto (paredes da casa, corpo da pessoa, tronco da éryoye im, 4rea superior, menos estavel, mais mével ou fluida (telhado da casa, copa da arvore, Cage feicdes da figura humana). Considerando o simbolismo do espaco Proposto POF Pulver o 4 trés areas corresponderiam, respectivamente, a (1) area corporal, do inconsciente, qa mate, (2) a area do ego, que assegura a integridade do individuo, e de suas relagoes tanta cong Pulses como com as demandas do ambiente, do qual se diferencia; (3) a rea dos pr de ideacao, do pensamento, da imaginagao. Nos desenhos, a harmonia dessas trés teas, gy articulacao e proporgées adequadas indicam uma personalidade integrada que faz Pleno us) de seus recursos internos, Mais preocupantes sio as produgdes em que justamente a Pate “estrutural” dos desenhos se mostra comprometida (paredes em ruinas oua pontode esatay delimitacao incerta ou irregular do corpo da pessoa ou do tronco da rvore). Os spectos de integridade e harmonia sao particularmente importantes na anélise das defesas desenvolyig: Por Grassano (1994, 1996), abordada a seguir. 252 ATUALIZACOE Uso das defesas nas técnicas graficas Elsa Grassano (1996), apoiada na teoria kleiniana, Propée indicadores para o diagnéstio das defesas com base no desenvolvimento evolutivo dos Processos defensivos identificadosra Producao grafica: dos mecanismos esquizoides Para os mecanismos maniacos e obsessivos(t Para avaliar 0 grau de inte i : a ‘taco do aparato psiqui de de discriminagao, volta a atencao Be ue & desenvolvimento Para a percepcao ¢: i aaa tratame que recebe a folha como representante simbotiee do shugo en reser om osie® e€xterno, ou seja, 253 Se 4 cas da estr itt po truturais de cada obj ‘i ua PP eristicas es 'a objeto obtido (quali a completos, incompletos, Patciais/reais imagin a o da gestalt, EC qualidade das figuras, o grau ai 'uracao intrapsiquica, reveladas pelas idades harménicas ou desarticuladas; atios, bizarros). Sao observadas a pre- ores le diferenciagio das figuras, o tipo de Tes; também a localizacto e o 4 1); noses de perspectiva, insergao adequada ws fungoes simboli e Scuiteae nn olizantes, Grassano considera qui oe wien de seus Soe 0u Preocupagdes mobilizadas no individuo frente & Fae ee ecdo € Teparardo estan tao ° Set €80 (Intelros, quebrados, parcializados etc.). Fe ie Ona ce ee nee indissoluveimente unidas,o grau de desenvolvimento da cpacidade sublimatOnla se exPressatiagraficamente na disposigio, atitude e modalidade com ye 0 individuo enfrenta a tarefa projetiva e no aspecto inteiro, s6lido, harmonioso (repa- sao) ou, 20 contrario, destrufdo do objeto grafico, As producdes neuroticas caracterizam-se pela Preservacao da Gestalt, da delimitagao e dasqualidades centrais que caracterizam os objetos na realidade, Os elementos patol6gicos se mmanifestam em pequenas Areas e se expressam por énfase exagerada, omissao ou zonas con- fusas que no comprometem a organizacio da totalidade. As produgOes psicoticas caracterizam-se pela fragmentaco e a dispersdo de elementos. A produgdo tem uma aparéncia geral confusa. A desorganizacio é observada também nos abjetos gréficos individuais, cujas caracteristicas se afastam das observadas na realidade; os deenhos tém uma aparéncia estranha e parcial. Os mecanismos de splitting e identificagdo rojetiva excessivos provocam a desorganizacao do ego e do objeto e vivéncias de esvazia- mento e despersonalizacao. Nas produc6es psicopaticas, a identificagao projetiva indutora excessiva leva a paralisagéo ed anulagao da capacidade de discriminagao do objeto externo. 0 “mau” 6 depositado no objeto externo, mas ao contrario do que ocorre com da identificacao projetiva psicdtica, o ego mantém 0 controle do projetado para evitar a reintrojecao e para levar o objeto a assumir ati- vamente as caracteristicas projetadas. Geralmente hé produgao de objetos grandes, expresstio de necessidade de difundir a imagem corporal, 0 corpo, no continente objeto externo, A infase é colocada na musculatura de bragos, pernas e trax - exacerbagao de mecanismos de agdo e necessidade de instrumentar 0 aparato motor como expulsivo-expansivo de controle do objeto. PESQUISAS COM O HTP ORTP, e particularmente o desenho da figura humana, tem sido bastante utilizado em Pesquisas que procuram avaliar autoestima, imagem corporal e diferentes aspectos psicol6- &icos de grupos clinicos diversos. A aplicacao das técnicas graficas softe pequenas alteracées, pendendo do tempo disponivel, do contexto em que se dé a avaliacao e das especificidades 8tupo estudado. Nesta secdo, serao abordados alguns estudos que envolvem as técnicas licas em diferentes contextos e para finalidades diversas. 254 OS PROIETIVOS PARA AVALIACAG Aruatizacoes EM METOD Estudos associados a obesidade Santos, Peres e Benez (2002) utilizaram 0 desenho da figura humana para. delinea; a Psicolégico de 10 adultos obesos mérbidos submetidos a um programa Multidiscipy, Pt Teeducacao alimentar. Para o estudo foram selecionados pacientes com idade acim, te anos, {ndice de Massa Corporal compatfvel com obesidade mérbida e que nao apresen i, a Problemas psiquidtricos ou de satide que impedissem o retorno ambullatorial. 4 ay, individual, seguiu o procedimento sugerido por Machover: dois desenhos de figura hid, um de cada sexo, com lapis preto n° 2 e folhas de papel tamanho Oficio. Para a andlise do material coletado foi elaborado um protocolo de avaliacao, com 41 indicadores envolvendo aspectos gerais, formais € de contetido. Entretanto, pay Pretacdo priorizou-se a andlise qualitativa, considerada mais profunda e reveladora dy que avaliac4o quantitativa. As observag6es coletadas durante 0 contato de aproximadamenty 4 dias com os participantes, por ocasiao da intervengo multidisciplinar, também foram at culadas com a elaboragao das hipoteses interpretativas. ; Em linhas gerais, os desenhos indicaram, no grupo estudado, caracteristi gicas coerentes com as encontradas na literatura sobre obesos: dificuldades de Contenci de impulsos; tendéncia a imaturidade, passividade, dependéncia e inseguranga; busca de satis. facdo no plano da fantasia; imagem corporal permeada por sentimentos de inadequacio, inferioridade, descontentamento, baixa autoestima e inibicdio. Segundo os autores, os dados obtidos por meio dos desenhos serviram de subsidio para o direcionamento do atendiments Psicol6gico, visando & maior conscientizagao dos problemas emocionais vivenciados, oque pode ter contribuido para a adesio dos sujeitos ao tratamento. Almeida, Loureiro e Santos (2002) usaram o desenho da figura humana e uma entrevista complementar para avaliar a autoimagem de 30 mulheres com obesidade mérbida e com. paré-las com a autoimagem de 30 mulheres nao obesas. Como no estudo acima, a aplicagio seguiu 0 procedimento sugerido por Machover. A avaliag4o dos resultados foi feita quantita tivamente, a partir de itens cujos significados, segundo a literatura, esto mais associadosi imagem corporal, sendo 10 de aspectos gerais e 15 de tamanho e proporcionalidade da conf guracdo global e de partes especificas (como cabeca, olhos, ombros e outras) de cada desenho, A codificacao foi feita por quatro psicdlogos, divididos em duas duplas. Cada protocolo fa avaliado de modo independente por dois psicdlogos. Em caso de discordancia, um terceiro psic6logo, da outra dupla, avaliou o item em questdo, O nivel de concordancia entre avalia- dores atingiu a média de 0,83 no grupo de obesas e variou de 0,70 a 0,92 no grupo de nto obesas. A descrig4o do perfil geral de cada grupo baseou-se na frequéncia e na porcentage™ dos indices predominantes. A comparacio entire os dois grupos utilizou o Teste +? ou oT de intervalo de confianca entre proporgées, dependendo do nimero de indices envolvido em cada item. Os resultados mostraram que a produgao da maioria di significativas entre os dois grupos, Entretanto, os itens cativas, segundo 0s autores, sfo os que se supde sejam os mais relevantes quanto 2 qt da imagem corporal: desenho realizado no 4° quadrante; cabeca grande ou muito gt ; ellos pequenos; tronco representado de forma distorcida; maos grandes, muito grande omitidas; pernas longas ¢ finas. Quanto as caractetisticas gorais da producao, foi obser maior frequéncia no grupo de obesas: linhas finas;tragado de avanos e recuos; des localizados na parte superior da folha; linhas grossas; tracos trémulos; desenhos local POsto no, Ta a inte, cas psicols ferent los itens nao apresentou Ante que apresentaram diferencas sig” ne ) 8 Jomn Buck 255 eden y a de tem: + quad forma como essas mulheres representam Pr6pria produtividade e na manipulagao (e60 ante, @ iNadequacdo No contato co, vt pie ym as joa tpo de mullheres &o obesas dest pessoas, ba ntrole em rela¢ao ao ambient: alta jar mais pelos impulsos do que Teptesentados de for 9 nde satiss £20 om a forma corporal eestabilidade com relagao ao compo, SY psi ado 05 autores, a8 fontes dos sentimentosde ine ierP no og ai a desenho yahumana quanto a imagem corp, quacao evidenciados no oral das mulheres obesas ive tue wise " podem ser de diversas nat a Sue a andlise adotada no estudo nao permitiu identifcan sstudo de validade com avaliacdo da autoestima silvae Villemor-Amaral (2006) realizaram um estudo com o objetivo de evidenciar a vali- gde concorrente entre as Categorias de indicadores de autoestima do CAT-A e do HTP. Para ranto, foi calculada a correlacao entre os indicadores de autoestima dos dois instrumentos e também com os resultados no EMAE - Forma A, um instrumento de autorrelato (Gobitta & Guzzo, 2004, citados por Silva & Villemor-Amaral, 2006). Do estudo participaram 32 criancas, com idades entre 7 € 10 anos, de ambos os sexos, frequentando da 2", a 4". séries do ensino fundamental de uma escola da rede publica do interior do Estado de Sao Paulo. Apenas a fase acromatica do HTP foi aplicada. Os dados mostraram correlagao positiva e moderada quanto a autoestima entre o HTP € 0 CAT-A (0,575). Em relacdo ao EMAE, a correlagéo com oCAT-A foi positiva e baixa (0,381), ao passo que com o HTP nao foi encontrada correlaco significativa. Embora as criangas da amostra em sua maioria tenham apresentado autoestima ele- vada nos trés instrumentos, os resultados no EMAE mostram uma concentragao de 93,8% da amostra com autoestima elevada, em oposi¢ao a 78,1% no CAT-A e 87,5% no HTP. Segundo ssautoras, os dados demonstraram que os indices de correlagao entre os instrumentos per- nitiram encontrar evidéncia de validade para o CAT-A e 0 HTP. As autoras concluem ainda gue as diferen¢as observadas entre os diferentes instrumentos podem decorrer do fato de o HIP avaliar a autoestima implicita e o EMAE, por apoiar-se mais nas fungées cognitivas, ava- liar a autoestima explicita. O CAT-A avaliaria os dois tipos de autoestima, por ser projetivo nas também apoiar-se nas fungGes cognitivas, devido ao seu carater verbal. Estudos de identificagao de abuso sexual aun C840 Deffenbaugh (2003), & medida que os testes projetivos se popularizaram, gientou © ndmero de estudos visando a identificacéo de elementos que permitissem a oe de problemas emocionais especificos. Essa tendéncia pode ser particularmente hime {#2 na busca de indicadores de abuso sexual por meio do HTP e do desenho da figura na, Aa ‘rabath, tutora aponta alguns esforcos nese sentido. J4 na década de 1940, Laura Bender, que ava com criangas vitimas de abuso sexual, identificou casas pintadas ou contornadas popeTivos PARA AVALIAGKO ero005 1 ‘os bastante frequentes ng br element em vermelho e chaminés ¢ arvore® faicas COMO © eriormente por Cohen e Phejp, %o dessas criangas. Esses dados foram confirmados P eles, ace renta anos depois. ti jlesenhos, Como as j4 Deffenbetgh (2003) levanta varias criticas a0 ir dade ae St conte, alegacdes de subjetividade dainterpretarac™ ener Sie sania useualidaga Levanta também a hipétese de que maior a Ni ‘dbinglextol ad vida a adequacd0 de manuais escritos no passado. Reconhece, je, coloque em “0 um instrumento que demang, ‘os logisticos”. Primeiror ue o HTP apresenta “beneficios logisticos , ‘ t tempo de aplicagdo ‘eé de baixo custo; pode Ser reaplicado durante o periodo de terapig, avaliagao do tratamento e, ness sentido, consiste em ene a evolugig 4 crianga. A autora concorda com ‘Allan e Clark (1984), para q leVe Ser usagy aa ‘ ao paciente-terapeuta; como OS desenhos favorecem a expressio, penas no inicio da relagio pac P dos pensamentos e sentimentos da crian¢a, © terapeuta poderd usé-los para convidé-laaexpor, partes de um desenho particular; ‘mesmo sentido, as verbalizages da crianga associaga, 8 produgao constituem uma valiosa fonte ide informagbes para o terapeuta. Para a autor, principal vantagem do HTP é favorecer uma relacdo de confianga com © terapeuta que Ihe permitiré falar a respeito de seus problemas ‘de modo mais aberto. Boa parte das restrigbes de Deffenbaugh ao instrumento baseia-se na pesquisa feita por Palmer e colaboradores (2000), Palmer et al. (2000) avaliou os desenhos do HTP de 47 criangas com histérico conf. mado de abuso sexual, arquivados no Newark Beth Israel Medical Center, em New Jersey, nos Estados Unidos, com a produgao de um grupo composto por criancas de duas igrejas locais, além dos irmaos, sem hist6rico de abuso, das criangas do primeiro grupo. A avaliacao foi fits por meio de quatro escalas desenvolvidas por Van Hutton (1994, citado por Palmer et al, 2000): SRC (preocupagao com coneeitos relevantes em termcs sexuais); AH (agressividadee hostilidade); WGA (retraimento e acessibilidade resguardada) e ADST (vigiléncia quanto ao perigo, atitude de suspeita e falta de confianca). ‘As escalas de Van Hutton consistem em un Conjunto de itens agrupados segundo o aspecto comum qu avaliam. Por exemplo, a escal SRC inclu itens como: énfase no dormitério, cabelo enfatizado ou elaborado, indefinigiodo sexo da figura, figura do sexo oposto ao da crianga, pescoo comprido. A escala AH contém itens como presenca de dentes, énfase no queixo, dedos sem maos, maior pressao na linha da boca. Embora reconhecam as limitagoes da pesquisa, os autores, com base nos resultados obtidos, concluem que o HTP nao contribui para o processo de avaliaco de abuso sexual & ecomendam que nao seja usado para identificar ou confirmar a ocorréncia dessa possibilidade Os problemas metodolégicos do estudo reconhecidos pelos autores sao: falta de informagoes sobre -variaveis culturais e raciais, nivel de escolaridade dos pais e treinamento artistico ante rior; registros dos abusos sexuais de qualidade irregular e sujeitos a viés; composigao dog? de controle sem avaliacio adequadia da possibilidade de os irmaos inclufdos terem, tambit eles, terem sido vitimas de abuso sexual; a média das idades do grupo de comparacio ano e meio inferior média do grupo clinico; a amplitude de idades no grupo ‘vitimizadoe* ‘de 4 anos e 6 meses a 17 anos e 5 meses, enquanto no grupo de comparacao a amplitude de 5 anos € 2 meses a 13 anos ¢ 9 meses; além das questdes da idade, nao hhouve controle ie quado das variaveis género e nivel social. Em nenhum momento os autores leva” em conte $B fato de o HTP ter sido aplicado de forma coletiva nas criangas, nas proprias igrelAs- Emme sala de aula, foram fornecidas quatro folhas de papel as cri ‘ Fos preve apes tacao informando que a pesquisa visava a compreender aa Ee 4100 ‘ melhor os desenhos de cas? @ pessoa das criangas. Nao hé dados sobre como os desenhos foram solicitados. Nao acom® assegurar que a motivacao dessas criancas para desenhar e o envolvimento cmocional 95 diag or gachavORe PESSOA (HTP) PE Jou Buck 287 a on ch nam si 10 0s mesmos do grupo clinico, submetid ie investigacao mais amplo. Nao nos deter lo a aplicagées individuais em um oft emplo como muitas vezes as conclusées de eeeanals nessa pesquiss, mas ela é um 's ser citadas como evidencias favoray le estudos com graves falhas metodolé- em conta as limitagOes ou inadequay eis ou desfavoraveis a um instrumento, fo ehman (1989) demonstram Hiss desses estudos, a os : ; io sf scorréncia de abuso sexual, Em seu poe sao importantes pata 0 diag- to gia a certeza de abuso sexual (uma meni autoras apresentam dois casos: Um en a havia tocado nos genitais) n menina de cerca de 4 anos relatou a mae que ma menina de 5 anos, assustada ze: Outro caso, a suspeita foi levantada pela profes- ade Miya em seus desenhos, € com a Fate a quantidade de simbolos falicos que a ga10'8 jem”. A andlise isolada de part pressio que eles Ihe transmitiam de que “algo 1a pninas mostra claramente a = dos desenhos pouco esclarece, mas a produga0 a i ‘um ambiente ameacador. Dees a ane ansiedade e sentimento de desampare pet" comparadas as Me outtae fl pobreza de detalhes das representagGes de si q \do H iguras desenhadas por ess i mos o incidente, a primeira menina passou a se d as criangas. pup ses mest ap6s 0 ocorido,€ antes de se a esenhar sem bracos e com a linha pi, que eu nao gosto" com bragoslargos ada a uma psicdloga, ela desenhou "9 Mp pequeno traco na regido genital. As aes andes e tracos como dedos, além de fazer 3 acral do as autoras, seus desenhos mostram predominantes sao roxo, vermelho e preto. rimeira sessio de terapia, que ela passava por grande sofrimento emocional. etek ahaa sake cae Senha a sie a terapeuta. Embora a terapeuta , as duas figuras tém dois bragos e ndo ha linha d sees um desentho em que a crianga se apresenta >ragos € no hé linha do solo. * nab 7 jmacobra, uma minhoca e uma abelha” ai a banheira, cercada por “uma aranha, Tealizado antes da intervengao terapéutica (Briggs {lehman, 1989, p. 138). As oa des A segur eiietesl srpctuda crianga de fatoestave sofrendo abuso sexual por parte de seu irmao e pos omo apt mie - que tinha histérico de abuso sexual em rela¢ao ao filho mais wall 7 am as autoras, os desenhos dessa menina, além dos formatos falicos arescis tava IM aut ‘or F Tetratos sem feigdes e sem bra¢os; a0 desenhar a familia na casa, o irmao foi r 258 Aruauizacoes £m METOPOS pRolETivos PARA AVALIACRO p50 vALiZa 'eoug, 61 eH 1, proximo a virilha, que mals se assemeyp, Tepresentado com um “terceiro membro Pénis ereto. Abaixo, o desenho da casa. 0 superiores sao respectivamente 0 irmao € apoiada na linha do solo Briggs & Lehma! contorno foi feito pela professora. As duay 2un y mae; a crianga se representa 20 lado ae ett n, 1989, p. 146). Porta, A comparagao de elementos isolados dos desenhos provavelmente nao seria conclusiva Mas 0 tom emocional geral dessas produgdes permite identificar claramente o ambiente per cebido como altamente ameacador. Associados aos relatos verbais que provocaram € 20s dados de observacao do comportamento dessas criangas em diferentes ambientes, os desenhos con. tribufram decisivamente para a identificagao da natureza da agressio sofrida por elas. ‘Apenas como ilustracao da forca dramética da expressao grafica, € mostrado a seguir o desenho de uma menina de 13 anos estuprada repetidamente; desenho encontra-se dispo- nivel em http://www.amnestyusa.org/child_soldiers/pages. cASA-ARVORE FESSOR (Hp) DA 1c se TED, go de interven¢cao $$ 6 .d.) apresenta parte dos res cot or envolve 0 atendimento Resp im sti j co da crianga, com base nos modelos ag} Parte do procedimento, é feito 0 psi- as menores, também a hora tid Ocampo e Trinca, usando o HTP e, no ge crests em 8 S€5S00s de psicoteran Pos Psteodiagnéstico, 6 proposto o aten- ot entO da intervencao terapeutica, as ealliceet com enfoque psicanalitico. Ap6s © oa La Rieter, autilidade do HiPnesecoexto Segundo a autora, we ie? ARATE aa E80ieospresentesetracos da penoiiatidade das io A inte as dificuldades da dinamica is faixas etarias dos sujeitos; as casas revelaram saat i foco do atendimento, da. Conjugal ou familiar, o que fundamentou 0 des- franento dO ta GIN S criangas para os pais; as figuras humanas permitiram Mara coms a A apt a © contato interpessoal e dados referentes a autonomia € ‘nd ndencia. eens Feteste evidenciaram a evolucao das criangas: mostraram-se pas claborados € das cucctenn etedado: revelaram que as criangas estavam mais asealiviadas do peso das questdes familiares, mais abertas a interesses compativels com Sie, mais independentes e desenvolvidas socialmente, com remissio das queixas de con- iuainicais. Para & autora, “o uso de algumas técnicas projetivas permite ao clinico maior jyea naatribuigo das hipOteses diagndsticas e, consequentemente, na escolha do melhor jgode intervencao terapéutica para 0 caso” (p. 10). ido sobre a formago do sintoma Um estudo emblematico Meyer, Brown e Levine (1955) realizaram um estudo com pacientes internados no Mount Sinai Hospital, na cidade de Nova York, para a realizagéo de cirurgias invasivas e sutladoras. Retomarei aqui este estudo, apesar de ter sido realizado ha mais de 30 anos, por conside- ‘éloum exemplo de pesquisa adequada as técnicas projetivas graficas sob varios aspectos: - Acoleta de dados se deu em um contexto real de pratica clinica. - O teste foi aplicado em sesses individuais. + Ha dados objetivos sobre a situacao de vida atual dos participantes. - Ha dados de anamnese e de entrevista psiquiatrica realizadas com os participantes, = Os desenhos foram feitos em duas situagées distintas, antes e apés os procedimentos cirirgicos, ~ Asinterpretacdes procuram apreender de mencionar detalhes relevantes em termos de significado. ~ As interpretacdes sao articuladas com os dados do histérico de cada paciente e com uma teoria, no caso, a psicanalise. 9 sentido global de cada producao, sem deixar Além disso, o proprio estudo teve origem em uma situagdo pratica na qual os dados Chios Por meio da anamnese e da entrevista psiquidtrica mostraram-se insuficientes para a mpreensio mais profunda das vivéncias em situacdo de crise dos pacientes e dos recursos We eles Mobilizam para suporté-las. Essa insuficiéncia foi observada a partir de um caso con- ‘demastectomia. trovos PROIETIVOS PARA AVALIAGRO 260 Atuauizagoes EMM uma vida normal ¢ feliz, exceto pela po, ove anos. Relatou ter sofrido muito na ocasiag g. ate * tir desses " mas afirmou ter conseguido superar a tagedia. A conclusdo a part! © de outros - 6s a cirurgi . i erfodo de depressao leve ap Bia, sem foia de que a paciente poderia sofrer um Pp to que de fato aconteceu. Porém, no tera "4 consequéncias psicolégicas preocupantes, ‘ apés 2 Seco, a paciente relatou um sonho em que renga ‘morta poe, Bla py : curava alcangé-lo, com os bragos abertos, Mas ele sempre ne ene Petguntowy, em que direcao o menino corria, a0 que a paciente respon oe +P Ara 8 esquerd doutor, sempre para a esquerda”. A mama esquerda fora Fem . 193 git ‘Aequipe de atendimento cons! indicava a associacdo da perda da man, iderou que o sonho i i com a perda do filho, uma atitude inconsciente em relacdo a cicurgla que nao, fora identig, cada nas entrevistas, Ponderou-se que 0 uso de uma técnica projetiva contribuiria com datigs sobre as atitudes inconscientes em rela¢do a mudangas corporais provocadas por interven, cirdrgicas. Um projeto conjunto usando HTP e a avaliacdo psiquidtrica foi entao desenyg, vido, tema do artigo aqui referido. Dos 22 pacientes que seriam submetidos a procedimentos invasivos € ou mutiladore, 9 realizaram apenas a primeira série de desenhos, por diferentes motivos, € 5 se recusaram a fazer o teste. A forma aplicada foi simplificada: os pacientes recebiam lapis grafite n° 2¢ lapis de cor comuns; era-lhes solicitado que desenhassem uma casa, uma Arvore © uma figura humana de cada sexo, usando os lépis que quisessem. ‘A interpretagao dos desenhos baseou-se na apreensio global dos desenhos ¢ os deta Ihes relevantes, de modo geral atfpicos, foram examinados no contexto da apreensio global, Inicialmente foi feita uma andlise cega por psicdlogos que desconheciam o histérico ci- nico dos casos. Essas andlises mostraram-se bastante precisas, no sO tem termos de aspectos bém quanto a natureza da doenca fisica e do tratamento cirtirgico. As om os dados do A paciente, de $4 anos, informou ter tido um filho de dez anos de idade, hd n' psicolégicos como tam! conclusées finais levaram em conta a interpretagdo do desenho articulada c hist6rico de cada paciente. ‘Um dado que chamou a atengao foi a grande diferenga na qualidade das produgoes pré operatorias e p6s-operatorias, a ponto de se cogitar se teriam sido feitas pelo mesmo individuo, uma diferenca, segundo os autores, compardvel & que se observa na producao de individuos submetidos a anos de terapia psicanalitica. A presenga de regressao pré-operatoria foi marcante, com varias produgdes com catat: terfsticas de deterioracao esquizofrénica. Nesse sentido, destacam-se uma casa com ‘bragose pernas, uma figura humana semelhante a um sapo e outra com dois narizes, além de um representacao de perfil com as feigdes vistas de frente, entre outras. Houve casos em que’ cor foi usada de modo irrealista, como uma Arvore com folhas cor-de-rosa. Quanto 20 co" tetido, ocorreram desenhos de criancas como figuras humanas, brotos em lugar de arvors formadas e casas semelhantes a caixas. Outros exemplos de regressaio foram identificados ™ desenhos que procuravam ocupar o minimo espaco possivel ¢ uma instancia de labios trafdos com énfase na oralidade. Esses pacientes nao apresentaram nenhum indicio de desorganiza¢ao na ent! quidtrica. A qualidade da producao no pés-operatorio dependeu do resultado 4: Os pacientes submetidos a mutilag6es visiveis apresentaram os mesmos elemento: sivos observados na producio anterior a intervengo, No caso de pacientes cuja cirurgi@” resultou em mutilagoes visiveis ou apenas minimas, a produ ao poet ica foi sensive” mente melhor. As cores se mostraram compatfveis com a realli assetthos eonocrors a foram substitufdos por desenhos coloridos, as figuras infantis foram trocadas por fé"" revista pS a cirursi® 5 defes” ao 2 8 Jon Buck 261 ace inclusive os brotos por dtvores Madura: a init de Joao Felpudo (Struwwelpeter), ¢ fame mostra a ilustra¢o abaixo, extraida semelhanga entre seus desenhos da figura humana © personagem de um conto infantil alemao, con- de Meyer, Brown e Levine (1955, p. 444). AAVALIAERO Pay ‘e049, Ste otha pra ele! Olha sé! Capelo e maos de dar dO. As unhas nunca cortou, cor de carvao, um horror! sua? Nunca! O fedor! E cada dia € pior! Qualquer coisa é melhor que esse Joao C (tradugao de Ange ‘atimb6. sla-Lago)* foi a de i ficativas foi a de uma paciente cy, Fnalmente se dispusera a remover um cisto do esca re estava presente ha 25 anos. Na fase ine Outra produgaio que nao apresentou diferencas signi recursos intelectuais limitrofes que O cisto tinha o tamanho de uma bola de beisebol ¢ ¢ Se aan cirtirgica todos os desenhos - casa, arvore € pessoa - tinham uma ‘bola” que se projetava qa, extremidades superiores. Apés a remocao do cisto, as protuberancias ainda apareceram no, desenhos, como se ele tivesse sido “integrado” a imagem corporal da paciente. Um desenhy da paciente anterior & cirurgia é mostrado abaixo, extrafdo de Meyer, Brown e Levine (1955 p. 441). Este tiltimo também foi o tinico caso em que a doenca somatica foi expressa diretamente as alusOes apresentaram cardter simbélico e tenderam a um homem portador de cancer retal pintow de vermelho os degraus que conduzem a casa; uma mulher com suspeita de cancer de mam desenhou a casa perfeitamente simétrica, exceto por uma janela representada apenas pelo contorno, dando a impressdo de vazio, desenhada no mesmo lado da mama afetada. Jaum paciente que seria submetido a hemipelvectomia, decorrente de sarcoma na virilha, omitit a parte inferior da figura humana, o que foi identificado pelos autores como um process? ae negagéo; no desenho da 4rvore, uma linha inclinada bizarra corta 0 tronco; no pos-oper tério, 0 corpo da figura humana é omitido abaixo da linha do pescogo; apos 3 meses, 3 duas pernas aparecem no desenho, embora a perna esquerda (correspondente ao membro amp do. Outra paciente, com suspeita de cancer de mama, desenhov uw"? no desenho. Nos outros pacientes, desaparecer ou se modificar apés a cirurgia: tado), tenhao pé mut * tustragio de Jodo Felpudo e tradugdo dos versos clsponivels em http:/www angela lago.com.br/1Hoffmann.html 263 Séncla da parede esquerda; a figura humana foi ” COM O pé esquerdo deformado, Na cirurgia foi cos eurgia € perfeltamente simeétrica e integra, conan ol eservada, A casa desenhada ainda segundo 0S autores, No grupo de pacientes estudados, as mudancas mais dra- piticas foram ol Aes las nos desenhos da casa, Isso pode ser explicado por dois motivos: prime, correspondencia entre casa e si mesmo & menos 6bvia, uma vez que, dos trés fenas solicitados, aPenias a casa nao € um organismo vivo, o que mobilizaria menos defesas; indo, a casa pode ser também a representacao de um lugar seguro, associado as nogdes elar ou figura materna, o que lhe confere alto valor emocional em uma situa¢ao de carater sgoameacador como aquela em que os pacientes se encontravam, Por outro lado, foi possivel giferenciar aspectos mais estaveis da personalidade e contetidos mais diretamente associados jomomento de crise, CONSIDERAGOES FINAIS Na pratica clinica, os desenhos, como ja mencionado varias vezes nos capitulos sobre téenicas projetivas graficas, nao devem ser vistos como mera somatéria de sinais ou carac- tatsticas de produ¢4o que se prestam, ou nao, a exercicios matemiticos. Se, por um lado, a identificagao de caracteristicas proprias de grupos clinicos especfficos contribui com dados importantes para a compreensao da dinamica ou da patologia subjacente, por outro nada dizem sobre as especificidades dos casos, como fica claro nos estudos baseados em itens iso- lados, Eventos como abuso sexual, possibilidade de mutilagao ou presenga de doenga nos genitais néo “cria” caracteristicas especificas; eles teréo impacto na personalidade tnica sobre a qual se abatem, que mobilizard, a sua maneira, os recursos possiveis para enfrentar 0 uma ou a ameaca. Essa configuragao singular de forgas escapa completamente aos indices auméricos, aos itens isolados ou as categorias amplas e abstratas, Quem espera a elaboragao de escalas de itens isolados que resultem em um valor numérico e assegurem o diagndstico cettamente se frustraré. Apenas a consideracdo da produgao gréfica como um todo e na sua singularidade poderd revelar de modo dramatico as consequéncias desses eventos sobre a per- sonalidade global. Os desenhos podem expressar o sofrimento com uma intensidade que excede o que as Palavras, e muito menos os ntimeros, podem dar conta. Para o cliente, a expressao grafica favorece a elaboracao dos conflitos ou, pelo menos, a maior conscientizacao dos contetidos dolorosos e estimula verbalizacées associadas. Para o clinico, eles permitem aproximar-se do mundo interno dessas pessoas, de suas ansiedades e principais temores, assim como dos Fecursos de que dispdem para suport4-los, a fim de fornecer-Ihes 0 apoio e o acolhimento de ‘Swe necessitam — 0 que nem sempre é explicitado nas entrevistas. Porém, esses dados nao se doa conhecer em termos absolutos. Cabe ao profissional usar a experiéncia e o lastro pessoal Pata relacioné-los em articulages mais complexas, de acordo com 0 método clinico. A utili- de das técnicas projetivas graficas, quando subordinadas ao método clinico, é inestimavel Dara o Profissional que trabalha com as quest6es da vida real daqueles a quem atende. REFERENCIAS imagem corporal de mulheres morbig, (2002). ntos, |. E. (2002). Psicologia: Reflexdo e Critica, 15 (2), eazy i ., & Sal Almeida, G. A. N., Loureiro, S. Ru, oe mi obesas avaliada através do desenho da figura hu ét vetivos (52 ed.) Rio de Janeiro: Anzieu, D. (1986). 0s métodos projetivos(S* an simbolismo nos testes psicoldgicos (3* ed.) Petr6pois: Vaz ‘Campus. ‘Augras, M. (1980). A dimenséo simbélica: 0 ee ete aaah Briggs, F, & Lehmann, K. (1989). Significance of children’s drawings in USE. aly cy Development and Care, 47, 131-147. - f i i i : manual Buck, J. N. (2003). H-T-P: casa-drvore-pessoa, técnica projetiva de desenho: € guia de interpreta, (1* ed.). Séo Paulo: Vetor. Campbell J. (1990). 0 poder do mito, Sao Paulo: Palas Atena. Deffenbaugh, A. M. (2003). The House. 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